sábado, 27 de maio de 2023

MISSÃO IGNORADA

A VERDADE:

"Alguém disse defensivamente: “Eu não tenho feito nada de errado. Não é isso bastante?” Não! Não é bastante evitar o erro. A questão é: Estamos nós cumprindo os propósitos de Deus? A maior coisa em nossa vida cristã é agradar ao Senhor fazendo a Sua vontade. O apóstolo Paulo escreveu: “...pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes...” (II Co 5.9). Nosso Senhor JESUS disse: “...a minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra...” (Jo 4.34). “...eu sempre faço o que lhe agrada...” (Jo 8.29). Se nós não estamos cumprindo a vontade de Deus em nossas vidas, nós estamos errando o alvo. A palavra pecado na Bíblia quer dizer isto mesmo".


A VERDADE EXPLICADA:

Oséias mostra a falha de Israel pela expressão arco traiçoeiro.


Arco traiçoeiro (Os 7.16).

“...eles são como arco traiçoeiro...”. Algumas versões dizem “um arco imperfeito”. Descrevendo a ruína de Israel, o salmista escreve: “...tornaram atrás e portaram-se aleivosamente como seus pais, viraram-se como um arco traiçoeiro...” (Sl 78.57). Um arco é descrito como traiçoeiro, ou arco enganoso, quando ele não acerta o alvo, quando a sua corda não está esticada. O arco defeituoso não acerta o alvo.

Uma das piores coisas que podem acontecer na vida de um crente é a pouca vitalidade espiritual. Esta carência afeta nossa vigilância e eficácia. É a vontade de Deus que nossa vida seja abundante de graça e poder na Sua obra. JESUS disse: “...eu vim para que tenham vida e vida com abundância...” (Jo 10.10). Paulo exortou aos coríntios: “...meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor...” (I Co 15.58).


Vejamos como chegamos a perder a nossa eficácia:

Aspirações erradas (Os. 7.14).

“...eles não clamaram a mim com seu coração, mas davam uivos nas suas camas; para o trigo e para o vinho se ajuntam, mas contra mim se rebelam...” A religião que Israel praticava tinha propósitos materiais e egoístas. Era a religião do trigo e do vinho. Sua oração era sempre uma demanda por bens materiais e não pelo Senhor. Eles cortavam-se a si mesmos e gritavam de dor, mas não voltavam-se para Deus com verdadeiro arrependimento e obediência. Seu principal objetivo era receber bênçãos materiais de Suas mãos. Nós poderemos nos julgar culpados da mesma atitude se a nossa religião não for mais do que “saúde e dinheiro”. O ensino sistemático sobre a prosperidade deixa os crentes espiritualmente fracos e anêmicos. Não fortalece as fibras morais e músculos espirituais daqueles que o seguem. Fraqueza na vida espiritual nos impede de praticar a missão que Deus nos confiou.

Por outro lado, homens como William Border, que disse: “...não te cales, não recues e sobretudo não te lamentes...”, e mulheres como Pandita Ramabai, que disse: “...a vida que é totalmente dedicada a Cristo, nada tem a temer, nada tem a lamentar...”, foram espiritualmente fortes, como o arco que acerta firmemente em pleno alvo.


Atividades erradas (Os 8.4).

Errar o alvo e não se enquadrar nos propósitos divinos é considerado pecado na Palavra de Deus. O povo de Israel não era desprovido de atividades. “...eles fizeram reis, mas não por mim; constituíram príncipes, mas eu não o soube; da sua prata e do seu ouro fizeram ídolos para si; para serem destruídos...”. Eles estavam envolvidos em atividades políticas, religiosas e sociais, mas não cumpriram a vontade de Deus. Nosso Senhor preveniu Seus discípulos sobre o exercício de atividades que não se enquadrassem na vontade de Deus. “...nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? Então eu lhes direi abertamente: nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade...” (Mt 7.21-23). É possível estar empenhado, ativo em muitas coisas e ainda assim estar fora da vontade de Deus. Tais atividades improdutivas desgastam nossas energias, nossa força espiritual e nossa eficácia. Na vida cristã, o que importa não é a quantidade, mas a qualidade do serviço prestado. Nós não somos máquinas em movimento, mas canais através dos quais Ele cumpre os Seus desígnios. Dessa forma, nossas relações com Deus e nossa obediência se tornam importantes. Esse é o segredo da nossa força e produtividade.


Atitudes errôneas (Os 7.13-15).

“...ai deles porque fugiram de mim; destruição contra eles, porque se rebelaram contra mim... disseram mentiras contra mim... rebelaram-se contra mim; pensaram mal de mim...”

