quarta-feira, 27 de setembro de 2017

PELOS TALENTOS QUE RECEBESTE, AGRADECE!

A VERDADE:
Talentos que podem ser nossos filhos.Nossa família. As oportunidades para testemunhar. Nossas mãos, com que servimos. A voz com que podemos louvar, agradecidamente...


A VERDADE EXPLICADA:
Minh'alma, não te esqueças de agradecer ao teu Deus maravilhoso, os talentos que recebeste de Suas dadivosas mãos. Talentos. Muitos? Poucos? Difíceis? Fáceis? Talentos que são oportunidades. Talentos que são meios pelos quais Deus quer abençoar a vida de tanta gente. Talentos que são meios de Deus manifestar o Seu poder e a Sua graça em nossa vida, tantas vezes frágil, carente, breve, sem méritos. Minha'alma, não te esqueças de agradecer a Deus os talentos que recebeste. Não te esqueças!

Sentes frustrações? Lamentas tuas grandes limitações? Sentes quase insuportáveis as responsabilidades que pesam sobre ti? Considera tudo isso, medita em todas essas coisas, e agradece.

Na vida tens tido muitos privilégios. Já avaliastes cada um deles? E não existe privilégio sem deveres, sem responsabilidades. Sentes sacrificial, doloroso, o cumprimento desses encargos, na mordomia dos talentos que Deus te confiou? Não te maldigas. Canta louvores. Demonstra e proclama tua imensa gratidão! Em todos esses momentos, encontrarás caminhos de paz interior.

Dos talentos que recebeste, minh'alma, um dia se pedirão contas. Foram-nos confiados, para exercício responsável. E o que diremos, no grande dia?

Talentos. Talentos que podem ser nossos filhos. Nossa família. As oportunidades para testemunhar. Nossas mãos, com que servimos. A voz com que podemos louvar, agradecidamente. Talentos que podem ser nossos pés, formosos sobre os montes, anunciando a paz. Talentos que são aquelas horas que podemos passar junto ao Trono da Graça divina, intercedendo pelos que sofrem, chorando com os que choram, repartindo o nosso pão com os necessitados, sem fazer disso publicidade que tantos procuram, nestes nossos tempos de religiosidade demagógica, caricata.

Mas tens preferido caminhos de lamúrias, de lamentações. E foste chamada, minh'alma, para as alegrias plenas de uma experiência profunda com Deus, saciando-te nas fontes inesgotáveis da misericórdia do Senhor. E perambulas nos labirintos dos teus queixumes repetidos, das tuas murmurações, dos teus ais e gemidos, quando nasceste de novo, para as coisas de cima, para que andasses buscando as coisas inefáveis do Deus que te resgatou.

Talentos que são bênçãos porque devemos dar graças, mesmo nesta hora de interrogações que estejamos atravessando. Feliz é aquele que pode agradecer, sinceramente, mesmo que seja apesar de.

Paulo, o apóstolo valoroso, testemunhava: "Fazei tudo sem murmurações, para que vos torneis irrepreensíveis no meio de uma geração pervertida, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo..."

No mundo violentado pelas trevas caliginosas do egoísmo. Trevas que estão custando a passar. Demoram-se. Agridem o bem.

E os tempos reclamam a dedicação dos que foram aquinhoados com talentos, confiados por Deus. Talentos que encerram privilégios e responsabilidades. E dos quais, quer queiramos ou não, um dia prestaremos contas. E que o façamos, em amor, com sinceridade, agradecidamente...


Ivan Espíndola de Ávila
Jornal de Oração/Jun.1987

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

QUAL O TAMANHO DO SEU EVANGELHO?

A VERDADE:
JESUS mandou-nos fazer discípulos de todas as nações, e Ele nos disse, então, para ensinar a esses discípulos a obedecer tudo o que Eu vos tenho mandado...


A VERDADE EXPLICADA:
Os cristãos temos reconhecido que o Evangelho de JESUS Cristo é de fato "Boas Novas" para um mundo destroçado. Mas, como e por que este Evangelho é Boas Novas? Tradicionalmente, duas respostas tem sido dadas. Vamos discorrer sobre elas em breves palavras e mais largamente sobre uma terceira resposta que não é tão comum.

