sexta-feira, 29 de julho de 2022

CHEIOS DO ESPÍRITO

A VERDADE:

Ser cheio do Espírito Santo não obriga o crente a dar demonstrações exteriores desse poder, mas “...é dado a cada um para o que for útil...”, isto é, no momento aprazado, na ocasião propícia. Esse poder não nos autoriza a entrar pelos hospitais e manicômios, com desrespeito às leis naturais da terapêutica (Mt 9.12), mas prova a autoridade de Deus em nós quando se faz necessária a demonstração de poder sobrenatural.


A VERDADE EXPLICADA:

Era desejo do apóstolo Paulo que as igrejas de Deus de sua época e aquelas que adviriam de sua pregação e da pregação dos irmãos que recebiam o seu ensino fossem cheias do Espírito Santo, segundo o que escreveu na carta aos Efésios (5.18). Suas cartas, embora destinadas a igrejas específicas, não eram exclusivas, mas ele mesmo recomendava aos irmãos que lessem as que lhes eram enviadas e as permutassem com as de outras (Cl 4.16; I Ts 5.27; II Pe 3.15,16). Dessa forma, o corpo de doutrina ia passando de igreja em igreja, formando a linha dogmática que regeria as atividades do povo de Deus para o bom testemunho não somente em palavras, mas também em demonstração de poder.

Ser cheio do Espírito Santo não implicava em sair pelas ruas e entrar pelas casas, curando e libertando a esmo sem o concurso da Palavra e do ensino. Muitas das vezes o doente devia fazer a sua confissão de fé, antes de receber o benefício da cura (Jo 5.6-8).

O próprio derramamento do Espírito Santo não ocorreu antes que por dez dias os irmãos acreditassem que ele viria. E depois que ele foi derramado, os discípulos precisaram crer que aquele acontecimento era o prometido por Deus e que através dele poderiam operar milagres e prodígios.

Ser cheio do Espírito Santo não obriga o crente a dar demonstrações exteriores desse poder, mas “...é dado a cada um para o que for útil...”, isto é, no momento aprazado, na ocasião propícia. Esse poder não nos autoriza a entrar pelos hospitais e manicômios, com desrespeito às leis naturais da terapêutica (Mt 9.12), mas prova a autoridade de Deus em nós quando se faz necessária a demonstração de poder sobrenatural.

Ser cheio do Espírito Santo é confiar em que Deus honrará a Sua Palavra e nos concederá a virtude dos dons espirituais na hora certa e no lugar adequado. Para este mister é necessário ter a vida no altar, permanecer constantemente na presença do Senhor.

A promessa de que seriam revestidos de poder veio também com a recomendação para que ficassem em Jerusalém até que do Alto lhes sobreviesse a virtude do Espírito Santo (At 1.8). Desde então seriam propagadores do Evangelho completo por palavra e demonstração de poder (I Co 2.1). Só então seus milagres e prodígios teriam a marca da autenticidade, porque alicerçados no poder do Espírito Santo.

Alguns ensinadores acreditam ser dispensável o selo da promessa, o batismo com o Espírito Santo com o sinal visível de falar em outras línguas. Argumentam que as línguas cessaram no Pentecoste e, segundo eles, foram um subsídio para alcançar os cidadãos de outros países que estavam em Jerusalém por ocasião do Pentecoste. Dizem eles que após o Pentecoste ninguém mais falou em outras línguas e que o apóstolo Paulo não as enfatizou. Alguns, menos reverentes, comparam o falar em outras línguas à “algazarra inconsequente das crianças”, como os que outrora compararam os discípulos com pessoas embriagadas. Estas objeções, facilmente refutáveis, não podem obstruir a realidade da existência de milhares de crentes cheios do Espírito Santo.

Há, porém, grupos que desprezam o revestimento do poder de Deus, através do batismo com o Espírito Santo. Creem que se pode ser cheio do Espirito Santo sem receber o batismo. Como se alguém pudesse encher um copo com água até transbordar, sem colocar água nele. O fato, entretanto, é que os tais não demonstram qualquer vocação e autoridade para exercer os dons que o batismo confere aos que são realmente batizados (Mc 15.16-18).

Ser cheio do Espírito Santo não obriga o crente a ter todos os dons espirituais, mas o capacita a pôr em prática alguns deles e qualquer deles, segundo a vontade de Deus e a utilidade e oportunidade deste ou daquele dom. Assim, quando alguém fala em outras línguas, é útil e oportuno que haja interpretação (I Co 14.13).

