sexta-feira, 28 de outubro de 2022

DESPEDIDA QUE MARCOU UMA VIDA

A VERDADE:

“A despedida que mudou uma vida” deve ser objeto de meditação e oração para muitos daqueles que estão envolvidos com os negócios terrenos, enquanto muitas ovelhas do Senhor JESUS estão entregues à voragem dos lobos, e milhares e milhões de almas estão indo para a perdição eterna.


A VERDADE EXPLICADA:

“Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel...” (I Co 4.1,2).

Nos dias de sua mocidade, o evangelista Moody estabeleceu uma Escola Dominical num ponto de pregação na cidade de Chicago. Uma classe de moças completamente frívolas era ensinada por um moço comparativamente jovem, e que estava doente. Ele estava tuberculoso e de vez em quando tinha hemoptise(1).

Um dia, disse a Moody que ia para o lar de seus pais, no estado de Nova Iorque, provavelmente para morrer. Mas este professor estava muito triste e aflito porque não conseguira levar nem uma jovem ou aluna a aceitar a Cristo. Iria visitá-las com intuito de falar-lhes a respeito da salvação e queria levar Moody também. Foram e as moças, uma após outra caíram em si, oraram e deram seus corações ao Senhor JESUS. Dez dias após, todas as moças da classe tornaram-se crentes.

À noite, antes de despedir-se do professor, Moody convocou uma reunião de oração de despedida com as moças e disse-lhes que, naquela noite, Deus havia acendido em seu coração um fogo que nunca seria apagado. O professor falou à classe e leu o capítulo 4 do evangelho de João, referente às mansões celestiais. Espontaneamente, cada uma aluna orou, com lágrimas, pelo professor.

No dia seguinte, Moody foi à estação despedir-se do professor; antes do trem partir, as jovens se reuniram na estação, sem qualquer combinação prévia, experimentaram cantar, mas não puderam devido à emoção. Quando o trem partiu, o professor estava em pé, na plataforma posterior do carro, com as mãos apontadas para o céu numa atitude de súplica, a fim de que se encontrassem no céu.

Moody costumava dizer, quando contava isto, que este fato o desqualificou para a vida de negociante. Tinha experimentado um prazer do outro mundo, dizia ele, e não mais cuidaria de apenas ganhar dinheiro. Falar acerca da vida e obra de Moody seria como que “chover no molhado”. No entanto, quando com tristeza observamos que muitos homens que se dizem “chamados para o ministério”, estão preferindo deixar a Palavra para se dedicarem a uma vida de negócios, certos de que a figura e a obra de Moody e a de tantos outros nos despertam saudades.

O autor deste despretensioso artigo, que já está no fim de sua carreira e, possivelmente também no fim da sua jornada terrena, pode dizer com a autoridade de sua experiência e da humilde obra que conseguiu realizar, que mais vale ser um despenseiro pobre, porém, de consciência tranquila, a ser um despenseiro rico mas de consciência intranquila, que vive a lamentar o tempo disperso nos negócios desta vida.

A despedida que mudou uma vida” deve ser objeto de meditação e oração para muitos daqueles que estão envolvidos com os negócios terrenos, enquanto muitas ovelhas do Senhor JESUS estão entregues à voragem dos lobos, e milhares e milhões de almas estão indo para a perdição eterna.


(1) expectoração sanguínea ou sanguinolenta através da tosse, proveniente de hemorragia na árvore respiratória. É comum a várias doenças cardíacas e pulmonares.


Autor: MOYSES DE SÁ

(Fonte: MP nº 1196/Dez.1986)

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

DERRUBEM AS IMAGENS DOS SEUS ALTARES

A VERDADE:
A condenação divina da fabricação de imagens para culto, representando seres existentes no céu e na terra, é de tal modo clara, que durante séculos a Igreja Católica Romana tem eliminado dos seus catecismos o aludido mandamento.


A VERDADE EXPLICADA:
De vez em quando chegam às nossas mãos folhetos católicos romanos, contendo afirmações como estas: “Os protestantes atacam no catolicismo a veneração dos santos e as suas imagens. Mas eles também possuem em casa imagens e fotografias dos seus entes queridos e veneram-nas, estimam-nas. E dizem que a Bíblia proíbe essas imagens, não vendo que Deus mandou a Moisés colocar dois querubins de ouro na arca (Ex 25.18)”.