1. O Evangelho é Boas Novas porque declara o que Deus tem feito por nós.
O apóstolo Paulo proclama o fato de que Deus "...nos reconciliou consigo mesmo por meio de JESUS... e "...Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus..." (II Co 5.18,21). Paulo prossegue afirmando que... "...pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes..." (Gl 3.26,27).

Tornamo-nos herdeiros de bênçãos sobre bênçãos -- vida abundante e eterna, o privilégio de reinar com Cristo, o acesso e relacionamento com Deus e, muito, muito mais. O Evangelho é, de fato, novas maravilhosas de tudo o que Deus tem feito por aqueles que se submetem a JESUS como Salvador e Senhor. Esta foi a maravilhosa e sensacional descoberta da Reforma Protestante que ecoa até os nossos dias. Porém há mais.

2. O Evangelho é Boas Novas porque declara o que Deus pode fazer em nós.
A vida que é nossa, pelo aspecto objetivo, pode também ser nossa pela experiência subjetiva. Este tem sido o tema de repetidos movimentos de renovação e avivamento na Igreja, e permanece até os dias de hoje. O fruto do Espírito Santo é essencial para quem deseja andar no Espírito (Gl 5.22-25). Os dons do Espírito são significativos não apenas para edificar a Igreja, mas também para satisfazer nossos anseios pelos benefícios enviados por Deus. Nós aprendemos a amar e ser amados. Lentamente, porém com certeza, nosso caráter e relacionamentos tornam-se conforme a semelhança do Filho de Deus. A Palavra de Deus nos dá pelo menos uma terceira resposta.

3. O Evangelho é Boas Novas porque declara o que Deus quer fazer através de nós.
Muitos cristãos param repentinamente diante de tal afirmação. Outros concordaram, mas limitariam sua atenção a pessoas e interesses dentro de seu campo de visão. Contudo, as Escrituras nos dizem que somos chamados para ir além de cuidar da igreja, evangelismo e assistência social dentro de nossa própria cultura -- embora sejam importantes -- e fazer de missões parte integrante de nossa resposta como obediência de fé. Deixe-me dizer-lhe o que significa. Abraão foi abençoado para que se tornasse uma bênção para as nações da terra. Seus privilégios estavam ligados à responsabilidade.

O plano redentor de Deus para a humanidade depende de Seu significativo encontro com Abraão em Gênesis 12, onde Deus declarou a Abraão: "...de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bencão..." (Gn 12.2). 

O apóstolo Paulo, comentando esta passagem e outras semelhantes de Gênesis, observa: "Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o Evangelho a Abraão: Em ti serão abençoados todos os povos... Cristo nos resgatou para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos pela fé o espírito prometido..." (Gl 3.8,14).

Indubitavelmente a intenção principal de Paulo é ressaltar que Abraão foi um exemplo de resposta de fé pelo qual seus descendentes espirituais (tanto judeu como gentio) poderiam apropriar-se da salvação efetuada pela semente de Abraão, o Senhor JESUS Cristo. contudo, estamos também interessados em mencionar que o "Evangelho" anunciado a Abraão incluía uma afirmação de que Deus queria fazer através e não simplesmente por ele ou nele. Abraão foi abençoado para ser uma bênção para as nações da terra.

O Israel do Velho Testamento raramente admitia aquela comissão (reafirmada em Ex 19.5,6; I Re 8.41-43; Salmos 67 e 96; Is 49.6, e outras passagens). Como o Mar Morto, que recebe água mas não a passa adiante, Israel decaiu quando a nação interpretou a proteção de Deus como favoritismo e sonegava as bênçãos de Deus às nações vizinhas.

  Mas, que contraste há entre a intenção de Deus para Israel e a intenção de Deus para as igrejas de todas as nações hoje? O Evangelho é Boas Novas porque Deus quer usar-nos para abençoar os confins da terra! Isto é o que JESUS reafirmou naquelas palavras que comumente conhecemos como a Grande Comissão (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; Lc 24.44-49; Jo 20.19-23; At 1.8). JESUS mandou-nos "...fazer discípulos de todas as nações..." e Ele nos disse, então, para ensinar a esses discípulos a "...obedecer tudo que eu vos tenho mandado...".