Os crentes da Igreja primitiva eram cheios do Espírito Santo para testemunhar (At 6.3,8,10); para curar (At 3.1-10); para operar maravilhas (At 19.11,12), e para expulsar demônios (At 16.18). Este poder está à disposição dos crentes atuais, uma vez que “...a promessa é para vós, para vossos filhos, para os que estão longe e para tantos quantos Deus nosso Senhor chamar...”


Autor: Miguel Vaz

(Fonte: MP.1248/Fev.1991)

sexta-feira, 22 de julho de 2022

AS DUAS MAIORES DÁDIVAS DE DEUS

 A VERDADE:

"Nos diz o apóstolo Tiago que “...toda a boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação...” (1.17). Já é tempo de fazermos uso do Espírito Santo, a maior dádiva de Deus à Igreja, e bradarmos como João Batista, que o machado está posto à raiz das árvores; e toda árvore que não produz bom fruto será cortada e lançada no fogo. Que o Senhor JESUS nos abençoe!"


A VERDADE EXPLICADA:

Somente a eternidade revelará a profundidade do amor, da bondade e da misericórdia de Deus para com a humanidade. Razão sobeja teve Davi, quando inspirado declarou: “...muitas são, Senhor meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; eu quisera anunciá-los, e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar...” (Sl 40.5). Talvez não seja nenhum exagero dizer que se fôssemos suplicar a Deus em oração tudo o que necessitamos, certamente gastaríamos de um a trinta e um do mês, mencionando as nossas necessidades. Porém, se por um gesto de gratidão e reconhecimento, fôssemos agradecê-Lo, em oração, pelo que tem feito para conosco, sempre concitando à nossa alma: “...não te esqueças de nenhum de seus benefícios...” (Sl 103.2), gastaríamos de janeiro a dezembro. Isso significa, e sem nenhuma sombra de dúvida, que temos muito mais o que Lhe agradecer do que até mesmo o que Lhe pedir. Reportar-me-ei, e sem perda de tempo, sobre as duas maiores dádivas:


Ao mundo, a salvação

Esse, o maior presente jamais ofertado em todas as dispensações de Deus, ocorrido há quase dois mil anos e que até agora nada surgiu de comparável valor e tão grande dádiva; mesmo se fossem reunidas todas as reservas financeiras da terra, ainda seriam simplesmente irrisórias em comparação ao inestimável valor da salvação. Essa majestosa dádiva tem caráter abrangente, conforme João (3.16), visto que o insondável amor de Deus não se restringiu aos judeus ou a uns poucos privilegiados, mas segundo o apóstolo Paulo declara em sua Carta a Tito, “...a graça e Deus se há manifestada, trazendo salvação a todos os homens...” (2.11). Aleluia!

“..mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores...” (Rm 5.8). O amor é a mais elevada expressão da personalidade e do caráter de Deus; esse amor que não conhece barreiras, fronteiras, limites e nem distâncias, visto ser parte essencial das qualidades emocionais do Senhor. Vemos que quando Paulo, escrevendo aos Filipenses, dizia: “...prossigo para o alvo pelo prêmio...” (3.14), tinha em mente a maior dádiva de Deus, a salvação.


À Igreja, o Espírito Santo

Assim como a salvação é a maior dádiva de Deus ao mundo, o Espírito Santo é a maior dádiva de Deus à Igreja. Na salvação a vida é concedida; no Espírito Santo o poder é concedido (At 1.8). JESUS, em Lucas (11.13), diz: “...se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o vosso Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem...”. O Senhor, na última mensagem que pregou, momento histórico de todo o Seu ministério terreno, limitou-Se ao batismo no Espírito Santo. Podia ter falado sobre profecia, cura divina, ordem do culto ou outros assuntos importantes para a Sua Igreja aqui na terra. Entretanto, como Deus, conhecedor de todas as coisas, determinou aos discípulos que permanecessem em Jerusalém, até que do Alto fossem revestidos de poder (Lc 24.49). O diabo vem lutando contra a Igreja do Senhor, e agora está, como nunca, tentando retirar do batismo, o fogo; das línguas estranhas, a interpretação. Do conhecimento, a revelação; da palavra, a inspiração; e da cura divina, a saúde da própria alma. Mas, ainda ecoa nitidamente a promessa: “...as portas do inferno não prevalecerão contra ela...” (Mt 16.18). Qualquer pregador, por mais culto e eloquente que seja, ao ocupar o púlpito da igreja sem o Espírito Santo terá uma mensagem sem a unção de Deus, sem vida, monótona e cansativa, fazendo do culto um velório e do púlpito um mausoléu; embora cantando os mesmos hinos, fazendo os mesmos gestos e clamando ao mesmo Deus. Mas, se o Espírito Santo estiver presente, em todas as Suas manifestações, paralíticos andam, cegos veem, surdos ouvem, mudos falam, os demônios são expulsos, os fracos ficam fortes, os caídos levantam-se, e os desviados voltam à casa de Deus. É bom que saibamos, contudo, que não é na “zoada” que está o poder, mas é no poder que está a “zoada”.

