quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

O "PAI NOSSO"

A VERDADE:
Não havia nada mais claro para JESUS do que o reino de Deus, nada mais definido do que a conquista final. Os homens, por direito de grileiros, contestam os direitos de Deus. Mas Deus é o Senhor, e este é o Seu mundo!


A VERDADE EXPLICADA:
Que desejais saber? As mãos das crianças estão sempre erguidas. Os adolescentes querem aprender a dirigir automóvel. Os mais velhos folheiam manuais para aprenderem a conquistar amigos e perder peso. Mas os discípulos de JESUS Cristo queriam saber uma coisa que degrada as nossa ignóbeis perguntas. Compelidos por uma sede mais profunda, eles pediam: "Senhor, ensina-nos a orar..." E a resposta foi um tesouro apreciável.

A oração que leva o seu Nome tem-se conservado sagrada através dos séculos, polida até o brilho por milhões de lábios. É frequentemente guardada na memória, mas raras vezes é dita com o coração. É tão simples, tão curta, que qualquer criança pode aprendê-la... e não obstante tão profunda, que chega a ser insondável. Ninguém poderá repeti-la, honestamente, sem se sentir abalado como que pelo fogo.

PAI NOSSO
As duas primeiras palavras destroem a vida do eremita. Esta oração plural não é para um filho único e sim para uma fraternidade. Derruba barreiras, rompe as muralhas do exclusivismo, espalha os pequenos círculos murmurantes e faz ressoar à distância o grito de boas-vindas. "Não temos nós todos um mesmo Pai?" Outros insinuaram; só Cristo ousou declará-Lo Pai. Esta oração é a confissão de um filho, e o restante é estéril, enquanto o homem não se prosterna, fazendo sua a decisão do filho pródigo: "Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai..."

QUE ESTAIS NO CÉU
Este mundo é um mundo sem Deus, mas não é Sua casa. Seu reino ainda não chegou à Terra como está no céu. Nós não somos o que deveríamos ser. E por isso apontamos nossas espiras para o céu.

SANTIFICADO SEJA O TEU NOME
Como pode um homem justificar-se de tomar em vão o Nome do Senhor, para desabafar suas raivas infantis, quer praguejando com palavras, quer batendo a porta dos fundos, quer acalentando um ninho de maldições inexpressas no fundo de sua vida? "O onipresente Pai Eterno" está embaraçosamente próximo, mas muito acima de nós.

VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA FEITA A TUA VONTADE
Nós não pensamos assim. Não gostamos de autoridade; reagimos contra o Seu domínio e esbravejamos e vociferamos contra o que a vida tem de ser. Os homens não gostam que o Senhor dos céus distribua Seus papéis -- acham que podem superar Deus na Sua função. É mais do que evidente que a maioria dos homens, pelos tempo afora, tem orado com ardor: "Não venha a nós o Vosso reino, seja feita a minha vontade..." Cristo encarava as coisas de maneira diferente. No jardim do Getsêmani, Ele esvaziou sem queixas a taça da amargura: "Todavia não se faça a minha vontade mas a tua..."

O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE
Sem dúvida temos idade bastante para cuidar de nós mesmo. Mas será mesmo assim? Gabamo-nos do que acumulamos, mas o que sabemos, ou que temos nós, que não seja simplesmente apanhado ao acaso? Não pertence tudo a Ele, que o colocou em nosso caminho? Haverá melhor fonte de pão do que o altar onde os homens se ajoelham?

PERDOAI-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES
A confissão de culpa é um sinal de nobreza. Cada um de nós já fez coisas cuja lembrança causa arrepios. Quem pode apagar a memória, ou mudar o passado? O Senhor nos fez; para Ele temos de ir. Mas, para sermos perdoados, nós mesmos precisamos perdoar -- e isso custa mais, pois aquele que perdoa tem de assumir o castigo. O preço é alto. Assumir os nossos pecados custou a Cristo a cruz. Mas colhemos a nossa prometida anistia ao cancelarmos as ofensas que nos são feitas.

NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL
Isso é desorientador; é satanás que nos tenta, e não Deus. Mas só Deus pode fortalecer a nossa capacidade de resistência. Por isso, há uma versão moderna desse pedido, que diz: "Permiti que não falhemos no momento da prova". As dificuldades nos torturam e nos põem à prova; mas não muito longe há uma cruz. As pessoas caminham na escuridão, mas não podem deixar de ver a enorme pedra que se afastou do túmulo. Há morte, mas há transfiguração: depois da noite vem o milagre da manhã!