Isto significa certamente, entre outras coisas, que crentes e igrejas em toda a parte são chamados a participar de maneira obediente e alegre em missões transculturais como expressão essencial de sua aceitação ao Evangelho. Nós negamos as Boas Novas quando retemos estas novas de pessoas "exatamente como nós". Nós afirmamos as Boas Novas quando nos tornamos ativos no plano de Deus de proclamar a salvação aos homens e mulheres.

Nós somos chamados para ir além de cuidar da igreja, evangelismo e assistência social dentro de nossa própria cultura e fazer de missões parte integrante de nossa resposta de obediência de fé.

Convenientemente, na declaração do apóstolo Paulo que "...Deus nos reconciliou consigo mesmo em Cristo..." vem sua observação de que Deus nos deu o "...ministério da reconciliação..." (II Co 5.18).

Portanto, qual o tamanho do seu Evangelho? Qual a extensão das Boas Novas que você crê e proclama? Você se regozija pelo que Deus tem feito por nós? Está também comemorando o que Deus tem feito em nós? Finalmente, você está descobrindo o que Deus quer fazer através de nós, um mandamento que se estende até aos confins da terra? Agora, eis um Evangelho tridimensional que podemos obedecer, pregar e nos regozijar.

Darrel R.Dorr
(Mensageiro da Paz 1197/Jan.1987)

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

CIDADES, ABOMINAÇÃO CONTRA DEUS!

A VERDADE EXPLICADA:


No livro do profeta Isaías encontramos um versículo aparentemente isolado, aparentemente sem contexto, que afirma o seguinte: "Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem, e possuam a terra, e encham o mundo de cidades..." (Is 14.21).

O exegeta menos arguto perceberá claramente que Deus está, com esta simples frase, condenando a organização de cidades. Não era Seu plano original que o mundo se enchesse de cidades. Originalmente não havia uma cidade, havia um jardim. É nas cidades que se encontram as maiores abominações.

A cidade de Babel
O primeiro grande ato de rebeldia contra Deus foi a construção de uma cidade, Babel (Gn 11). Muitos enfatizam apenas a construção da torre, mas o alvo principal contra o qual Deus se voltou foi a cidade que estava sendo edificada. A TORRE JÁ ESTAVA PRONTA há algum tempo. No original, o verbo refere-se a algo já completamente pronto.

Para não ir tão longe, basta pegar uma Bíblia da versão King James, em inglês, e você verá: "...a torre que os filhos dos homens HATH BIULT...", que significa "...TINHAM EDIFICADO..." Então, se a torre já estava edificada, pronta, e cremos que servia apenas como observatório astronômico ou astrológico, o que Deus queria impedir mesmo não era a construção da torre, e sim da cidade.

Descendo um pouco a vista no capítulo 11 de Gênesis, vamos descobrir, no verso 8, a evidência absoluta do que estamos afirmando: "Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; E CESSARAM DE EDIFICAR A CIDADE..." Viu? Não está dizendo que pararam de edificar a torre; a mesma estava edificada. ELES PARARAM DE EDIFICAR A CIDADE!

A primeira cidade
Voltemos um pouco. Vamos às portas do Éden. Quando Caim saiu dali, em seu destino de vagabundo sobre a terra, qual foi a primeira coisa que ele fez? Fugiu e casou-se. E depois...? "...saiu Caim de diante da face do Senhor, e habitou na terra do exílio (NODE significa exílio) da banda do oriente do Éden. E conheceu Caim sua mulher e ela concebeu e teve a Enoque: E ELE EDIFICOU UMA CIDADE".

Enquanto os descendentes de Sete dedicavam-se à agricultura, à vida pastoril, à caça e à pesca, os descendentes de Caim dedicaram-se mais à vida citadina, à vida urbana; uniram-se e começaram a "inventar invenções". Começaram a lidar com música, pois a vida na cidade exige música, barulho, diversão.

Fabricaram instrumentos de cordas e órgãos. (Os atuais descendentes espirituais de Caim vivem envolvidos com o rock e com drogas, feitiçaria, pactos diabólicos e crimes hediondos, além de muitas outras terríveis aberrações).

