sexta-feira, 22 de julho de 2022

AS DUAS MAIORES DÁDIVAS DE DEUS

 A VERDADE:

"Nos diz o apóstolo Tiago que “...toda a boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação...” (1.17). Já é tempo de fazermos uso do Espírito Santo, a maior dádiva de Deus à Igreja, e bradarmos como João Batista, que o machado está posto à raiz das árvores; e toda árvore que não produz bom fruto será cortada e lançada no fogo. Que o Senhor JESUS nos abençoe!"


A VERDADE EXPLICADA:

Somente a eternidade revelará a profundidade do amor, da bondade e da misericórdia de Deus para com a humanidade. Razão sobeja teve Davi, quando inspirado declarou: “...muitas são, Senhor meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; eu quisera anunciá-los, e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar...” (Sl 40.5). Talvez não seja nenhum exagero dizer que se fôssemos suplicar a Deus em oração tudo o que necessitamos, certamente gastaríamos de um a trinta e um do mês, mencionando as nossas necessidades. Porém, se por um gesto de gratidão e reconhecimento, fôssemos agradecê-Lo, em oração, pelo que tem feito para conosco, sempre concitando à nossa alma: “...não te esqueças de nenhum de seus benefícios...” (Sl 103.2), gastaríamos de janeiro a dezembro. Isso significa, e sem nenhuma sombra de dúvida, que temos muito mais o que Lhe agradecer do que até mesmo o que Lhe pedir. Reportar-me-ei, e sem perda de tempo, sobre as duas maiores dádivas:


Ao mundo, a salvação

Esse, o maior presente jamais ofertado em todas as dispensações de Deus, ocorrido há quase dois mil anos e que até agora nada surgiu de comparável valor e tão grande dádiva; mesmo se fossem reunidas todas as reservas financeiras da terra, ainda seriam simplesmente irrisórias em comparação ao inestimável valor da salvação. Essa majestosa dádiva tem caráter abrangente, conforme João (3.16), visto que o insondável amor de Deus não se restringiu aos judeus ou a uns poucos privilegiados, mas segundo o apóstolo Paulo declara em sua Carta a Tito, “...a graça e Deus se há manifestada, trazendo salvação a todos os homens...” (2.11). Aleluia!

“..mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores...” (Rm 5.8). O amor é a mais elevada expressão da personalidade e do caráter de Deus; esse amor que não conhece barreiras, fronteiras, limites e nem distâncias, visto ser parte essencial das qualidades emocionais do Senhor. Vemos que quando Paulo, escrevendo aos Filipenses, dizia: “...prossigo para o alvo pelo prêmio...” (3.14), tinha em mente a maior dádiva de Deus, a salvação.


À Igreja, o Espírito Santo

Assim como a salvação é a maior dádiva de Deus ao mundo, o Espírito Santo é a maior dádiva de Deus à Igreja. Na salvação a vida é concedida; no Espírito Santo o poder é concedido (At 1.8). JESUS, em Lucas (11.13), diz: “...se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o vosso Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem...”. O Senhor, na última mensagem que pregou, momento histórico de todo o Seu ministério terreno, limitou-Se ao batismo no Espírito Santo. Podia ter falado sobre profecia, cura divina, ordem do culto ou outros assuntos importantes para a Sua Igreja aqui na terra. Entretanto, como Deus, conhecedor de todas as coisas, determinou aos discípulos que permanecessem em Jerusalém, até que do Alto fossem revestidos de poder (Lc 24.49). O diabo vem lutando contra a Igreja do Senhor, e agora está, como nunca, tentando retirar do batismo, o fogo; das línguas estranhas, a interpretação. Do conhecimento, a revelação; da palavra, a inspiração; e da cura divina, a saúde da própria alma. Mas, ainda ecoa nitidamente a promessa: “...as portas do inferno não prevalecerão contra ela...” (Mt 16.18). Qualquer pregador, por mais culto e eloquente que seja, ao ocupar o púlpito da igreja sem o Espírito Santo terá uma mensagem sem a unção de Deus, sem vida, monótona e cansativa, fazendo do culto um velório e do púlpito um mausoléu; embora cantando os mesmos hinos, fazendo os mesmos gestos e clamando ao mesmo Deus. Mas, se o Espírito Santo estiver presente, em todas as Suas manifestações, paralíticos andam, cegos veem, surdos ouvem, mudos falam, os demônios são expulsos, os fracos ficam fortes, os caídos levantam-se, e os desviados voltam à casa de Deus. É bom que saibamos, contudo, que não é na “zoada” que está o poder, mas é no poder que está a “zoada”.

Nos diz o apóstolo Tiago que “...toda a boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação...” (1.17). Já é tempo de fazermos uso do Espírito Santo, a maior dádiva de Deus à Igreja, e bradarmos como João Batista, que o machado está posto à raiz das árvores; e toda árvore que não produz bom fruto será cortada e lançada no fogo. Que o Senhor JESUS nos abençoe!


Por: Elias G.Pinheiro

(Fonte: MP. 1246/Dez.1990)

Nenhum comentário:

Postar um comentário