Nos diz o apóstolo Tiago que “...toda a boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação...” (1.17). Já é tempo de fazermos uso do Espírito Santo, a maior dádiva de Deus à Igreja, e bradarmos como João Batista, que o machado está posto à raiz das árvores; e toda árvore que não produz bom fruto será cortada e lançada no fogo. Que o Senhor JESUS nos abençoe!


Por: Elias G.Pinheiro

(Fonte: MP. 1246/Dez.1990)

sexta-feira, 15 de julho de 2022

APENAS UMA QUESTÃO DE PALAVRAS

A VERDADE:

"Os que nas palavras vêem apenas iluminuras, poderão perguntar-nos que males um simples vocábulo pode causar à família hebraica? À primeira vista, nenhum. No entanto, a história aí está para provar-nos serem as palavras detentoras de um poder inimaginável".


A VERDADE EXPLICADA:

Segundo Fritz Feigl, o objetivo primordial de um dicionário é refletir o significado linguístico e intelectual de uma palavra. Arquivando-a e desnudando-lhe a etimologia, explica o erudito, o dicionário consegue uma façanha singular: fotografar-lhe o passado e o presente. Mas a sua função não termina aí. Desenha-lhe ainda o destino e até determina-lhe o caráter. Para comprovarmos a realidade destas observações de Feigl, basta atermo-nos aos significados com que nossos lexicógrafos trajaram o pobre e escorraçado judeu. Como estamos comemorando mais uma vez o nascimento do menino JESUS, eis uma boa oportunidade para repensarmos nossas atitudes para com o povo do qual veio o Salvador do mundo. Será que podemos comemorar-Lhe o Natal com uma alma tão preconceituosa? Que não pode admitir sequer que Ele veio ao mundo como um garoto judeu? Mas, que maldição pode haver nesta palavra?

Trata-se aparentemente de um substantivo gentílico usado para cognominar um milenário grupo étnico. Vestiram-no, porém, de um preconceito tão virulento que passou a ter estes sinônimos: usurário, traidor, matador de Cristo. O vocábulo judeu tornou-se, na língua lusíada, o mais perfeito antônimo do ser humano. Se um dia nossos estudantes tiverem que descrever o anti-homem, não terão trabalho algum. Bastar-lhes à sanfonar o dicionário! Lá estará o humilhado judeu no mais ilógico dos guetos.

Não poderiam nossos dicionaristas limitar-se à uma definição mais técnica? Isenta desse ranço anti-semita? Que levasse em conta a dignidade do ser humano? Por que não conceituar o judeu como um indivíduo originário da nação israelita? Não poderiam ainda nossos linguistas adotar o mesmo bom senso de Clementino Fraga? Diante da extravagância de nossos dicionários, afirmou: “Judeu é simplesmente o israelita, o povo de Israel. Nada mais do que isso.” Mas alguém poderá arguir-me ser obrigação do lexicógrafo registrar todos os significados que comportam as palavras. Se aceitarmos esta argumentação, ver-nos-emos forçados a assimilar todas as pechas que nos irrogam os adversários de Cristo. Com respeito, porém, ao vocábulo cristão, eis o que dizem os mesmos dicionários: “Seguidor de Cristo, fiel, criatura humana.”

Os que nas palavras veem apenas iluminuras, poderão perguntar-nos que males um simples vocábulo pode causar à família hebraíca? À primeira vista, nenhum. No entanto, a história aí está para provar-nos serem as palavras detentoras de um poder inimaginável. Acaso não brotou a Revolução Francesa da enciclopédia elaborada por Diderot? Germinada, entretanto, frutificou o mundo todo com ideais libertários. Tratava-se, aparentemente, de uma obra técnica. Sob o manto da didática, porém, escondia-se o ardor de um anseio que alteraria profundamente o curso da história.

Ninguém melhor do que Tiago compreendeu o poder das palavras. Em sua epístola universal, escreve: “Vede também os navios que, embora tão grandes e levados por impetuosos ventos, com um pequenino leme se voltam para onde quer o impulso do timoneiro. Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniquidade, colocada entre os nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo por sua vez inflamada pelo inferno. Pois toda espécie de feras, como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se doma, e tem sido domada pelo gênero humano; mas a língua, nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à imagem e semelhança de Deus. Da mesma boca procede bênção e maldição...” (Tg 3.4-9)

Como negar o poder das palavras? Goethe, com o seu inimitável estilo, publicou um livro que causaria muitos males à sua geração. Intitulado “Os sofrimentos do jovem Werther”, o romance deste genial escritor alemão induziu muitos jovens ao suicídio. Parecia uma simples história de amor frustrado. Sob aquela roupagem, todavia, adormecia o fogo de paixões que jamais deveriam ser despertadas. Como se vê, as palavras não podem ser encaradas como inofensivas. São benéficas ou malévolas; inofensivas, nunca. Que os judeus o digam!