Imagens destinadas a culto
Aqui, consideraremos as objeções em causa, aliás, divulgadas há séculos pelos defensores do culto a Deus e aos “santos” através de imagens. Chamamos a sua atenção para o fato de as citações bíblicas aqui apresentadas (à exceção de Êxodo 20.4-6) serem extraídas da Bíblia Sagrada, traduzida pelos padres Capuchinhos, e com a respectiva aprovação eclesiástica.

Antes de mais nada, recordamos aqui que Deus proíbe, efetivamente, a fabricação de imagens destinadas a culto, bem como a veneração das mesmas. Da Bíblia traduzida da Vulgata pelo padre Matos Soares, com aprovação das autoridades católicas, transcrevemos o segundo mandamento do Decálogo, o qual reza o seguinte: “Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem do que há nas águas debaixo da terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto; eu sou o Senhor teu Deus forte e zeloso, que vinga a iniquidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração daqueles que me odeiam; e que usa de misericórdia até mil (gerações) com aqueles que me amam e guardam os meus preceitos...” (Ex 20.4-6). Vejam-se, ainda, as referências bíblicas em Levítico 26.1; Salmos 134.15-18 (Bíblia católica; Salmos 135 na evangélica); Isaías 40.18-23; 44.9-20; 46.5-7; Jeremias 10.3-5; Habacuque 2.18,19 e I João 5.21.

A condenação divina da fabricação de imagens para culto, representando seres existentes no céu e na terra, é de tal modo clara, que durante séculos a Igreja Católica Romana tem eliminado dos seus catecismos o aludido mandamento.

A fim de se manter o número dos mandamentos no Decálogo, os católicos dividiram em dois o décimo, o qual trata exclusivamente da cobiça. Basta consultar o texto de Êxodo (20.17) em qualquer Bíblia editada pelos católicos, e depois confronte esse mandamento da lei divina com o nono e o décimo constantes nos referidos catecismos.


Um pouco de história
Vejamos, rapidamente, como as imagens de escultura surgiram paulatinamente na cristandade. Não há precedente algum de semelhante prática entre os cristãos primitivos, quer nas páginas do Novo Testamento, quer nas igrejas. As próprias catacumbas de Roma (onde se refugiaram os crentes durante três séculos) abundam em símbolos cristãos, e não em imagens esculpidas de santos. Nessas pinturas, JESUS era representado por um cordeiro ou um leão, o Espírito Santo por uma pomba, a Igreja por um barco, etc...

David Schaff escreve na sua obra NOSSA CRENÇA E A DE NOSSOS PAIS: “A veneração de imagens e relíquias foi proclamada verdadeiro elemento da religião cristã pelo Concílio de Trento, o qual ensinou que objetos tais como „imagens de Cristo e da Virgem Mãe de Deus e de outros santos devem ser conservados, principalmente nas igrejas, e a eles se devem prestar a honra e veneração devidas‟. Elaborando as suas definições, aquele Concílio seguiu o decreto do 7º Concílio Ecumênico, que se reunira em Nicéia, no ano 787, e formalmente pusera termo à controvérsia entre o Oriente e o Ocidente sobre se as imagens deviam ser veneradas ou não. O imperador oriental, Leão, o Isauriano (716-741), opôs-se violentamente àquele culto, como o fez mais tarde Leão, o Armeniano (813-820).”

Na página 443 da aludida obra, Schaff revela: “A veneração de imagens não se implantou, todavia, sem tenaz oposição. O próprio uso de pinturas e esculturas nas igrejas foi condenado pelo Sínodo de Elvira, em 304, para que se não rendesse culto a tais objetos. Epifânio, falecido em 403, destruiu um retrato de Cristo que encontrara numa igreja da Palestina. Dois séculos depois, Sereno, bispo de Marselha, alijou as pinturas das igrejas, mas o seu ato provocou forte censura da parte de Gregório I, o qual sustentou que o que as Escrituras são para o leitor, as pinturas são-no para os ignorantes. Carlos Magno proibiu a multiplicação de imagens”.

Certo deputado evangélico afirmou no parlamento do seu país quando se discutia a colocação de crucifixos em lugares públicos: “São Jerônimo, Latâncio, Ambrósio e Santo Agostinho escreveram contra as imagens dos pagãos. Caçoaram delas, dizendo que os ratos faziam ninhos nas suas cabeças ocas. Ridicularizaram a cegueira das imagens e a imobilidade das mesmas. Tudo isso os pagãos teriam devolvido com juros, se o culto das imagens existisse na Igreja Cristã daqueles tempos, como existe hoje na nossa terra”.