Começaram a fazer e utilizar instrumentos de cobre e de ferro, pois a vida na cidade também exige estas coisas. Dentre esses instrumentos saíram as primeiras armas. É nas cidades que os ânimos se agitam. É aí onde mais se utilizam armas.

Na cidade de Enoque (não o santo Enoque do capítulo 5 de Gênesis, é claro!) logo um dos seus descendentes adotou a bigamia: "...e tomou Lameque para si DUAS MULHERES..." (Gn 4.19)

Logo seu espírito belicoso começou a mostrar-se; logo essa vil natureza, esse sentimento de violência começou a manifestar-se, quando chamou suas duas mulheres e deu o relatório para elas de alguma de suas façanhas: "...eu matei um varão por me ferir, e um mancebo por me pisar..." (Gn 4.23). Não é assim mesmo nas cidades?

O caçador e o edificador de cidades
O primeiro grande e declarado inimigo de Deus foi Nimrode, o poderoso caçador, um homem que ajuntou pessoas ao redor de si e resolveu FAZER PARA AQUELE GRUPO UM NOME PODEROSO!

Já que veio depois do Dilúvio, ele conhecia a Deus, pelo menos de ouvir falar. E qual foi sua providência como líder? Edificar cidades, pois é a melhor maneira de ajuntar pessoas. BABEL era a cidade capital, mas houve outras cidades que ele edificou. Ele queria dominar sobre todos e Babel deveria ser uma cidade tremenda, pois Deus impediu que ela fosse concluída, como já foi visto.

Falando sobre Nimrode, a Bíblia diz: "...e o princípio do seu reino foi BABEL, e EREQUE, e ACADE, e CALNE, na terra de Sinear..." (Gn 10.10). Quatro cidades! Tremendo! Mas, ele não ficou satisfeito e desejou expandir-se.

"Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a NÍNIVE, e REOBOTE-IR e CALÁ, e RESEN, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade)" (Gn 10.11,12). Mais quatro cidades, sendo CALÁ uma metrópole.

Outro arquiteto de cidades
Outro grande rebelde, Canaã, também foi edificador de cidades. Vejamos o que ele edificou: "...e foi o termo dos cananeus desde SIDOM, indo para GERAR, até GAZA; indo para SODOMA, e GOMORRA, e ADAMA, e ZEBOIM, até LASA..." (Gn 10.19). Nem é preciso comentar a 'beleza' que Canaã edificou!

Vamos, porém, fazer um ligeiro comentário sobre o destino dessas cidades e o que existia de bom ou de mau em algumas delas. Todas elas foram edificadas pelos inimigos de Deus, enquanto os descendentes de Sem passaram a viver da vida agro-pastoril.

BABEL - Despertou a ira de Deus ao ponto de sua construção ser interrompida.
NÍNIVE - Motivo de condenação. Deus enviou Jonas para increpá-la e, anos mais tarde, foi subvertida no fundo do mar.
SIDOM - Terrivelmente pecadora. JESUS comentou sobre seu pecado, quando referiu-Se a "Tido e Sidom".
GAZA - Capital dos filisteus, terríveis inimigos do povo de Deus.
SODOMA, GOMORRA, ADAMA e ZEBOIM - As quatro terríveis cidades da campina, destruídas por Deus, por causa das horríveis abominações ali cometidas.
LASA - Seria aquela no extremo norte do Mar Morto ou a terrível Lhasa do Tibete, a maior inimiga do Evangelho, que já matou vários missionários cristãos?

A outra Babilônia
Dando um salto até o Apocalipse, vamos descobrir Babel transformada agora em Babilônia, a grande cidade que domina sobre todos os reis da terra. Será a última cidade a levantar-se contra Deus e contra o Seu povo. Mas, para responder a essa aberração, Deus mesmo edifica uma cidade, uma cidade santa e perfeita, a Nova Jerusalém, que desce dos céus como noiva ataviada para seu Esposo. Esta sim, é santa e agradável aos olhos de Deus.

O homem sempre desejou fazer alguma coisa tosca e rude para si, imitando aquilo o que Deus já tem preparado para ele. Cidades são abominações contra Deus, porque são a tentativa humana de realizar aquilo que somente Deus pode realizar.


