sexta-feira, 22 de setembro de 2023

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE?

A VERDADE EXPLICADA:

A Bíblia diz que é uma abominação um homem se deitar com outro homem como se fosse uma mulher, ou uma mulher se deitar com outra mulher como se fosse um homem. Leia: “...com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é...” ; “...quando também um homem se deitar com outro homem como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles...” (Lv 18.22; 20.13).

A Bíblia diz que, por causa de certas abominações, tal como o homossexualismo, a terra vomitará os seus moradores: “...pelo que a terra está contaminada; e eu visitarei sobre ela a sua iniquidade, e a terra vomitará os seus moradores...” (Lv 18.25). O apóstolo Paulo chamou isso de “vergonhoso”, o resultado de ser entregue por Deus às “paixões infames”. Leia: “...pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” (Rm 1.24-27).

No Antigo Testamento, aqueles que praticavam essas coisas eram removidos da congregação para serem executados. O Novo Testamento nos mostra que aqueles que praticam homossexualismo não entrarão no Reino de Deus: “...não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” (I Co 6.9,10). O apóstolo Paulo mostra o homossexualismo como um estágio final na rebelião contra Deus. Quando as pessoas trocam a verdade de Deus por uma mentira e começam a adorar a criatura ao invés do Criador, elas são entregues ao pecado.

Quando os valores são invertidos e uma anarquia moral aparece, os homens atentam para a sensualidade de outros homens e mulheres atentam para a sensualidade de outras mulheres, e eles receberão o castigo em seus próprios corpos, por suas próprias ações: “...dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” (Rm 1.22-27).

Do ponto de vista bíblico, o advento do homossexualismo é um sinal de que a sociedade está no seu último estágio de declínio.



(Fonte:Plenitude)

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

O PRONUNCIAMENTO DE SHEVA BRACHOT

 A VERDADE:

"A noiva deve preparar-se, purificar-se, ataviar-se, e apresentar-se pronta, sempre apta a iniciar o cortejo nupcial. Quando perguntada se se envolverá com celebrações outras, ainda que bíblica e historicamente importantes, ela declara o seu compromisso em estender a muitos o convite que fazem: Ela, a Consagrada, e o Espírito, chamando a quantos queiram: “Vem!”


A VERDADE EXPLICADA:

Encontrar o seu “bashert” (shert, em ídishe, quer dizer, cortado), ou seja, encontrar alguém que tenha sido cortado sob medida, para então unir-se a ele ou a ela é o desejo da juventude em Israel. “Portanto, deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne...”; palavras registradas em Gênesis, capítulo 2, verso 24, nutrem a esperança de que o compromisso do noivado (irussim) e do casamento (nissu’in) tornem dois em um só, verdadeiramente consagrados (kidushim) diante de Deus. Se possível, casarão em uma terça-feira, evocando o único dia da criação para o qual o Senhor disse “...está bom...” não apenas uma, mas duas vezes. Evitarão as datas religiosas, para que a sua alegria não se confunda com a de outras datas festivas (Talmud, Moêd Catán 8b). Convidarão amigos e conhecidos. O noivo (chatán – lê-se ‘ratan’) incumbirá um amigo especialmente chegado para que providencie os preparativos necessários ao cortejo e à cerimônia. A noiva (calá), provavelmente presenteará seu amado com um talit novo, pois o xale de orações possui 32 franjas, sendo oito em cada ponta, formando o número da palavra ‘lev’ – coração, em hebraico – querendo com isso dizer que entrega a ele todo o seu sentimento, como a suave cobertura das preces que por ele faz ao Eterno. O cerimonial começará na véspera do casamento, com saída do noivo, em direção à casa dos pais da noiva. Ela vem ao seu encontro. Ambos rumam, cada um com seu séquito, à casa dos pais dele, ao lugar do banquete. O dia seguinte será o dia da celebração. Nele as sete (sheva) bênçãos (brachot – lê-se ‘brarrot’) serão pronunciadas pelo celebrante, pelos convidados de honra, ou pela totalidade dos convidados ali presentes.