Caluniados e injuriados tantas vezes, sabem muito bem que a sintaxe pode ser mais venenosa do que os escorpiões. Haja vista o difamatório “Protocolo dos Sábios de Sião” produzido pela Rússia dos Czares. Ao ler este maldito simulacro, o leitor incauto será levado a crer que a especialidade dos israelitas é tramar contra a civilização. E, o que diremos de Mein Kampf escrito por Hitler? Embriagada por este livro, a culta e inquiridora Alemanha chancelou um dos mais bárbaros crimes da história. Recentemente foi publicado em nosso país uma obra bastante irônica e que nos mostra o quanto as palavras atentam contra a verdade. Para o seu autor, o holocausto judeu, durante a Segunda Guerra, não passou de um mito muito bem urdido pelos sionistas. Tão ousado foi este escritor, que não teve qualquer pejo em afirmar que todos os documentos sobre a aniquilação judaica na Europa não passam de uma farsa. Infelizmente, não são poucas as pessoas predispostas a acreditar nestas asneiras. Mas, graças a Deus, porque a História nunca nos deixa sem um firme testemunho. Ainda que voem séculos e desapareçam os milênios, a verdade triunfará sempre.

Mas, por que foi o vocábulo judeu travestido com aqueles significados? Em primeiro lugar, em consequência da ignorância dos gentios. Acredito que se a ignorância fosse vencida, os crimes todos seriam debelados. Desgraçadamente, porém, o ser humano parece deliciar-se com o perfume barato desta dama que não tem nacionalidade, nem conhece fronteiras. Sabedores disso, os tiranos não mostram qualquer escrúpulo em seduzi-la para perpetuar-se no poder. Quanto mais bronco o povo, mais fácil será induzi-lo aos mais estúpidos sacrifícios. Eis porque os ditadores investem tanto em armas e tão pouco em educação. São esses mesmos ditadores que jogam seus povos contra as minorias, culpando-as de todos os males. Justificam, dessa forma, seus malogros e insucessos administrativos. Se a peste negra infelicita a Europa, o culpado é o judeu. Se a Rússia dos Romanoves perde a guerra, o culpado é o judeu. Se a gloriosa França fracassa e seus planos vão parar numa lata de lixo da embaixada alemã, o culpado também é o judeu. Se a católica Espanha capenga ante os dogmas, o culpado ainda é o judeu. Se a Inglaterra não consegue resolver seus problemas, o bode expiatório escolhido continua a ser o judeu. Se a austera Alemanha é envergonhada no primeiro conflito mundial, o culpado logo aparece: é o judeu. Se os brancos americanos passam por dificuldades, logo surge a Klu Klux Klan para acusar o pobre judeu. E, se o Brasil sente que pode usufruir mais petrodólares, coloca toda a sua diplomacia a acentuar a eterna culpa judaica.

Por este motivo, os sinônimos do vocábulo judeu multiplicam-se sempre. Para os russos é derrota; para os franceses, traição; para os espanhóis, heresia; para os ingleses, incapacidade; para os alemães, fracasso e vergonha; para os norte-americanos racistas, impureza; para os brasileiros pragmáticos, prejuízo. Enfim, para a humanidade toda o judeu não passa de uma peste negra. Por esse motivo, este vocábulo enverga sempre novos sinônimos. Certa vez disse Albert Einstein que se a sua teoria da relatividade fosse um sucesso, os alemães diriam: “Eis um digno representante da nação germânica.” No entanto, se ele fracassasse, os mesmos alemães diriam: “Einstein não passa de mais um desgraçado judeu.”

Como seria bom se os gentios conhecêssemos um pouco mais a História. Ficaríamos maravilhados diante da dívida que contraímos para com a nação judaica. Você sabia, por exemplo, que a vacina Sabin foi descoberta por um cientista judeu? No entanto, em consequência do anti-semitismo germânico por pouco as nossas crianças ficariam à mercê da poliomielite. Como todo menino judeu, Albert Sabin muito sofria com o preconceito teotônico. Certo dia, quando voltava da escola, um garoto alemão ofendeu-o, chamando-o de infiel. Em seguida, atirou-lhe uma pedra que, por pouco, não lhe atinge o olho esquerdo. Se isto acontecesse, a humanidade perderia um de seus maiores benfeitores. Relata o cientista: “Se aquela pedra me atingisse o olho esquerdo, eu ficaria completamente cego, porque já nasci cego do olho direito.”