POIS TEU É O REINO E O PODER E A GLÓRIA ETERNAMENTE
Não havia nada mais claro para JESUS do que o reino de Deus, nada mais definido do que a conquista final. Os homens, por direito de grileiros, contestam os direitos de Deus. Mas Deus é o Senhor, e este é Seu mundo. 

Sabemos então que a cruz de Cristo afirmou a vitória decisiva. Sua oração assegurou aquele dia final de glória em que o céu e a terra, Deus e o homem estarão reconciliados para sempre.


(MP 1213/Jan.1988)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O QUE SIGNIFICA "CRISTO" NA BÍBLIA

A VERDADE:
"O Cristo prometido por Deus e anunciado nas Escrituras seria o Libertador do Seu povo; Ele seria o Grande Profeta, o Eterno sacerdote e o Supremo Rei. Esse Cristo seria chamado de Emanuel, o Deus conosco." 


A VERDADE EXPLICADA:
Cristo significa "ungido". A palavra Cristo vem do grego Christos, um adjetivo verbal derivado de chrio, que significa "ungir". A palavra grega Christos, por sua vez, traduz o hebraico Meshiac, que também é traduzido em português pela palavra Messias e igualmente significa "ungido".

Então quando lemos na Bíblia a designação "JESUS Cristo", seu significado literal é "JESUS, o Ungido". Sem dúvida esse é um dos títulos mais conhecidos atribuídos ao nosso Senhor JESUS, e também o mais frequente no texto do Novo Testamento. O problema é que nem todos entendem o verdadeiro significado da palavra Cristo.

Comumente a palavra Cristo é vista praticamente como um nome alternativo ou adicional de JESUS. Existem pessoas que pensam que Cristo é o sobrenome de JESUS, mas é claro que isso está errado. De acordo com os costumes de sua época, o complemento do nome de JESUS certamente era um designativo de sua família ou de sua região, isto é, "JESUS, filho de José" ou "JESUS de Nazaré". Mas ao se referir a Ele como JESUS Cristo, biblicamente isso implica em um significado muito mais profundo.

O Antigo Testamento registra claramente a promessa de que Deus enviaria o Ungido para libertar o Seu povo do pecado. Esse Ungido, no entanto, não era como outros ungidos que foram apresentados ao longo dos tempos.


POR QUE JESUS É CHAMADO DE CRISTO?
Durante a história veterotestamentária de Israel, algumas pessoas foram ungidas com a finalidade de revelar que elas tinham sido escolhidas, chamadas e capacitadas por Deus para desempenhar certas tarefas e ocupar determinadas posições. Por isso os sacerdotes, reis ou profetas eram ungidos.

Aqui podemos citar o episódio de quando Arão e seus filhos foram ungidos para servirem a Deus como sacerdotes (Ex 28.41); também quando o jovem Davi foi ungido a rei de Israel (I Sm 16.13); ou quando Eliseu foi ungido profeta em lugar de Elias (I Re 19.16)

Todas essas pessoas que foram ungidas eram um tipo de messias, ou seja, na linguagem grega, um tipo de cristo. Mas apesar do aparecimento desses cristos que eram separados por Deus para desempenharem papeis importantes naquele estágio da história, ainda havia a promessa de que se levantaria Aquele que não seria apenas mais um ungido (ou cristo), mas o Ungido, isto é, o Cristo.

O Cristo prometido por Deus e anunciado nas Escrituras seria o Libertador de Seu povo; Ele seria o Grande Profeta, o Eterno Sacerdote e o Supremo Rei. Esse Cristo seria chamado de Emanuel, o Deus conosco. Numa profecia messiânica, o profeta Isaías profetizou que o Cristo prometido se chamaria Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz (Is 9.6).

Evidentemente todas as profecias sobre a vinda do Cristo se cumpriram na pessoa de JESUS. Como profeta Ele anunciou a mensagem do Reino de Deus, as boas novas da salvação, e foi Ele próprio a revelação final de Deus (Jo 1.18). Como Sumo Sacerdote Ele proveu o sacrifício perfeito e definitivo que providenciou a expiação do pecado de Seu povo (Hb 5-10). Como rei Ele recebeu toda a autoridade no céu e na terra (Mt 28.18). Ele está exaltado à destra de Deus e Seu reinado jamais terá fim (Lc 1.33; At 2.33).


O SIGNIFICADO DE JESUS SER O CRISTO
De fato são muitas as evidências que apontavam, ainda apontam e sempre apontarão JESUS como o verdadeiro Cristo. Ele próprio mostrou, de muitas formas, ser o Ungido sobre o qual as Escrituras testemunham.

