quarta-feira, 27 de junho de 2018

QUE VENHA UMA NOVA GERAÇÃO!

A VERDADE:
"O Brasil não precisa continuar do jeito que está! Não precisaremos temer pelo futuro de nossos filhos e da geração que vai viver no próximo século, se clamarmos ao Senhor agora!"































A VERDADE EXPLICADA:
Nunca vou esquecer da maneira como meu avô olhava perplexo para os acontecimentos ao seu redor. Escritor, pai de família, honrado e honesto, ele havia colocado toda sua confiança no novo presidente do país. A maneira firme como se portava levou meu avô a um último fôlego de esperança. Ele, que já havia sido contemporâneo de revoluções, golpes e ditaduras, imaginava que agora seria diferente e que finalmente o Brasil tomaria o rumo do progresso.

Lembro-me como se fosse hoje... Lá estava ele, chocado e sem palavras, ouvindo pelo rádio que o Congresso Nacional acabara de aprovar a abertura de inquérito para apurar provável corrupção do presidente da república.

Bem, meu avô morreu e, como ele, a esperança de uma geração que não viu justiça, igualdade social e muito menos um pais forte. Mudou o presidente do país, nada mais mudou. Fica então a pergunta: que esperança podemos ter num país corrompido social, moral e espiritualmente? Faço parte da terceira geração, depois do meu avô, e parece que tudo vai de mal a pior! Novos casos de corrupção aparecem a cada dia. Matam pessoas sem razão. Ser honesto é quase motivo de vergonha! O que fazer num país onde os valores estão todos invertidos? Que esperança pode ter a geração que vai viver no novo século?

LONGE DE DEUS
O Brasil é um país belíssimo. O Senhor nosso Deus nos premiou com um território maravilhoso, mas o povo que nele vive a cada dia se afasta mais de JESUS. A começar dos nossos governantes. Ao consultar cartomantes, paranormais, mães-de-santo, videntes, enfim, qualquer um que ofereça ajuda sobrenatural, sem saber, trazem ao país todo tipo de maldição e problema. Isso começa, então, a afetar nossa sociedade, que se vê envolvida em miséria, injustiça e fome. A violência aumenta e a corrupção se espalha. Fica difícil os padrões de Deus se estabelecerem e o resultado é uma geração após outra que se perde num círculo vicioso.

Israel encontrava-se desta maneira. Moisés e Josué se foram, e o povo, infelizmente, deixou os caminhos do Senhor. No capítulo primeiro do livro dos Juízes, vemos que nenhuma tribo de Israel expulsou seus inimigos como Deus havia ordenado (Nm 33.50-56). Ao invés disso envolveram-se com eles. Os povos conquistados trabalhavam e pagavam impostos, por isso Israel passou a conviver e aceitar a idolatria, a mentira e a corrupção. Qual o resultado? Não demorou muito e surgiu uma geração que não conhecia ao Senhor (Jz 2.10). Por acaso não está assim o nosso país? Habitado por uma geração que não conhece ao Senhor?

Israel se afastou tanto do Senhor que Sua ira se acendeu contra o povo. Foi quando Ele disse que não tiraria mais os inimigos da terra (Jz 2.21,22). A decadência espiritual de Israel mostra como um país se afasta de Deus até chegar ao ponto de cada um fazer aquilo o que quer (Jz 17.6).

As chacinas, os sequestros e todo tipo de crime que fica impune por causa de uma justiça fracassada são a evidência de que existem pessoas que fazem o que querem por não conhecerem a Deus. No entanto, há um "porém": Nós somos a Igreja de JESUS! Somos a presença de Deus no Brasil. Vamos assistir calados mais uma geração se perder? Há o que fazer?

CLAMOR DE QUEM NÃO SE CONFORMA
Israel chegou a um ponto lastimável. Veja só: "Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo a carne, com um garfo de três dentes em sua mão, e dava com ele, na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita, e tudo quanto o garfo tirava, o sacerdote tomava para si... Eli, já muito velho, ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo Israel, e de como se deitavam com as mulheres, que em bandos se ajuntavam à porta da congregação..." (I Sm 2.13,14,22).

