sexta-feira, 20 de outubro de 2023

O QUE FALTA AO BRASIL?

A VERDADE:

"Uma única coisa falta ao Brasil: temor a Deus! Alguém poderá argumentar que esta resposta é tão primária que sequer merece ser considerada. A receita da vovó também é primária, mas é eficaz contra cólicas e resfriados. Estamos por acaso em condições de desprezar o dia das coisas pequenas?"


A VERDADE EXPLICADA:

No meu primeiro dia de aula, ouvi a professorinha dizer que o Brasil era o melhor pais do mundo. Com voz rouca e um pouco estridente, ela explicou-nos que a grandeza desta terra está toda estampada em nossa bandeira. O verde simboliza a exuberância das matas. O amarelo, o ouro que tem feito a riqueza de tantas gentes. O azul, este céu já cinza de progresso. E finalmente o branco. O que poderia tipificar o branco a não ser a paz? Naquela época eu ainda não sabia que o branco na China era sinal de luto.

Cresci e passei a frequentar o antigo ginásio. Numa aula de História, o professor narigudo garantiu-nos que outros eram os significados das cores do pavilhão nacional. Elas representam as casas reais europeias com as quais estavam ligados nossos imperadores. Diante de sua explanação, maravilhei-me. Aliás, é justamente com o maravilhar-se, conforme ensinou Aristóteles, que começamos a filosofar.

Quer dizer que aquelas cores tão vivas não simbolizam a prodigalidade de nossa terra? Como uma dúvida puxa outra dúvida, fiquei desorientado. E, terá a nossa terra qualquer prodigalidade? Com o passar dos anos, verifiquei que o Brasil, de fato, é uma terra não somente pródiga, mas igualmente farta. Pródiga e farta como os seios da mãe gentil. Possuímos riquezas que sequer imaginamos existirem num mesmo chão. Foi mais ou menos isso que relatou Pero Vaz de Caminha à coroa portuguesa. Oitenta e sete anos após o descobrimento, Gabriel Soares de Souza, em seu Tratado Descritivo do Brasil, falaria de nosso país como uma terra de grandes merecimentos, qualidades e estranhezas.

Em minha lógica incipiente, alinhei algumas premissas. Armei um silogismo e perguntei-me: “Se possuímos tantas riquezas, por que o Brasil não está pelo menos entre os dez melhores países do mundo?” Outra indagação assomou-me o espírito: “Será que possuímos realmente tantas riquezas?”

Não será esse possuímos uma das maiores mentiras desta terra? Se os brasileiros possuímos as riquezas do pais, por que milhões de conterrâneos estão a morrer de fome? Pode haver maior escândalo do que tombar com a barriga vazia numa terra em ininterrupto cio? Onde, conforme enfatizou o escrivão de el-rey, em se plantando, tudo dá? Longe de ser plural de modéstia, esse possuímos é plural de absoluta e inominável miséria. Também não é plural majestático esse possuímos. Nenhuma majestade pode haver onde a plebeíce moral se agiganta e faz-se soberana. Onde a majestade ignora a nobreza da decência.

É justamente neste momento que sou obrigado a perguntar: “O que falta ao Brasil?” Nada lhe falta, tudo lhe falta! Não é resposta contraditória, nem um vazio de ideias. É a nossa realidade! Ilógica; coaduna-se com nada. Sob o prisma de suas prodigalidades naturais, nada falta ao Brasil. Ele tem tudo; sobeja-lhe tudo. Como explicar, porém, tantos confrontos e contrastes num único pais? Se o Brasil tem tudo, por que a maioria dos brasileiros tem nada, e padece fome num solo considerado o entreposto do mundo? Como estava equivocado Pero Vaz de Magalhães Gandavo ao recomendar o Brasil “...como opção de permanência aos que desejarem viver com fartura num clima onde nunca se sente frio, nem quentura excessiva...”


Afinal de contas, o que falta ao Brasil?

Uma única coisa falta ao Brasil: temor a Deus! Alguém poderá argumentar que esta resposta é tão primária que sequer merece ser considerada. A receita da vovó também é primária, mas é eficaz contra cólicas e resfriados. Estamos por acaso em condições de desprezar o dia das coisas pequenas?

Falta temor a Deus ao Brasil. E, se lhe falta esse temor, também lhe falta o maior de todos os princípios. O princípio do saber de que nos fala o sábio em seus Provérbios. Agora, já começamos a perceber que a resposta não é tão primária, elementar ou pueril. Se não possuímos o princípio do saber, como poderemos administrar um pais tão grande como o nosso?

Aliás, nenhum pais pode ser governado sem este princípio que fez de José um dos maiores administradores de todos os tempos. Que sabia José dos jargões que esbanjam nossos economistas? Que sabia do capitalismo e do socialismo? Que sabia das teorias que proporcionam tantos prêmios mas nenhum resultado satisfatório? O hebreu José, porém, estava ciente de que todos os problemas do mundo podem ser solucionados na eficácia daquele princípio de saber. E foi exatamente isto o que ele fez. Apresentou um plano de emergência ao Faraó. Um plano tão simples que qualquer criança poderia compreendê-lo. Graças à sua atuação o Egito foi salvo e a vida, preservada em toda aquela região do globo. Por que os economistas brasileiros não apresentam um plano como o de José? Simples e plausível. Que não seja utopia, mas que não maltrate os sonhos do menino e da professorinha.