Num dia de sábado, durante Seu ministério terreno, Ele entrou na sinagoga, abriu o livro do profeta Isaías e leu: "O Espírito do Senhor é sobre mim; pois que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me a curar os quebrantados de coração; a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos; a por em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor". Depois disso, Ele fechou o livro e declarou: "Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos..." (Lc 4.18-21). Essa é uma das passagens que revelam o profundo significado da palavra Cristo aplicada a JESUS.

No entanto, apesar de tudo, a maioria das pessoas não O reconheceu como o Cristo. Em certos momentos as multidões até se empolgaram e O viram como um enviado de Deus, mas ao mesmo tempo falharam em entender o tipo de Cristo que de fato Ele era. Aquelas pessoas queriam um cristo com propósitos terrenos e com intenções nacionalistas.

Na procura por um cristo que os libertasse do jugo estrangeiro e lhes desse paz na terra, muitos não reconheceram o Cristo que veio libertar os homens do pecado e lhes dar a verdadeira paz; não uma paz terrena, mas a paz que excede todo entendimento, a paz com Deus.

Na verdade, o homem, de si mesmo,é incapaz de reconhecer que verdadeiramente JESUS é o Cristo. As pessoas até confundiam JESUS com importantes profetas de Deus da história de Israel. Mas quando o apóstolo Pedro solenemente confessou "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo...", JESUS esclareceu que aquela verdade lhe havia sido revelada pelo Pai (Mt 16.16,17). Isso também explica porque JESUS foi acusado de blasfêmia no julgamento que O condenou à morte após Ele ter confirmado ser mesmo o Cristo, o Filho do Deus bendito (Mc 14.61-64).



(Autor: Daniel Conegero)
(Fonte: estiloadoração) 








quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

O APOSTOLADO DA CRIAÇÃO

A VERDADE:
"...a filosofia induziu os gregos a desiludirem-se de seus pensadores. Sócrates não pôde responder-lhes as indagações espirituais. Ele mesmo andava à procura da verdade. Platão e Aristóteles, também, falharam..."


A VERDADE EXPLICADA:
"Para buscarem a Deus se, porventura, tateando o possam achar..." (At 17.27). 
Após a dispersão ocorrida no lamentável episódio da Torre de Babel, a humanidade foi esquecendo-se, gradativamente, do verdadeiro Deus. Por intermédio da tradição oral, as sucessivas gerações dos filhos de Noé passaram a receber informações distorcidas acerca do Criador. As grandes doutrinas, transmitidas pelo piedoso patriarca, perdiam-se no tempo, transformavam-se em mitos.

Longânimo e misericordioso, o Senhor jamais escondeu-Se da pobre e atribulada raça humana. Deixou-lhe um exuberante livro: a Criação. Nas páginas desta maravilhosa obra, podemos vê-Lo e lembrar-nos do pacto que Ele fez com nossos ancestrais.

O testemunho da criação
O Universo assemelha-se a um relógio. Seu perfeito e inimitável mecanismo assombra-nos. O filósofo francês, Voltaire, confessa: "O mundo me intriga, e  não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro".

Não somente esse pensador, mas todos extasiamo-nos ante a grandeza univérsica. Extasiamo-nos e somos compungidos a louvar a Deus! Embevecido pela opulência da amplidão, salmodia Davi: "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos..." (Sl 19.1).

Os astros orbitam rotativa e translativamente. Eles jamais ultrapassam os limites siderais. As galáxias mantém-se no misterioso mar cósmico. A lua acompanha a Terra. O sol flecha de luz e calor o infinito.

Uma orquestra! De que outra maneira poderíamos definir o universo? Sua sinfonia é, simplesmente, inebriante. Deus está a regê-la suave e ternamente. Gizando este quadro quase transfísico, canta o poeta sacro, Ernest Wooton: "Sol e lua, coros estelares, Sua majestade anunciai; hostes grandes! Centos de milhares, o Seu poder mostrai!"

Sem Deus, transformar-se-ia o universo em uma música sem pauta ou notas: um inimaginável caos! Do poeta português, Guerra Junqueiro, são estas palavras sublimadas de temor e reconhecimento: "O mundo sem Deus converte-se num fruto oco, e as imensidades estreladas em arquipélagos. Mundos sem conta, zeros sem conta. A infinita grandeza pede a unidade, reclama Deus. Os orbes são divinos, porque nascem de Deus. São mártires eternos, eternamente escalando seus calvários".