Como se não bastasse a corrupção moral do povo de Israel chegou o triste tempo em que até os sacerdotes, homens encarregados de levar o povo de Deus a exercer justiça e liderança, se corromperam e começaram a praticar injustiça até o ponto de roubar e se prostituir. O povo estava perdido, solitário e um final trágico parecia inevitável.

De repente surge Ana, mulher que não se conforma com sua situação. Qual situação? A de que não dava frutos! Era desprezada por sua companheira e, finalmente, mal interpretada pelo sacerdote (I Sm 1.13,14). Mas Ana não se calou, clamou ao Senhor e lhe pediu que mudasse sua situação: que pudesse gerar e, então, dar seu filho ao Senhor, para que também desse frutos!

Ana e Israel são como a Igreja no Brasil. Como Ana, não devemos nos conformar com a nossa situação. Devemos pedir ao Senhor que abra nossa madre! Que possamos gerar! Dar frutos! Que o Senhor nosso Deus levante em nós uma nova geração. Novas estratégias de evangelismo! Novas revelações da Palavra para que o Brasil se prostre diante de JESUS!

CANAIS DO MOVER DE DEUS
Deus foi fiel ao clamor de Ana! Logo o senhor concedeu à Ana um filho, Samuel. Ele representa uma nova geração, sensível a Deus e obediente ao Seu mandar. Através dele Deus trouxe um reavivamento a Israel.

Desde que Josué morreu, Samuel foi o único que conseguiu unir todas as tribos de Israel, e não só as uniu como as levou a um arrependimento sincero (I Sm 7.2-6). Note pelo texto que se passaram vinte anos do ministério de Samuel, ou seja, o mover de Deus veio a uma nova geração.

O Brasil não precisa continuar do jeito que está! Não precisaremos temer pelo futuro de nossos filhos e da geração que vai viver no próximo século, se clamarmos ao Senhor agora! E não só clamarmos -- depois que Ana orou, ela adorou ao Senhor e cumpriu seu voto -- mas também termos atitudes práticas para mudar a situação de nosso país. Samuel foi o canal do mover de Deus para Israel e, através dele, Deus trouxe toda uma geração de volta à Sua Palavra!

Cabe a nós, como Igreja do Senhor JESUS, buscar o mover de Deus para que a próxima geração seja alcançada. Para que os padrões de justiça e moral sejam restaurados! Para que muitos conheçam a Cristo. Para que se levante não apenas na idade, mas também no coração, uma nova geração!


LECLERC VICTER CAITANO
(J.Cristão nº 50/1994)

quarta-feira, 20 de junho de 2018

O QUE PAULO PRECISAVA SABER!

A VERDADE:
"Paulo viu cair por terra seu preconceito quando ouviu aquela voz possante, firme, forte, impositiva, majestosa e divina dizer “EU SOU JESUS!"































A VERDADE EXPLICADA:
Olhando para a Bíblia, na trajetória do apóstolo aos gentios, descobrimos que entre ele e nós muito poucas diferenças se evidenciam e a que mais se destaca talvez seja a época. Paulo, nos tempos bíblicos e nós... bem, nós desembarcamos nos dias atuais. Porém o que fica evidenciado é que tanto Paulo quanto nós, ou muitos de nós, carregamos em nossa alma o desejo pelo sobrenatural, pelo infinito, pelo divino. Ansiamos conhecer mais a respeito do Criador, afinal Ele colocou o mundo em nosso coração e isso produz um mundo de curiosidade quando o assunto é a busca pelo divino.

Paulo..."era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11.1; Fp 3.5), e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 911; 21.39; 22.3), pelo ano II antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel 'segundo a exatidão da lei de nossos antepassados', dizia ele (At 22.3)" (Buckland). Fica claro pelo exposto que, diferentemente de tantos jovens em seus dias como nos atuais, Paulo, que ainda era Saulo, anelava por "coisas do Alto", por conhecer melhor a Deus.