(Curiosidades Bíblicas/Vol.I)

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

DO DESESPERO À FELICIDADE!

A VERDADE EXPLICADA:

Sou natural da Ucrânia, na Rússia.
Na minha infância, nada me foi ensinado acerca de Deus. Por que fui criado assim? A resposta está no fato de meu pai acreditar piamente em todos os ensinamentos de Karl Marx e por ele orientava toda a sua vida.

O estudo das ciências é uma das principais disciplinas nas escolas soviéticas. Sempre tive grande interesse pelas ciências, mas encontrei algumas coisas difíceis de entender. Perguntava a mim mesmo: "Como se explica que, neste mundo, todas as coisas obedecem às leis? Certamente isto significa que alguém as fez".

Naquele tempo, pertencia ao chamado "Movimento da Mocidade" que se baseia na teoria de que 'não há Deus'. Todavia, raciocinando, não conseguia me libertar do pensamento: "Alguém deve ter feito as leis a que toda a natureza obedece".

Mais tarde consegui ingressar em uma Escola Superior. Os meus estudos me levaram à conclusão de que existe um Deus. Esta era a única conclusão a que podia chegar em face dos conhecimentos adquiridos. De uma coisa eu tinha certeza: "Ensinar que Deus não existe, é um ensino errado!"

Prisioneiro de Guerra
Quando eclodiu a 2ª Guerra Mundial, ingressei na Força Aérea Russa. Nunca cheguei a concluir o treino. Fui inesperadamente destacado para combater os alemães. O pensamento de ter de combatê-los me encheu de receio. Dizia-me: "...e se eu morrer; o que será depois?"

Apesar de nada saber acerca de Deus, comecei a orar. Dizia assim: "Oh Deus, Tu que fizeste as leis que regem o mundo, ajuda-me". Passado algum tempo, caí prisioneiro dos alemães. Fui levado para longe da minha pátria, e juntamente com milhares de outros prisioneiros, sofri muito.

No fim da guerra, estava na Áustria. Sentia-me muito triste. De fato, considerava-me tão infeliz que nada me satisfazia. "Só me resta morrer. Para que continuar a viver?" Na Sua misericórdia, Deus impediu que eu seguisse o caminho do suicídio.

Pela providência divina, uma família russa cristã me enviou um livro, que fazia parte da Bíblia. Pude lê-lo porque estava impresso na minha própria língua. Certamente que o meu coração tinha sido preparado. Considerava-me feliz porque no livro encontrava o que queria saber. Falava-me do Autor das leis que regem o mundo, de Deus. Revelou-me muito mais: mostrou que Deus esperava alguma coisa de mim. Isto foi uma grande descoberta.

O livro me dizia: "Você deve confessar a Deus que está triste e arrependido por causa de todas as maldades que cometeu. Só assim Deus o ouvirá. Só assim o auxiliará nas tribulações, e lhe dará uma nova vida".

Lembro-me de ter caído de joelhos, e aberto o meu coração a Deus. Enquanto falava com Ele, algo maravilhoso aconteceu: de repente, cheguei à convicção de que todo o mal que cometi tinha sido perdoado. Agora sabia que Deus tinha perdoado os meus pecados porque cri que JESUS Cristo morreu também por mim. Senti-me realmente diferente. Estava pronto a dizer a toda a gente o que Deus fez por mim.

Descobri o propósito de Deus
Algum tempo depois dessa experiência, parti para a Inglaterra, onde encontrei pessoas que falavam a minha língua. Também ali encontrei pessoas que, como eu, conheciam JESUS Cristo. Foram elas que me ajudaram a aprender mais acerca d'Ele.

O meu desejo era falar aos outros acerca de JESUS Cristo. Isso levou-me a orar bastante: "Oh Deus, ajuda-me. Eu quero falar de JESUS aos meus compatriotas vindos da Rússia e que vivem agora na Inglaterra".

Deixe-me dizer-lhe isto: Se você quer ser verdadeiramente feliz, só resta um meio; asseguro que o único meio é crer no Senhor JESUS Cristo.


Fonte:
Mensageiro da Paz 1198/Fev.1987