Além de Sabin, poderíamos falar de outros judeus ilustres que muito fizeram pela humanidade. Quando poderemos resgatar nossa dívida para com Moisés e Isaias, Esdras e Paulo? Sem as Sagradas Escrituras, a civilização jamais alcançaria qualquer brilho. Ainda que ateus afirmem ser o Santo Livro prescindível, a própria literatura ficaria empobrecida sem ele. Haja vista as citações que Shakespeare faz da Bíblia. Basta ler Machado de Assis para sentir o quanto a Palavra de Deus influenciou o maior estilista brasileiro. E, com respeito a JESUS? O que diremos acerca do mais ilustre dos judeus?

Sem Ele, estaríamos mergulhados numa barbárie ainda maior. Foi Ele quem nos deu vida e nos mostrou o caminho da eternidade. Seus princípios orientam-nos e dão-nos tranquilidade. Como Filho de Deus, assegurou-nos a libertação dos pecados. Mas como homem era um verdadeiro israelita! Foi nessa condição que os gentios O crucificaram. Encimando Sua cruz, Pilatos ordenou fosse colocada uma inscrição: “JESUS Nazareno Rei dos Judeus.” Ora, se JESUS é judeu Ele também torna-Se merecedor de todos os adjetivos que os gentios suscitam do vocábulo judeu. Creio, portanto, que nenhum cristão verdadeiro gostaria de ver o Seu Amado Senhor receber as injúrias que, em nossos dicionários, ilham o injustiçado judeu. Sim, ilham. Porque o vocábulo judeu é um pedaço de história cercado de preconceitos por todos os lados.

Portanto, desarmemos nossos dicionários dos preconceitos. Vamos dar-lhes mais significados de justiça e semânticas de paz. Que eles se tornem os reais depositários de nossas conquistas culturais e não armazéns de velhos ódios e amarelecidas disputas. Roquemos ao Senhor para que o almejo de Henrique Pongetti seja um vaticínio: “Um dia,os fazedores de dicionários do mundo inteiro se reunirão num congresso, prólogo do desarmamento universal, e extirparão para sempre as palavras envenenadoras.” Mas, este vaticínio, ocorrerá de uma forma bem mais ampla. De acordo com o que anteviu Isaías, num futuro não muito remoto, os homens transformarão suas armas em instrumentos agrícolas e nunca mais se adestrarão à guerra. Creio mesmo que o profeta terá dito que, no reino messiânico, os homens deixarão de ter uma língua ferina e procurarão resolver as suas pendências no campo da diplomacia. Acaso as guerras não começam com palavras e não terminam sempre com a espada? Como discípulos de Cristo, estejamos sempre prontos a fazer de nossas palavras uma mensagem de amor perene. E que os cristãos saibamos tratar nossos irmãos judeus com mais dignidade! Nessa atmosfera, mudemos a nossa atitude para com o povo judeu. Afinal de contas , como disse o próprio Senhor JESUS, “...a salvação vem dos judeus.”


Por: Claudionor C. de Andrade

(Fonte: MP. 1246/Dez.1990)

sexta-feira, 8 de julho de 2022

ANTI-SEMITISMO: UM VELHO PRECONCEITO

 A VERDADE:

"Na realidade, o que chamamos de anti-semitismo não passa de um anti-israelitismo crônico. Seja como for, trata-se de um crime tão antigo como a própria incoerência humana".


A VERDADE EXPLICADA:

O mundo estava convencido de que os judeus eram a causa de todos os males que infelicitavam a civilização. Sobre a família de Jacó, injúrias e lutos. Nenhuma nação punha-se a acalentar o choro de Raquel. Diante de um quadro tão desolador, o anti-semitismo parecia o vocábulo mais apropriado para cognominar o sentimento que tanto vitimava a prole hebréia. Mas de novo, o que possuía o novo vocábulo? Wilhelm Marr, o criador do malfadado logismo, sabia muito bem que aquele termo não passava de uma maquiada e renovada infâmia.

Particularmente, não considero a tal palavra totalmente adequada para qualificar as agressões que os israelitas vem sofrendo desde que se constituíram em nação. Em primeiro lugar, se existisse de fato um crime chamado „anti-semitismo‟, Israel não seria a única vítima da sanguinolência de Jafé. Os árabes também compartilhariam das mesmas dores. Acaso não pertencem eles à linhagem de Sem? No entanto, durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, os árabes prestavam inestimável auxílio ao regime hitlerista no Oriente Médio, enquanto seis milhões de judeus eram assassinados pelos nazistas na Europa.