"Tanto Gamaliel como a própria família de Paulo pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23.6; 26.5; Fp 3.5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, 'sendo extremamente zeloso da tradições de meus pais' (Gl 1.14). A erudição de Paulo era notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego; pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato com o mundo romano... Paulo é mencionado pela primeira vez nos Atos dos Apóstolos, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estevão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7.58-60; 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22.20). Paulo entrou abertamente na obra de perseguição, e neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus... A morte de Estevão trouxe em consequência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco" (Buckland).

E foi aí, a caminho de Damasco, que a vida e a visão de Paulo começaram a mudar. Muitos de nós somos como o apóstolo, isto é, necessitamos de uma "aparição" sobrenatural para que possamos compreender melhor e com mais profundidade as coisas de Deus. Na realidade temos o hábito de nos contentarmos com a opinião comum, ou seja, deixamos de conhecer melhor a Deus por não adotarmos o costume de examinarmos melhor, tanto as Escrituras (Jo 5.39), quando por não buscarmos no próprio Deus as respostas concernentes a Ele. No versículo acima citado, o Senhor JESUS exorta-nos a examinarmos de forma mais concisa e aprofundada a Sua Palavra, pois é ela que d'Ele testifica.

Na certeza de estar fazendo, prestando um serviço à Jeová, o Senhor do Velho Testamento a quem Paulo reverenciava e servia, o apóstolo perseguia a Igreja do Senhor, prendendo e torturando todos aqueles que invocavam e cultuavam ao Senhor JESUS (At 8.3). Ora, Paulo fora discípulo de Gamaliel..."um distinto doutor da lei judaica, fariseu e seu mestre" (At 22.3) - (Buckland). E quem eram os fariseus, grupo este a que fazia parte tanto Gamaliel quanto Paulo? Vejamos: "O termo significa SEPARADO. Formavam estes a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquele nome porque eles, na sua vida, separavam-se de todos os outros judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e exato cumprimento de deveres religiosos..." (Buckland).

Assim, além de extremamente radical no tocante à observância de ritos religiosos, Paulo, como Gamaliel, igualmente era profundo conhecedor e observador das ordenanças no que dizia respeito ao culto ao Deus de seus pais (At 22.3). Porém na sua ida a Damasco, iria ter efeito a maior transformação a que um ser humano pode almejar: cairiam por terra todas as suas inquietações e questionamentos com respeito à Divindade: "Saulo, porém respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém..." (At 9.1,2). Paulo não era nem um pouco diferente daqueles que hoje perseguem aqueles que pregam a JESUS Cristo, o Senhor. Sem uma examinação mais séria com relação à verdade bíblica, simplesmente impõem severa perseguição e discriminação, taxando os servos do Senhor com palavras e termos depreciativos, da mesma forma que os discípulos da época de Paulo eram tratados como os "...do Caminho".

Paulo o fazia por zelo doutrinário, como alguém que ainda não havia tido a oportunidade de ter com o próprio Deus uma revelação maior acerca d'Ele. Mas, como está escrito no livro de Eclesiastes, "...tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu..." (Ec 3.1). Parece que a palavra que o Senhor JESUS dissera a Ananias mais adiante (At 9.15), tinha perfeita harmonia com o cenário que ora estava se desenhando. Quanto mais nos colocamos contra os desígnios da Divindade, mais ajuntamos brasas de fogo sobre a nossa cabeça.