As bênçãos dizem respeito à gratidão do homem pela concessão da vida e da alegria, do amor, da comunhão, dos filhos, da perpetuidade de Israel. Assim ouvem-se as proclamações: 1. Bendito és Tu, ó Senhor, nosso Deus, Soberano do Universo, que cria o fruto da videira; 2. Bendito és Tu, ó Senhor, nosso Deus, Soberano do Universo, que criou tudo para a Sua glória; 3. Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Soberano do Universo, que criou o homem; 4. Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Soberano do Universo, que cria o homem à Sua imagem, moldando-o. Bendito és Tu, Senhor, criador do homem; 5. Que a estéril exulte e alegre-se com seus filhos, a ela reunidos. Bendito és Tu, Senhor, que alegra Sião com crianças; 6. Concede perfeita alegria a estes companheiros amorosos, como fizeste com a criação no Jardim do Éden. Bendito és Tu, Senhor, que concede alegria ao noivo e à noiva; 7. Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Soberano do Universo, que criou júbilo e alegria, noivo e noiva, música, contentamento, júbilo, amor e harmonia, paz e companheirismo. Logo, Senhor nosso Deus, Poderoso, há sempre de ser ouvido nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém vozes de júbilo e alegria, as vozes do noivo e da noiva, as vozes daqueles unidos em matrimônio sob o pálio nupcial, as vozes dos jovens festejando e cantando. Santíssimo és Tu, Senhor, que faz com que o noivo se alegre com a sua noiva.

Provavelmente, unir-se-ão sob o céu aberto, sob a luz das estrelas, para que possam lembrar a promessa feita a Abraão, de que sua descendência seria numerosa como as estrelas do céu. A recordação dos propósitos do Altíssimo para a família será evocada. Longe da sensualidade, são evocados os princípios do gozo de uma sexualidade sadia. No casamento, o valor da pureza é ressaltado.

A expressão do valor da união entre um homem e uma mulher alcança seu clímax em que o próprio Senhor tenha escolhido tal celebração como metáfora para os acontecimentos futuros, tratando de Seu retorno para o encontro com a comunidade dos fiéis com a imagem de um casamento, as Bodas do Cordeiro. Há quem queira dispersá-la desse objetivo, mas o coração da noiva sabe discernir seu momento profético. A Israel, o Senhor ordenou as celebrações de Páscoa, Pentecoste, Tabernáculos, tendo todas elas uma dimensão memorial e, no que diz respeito à última, uma dimensão futura, quando o Reino Milenial se estabelecer. Também à Igreja cabe um ato memorial, quando celebra a carne e o sangue de Seu Senhor, ao mesmo tempo em que anuncia Seu breve regresso. No que diz respeito às festas judaicas os remidos nutrem por elas o carinho e atenção de todos os que aprendem com as Escrituras sobre a fidelidade de Deus, sobre o fiel cumprimento das profecias, sobre a beleza das verdades bíblicas, extraindo de suas narrativas as lições para sua própria caminhada. A Igreja vê JESUS como Sua Páscoa, o derramar do Espírito como seu Pentecoste e a presença divina em seu meio como o precioso tabernacular d’Aquele que afirma: “...onde estiverem dois ou três em meu nome, aí estarei...”

A noiva, vivendo a dimensão do Eterno, foge aos calendários e celebra sua libertação, seu revestimento e sua comunhão sempre e constantemente. Ela também despreza as celebrações pagãs que não fazem parte de seu chamamento e de sua verdade. A Igreja desloca-se do cristianismo histórico para unir-se indelevelmente à trajetória dos separados para Deus desde o Cenáculo, seu nascedouro.