Salomão, sapientíssimo rei de Israel, professa: "O Senhor fundou a Terra pela sabedoria, estabeleceu os céus pela prudência..." (Pv 3.19). Corroborando as palavras do mais sábio dos homens, complementa o pensador brasileiro, Tristão de Atahyde: "Só Deus completa o universo".

O apostolado da criação
O homem não necessita da Bíblia para crer na existência de Deus. Era o Todo-poderoso uma realidade tão marcante e presente para os profetas e apóstolos, que eles não se preocuparam em fazer qualquer apologia do Criador. Ser-lhes-ia redundância mostrar o óbvio, arguir o evidente, expor o manifesto. Não seríamos demasiadamente severos, por conseguinte, se afirmássemos serem os argumentos cosmológicos e antológico de Tomás de Aquino e de Anselmo, fumegantes pavios sob o sol do meio-dia.

Afirma o apóstolo Paulo: "Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis..." (Rm 1.20). Não nos é difícil, pois, acreditar na existência de Deus através de uma observação detida e imparcial da ordem e beleza do Cosmos.

A assustadora expansão
Segundo a astronomia, somente cinco mil estrelas podem ser divisadas sem o auxílio do telescópio. Não obstante, só em nossa galáxia, conhecida por Via-Láctea, há 100 bilhões de corpos estelares. E, até agora, nenhum mortal pôde afirmar quantas galáxias existem. Milhões? Bilhões? Trilhões? Só Deus o sabe!

A imensidão do universo, escreve o missionário Lawrence Olson, é vasta demais para ser compreendida pelo homem. Nossas mentes embaralham-se ante tais números e tão estonteante imensidão. Apesar de tudo, assevera Paul Davies: "Aonde quer que olhemos no Cosmos, desde as extensas galáxias até os recantos mais recônditos do átomo, encontramos ordem".

Os gregos e Deus
Através da filosofia, pensadores gregos foram compungidos a crer em Deus. Não possuíam as Sagradas Escrituras. Profeta algum os visitara. Vaticínio algum iluminou-lhes a mente. O Messias, não esperavam. O labor filosófico, porém, levou-nos a pensar no Criador.

Foi a filosofia, sem dúvida alguma, um instrumento usado pelo Senhor para preparar os gentios a receber o Evangelho. Problematizando e inquirindo, eles descobriram suas misérias. Descobriram, também, que a alma humana só descansará quando repousar em Deus. O pensador inglês, Francis Bacon, foi muito feliz ao avaliar a utilidade do exercício filosófico: "Um pouco de filosofia inclina a mente do homem para o ateísmo, mas profundidade em filosofia o avizinha da verdadeira religião".

A perquirição estava na alma grega. Esquadrinhava o universo; investigava a natureza. Nessa busca séria e meticulosa, depara-se com Deus. O historiador Robert Hastings fala-nos desta permanente ocupação dos helenos: "Por muitos séculos antes da era cristã os gregos eram detentores da vida intelectual mais vigorosa, mais desenvolvida do mundo. Problemas sobre os quais os homens sempre cogitavam: a origem e significado do mundo, a existência de Deus e do homem; o bem e o mal, em suma, tudo quanto se relacionava com as pesquisas filosóficas foi objeto de meditação dos gregos como de nenhum outro povo. É verdade que os hebreus tinham recebido uma revelação de Deus e da Sua vontade, que os gregos jamais possuíram, mas os judeus não se interessavam pela discussão dessas questões, como o fizeram os gregos".

Conforme já dissemos, a filosofia induziu os gregos a desiludirem-se de seus pensadores. Sócrates não pôde responder-lhes as indagações espirituais. Ele mesmo andava à procura da verdade. Platão e Aristóteles, também falharam. Os estóicos e epicureus, igualmente. Nada puderam fazer-lhes os cínicos ou os hedonistas,

Mas, quando resplandeceu a luz do Evangelho, multidões de helenos com as almas vazias e carregadas de interrogações, abraçaram a nova fé. As sementeiras feitas por Paulo, frutificaram igrejas por toda a Grécia. Somente Cristo pode responder-nos as dúvidas e dessedentar-nos o espírito!

Hoje, a mensagem da cruz é anunciada a todos. Já não precisamos buscar a Deus às apalpadelas. Não precisamos, também, da muda eloquência da Criação para reconhecer a existência do Supremo Ser. O Evangelho de JESUS nos é anunciado, agora, e é a resposta a todas as nossas indagações.


De "PAULO EM ATENAS" (CPAD)
MP 1213/Jan.1988