Existem fatos que se revelam apenas através do próprio Deus, e esta era uma ocasião onde o futuro apóstolo iria provar dessa verdade. Diz a Palavra: "Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco,  subitamente o cercou um resplendor de luz do céu; e caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues..." (At 9.3-5). Uau!!! Que bomba explodiu sobre a cabeça de Paulo! Neste momento todos os seus conceitos sobre a Divindade caíram por terra. Foi o mesmo que descobrir que, durante tantos anos de casamento, de repente são abertos os olhos e percebe-se que estava fazendo parte de uma situação de traição. Isso mesmo! Ora, poderia dizer o apóstolo, eu sempre imaginei que o Senhor a Quem eu sempre dediquei amor e zelo profundos jamais me surpreenderia com uma advertência desse tipo!

Paulo viu cair por terra seu preconceito quando ouviu aquela voz possante, fime, forte, impositiva, majestosa e divina dizer: "EU SOU JESUS!" O pior disso tudo foi ter que aceitar o fato de que esse JESUS era a resposta para a sua indagação: "QUEM ÉS TU, SENHOR?" Este Senhor que agora o cegava e o jogava por terra, juntamente com todos os seus preconceitos e vaidades, era o mesmo que ele havia aprendido a cultuar durante todos os anos de farisaísmo; era o mesmo Senhor que falara com Moisés no episódio da sarça; era o mesmo Senhor que falara com Abraão quando o tirou para fora da tenda e o levou para lhe mostrar que sua descendência seria como as estrelas do céu e a areia da praia; era o mesmo Senhor a quem Josué se referira dizendo "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor"; era o mesmo Senhor a quem ele mesmo havia se referido muitas vezes como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Paulo não conhecia outro Senhor, mesmo porque diante de tanta glória e exaltada revelação, o mesmo Paulo veio a escrever mais adiante: "...um só Senhor..." (Ef 4.5). Realmente, bastou para que Paulo entendesse que o "EU SOU" que ele conhecia através dos escritos de Moisés e dos profetas, estava agora Se revelando diante de seus olhos numa glória indizível, impossível de ser descrita. O "EU SOU O QUE SOU" (Ex 3.14) estava ali agora, jogando-o ao chão e dizendo "EU SOU JESUS!"

Esta revelação mudou tanto a vida quando o próprio ministério do apóstolo aos gentios.

Independentemente daquilo o que seus antigos companheiros de farisaísmo pudessem dizer, agora Paulo estava convicto de que a Divindade havia Se revelado a ele "...pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome..." (At 9.16). Agora, mais que todas as coisas havia um Nome a defender, um Evangelho a pregar e uma (única) Verdade a ser defendida, afinal "...nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2.9). JESUS Cristo, o Único Deus Verdadeiro!


ELI G.MARIA

quarta-feira, 13 de junho de 2018

O ALIMENTO ESTRAGADO DA TORRE DE VIGIA

A VERDADE:
"O produto dessa receita é venenoso e mesmo diante de boa aparência deve ser “vomitado” (Ap.3.16). O melhor contra o veneno é tomar em abundância do “leite” e do “alimento sólido” da Palavra de Deus (I Pe.2.2; Hb.5.14), junto com o Pão da Vida – JESUS Cristo".






























A VERDADE EXPLICADA:
Na história do povo de Israel no passado quase se dá o registro de um suicídio coletivo involuntário. Havendo fome no meio do rancho dos profetas nos dias de Eliseu, alguém resolveu ajudar na alimentação e para tanto saiu ao campo a apanhar ervas. Desconhecendo aquilo que colhia, encheu sua capa com uma parra brava e preparou um caldo, que hoje, chamaríamos de sopa para dar de comer aos filhos dos profetas. Qual não foi a surpresa ao experimentarem daquele caldo! O alimento preparado não era nutritivo, mas se tratava de um alimento venenoso pois a planta colhida era venenosa. Quase uma tragédia por causa da erva que iria servir de alimento. Se não fosse um grito de alerta e seria fatal para todos os presentes: morreriam envenenados!