A noiva deve preparar-se, purificar-se, ataviar-se, e apresentar-se pronta, sempre apta a iniciar o cortejo nupcial. Quando perguntada se se envolverá com celebrações outras, ainda que bíblica e historicamente importantes, ela declara o seu compromisso em estender a muitos o convite que fazem: Ela, a Consagrada, e o Espírito, chamando a quantos queiram: “Vem!”



Por: SARA ALICE CAVALCANTE

(Fonte: MP. nº 1554/Nov.2014)


sexta-feira, 1 de setembro de 2023

O PROFETA DA GALILÉIA

A VERDADE:

O povo não via em JESUS apenas um profeta; via o elenco de todos os atalaias de Jeová. Confundiam-No com o Batista, por causa do ímpeto da mensagem e das constantes referências ao “Reino de Deus”. Tinham-No como Elias, em virtude dos milagres. Achavam-No parecido com Jeremias, porque como Jeremias desmanchava-Se em lamentos em consequência da pertinácia de Jerusalém. Para os judeus, JESUS poderia ser, também, Samuel, Natã ou mesmo Habacuque. Como o Filho de Deus, porém, era superior a todos eles.


A VERDADE EXPLICADA:

Durante Sua vida, exerceu Cristo plenamente o ministério profético. Ele exortou e consolou como Isaías. Como Zacarias, anteviu a tristeza da Cidade Santa. Realizou sinais e maravilhas como Elizeu. Como Daniel falou sobre a ressureição e discorreu sobre os dias derradeiros. Sofreu as afrontas de Amós e experimentou o amargor de Oséias.

Como duvidar de Sua atuação como profeta? Atestam-no as Escrituras: “...Jesus Nazareno, varão profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo...” (Lc 24.20). Em primeiro lugar, vejamos o Seu público reconhecimento como o mensageiro de Jeová.


O reconhecimento público

Da declaração de Pedro em Cesaréia, concluímos que o Senhor JESUS foi muito popular como profeta em Israel. Repassemos uma vez mais o maravilhoso texto: “...e, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipo, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns João Batista, outros Elias, e outros Jeremias ou um dos profetas...” (Mc 16.13,14). Concluímos, também, desta passagem que o Senhor JESUS exerceu o mais completo de todos os ministérios proféticos. Se Moisés foi o profeta modelo, Cristo é um modelo de profecia. N’Ele cumprem-se todos os vaticínios e as predições todas tornam-se plenas em Seu sacrifício.

O povo não via em JESUS apenas um profeta; via o elenco de todos os atalaias de Jeová. Confundiam-No com o Batista, por causa do ímpeto da mensagem e das constantes referências ao “Reino de Deus”. Tinham-No como Elias, em virtude dos milagres. Achavam-No parecido com Jeremias, porque como Jeremias desmanchava-Se em lamentos em consequência da pertinácia de Jerusalém. Para os judeus, JESUS poderia ser, também, Samuel, Natã ou mesmo Habacuque. Como o Filho de Deus, porém, era superior a todos eles.

O ministério profético de Cristo jamais foi posto em dúvida. Quando de Sua entrada triunfal em Jerusalém, diziam os hebreus: “...este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia...” (Mt 21.11). Pode haver chancelamento mais legítimo do que este? Que profeta teve as credenciais mais prontamente aceitas? Mesmo na crucificação, sabiam os israelitas estarem levando ao madeiro o profeta anunciado no Deuteronômio.

Mais tarde, em Seu discurso no Templo, Pedro identifica o Senhor com o profeta que havia de vir, e não foi contestado por nenhum dos presentes. Disse o apóstolo: “...porque Moisés disse: O Senhor vosso Deus levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim: a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo. E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias. Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra...” (At 3.22-25). Ao ouvirem estas palavras, compungiram-se os hebreus, porque não havia homem ou mulher em Israel que não considerasse JESUS como o profeta predito no quinto livro do Pentateuco – Deuteronômio. Mesmo assim, a empedernida nação judaica não quis receber o Príncipe da Vida.