A atitude de insinceridade e rebelião também desgastam nossas energias e nos enfraquece. Nesse caso a corda do arco perde a sua força. Quando Davi encobriu o seu pecado e viveu em rebelião e hipocrisia, até que Natã o repreendeu; ele disse: “ ...enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia, porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio...” (Sl 32.3,4). Depois da sua confissão, ele orou: “...eis que amas a verdade no íntimo e no oculto me fazes conhecer a sabedoria...” (Sl 51.6). Agora purificado e novamente íntegro, ele sentiu-se renovado e declarou: “...ensinarei aos transgressores os teus caminhos e os pecadores a ti se converterão...” (Sl 51.13). A pureza em nosso relacionamento com Deus é o segredo da nossa perseverança em servi-Lo.

Nós vemos este princípio revelado também em Salmos, capítulo 78: “...lisonjeavam-no com a boca e com a língua lhe mentiam, porque o seu coração não era reto para com ele, nem foram fiéis ao seu concerto...” (Sl 78.36,37). “...os filhos de Efraim, armados e trazendo arcos, retrocederam no dia da peleja...” (Sl 78.9). Suas forças se esvaíram.

Israel estava como um arco enganoso, sem força e então ele errou o alvo e tornou-se um “vaso sem préstimo”. Mas exteriormente, parecia demonstrar sucesso e prosperidade. Ele disse: “...contudo eu me tenho enriquecido e tenho prosperado por meus próprios esforços...” (Os 12.8).

Prosperidade e sucesso não são sinais de que tudo vai bem. É possível errar o alvo ou propósitos estabelecidos por Deus e ainda assim ser próspero e alcançar sucesso.

Uma das mais trágicas experiências será constatar, no fim da jornada, que erramos o alvo e desperdiçamos nossas vidas. Por outro lado, podemos andar segundo a vontade de Deus em obediência e integridade e receber Sua direção e força e ter a segurança de que nos conduzimos segundo os Seus propósitos para nossas vidas.



Por: Theodore Williams

(Fonte: MP. 1247/Jan.1991)


sexta-feira, 19 de maio de 2023

MERGULHADOS NO MAL

 A VERDADE:

“...os homens maus e enganadores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados...” ( I Tm 3.13). O profeta Jeremias foi jogado no calabouço por ter profetizado em nome de Deus (Jr 36.6).Triste e lamentável esta situação: ser jogado por suas próprias faltas ou por faltas alheias numa masmorra lamacenta. Pense um pouco em qual deve ter sido o sofrimento moral do profeta no fundo do poço tenebroso, na lama mal cheirosa, sem ar, sem luz, abandonado à sua própria sorte e sem nenhuma esperança – aos olhos humanos – de sair dali com vida. Mas Jeremias era um filho de Deus, profeta do Altíssimo. Orar era seu único e solitário recurso. E Deus ouviu e o exaltou. O rei enviou mensageiros para o livrar daquela triste situação. Os homens fizeram cordas com farrapos emendados e as desceram a Jeremias para que as atasse à sua cintura, conseguindo assim tirá-lo daquela cova que sem a intervenção divina seria seu túmulo. Eis aí o resultado de uma vida consagrada ao serviço de Deus e do Seu povo. “...e também os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições...” (II Tm 3.12).


A VERDADE EXPLICADA:

Os homens não querem atender à profecia; a verdade os ofende porque as suas obras são más; eis porque os crentes ainda hoje são colocados em ridículo, maltratados, perseguidos, como na antiguidade. Mas a Palavra de Deus declara que os malvados e enganadores chafurdarão cada vez mais na maldade. Os perseguidores serão jogados “no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte...” (Ap 21.8). Mas, graças sejam dadas a Deus por nosso Senhor JESUS Cristo, porque os que foram resgatados por Ele e tem seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro, reinarão com Ele pelos séculos dos séculos (Ap 21.27).

“...os entendidos, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, refulgirão como as estrelas sempre e eternamente...” (Dn 12.3).

Amigo, você já esteve em alguma situação vexatória? O autor destas linhas já passou momentos bem tristes moral e espiritualmente. Passei, em 1918, por um momento de grande tormento no lago de Waux, perto de Verdun. Um dia, quando voltava de um passeio, vestido a caráter, em companhia de alguns amigos, paramos numa lagoa, brincando com a água. Inconscientemente, eu fui tragado pela areia movediça e me atolei até quase o pescoço. Eu não estaria aqui para contar a história, não fosse a dedicação dos meus companheiros, que me tiraram de lá com grande esforço, estendendo-me suas bengalas que eu agarrei com as duas mãos. Qualquer um pode imaginar o estado em que eu me encontrava. O fato está gravado vivamente na minha lembrança e também a minha gratidão ao Senhor pelo maravilhoso livramento que me concedeu.