Trazendo o exemplo do passado para os nossos dias, observamos grande perigo com o alimento espiritual que está sendo distribuído pela Sociedade Torre de Vigia, também conhecida como Testemunhas de Jeová. A Torre de Vigia condena acerbamente  o catolicismo romano por reivindicar uma sucessão apostólica a partir de Pedro, chamando-o primeiro Papa ate aos nossos dias, com o atual. Ensinam então as Testemunhas de Jeová que essa reivindicação não é bíblica. Mas aquilo que é tido como erro no catolicismo, é aceito como certo quando a Sociedade Torre de Vigia aplica à sua própria organização. No livro "Raciocínios à base das Escrituras", pag. 390, lê-se: "Jesus disse que teria na terra um 'escravo' fiel e discreto (seus seguidores ungidos considerados como um grupo), por meio do qual proveria 'alimento espiritual' aos que constituem a família da fé..." (Mt 24.45-47). As Testemunhas de Jeová reconhecem esse arranjo. Como os cristãos do primeiro século, recorrem ao corpo governante dessa classe do "escravo" para resolverem questões difíceis - não à base de sabedoria humana, mas do seu conhecimento da Palavra de Deus e de seu trato com seus servos, e com a ajuda do Espírito de Deus, pelo qual oram fervorosamente (At 15.1-29; 16.4,5)

Observem-se as referências bíblicas de Atos dos Apóstolos (15.1-29) que são aquelas do primeiro Concílio de Jerusalém presidido pelos apóstolos e a analogia empregada, coloca os russelitas na mesma posição reclamada pelo catolicismo no caso da sucessão apostólica. Noutra publicação da Torre de Vigia, lemos: "E desde 1914, milhões de pessoas tem aceitado o 'alimento' que eles proveem e, juntos, tem iniciado em praticar a verdadeira religião. Essa organização de servos de Deus é conhecida como Testemunhas de Jeová". (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso da Terra, pg. 193, §8). A pergunta que fazemos é: "...que tipo de alimento preparam esses escravos sediados em Nova Iorque para alimentar a família da fé (as outras ovelhas)? Vamos anotar a receita de  como se dá o preparo do tal "alimento".

CONSCIÊNCIA CAUTERIZADA
Ingredientes:
1/4 de colherinha de sal que "perdeu a sua força" (Mt 5.13; Mc 9.50; Lc 14.3,35);
1cálice de vinho babilônico (adoração de Jeová através da organização);
1 jugo "que nem os nossos antepassados, nem nós mesmos somos capazes de levar" (At 15.10);
2 cachos de uvas de "videira da terra" (Ap 14.18);
Outros ingredientes "acrescentados" ou "tirados" (Ap 22.18,19) da receita original e a critério dos cozinheiros de Betel, em Nova Iorque.

INSTRUÇÕES:
Misturar as ideias dos homens com a Palavra de Deus (Mt 15.9);
Renúncia da capacidade de pensar por si próprio para que o "escravo" tome lugar;
Afastar-se de toda pessoa que tenha ideias independentes ou pense diferentemente do "escravo";
Cortar relações com parentes mundanos;
Gastar todo o tempo e energia na venda de revistas de porta em porta ou em outras atividades "teocráticas";
Esquecer por completo todos os casos escandalosos na organização e manter-se silencioso.

RESULTADO:
Cristãos carentes de razão, enganados, com certa limitação, mas sem preservação nenhuma (II Tm 3.13)

OBSERVAÇÃO:
O produto dessa receita é venenoso e mesmo diante de boa aparência deve ser "vomitado" (Ap 3.16). O melhor contra o veneno é tomar em abundância do "leite" e do "alimento sólido" da Palavra de Deus (I Pe 2.2; Hb 5.14), junto com o Pão da Vida - JESUS Cristo. Se alguém comer desse Pão, viverá para sempre (Jo 6.48,51). Exemplos de alimentos estragados fornecidos pelo "escravo fiel e discreto".

JESUS DE NAZARÉ EXISTE?
A Bíblia diz "sim"! (At 22.8; I Tm 2.5; Ap 1.17,18). O "escravo" diz "não"! "No rio Jordão, após a imersão, Jesus fora gerado pelo Espírito Santo para ser uma 'nova criatura', com uma herança celestial. Na morte, Ele pôs de lado o organismo humano no qual ministrou como nova criatura durante três anos e meio, e na Sua ressurreição não mais humano era ele". (Está Próximo o Reino, pg.258).