Observando a história do Brasil, temos a impressão de que os políticos aprenderam quase nada com José. Uns dizem que a solução está no sistema socialista e apontam Marx e Lenin como os profetas deste século. Outros vaticinam que o liberalismo econômico é a solução. Louvam David Ricardo e enaltecem a Adam Smith. Quando a socialização da economia toma corpo, a inflação cresce e o desemprego aumenta. O gigantismo do Estado torna-se responsável por todos os males. Então, vem mais um pesadelo. Do mesmo brejo de onde subiram as vacas magras, aparecem os liberalizantes. Garantem que com a abertura de nossa economia os problemas todos serão resolvidos. O pobre, porém, continua mais pobre. A inflação mais virulenta. Vê-se logo que a solução não está com os capitalistas nem com os comunistas.

Até parece que as caravelas dos nossos descobridores continuam a singrar sem direção. Quando pensam ter avistado o norte, chega a tempestade. Do alto o marujo não grita: “Terra à vista...” As embarcações não se aproximam da Terra de Santa Cruz nem da Ilha de Vera Cruz. No Monte Pascoal, nenhuma prece é erguida. Parece ainda que estamos ao sabor de vagas e que jamais seremos descobertos. Do tombadilho, não avistamos nenhuma ave profetizando o chão bendito que se avoluma ou a praia que se desenha nas costas já curvadas de tantas promessas.

A bordo, os comandantes traçam mapas e vasculham os céus. O Cruzeiro do Sul lá está. As três Marias, também. Mas, onde está o nosso José? A Ursa Maior não se espanta. E ninguém se habilita a achar o oriente numa bússola já viciada. Todos sabem, no entanto, que é tudo uma questão de princípio. Basta encontrar este princípio para que as coisas melhorem e as velas voltem a inflar. Mas que o vento sopre na medida certa, sem tempestades ou tormentas. Quando o piloto encontrar o leme do verdadeiro princípio, nosso brado será ainda mais retumbante.

Quando a Bíblia Sagrada for colocada em seu devido lugar. Quando os seus ditames forem devidamente considerados. Quando nos apropriarmos do venturoso princípio, o almejado porto estará seguro na intercessão de todos os santos. Do tombadilho, o marujo avistará as aves trazendo as novas de uma terra ainda virgem. No bico de cada pássaro, o verde de uma mata que é toda esperança. E, que o Senhor nos ajude a plantar uma safra de bons homens, para que colhamos alguns Josés. Pois já estamos mais do que cansados de vacas magras e espigas mirradas.



Por: Claudionor Correa de Andrade

(Fonte: MP. 1248/Fev.1991)

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

O QUE EXISTE POR TRÁS DAS LEIS QUE QUEREM DESTRUIR A FAMÍLIA E AMORDAÇAR AS IGREJAS

A VERDADE:

"A nossa nação está caminhando para ser uma potência mundial neste século nos próximos trinta anos, e será uma nação majoritariamente evangélica. Eis a nossa pergunta: “É isso que queremos para a nossa nação – comungar com o espírito do anticristo?” Vamos aceitar isso? A Bíblia diz: “...resisti ao diabo e ele fugirá de vós...” Não podemos nos dobrar diante do avanço do mal".


A VERDADE EXPLICADA:

A população brasileira cresce pouco mais de 2% ao ano. O crescimento evangélico ultrapassa os 6% ao ano. Pesquisas indicam que entre 2020 e 2025 os evangélicos ultrapassarão os 50% da população. Seremos maioria absoluta no país. Elegeremos parte dos deputados estaduais em todos os estados e os federais também. Teremos a maioria no Congresso Nacional e poderemos administrar esta nação.

Logo, o medo se apodera de muitos setores por causa dos evangélicos. Nosso crescimento assusta. Então, nos perseguem com leis. Se não tivéssemos elegido uma bancada forte de deputados estaduais e federais na legislatura retrasada, hoje seríamos associação, como determinava inicialmente o novo Código Civil. Graças à atuação dos nossos parlamentares é que conseguimos reverter o que eles haviam feito no Código Civil, enquadrando a Igreja na categoria de associação. Aí teríamos que receber todo tipo de gente como membros em nossas igrejas. Se o pecado entrar na Igreja, este será o seu fim. O que eles queriam, por força da lei, era mudar a Igreja, empurrando o pecado para dentro dela. Nosso empenho e luta foram coroados de sucesso porque conseguimos mudar o Código Civil no que tange à Igreja. Não satisfeitos, inclinaram-se para uma lei do meio ambiente, proibindo que usemos o som acima de 55 decibéis. Isso representa o som dentro de uma sala apenas. Querem que todos os templos religiosos usem 55 decibéis e, por isso, as igrejas estão sendo multadas e tem o som lacrado pelo Ministério Público em todo o território nacional.