Tenho cada dia passado por momentos de terrível angústia no afã de conservar a fé diante das minhas fraquezas. Eu não me julgo capaz de me sustentar por mim mesmo convivendo a todo instante com o mal, a corrupção, a lama deste mundo de iniquidade. Mas graças a Deus que me tem estendido as cordas do Seu amor e me puxado para cima. O sangue de JESUS me lavou, seu Santo Espírito me purificou. Glória ao Seu santo Nome!

Espiritualmente eu tenho passado pelo cadinho da provação, pelo deserto, pela tentação e o Senhor tem sempre me livrado. Aleluia! Eu sofro ainda presentemente pela causa do meu Senhor, mas n’Ele está a minha confiança e meu repouso. Ele me sustenta. Estejamos de corações voltados para Deus, olhando para JESUS, autor e consumador da fé. Ele somente pode nos dar forças nas provações, a vitória nos combates.

O apóstolo Paulo, na carta aos Efésios (6.12), diz que “...não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e havendo feito tudo ficar firmes...”

O mundo está mergulhado até o pescoço na lama do pecado, perdido nas profundezas das trevas. Que faremos nós para tirá-lo de lá? Levemos a Palavra, estendendo-lhe as mãos, façamos a obra do bom samaritano, lavemos-lhes as feridas, coloquemo-lo sobre a nossa cavalgadura, levemo-lo à estalagem, abramos fartamente a nossa bolsa e o nosso coração e nós ganharemos as almas e cobriremos uma multidão de pecados.

Semeemos quando a aurora brilhar / E também quando a noite cair / Somente Deus pode fazer brotar / E fazer o seu fruto surgir.

A noite vem quando ninguém mais pode trabalhar, mas a manhã de um novo dia surgirá no horizonte e com ele brilhará a Estrela da Manhã, JESUS, o Sol da Justiça. Com Ele nos encontraremos e receberemos a coroa da vida eterna.



Extraído de Pentecôte

(Fonte: MP. 1247/Jan.1991)

sexta-feira, 5 de maio de 2023

MEDIDAS CONTRA O FRACASSO NO CASAMENTO

A VERDADE:

"Deus tem um padrão e um princípio bíblico inalterável para o casamento (Hb 13.4). O propósito de Deus é que o casamento atenda aos anseios emocionais, sexuais, psicológicos e sociais de homem e mulher. Na visão de JESUS Cristo, é uma união indissolúvel e monogâmica (Mc 10.9). O padrão de normalidade é que o casal viva a vida inteira juntos, para isso o vínculo do amor é fundamental. JESUS foi bem claro ao dizer que o divórcio não foi instituído por Deus, foi apenas permitido a Moisés (Mt 19.8; Ml 2.16). Na construção de relacionamentos conjugais sólidos, é importantíssimo que o casal atente para os princípios e regras criadas por Deus, e cultive o vínculo do amor. A escuta e o diálogo são fatores fundamentais para um casamento duradouro e feliz. Abaixo, explico resumidamente comportamentos que são armas fatais na desconstrução e destruição de famílias e casamentos".


A VERDADE EXPLICADA:

A independência conjugal fatalista.
É um comportamento das pessoas compromissadas com o mundanismo e a leviandade. A independência apregoada pelas sociedades liberais e desprovida da graça de Deus não suporta a base bíblica de Gênesis (2.18). Os cônjuges não podem viver independentes um do outro. Sonegar informações um ao outro não é recomendável à luz da Bíblia, pois a vida a dois exige informações mútuas, satisfações e decisões que devem sempre ser tomadas em comum acordo. Está se tornando comum aos casais viverem a “filosofia da independência absoluta”, achando que não precisam dar satisfações e explicações a ninguém. Biblicamente, estão redondamente errados. O que deve permanecer entre os cônjuges são as interdependências. O casal deve partilhar as mesmas causas, planos, sonhos e projetos, a fim de não prejudicar o seu casamento.


A questão da autonomia do corpo.
A sociedade atual fala muito em autonomia, que é um princípio antropocêntrico que coloca o sujeito a ter uma vida autônoma e independente. Essa autonomia dos cônjuges é causa forte de muitos casamentos fracassados. Quando o casal demonstra separação dos bens materiais, carros, dinheiro, casa, ou seja, “...esse é meu e esse é seu...”, é forte indício e demonstração de que já perdeu o vínculo de compartilhar. Na prática, esse casamento está no fundo do poço, precisando ser revisto. Os laços estão quebrados, pois houve a quebra do vínculo do amor.
Portanto, a autonomia não invalida o espírito da cooperação, da união, do diálogo. Porém, essa autonomia com sentido de isolamento é muito perniciosa, é uma filosofia “antropocêntrica”. A Bíblia é clara ao afirmar que o marido e a mulher não tem autonomia sobre os seus corpos (I Co 7.4).