JESUS SEMPRE FOI CRISTO?
A Bíblia diz "sim"! (Mt 2.1-4; Lc 2.11). O "escravo" diz "não"! "Jeová, por derramar seu Espírito Santo sobre Jesus, ungiu-o e designou-o para ser rei de seu vindouro reino. Jesus, assim ungido com o Espírito tornou-se Messias ou o Cristo, palavras que em hebraico e grego significam UNGIDO. (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, pg.60, §9).

JESUS FOI APENAS UM HOMEM PERFEITO?
A Bíblia diz "não"! (Mt 16.16; Jo 5.18; Rm 9.5; I Jo 5.20). O "escravo" diz "sim"! "Jesus Cristo deu a sua própria vida perfeita na terra para comprar de volta o que Adão perdera. Isto se dá porque Jesus é o único homem que já viveu, que era equivalente a Adão como filho humano perfeito de Deus". (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso da Terra, pg.255, § 16).

RESSUSCITOU JESUS CORPORALMENTE?
A Bíblia diz "sim"! (Jo 2.19-22; Lc 24.1-3,36,41). O "escravo" diz "não"! "A eliminação do corpo físico de Jesus por ocasião da sua ressurreição não representa problema para Deus..." (Raciocínio à Base das Escrituras, pg.218)

É JESUS CRISTO O ÚNICO SALVADOR?
A Bíblia diz "sim"! (At 4.10-12; 16.30,31). O "escravo" diz "não"! "Não conclua que existem várias estradas ou caminhos que poderá utilizar para ganhar a vida no novo sistema de Deus. Existe apenas uma. Foi apenas aquela única arca que sobreviveu ao dilúvio e não um sem número de embarcações. E haverá apenas uma organização -- a organização visível de Deus -- que sobreviverá à 'grande tribulação' que rapidamente se aproxima... Você precisa pertencer à organização de Jeová e fazer a vontade de Deus, a fim de receber sua bênção de vida eterna". (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, pg.255, § 14).

JESUS PODE SER LOUVADO?
A Bíblia diz "sim"! (Ap 5.12; Jo 20.28). O "escravo" diz "não"!  "Pergunte a qualquer pessoa quanto a quem se referem quando dizem "Louvai ao Senhor" e, invariavelmente, responderão, "...ora, a Jesus Cristo, naturalmente"! (A Sentinela 1/8/1984, pg. 7)


Natanael Rinaldi
(MP. Fev.1990, pg.22)

 

quarta-feira, 6 de junho de 2018

SE EU PUDESSE VOLTAR...

A VERDADE:
"O tempo é curto; a vida é passageira. Não há lugar para aquilo que diminui nossa capacidade para o digno ou o belo".






























A VERDADE EXPLICADA:
"Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio... Apareça a tua...glória sobre seus filhos". (Sl 90.12, 16).

Dezesseis dias de navio atravessando o mar. Bastante tempo para meditar. Assentada numa cadeira de lona no convés do vapor, olhando para o vasto espaço azul, lembrei-me de que o grande cristão, Dr. Alberto Mazoni, disse numa mensagem para a juventude: "É para lastimar que não recebamos ao mesmo tempo as virtudes da mocidade e a sabedoria da maturidade". Entusiasmo, energia, iniciativa, ligados à prudência e moderação. Que aliança ideal! Quanto podemos conseguir com tal conjunto?!