Retratos de familiares
Consideremos agora o argumento dos retratos de familiares, que muitos ainda usam para justificar o culto à Divindade e aos santos, mediante pinturas e esculturas. Não é imprescindível ter as fotografias dos nossos familiares defuntos, a quem amávamos, para nos recordarmos deles, conforme argumentam os católicos. Os mesmos deverão estar no coração de cada um de nós. Necessitamos do “retrato” de Deus a fim de nos lembrarmos d’Ele, ou da imagem dos santos de modo a seguirmos os seus exemplos de virtude? Evidentemente que não!

Claro que possuímos fotografias dos nossos antepassados, expostas até em lugares de honra, contudo não lhes prestamos culto. Nenhum cristão esclarecido se ajoelhará diante dos retratos dos familiares, queimando-lhes incenso ou fazendo-lhes promessas. Não transportamos em procissão as imagens dos entes queridos, nem lhes entoamos ladainhas. Não celebramos o aniversário de sua morte com festejos, procissões, quermesses...

O Criador deverá ser adorado em espírito e em verdade, e não por intermédio de pretensas imagens, já que Ele é Espírito (Jo 4.23,24; At 17.29). Deus é lamentavelmente representado, em certos catecismos cristãos, por um “ancião” de cabelos compridos e barba branca! Um espírito, como se sabe, não tem forma física. Além disso, a Bíblia declara que ninguém jamais viu a Deus (Jo 1.18; I Tm 1.17). Disse alguém que “quando o Senhor está no coração do homem, a imagem é desnecessária; e quando não está, a imagem é completamente inútil.”

Objeta-se que os cristãos menos esclarecidos carecem de imagens de Deus e dos “santos” para serem ajudados na sua devoção. Essa ideia tem produzido resultados contraproducentes, visto haver induzido inúmeras pessoas à prática de atos supersticiosos e idolátricos. Os católicos reconhecem já esse inconveniente, e os novos templos que inauguram estão praticamente despidos de imagens... O verdadeiro retrato do Senhor – Sua personalidade, o Seu caráter e conselhos – encontra-se na Bíblia.

Eis o que pensa o ex-padre Antonio Pires a respeito do problema da veneração: “Os devotos das imagens dizem que as veneram e não adoram. Os dicionários desconhecem a diferença de sentido dessas duas palavras. O povo católico toma-as como sinônimas. As imagens são entronizadas nos mesmos altares onde os padres celebram missa. São incensadas como Deus, carregadas em procissões, alumiadas por velas e lamparinas, ornamentadas com flores e festejadas. O povo presta-lhes culto superior ao que presta a Deus. Pede-lhes favores como a Deus, faz-lhes promessas e paga-as com a entrega de dinheiro e valores.”


Subtilezas teológicas
Quanto à pretensa intercessão dos santos (defuntos), inquirimos: Quem pode demonstrar que um “santo”, no céu, ouve simultaneamente milhares de preces ao mesmo tempo, em várias partes do mundo, e algumas delas mentais, ou até simples gemidos da alma? Na hipótese afirmativa, como provar que os mesmos estão autorizados a transmiti-los a Deus, e até a exercerem uma certa influência sobre o Criador para deferimento do pedido?

Por outro lado, Deus é Espírito, e por isso é impossível representar o Criador através de qualquer figura. Quanto ao Senhor JESUS, d’Ele não existe pintura ou fotografia alguma. O que há são imagens diferentes umas das outras na cor da pele, nas feições, na estatura, etc... fruto da imaginação do artista.

Certa vez um ministro cristão pronunciou-se do seguinte modo sobre a questão das imagens religiosas: “Realmente não há retratos de nosso Senhor JESUS Cristo que sejam fiéis. São todos eles ficções muitas vezes grosseiras. Fui aluno de padres alemães, que se rebelavam contra os franceses porque faziam retratos afeminados de “santos”, como eles diziam, ao passo que os padres franceses condenavam os alemães por acharem as suas imagens de olhar penetrante e duro, à semelhança de homens ríspidos, que não correspondiam à fé. Quer dizer, portanto, que são todas imagens fictícias. Direi mais ainda: Todos aqueles que penetram o Cristo glorioso, o Cristo santo, o Cristo perfeito, o Cristo puro, e olham para as imagens que d'Ele fazem os homens, todos os que conhecem o Cristo dos evangelhos voltam a face, porque pintor humano algum poderá jamais retratar a pureza do Divino Mestre.”