O Estatuto da Cidade proíbe a construção de novos templos religiosos ou ampliações sem a participação dos vizinhos. Isso é uma cópia da lei de Mao Tse Tung. Quando o “Grande Timoneiro” quis destruir as igrejas na China, ele elaborou leis semelhantes para seu país. Foi ele também o autor do termo “Partidão”, o partido único onde o governo domina os deputados e os mesmos são obrigados a fazer o que o governo quer. Hoje, eles querem fazer uma lei no Brasil chamada “Reforma Política Partidária”, e não explicam aos brasileiros o que vem a ser isso. Então, o que é? O que é a “Cláusula de Barreira”, que eles não querem dizer? Ela significa acabar com os partidos pequenos, aqueles que não alcançarem 5% dos votos em nove estados do Brasil. Esses partidos serão eliminados, porque temos hoje cerca de 27 partidos. Neles é que surgem as novas lideranças. Eliminando os pequenos partidos, eles tem o segundo golpe guardado, que é o “Voto em Lista”, também não explicado ao povo.


Quem se lembra qual era o partido de Carlos Lacerda, o de Getúlio Vargas e o de Juscelino Kubitschek? Nem todos nos lembramos, mas todos conhecemos esses homens, porque sempre votamos no homem, mas agora querem que se vote no partido. Querem fazer o partido apenas da forma deles, porque no “Voto em Lista” só se vota no partido e não no candidato. O mais incrível de tudo isso é que quem indica o candidato e sua posição é o próprio partido. É ele que diz quem vai ser o número 1, o 2, o 3 e assim por diante. Se, por exemplo, eu e você formos candidatos, e se você tiver um milhão de votos, mas estar embaixo na lista, e eu tiver apenas um voto e estiver no primeiro da lista do partido, eu serei eleito porque o partido me indicou para ser o primeiro. Será que é isso que nós queremos?


Querem fazer uma cúpula de apenas seis ou, no máximo, oito partidos; querem definir quem será eleito por eles; e não querem que os evangélicos participem da política. Querem os votos dos evangélicos para elegerem seus nomes, mas não a participação dos evangélicos na política. Querem o “Voto em Lista” para colocar os evangélicos no final da fila e não na cabeça, porque sabem que a porcentagem de evangélicos está crescendo dentro da população, podendo eleger um número cada vez maior de representantes que defendam os valores desse segmento. Sabem que podemos até mesmo, num futuro breve, alcançar o poder desta nação e administrar a riqueza que Deus deu ao nosso país. Sabem que não queremos comungar com os ideais do espírito do anticristo, por isso querem nos banir da política. O anticristo conhece o Senhor JESUS Cristo. O anticristo conhece a Igreja e sabe que nós jamais aceitaremos os atos e os planejamentos dele. Definitivamente, não!


A nossa nação está caminhando para ser uma potência mundial neste século nos próximos trinta anos, e será uma nação majoritariamente evangélica. Eis a nossa pergunta: “É isso que queremos para a nossa nação – comungar com o espírito do anticristo?” Vamos aceitar isso? A Bíblia diz: “...resisti ao diabo e ele fugirá de vós...” Não podemos nos dobrar diante do avanço do mal.


Mas, como o anticristo pode dominar uma nação? Corrompendo os políticos, mudando as leis do país no Congresso Nacional, aprovando até cópias de leis de ditaduras comunistas para porem em um país democrático, como querem fazer aprovando a “Cláusula da Barreira” e o “Voto em Lista”. Não podemos aceitar isso. As igrejas crescem? São feitas leis contra as igrejas. Querem empurrar o homossexualismo para dentro dela, fazendo leis que proíbem os pregadores de se manifestar contra esse pecado. Não aceitam nenhum projeto de resgate para o homossexual. Recentemente, fiz um projeto de lei no Rio de Janeiro para que o Estado criasse um programa de ajuda psicológica para as pessoas que quisessem deixar o homossexualismo. A imprensa me apresentou como um inimigo dos gays e um perseguidor, quando a minha proposta estava voltada apenas para pessoas que desejam abandonar o homossexualismo. Eles interferiram no Conselho Federal de Psicologia para punir qualquer psicólogo que ofereça seus serviços para alguém que deseja abandonar a sodomia. Dessa forma, o suicídio acaba sendo a terrível alternativa para essas pessoas, quando não se tornam usuários de drogas por não desejarem mais enfrentar seus problemas.


Querem aprovar a lei do aborto, ou seja, decretar a morte de alguém que sequer tem a capacidade de se defender. Querem tirar-lhes o direito à vida. Eles usam os políticos para esse objetivo. Os defensores da Lei do aborto estão aí. A união civil homossexual é um ataque à primeira instituição criada por Deus, a família. É justamente o espírito do anticristo que está por detrás de tudo isso, com o desejo de dominar as nações por meio da elaboração de leis contra Deus. É nosso dever resistir a esse tipo de pressão. Os cristãos não podem, de forma alguma, aceitar essas leis perversas.


Antes que aconteça o arrebatamento da Igreja, nós não vamos entregar a nossa nação.



Por: Edino Fonseca

(Fonte: MP. 1510/Mar.2011)