Não tendo outra coisa que fazer, comecei a meditar em que faria se pudesse voltar aos dezesseis anos, com o conhecimento e experiência de sessenta e cinco. Se tivesse à mão um diário teria registrado o seguinte:

Daria maior valor às amizades nobres e santas.
Procuraria ser digna de amizades que enriquecem e enobrecem a vida. Merecer a confiança e amizade de vidas santas é uma ambição justificável. Creio que Paulo estava pensando algo a este respeito quando aconselhou o jovem Timóteo: "Ninguém despreza a tua mocidade..."; viver de tal modo que ninguém pudesse desprezar seus poucos anos. Se começasse de novo, buscaria a convivência de almas que conhecem o caminho do Trono; que entendem o valor das coisas espirituais; pessoas que guardariam sagrada a minha confiança. Pessoas cujos ideais são elevados e puros.

Cultivaria gosto para o melhor na literatura e música.
Fugiria como duma serpente de tudo que desagrada e mancha os pensamentos e sentimentos, seja em literatura, música ou amizade. O tempo é curto. A vida é passageira. Não há lugar para aquilo que diminui nossa capacidade para o digno ou o belo. Deixaria invadir minha mente e coração diariamente uma frase bela, um pensamento nobre, uma canção elevada.

Descobriria tempo para o que é de real valor.
Sem organizar e disciplinar nosso tempo, nunca sobram momentos para cultivar a vida espiritual. E voltando à juventude, arranjaria, com todo cuidado, lugar para aquilo que é supremo. Todos acham momentos para desenvolvimento físico e intelectual, mas é raro alguém dar o devido valor ao crescimento espiritual. Ninguém se desenvolve fisicamente sem seguir as leis de saúde. Ninguém é instruído por acaso, acidentalmente. Há preço a pagar. Leis espirituais são certas e exigentes. Cada jovem deve separar, pelo menos, meia hora por dia, das vinte e quatro que Deus nos dá, para crescer "na graça e conhecimento do Senhor". Entendimento espiritual, santidade de vida, poder com Deus e com os homens, exigem da nossa parte tempo. Um jovem deve disciplinar seu dia.

Aproveitaria todas as oportunidades possíveis para ser uma bênção para os outros.
Alguém disse que cada aperto de mão terá influência até a eternidade. A nossa passagem no caminho da vida pode ser uma marcha triunfal, deixar rastros luminosos. A Bíblia fala de um homem que foi embora sem deixar saudade. Enriqueçamos o caminho que trilhamos. Descubramos meios de servir, de amar, de ser uma bênção ao próximo.

Colocaria JESUS Cristo em primeiro lugar no meu coração.
A estalagem de Belém não foi o último lugar que se achou ocupado demais para receber JESUS. Quanto corações não acham lugar para Ele! Estão cheios do mundo, de si mesmos. Quantas mentes sem espaço para Ele! E também nem sempre O encontramos em Sua casa, a Igreja. Programas, planos humanos, organizações ocupam Seu lugar. "Para que em tudo Cristo tenha a preeminência..."! O meigo Nazareno no centro. As amizades através d'Ele e para a Sua glória. A Igreja, preciosa ao coração porque é a casa d'Ele. A doutrina é importante somente porque leva-nos a ser semelhante a Ele. A Bíblia é valiosa porque são Seus ensinos. A vida, vivida n'Ele, na Sua presença e para Sua glória.

Gastaria os meus anos no serviço da Sua escolha.
Buscaria o lugar de serviço aos pés d'Aquele que tudo sabe e tudo faz para nossa felicidade. A vontade do meu Salvador é o único lugar seguro e feliz para qualquer jovem. Viver a única vida concedida aqui na terra fora da Sua vontade, é a maior das tragédias. "Uma só vida, em pouco passará, somente o que é feito para Cristo durará!"

Se tivesse mil vidas colocaria todas aos pé d'Ele, para andar, trabalhar e servir no modo e no lugar da Sua escolha. E quando minha voz aqui na terra silenciar, ecoará ainda da eternidade, implorando à querida juventude brasileira, a buscar com toda sinceridade da alma a estrada escolhida por Aquele que nunca erra.

Teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: "Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem, para a direita nem para a esquerda..." 


Rosalee M.Appleby
(J.Oração nº 12/Dez.1983)