Sendo JESUS, o nosso Pai celestial, seria estranho que não nos dirigíssemos diretamente a Ele nas nossas súplicas. A oração-modelo, ensinada por JESUS, principia com as palavras: “Pai nosso que estais nos céus...” (Mt 6.9). Oramos a Deus sem necessidade de medianeiros humanos ou angélicos, porque esse é o caminho revelado pelas Escrituras evangélicas.



Autor: Fernando Martinez
(Fonte: MP.  nº 1202/Junho 1987)

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

CRISE FORTALECE PODER DO ESTADO NO MUNDO E IDÉIA DE MOEDA ÚNICA

A VERDADE EXPLICADA:

"Terrorismo, aquecimento global e crise econômica levam países a paulatinamente aceitarem que o Estado controle mais a vida das pessoas".


O século 21 começou com três eventos que impactaram tremendamente o mundo, dando uma guinada na formação da chamada Nova Ordem Mundial – isto é, do cenário do final dos tempos, conforme vaticinado nas Sagradas Escrituras: os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, que mataram milhares de pessoas; a tragédia do tsunami em 24 de dezembro de 2004, que ceifou a vida de cerca de mais de um milhão de pessoas; e a crise econômica mundial, iniciada oficialmente em setembro de 2008 e que desestabilizou economicamente a maior potência do mundo, os Estados Unidos. Sob os efeitos desses três eventos, a Nova Ordem Mundial tem se erguido.


Depois dos atentados terroristas de 2001, governos ocidentais que antes eram avessos a uma maior intromissão do Estado na vida das pessoas, e também eram grandes defensores da privacidade de seus cidadãos, passaram a controlar mais a liberdade de ir e vir e a promover, em certa medida, uma invasão de privacidade por parte do Estado a fim de controlar mais as informações sobre a vida das pessoas, em nome de uma maior segurança para os cidadãos. Curiosamente, os reality shows (criados no final dos anos 90) também passaram a se tornar uma coqueluche nas tevês mundiais nesse período, habituando as pessoas à ideia de perda de privacidade em nome de um benefício maior (na tevê, um prêmio e a fama; na vida real, a promessa de mais segurança por parte do Estado). Não que isso tenha sido orquestrado, idealizado, mas é, com certeza, uma manifestação do espírito do nosso tempo.


Por sua vez, a tragédia do tsunami de 2004 despertou as pessoas a darem mais ouvidos à tese do aquecimento global antropogênico (provocado pelo homem) e irreversível. Não que o tsunami tenha sido causado pelo aquecimento global, mas o episódio trágico voltou os olhos da população mundial para as tragédias naturais e, consequentemente, para a tese do aquecimento global. Criou-se, a partir daí, uma mobilização mundial em prol dessa causa, fomentando a proposta dos defensores de uma Nova Ordem Mundial de que grandes problemas mundiais só podem ser resolvidos se os países abrirem mão de parte de sua soberania em favor de organismos internacionais gerenciadores de crises.


Em seguida, foi a vez da crise econômica mundial, que levou o G-20 a, no início do ano, defender o fim do sigilo bancário e um controle maior das movimentações das instituições e empresas. Outro efeito foi a defesa de uma maior presença do Estado na economia e na vida das pessoas e instituições, controlando bancos, seguradoras e outras instituições, e tornando o cidadão mais dependente do Estado.


Enfim, o resultado de todos esses fenômenos é que os Estados estão controlando mais a vida de seus respectivos cidadãos e, ao mesmo tempo, estão cedendo parte de sua soberania em favor de um maior controle dos organismos internacionais. Ora, em Daniel (2.41-43; 8.23 e 11.36), e Apocalipse (cap.13), é profetizado que haverá, antes da consumação dos tempos, um último governo mundial, que será o cenário de ascensão do Anticristo. Porém, esse cenário só será possível com a diminuição das soberanias nacionais para a implementação de um governo mundial e com o maior controle dos governos sobre a vida das pessoas e das instituições, e é isto que estamos vendo acontecer paulatina e inexoravelmente.