Cristo, o espírito da profecia

Como o Verbo, que se fez carne, o Senhor JESUS é a ação executiva da criação. Por Seu intermédio, todas as coisas foram feitas; sem Ele nada existiria. Ele insuflou vida à natureza. Deu verdor à flora e movimento à fauna. Ordenou o Universo e distribuiu sentido à cada instância da existência. As Sagradas Escrituras, como Palavra de Deus, é a mais perfeita e distinta manifestação do Verbo.

E, o que é a Palavra de Deus senão a profecia das profecias? Até mesmo nesta quadra das coisas celestes, a figura de JESUS é mais do que ímpar. No Apocalipse, Seu ministério é assim designado: “...o testemunho de Jesus é o espírito da profecia...” (Ap. 19.10). Diante desta declaração, só podemos exclamar: Quanta autoridade confiou-Lhe o Pai!


Mas, em que sentido o testemunho de Cristo é o espírito da profecia?

Em primeiro lugar, porque todas as profecias, direta ou indiretamente, referem-se a Ele. Ainda que pareçam arredadas de temática messiânica, tiveram-No como essência. Embora se mostrem tão distantes do Nazareno, a sua essência continua a ser o Cordeiro de Deus. Apesar de exibirem outras cores, o carmesim do sacrifício de JESUS, qual fita de Raabe, pode ser visto encimando o colosso profético. Ora, se o objetivo da Escritura foi preparar o caminho do Filho de Deus, poderiam as profecias abandoná-Lo como o seu principal assunto?

Todas as mensagens proféticas foram enunciadas visando o ministério do Senhor JESUS. Quando os profetas, por exemplo, antecipavam a queda de reinos e a desdita de nações, estavam versando sobre Cristo. Se Jeová não tivesse abatido a soberba da Assíria e o orgulho de Babilônia, os povos gentílicos teriam destruído Israel e, com Israel, a ascendência humana do Senhor. Para dar mais um exemplo, falemos do ardoroso Elias. Quando o profeta do fogo censurou Acabe por ter-se apossado da vinha de Nabote, nada mais estava fazendo do que manter a pureza dos pactos que testemunhavam do Filho do Homem.

O testemunho de Cristo é o espírito de profecia, porque todo enunciado profético é palavra e, da boca do próprio Deus, suscitada. E, quem é JESUS senão a própria Palavra? Até mesmo nas mudas mensagens de Ezequiel divisamos o Senhor JESUS. Ousasse o profeta encerrar-se no mais silencioso dos ministérios e não poderíamos deixar de ouvir o Verbo. Quando os mensageiros do Altíssimo vaticinavam, o Verbo fazia-Se dinâmica presença em seus lábios. Afirmou o apóstolo Pedro: “...da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar...” (I Pe 1.10-12).


Não há como dissociar o Senhor JESUS da profecia!

A Sua vinda foi precedida de profecias. O Seu nascimento foi a coroação do movimento profético. Quanto ao Seu ministério, foi todo profético e exercício profético. Na Sua morte, houve presença profética. Ele ressuscitou e as profecias tornaram-se mais eloquentes. O seu retorno está sendo precedido por formidáveis cumprimentos proféticos. Enfim, sem Cristo, o profetismo inexistiria! Todas as Suas palavras eram legítimas e provadas profecias. Ele é o profeta dos profetas. Sem o Seu ofício, a redenção anunciada pelos mensageiros do Pacto Antigo tornar-se-ia vã. Aliás, nem os próprios mensageiros alcançariam a redenção sem o Seu ministério vicário. Seu sacrifício é a mais bela das mensagens proféticas.

Assim, ouvirás tú as palavras do profeta da Galiléia? É tempo de ouvir o Seu clamor!



Por: Claudionor Correa de Andrade

(Fonte: MP.1247/Jan.1991)