Na realidade, o que chamamos de anti-semitismo não passa de um anti-israelitismo crônico. Seja como for, trata-se de um crime tão antigo como a própria incoerência humana.

Quando faraó tentou destruir os infantes hebreus, nada mais fez do que revelar um incontrolável anti-semitismo. O mesmo há que se falar dos assírios e babilônios, persas e gregos. Antíoco Epifanes foi um dos mais afamados anti-israelitas. Com o seu estúpido plano de helenizar a Judéia, cometeu milhares de assassinatos; por pouco não consegue extinguir a descendência de Jacó. E o que dizer de Pompeu? De Vespasiano e Tito? Gostaria de saber que nação ainda não foi contaminada por este maldito vírus?

O Cristianismo e o Anti-semitismo

A história também não pode se calar acerca daqueles que, apesar de se dizerem cristãos, devotam incontrolado ódio ao povo que lhes tem dado as mesmas bases de fé. Será que os tais seguidores do Nazareno encontram-se realmente sob o signo da cruz?

Nos escritos de alguns dos chamados pais da Igreja, nota-se um explícito anti-semitismo. Eis como se pronunciou o eloquentíssimo João Crisóstomo a respeito da sinagoga: “...é um prostíbulo e um teatro... um covil de animais impuros... nunca um judeu orou a Deus... são todos possessos pelo diabo.” O que poderia ter levado um homem tão ilustrado como Crisóstomo a dizer tais asneiras? E a situar-se tão anomalamente no esclarecido chão da história? Mas as extravagâncias do cristianismo nominal não param por aí. Do movediço campo da ideologia, concretizaram-se essas ações até atingir a integridade física da progênie abraâmica.

Em 321, Constantino transformou o Cristianismo na religião oficial do estado. Os cristãos, dantes tão perseguidos, foram cumulados de regalias. O clero perdeu a simplicidade dos primitivos discípulos. Foi tomado por um exacerbado orgulho e passou a ver, nos israelitas, a escória e a desgraça do mundo. Para os iluminados párocos e bispos, a sinagoga era o mais perfeito antônimo da igreja. Se a igreja era a luz, a sinagoga só podia ser a embaixada das trevas.

Enquanto isso, os judeus começaram a perder os poucos direitos que haviam conquistado. Foram proibidos de fazer prosélitos. Não puderam mais prestar o serviço militar, nem exercer qualquer função pública. Sob o governo de Justiniano, as restrições aumentaram. A comunidade judaica viu-se forçada a celebrar a páscoa numa data que não coincidisse com a páscoa cristã. Para os cristãos nominais dessa recuada época, até o ar que os israelitas respiravam estava impregnado de apostasias. Por conseguinte, quanto menos contato com o povo escolhido, melhor. Pode haver estupidez maior?

Na Idade Média, a igreja católica tornou a situação dos judeus insuportável. Eis o que registra a Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã: “Os judeus, em grande medida, eram excluídos da cultura cristã medieval. Procuravam evitar as pressões sociais, econômicas e eclesiásticas, habitando por trás de muros e guetos. Era-lhes permitido, no entanto, a prática da usura. Isto levou os cristãos a acusá-los de serem um povo de párias. Os judeus foram obrigados a usar um chapéu distintivo ou uma emenda costurada nas suas roupas. Eram acusados de ter um cheiro distintivo, em contraste com o odor de santidade‟. Os judeus também eram caluniados como sendo os assassinos de Cristo; os que profanavam a hóstia, responsáveis pela morte de criancinhas cristãs, causadoras da disseminação da peste negra, envenenadores de poços, que mamavam em porcas. A primeira Cruzada (1096) resultou em numerosos suicídios em massa pelos judeus que procuravam evitar o batismo forçado”.

Com a Inquisição, o seu sofrimento chegou às raias do inacreditável. Somente o gênio de Dante poderia descrevê-lo. Em nome da pureza da fé cristã, foram submetidos às mais indescritíveis torturas. Milhares de homens, mulheres e crianças foram presos e outros milhares queimados vivos. Na tentativa de salvar a vida, muitos sefarditas aceitaram o batismo imposto pelo “piedoso” clero. Não bastassem tantas desgraças, em 1492, os filhos de Abraão foram expulsos da Espanha. Terminava de maneira tão ultrajante a florescente comunidade que contribuíra decisivamente para o progresso das duas mais poderosas nações do século XVI: Espanha e Portugal.