A falta de comunicação.
Casamento sem comunicação é reino dividido (Ec 4.9-13; Mt 12.25). São unânimes os estudiosos da matéria em afirmarem que a falta de diálogo leva ao distanciamento dos cônjuges e à cultivação de “ervas daninhas” e até mesmo de outros comportamentos que são aprendidos, como ódio, rancor, mágoa, tristeza e todas as “raízes de amargura” (Hb 12.15; Pv 15.23). A falta de diálogo pode levar o casamento ao fim. O casal que não se comunica está fadado ao fracasso (cf Pv 18.21). Os vínculos afetivos e emocionais são fortalecidos através da comunicação sadia, dinâmica e aberta.


A questão da escuta.
Escutar é ouvir o outro. Os casais precisam reservar um momento, ou tornar propício momentos, para a escuta, o ouvir, dialogar, trocar ideias, se perdoarem; separar um momento para ficar a dois e refletir sobre erros e acertos, falar abertamente sobre o que incomoda e resolver as pendências emocionais, espirituais, financeiras, etc... Isso evita que os problemas criem asas e tomem proporções gigantescas de difícil reparação. A escuta é o “pronto para ouvir” (Tg 1.19). A maioria dos seres humanos gosta de ser ouvida, porque isso valoriza a pessoa e cria um diálogo de mão dupla envolvendo ouvir, sentir e falar. Muitos problemas são resolvidos com a escuta, muitos conflitos são resolvidos com o ouvido durante uma boa conversa. O diálogo passa pela atenção. O importante é unir a escuta ao ouvir, entender e prestar toda atenção.


A falta de atenção.
A rotina e o comodismo levam à falta de interesse entre os cônjuges, sobretudo aqueles que tem menos equilíbrio espiritual e emocional. Os hábitos, convivência, tempo e as atividades rotineiras diárias costumam psicologicamente diminuir a atenção de forma natural. Temos que estar atentos para não fracassarmos nesta área. Os cônjuges precisam de atenção toda especial, precisamos ter cuidado porque às vezes damos mais atenção às outras coisas do que ao cônjuge. Ouvir com atenção é uma maneira clara de demonstração que você está interessado(a) no outro e na conversa.


Fala destrutiva.
São muitas as reclamações e as queixas em relação à linguagem falada, críticas, xingamentos, provocações, humilhações e ironia que dominam entre muitos casais. (Pv 18.21; 15.1). Os cônjuges devem ter muito cuidado, principalmente durante alguma discussão que acontece naturalmente, porque uma palavra pronunciada de forma errada à base de ódio traz grandes malefícios e é fator gerador de mágoa e ressentimento. Palavras ofensivas causam traumas profundos emocionais e abrem feridas na alma que demoram tempo para serem cicatrizadas, e algumas podem levar anos. Além disso, surge o descontrole emocional, provocando doenças psicoemocionais, o que piora de forma significativa os relacionamentos. É preciso cuidar com a fala destruidora (Tg 1.19). A fala é um dos componentes da comunicação mais poderosos (Pv 25.11).

A língua é um pequeno instrumento que pode ser fonte geradora de vida ou de morte (Pv 18.21). A analogia em Salmos (52.2) refere-se à língua como “navalha afiada”. Em Jeremias (9.8), ela é apontada como “flecha mortífera”. Lamentavelmente, muitos casamentos foram e estão sendo desfeitos através da fala destrutiva.


Temperamento descontrolado.
O temperamento é um comportamento herdado, é um conjunto de traços psicofísicos que definem reações emocionais e regulamentam os estados do humor na vida dos seres humanos, mas que pode perfeitamente ser controlado pelo fruto do Espírito, a “temperança” (Gl 5.22). Na verdade, a temperança tem como função primordial controlar os diversos tipos de comportamentos temperacionais dos indivíduos. As pessoas tem em seu repertório comportamental herdado chamado temperamentos. Há pessoas abertas, extrovertidas, fechadas introvertidas, dinâmicas, operativas, seletivas, etc... Os indivíduos tem temperamentos diferentes que condicionam suas reações psíquicas. Os psicólogos que trabalham na área familiar comprovam que um temperamento agressivo é causa de destruição de muitos casamentos. Esses temperamentos devem ser controlados (Pv 10.12; Ef 4.26; Pv 29.22). Quando a pessoa não controla o temperamento, corre o risco de se tornar um iracundo socialmente descontrolado. Isso compromete a área do casamento profundamente. O caráter pode ser modificado, já o temperamento, não; ele pode ser controlado à medida que o Espírito Santo passa a ter domínio sobre a pessoa (Mt 5.5). Ele deve submeter o temperamento ao controle e domínio do Espírito Santo (Gl 5.16).



Por: MAURÍCIO BRITO
(Fonte: MP. 1554/Nov.2014)