Na Polônia, os infortúnios da comunidade judaica não foram menores. Certa ocasião, dois judeus, acusados de bulirem nos santos óleos, tiveram as línguas arrancadas. Eis como um nobre polonês regozijava-se em castigar um desventurado pai judeu: “Ontem, ordenei que o acorrentassem e o encarcerassem na pocilga; não obstante, permiti que sua mulher e filhos permanecessem na estalagem. Apenas o seu filho mais novo, Leizer, foi trazido à minha casa, onde mandei que lhe ensinassem os princípios de nossa fé e as nossas preces. O menino tem capacidades muito invulgares.

Tenciono mandar batizá-lo, e sobre isso já escrevi ao bispo; ele prometeu estar presente ao batismo e preparar a alma da criança. A princípio, Leizer recusou-se a fazer o sinal da cruz e a repetir nossas preces; mas Strilitzki o açoitou, e hoje ele até comeu carne de porco. O pároco de nossa igreja, Boiniafiati, membro da Ordem Minorum de Observantia teve grande trabalho para vencer a obstinação do garoto e trazê-lo à nossa fé.”

Infelizmente, os judeus não sofreram apenas com os católicos. Os protestantes causaram-lhes também muitos males. O próprio Lutero publicou uma série de panfletos, incitando a ira alemã sobre os desprotegidos filhos de Israel. Em uma dessas obras, mostrou-se mais do que incisivo e chegou a propor o banimento dos judeus da Alemanha: “Expulsemo-los do país para todo o sempre.” Como seria bom se a Reforma conseguisse desvencilhar-se do anti-semitismo que sempre caracterizou o catolicismo romano. Martinho Lutero deveria ler com mais atenção a Epístola de Paulo aos Romanos, para conscientizar-se de que o Todo-Poderoso não rompeu o pacto estabelecido com o Seu amigo Abraão. Este pacto, firmado com as cores da eternidade, jamais será revogado. E, quem somos nós para julgar a semente de Jacó? Se também dependemos da misericórdia de Deus?

O anti-semitismo atual

O anti-semitismo atual teve início com um rumoroso caso envolvendo um oficial francês de origem judaíca. Acusado de alta traição, o capitão Alfred Dreyfus foi degradado e mandado à Ilha do Diabo. Posteriormente o caso foi reaberto e a justiça militar francesa convenceu-se da inocência do pobre Dreyfus. O episódio todo foi acompanhado por um jornalista chamado Theodore Herlz que foi tomado por uma inabalável convicção. Como ele também era de ascendência hebraica, concluiu que os judeus só seriam felizes em sua própria terra. E, enquanto estivessem espalhados pelo mundo, não passariam de párias num mundo que tanto alarde faz de sua civilização.

Os temores de Herlz não eram infundados. No século XX, o anti-semitismo mostrou-se mais do que virulento. Haja vista o holocausto perpetrado pelos nazistas e que causou a morte de seis milhões de judeus. Foi um crime de tal forma inominável que os juristas tiveram dificuldades em qualificá-lo. É só visitar o memorial Yad Vashen em Jerusalém para convencer-se de que o homem continua a ser o lobo do homem. E, que o vigésimo século de nossa era só conseguiu uma coisa: decuplicar a selvageria humana. Quando falamos no holocausto, não podemos evitar esta indagação: o que teria levado a culta e filosófica Alemanha a apoiar um louco como Hitler? A Alemanha dos reformadores e das grandes discussões teológicas!

Mesmo com a criação do estado de Israel, o anti-semitismo não se deu por vencido. Cemitérios judeus são violados. Sinagogas e escolas hebraicas sofrem repetidos atentados. Livros e panfletos são publicados com o objetivo de difamar a prole de Jacó. Enfim, basta acompanhar o noticiário para certificar-se de que o anti-semitismo é um monstro de milhares de fôlegos.

Os que servimos a Cristo, porém, temos de nos guardar deste vírus. Em primeiro lugar, porque o próprio Senhor JESUS nasceu sob a proteção da nação judaica e, em todas as coisas, foi um típico judeu. Tanto é que esta tão significativa inscrição encimou-lhe a cruz: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.” Também não podemos nos esquecer dos muitos bens que temos recebido de Israel. Desta perseguida nação, veio-nos a Bíblia e a própria esperança de vida eterna, como disse o mesmo Senhor (João 4.22).

O verdadeiro cristão jamais será um anti-semita! Sua dívida para com a humanidade israelita é demasiado grande. Uma dívida, aliás, contraída com a própria eternidade. E, se existe algum crente que ainda teima em ser anti-semita, recomendo a leitura dos capítulos 9 a 11 da Carta aos Romanos.

Que o Senhor JESUS nos guarde deste inominável preconceito!



Por: Claudionor Corrêa de Andrade

(Fonte: MP 1244/Outubro 1990)

sexta-feira, 1 de julho de 2022

ALEGRE-SE E EXULTE POIS VOCÊ FOI DESTINADO PARA A GLÓRIA!

 A VERDADE:

"Agora vivemos por fé e não pelo que vemos. Agora caminhamos sustentados pelo bordão da esperança de que Aquele que fez a promessa é fiel. É preciso dizer em alto e bom som que essa caminhada rumo à glória não é feita com gemidos e lamentos. Não cruzamos esse deserto rumo à Terra Prometida murmurando, assaltados por avassaladora tristeza".


A VERDADE EXPLICADA:

Alegre-se e exulte pois você foi destinado para a glória! O povo de Deus não tem apenas expectativa da glória, tem a garantia dela. A glória não é uma conquista das obras, mas uma oferta da graça. O apóstolo Pedro trata deste momentoso assunto em sua primeira carta e nos ensina quatro grandiosas lições.


O CRENTE É NASCIDO PARA A GLÓRIA (I Pe 1.3,4)

Nós fomos regenerados para uma viva esperança, mediante a ressurreição de JESUS Cristo dentre os mortos. Nascemos para uma herança incorruptível, sem mácula, e imarcescível, que está reservada nos céus para nós. Nascemos de novo, de cima, do alto, de Deus, para buscarmos as coisas lá do alto, onde Cristo vive. Não nascemos para o fracasso. Não nascemos para o cativeiro. Não nascemos para amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Não nascemos para fazer a vontade da carne nem para andar segundo o príncipe da potestade do ar. Nascemos para as coisas mais elevadas. Nascemos para a glória!


O CRENTE É GUARDADO PARA A GLÓRIA (I Pe 1.5)

Neste mundo cruzamos vales profundos, atravessamos pinguelas estreitas, palmilhamos desertos tórridos, enfrentamos inimigos cruéis. Essa caminhada rumo à glória não é amena. A vida cristã não se assemelha a um parque de diversões. Ao contrário, é luta sem pausa contra as trevas; é luta titânica contra o mal. Nessa caminhada rumo à glória pisamos estradas juncadas de espinhos e suportamos muitas aflições. Porém, Deus nunca nos desampara. Ele nunca nos abandona à nossa própria sorte. O apóstolo Pedro escreve: “...estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo...” (I Pe 1.5). Louvado seja Deus, pois nascemos para a glória e somos guardados para ela. Vamos caminhando em sua direção de força em força, de fé em fé, sendo transformados de glória em glória.


O CRENTE ESTÁ SENDO PREPARADO PARA A GLÓRIA (I Pe 1.6,7)

O crente exulta com a certeza da glória, mesmo sabendo que no caminho para ela é contristado por várias provações (I Pe 1.6). Nossa fé é um dom gratuito de Deus a nós, mas não é uma fé barata. Ela é mais preciosa do que ouro depurado pelo fogo (I Pe 1.7). Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também nos prepara para ela. Nessa jornada bendita despojamo-nos continuamente dos trajos inconvenientes do pecado e nos revestimos das virtudes de Cristo. Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também está nos transformando à imagem do “Rei da glória” (Rm 8.29). Estamos sendo preparados para sermos apresentados ao Noivo, como uma noiva pura, imaculada, santa e sem defeito. Isso redundará em louvor, glória e honra na revelação de JESUS Cristo.


O CRENTE JÁ SE REGOZIJA NA GLÓRIA DESDE AGORA (I Pe 1.8,9)

Agora vivemos por fé e não pelo que vemos. Agora caminhamos sustentados pelo bordão da esperança de que Aquele que fez a promessa é fiel. É preciso dizer em alto e bom som que essa caminhada rumo à glória não é feita com gemidos e lamentos. Não cruzamos esse deserto rumo à Terra Prometida murmurando, assaltados por avassaladora tristeza. Ao contrário, há um cântico de júbilo em nosso peito. Há um grito de triunfo em nossos lábios. Há uma alegria indizível e cheia de glória transbordando do nosso coração. Assim escreve o apóstolo Pedro: “...ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso, 9alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma...” (I Pe 1.8,9). A alegria indizível e cheia de glória não é apenas uma promessa para a vida futura, mas um legado para o tempo presente. O evangelho que abraçamos é boa nova de grande alegria. O Reino de Deus, que está dentro de nós, é alegria no Espírito Santo. O fruto do Espírito é alegria e a ordem de Deus para a igreja é: “Regozijai-vos, sempre, no Senhor...” (Fp 4.4). Que Deus inunde nossa alma dessa bendita alegria. Que as glórias inefáveis da Glória por vir já sejam desfrutadas por nós, aqui e agora, enquanto marchamos rumo à posse definitiva dessa mui linda herança!


Por: Hernandes Dias Lopes