A revista Exame, edição 951 de 9 de setembro, trouxe uma reportagem especial sobre como está os Estados Unidos hoje após um ano de crise econômica mundial. Na matéria, um dos diagnósticos dados pela maioria esmagadora dos economistas entrevistados é que, ao intervir de forma tão incisiva na economia, a administração Obama está criando as bases para a próxima crise econômica. E boa parte da população americana já percebeu isso. Não é à toa que, além de 49% da população americana não estar gostando da administração Obama de forma geral, 60% declaram que discordam profundamente das medidas tomadas pelo presidente na área da economia. Isso porque, a cada dia, o governo americano, em vez de apertar o cinto, aumenta mais os gastos públicos e já ameaça aumentar os impostos para continuar a gastança. Simultaneamente, também começa a alimentar o dragão da inflação imprimindo mais dinheiro para financiar a dívida pública americana, que já chega a colossais 13 trilhões de dólares.


O quando é desanimador. “O Estado americano vive imerso numa crise orçamentária sem solução e, bisonhamente, está pagando suas contas com notas promissórias. Caso os investidores percebam que Washington continuará seguindo esse caminho e que, com isso, o valor de seus títulos americanos vai ser corroído pela inflação, a mãe de todas as crises pode ter início”, afirma a matéria de Exame após consultar especialistas, entre eles quatro prêmios Nobel de Economia.


Como resultado disso, o dólar está se desvalorizando progressivamente, simplesmente “derretendo”, ao ponto de a proposta de uma moeda única mundial para substituir a moeda americana como reserva internacional, algo impossível anos atrás, já ser vista por muitos economistas não apenas como viável, mas também como inevitável. “O status do dólar como moeda de reserva mundial sempre facilitou a complacência americana em relação ao seu orçamento. Ver o dólar derreter repentinamente seria mesmo um cenário de pesadelo, especialmente para países com enormes reservas internacionais, como China e Japão. Como até hoje não surgiu um candidato à altura, o dólar segue como a moeda internacional. Mas, dadas as precárias condições físicas americanas e o alto risco de inflação nos próximos anos, cresce a pressão pela criação gradual de um novo sistema mundial de reserva”, afirma a matéria, que lembra ainda que a China está fazendo pressão há sete meses para que esse novo sistema mundial de reserva seja criado logo. Ou seja, quem seria um dos maiores prejudicados com o “derretimento” da moeda americana – a China, por ter boa parte dos títulos americanos – e poderia, portanto, não estar torcendo pelo fim do dólar como reserva mundial (posição que a moeda americana ocupa desde o fim da Segunda Guerra), está, diferentemente do que se imagina, pedindo a criação de uma nova moeda universal. A despeito do prejuízo que terá, a China insiste com a moeda única mundial por entender que o “derretimento” do dólar é inevitável e que os ganhos futuros com essa mudança poderão ser maiores do que os fortes prejuízos iniciais.


O premiado economista Paul Samuelson, um dos mais importantes economistas do mundo, afirma: “É quase inevitável que aconteça essa corrida contra o dólar”. Segundo Samuelson (e dez em cada dez especialistas), só há uma forma de isso não acontecer: se a economia americana voltar, de repente, a crescer de forma acelerada. Ao contrário, o status do dólar como reserva mundial está com os dias contados.


Como a economia americana demonstra que vai demorar um bom tempo até crescer num ritmo acelerado, as pressões tendem a aumentar. Logo, as chances da nova moeda mundial surgir é grande. Não é à toa que o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, já disse aos chineses em março que a proposta da nova moeda era considerada por ele “muito boa”. Para sermos mais precisos, disse Geithner exatamente o que se segue: “Particularmente, estou bastante aberto à ideia de uma nova moeda de reserva internacional para substituir o dólar”.


Em maio, os membros do Clube Bilderberg, composto pelos mais influentes homens do mundo ocidental na política, na mídia e na economia (e que investe dezenas de bilhões de dólares por ano na divulgação e implementação da ideologia da Nova Ordem Mundial), decidiram que vão fazer tudo que estiver ao seu alcance para influenciar no surgimento de uma nova moeda que seja universal, pois veem o fim do dólar e a criação de uma moeda única como um passo importantíssimo para a estabilidade da economia mundial. Mas, não é só isso: também veem essa nova moeda como um passo decisivo para a implementação da tão almejada Nova Ordem Mundial. Basta lembrar que a União Europeia, que nasceu décadas atrás apenas como uma comunidade de ajuda mútua das nações europeias, tornou-se de fato o que é após a implementação do euro como moeda oficial do continente.


Ora, se já há Organização das Nações Unidas, Tribunal Internacional, Organização Mundial do Comércio, etc, a partir do momento que for criada uma nova moeda mundial (e a proposta, segundo afirmam especialistas, é que a ONU, e não apenas o G-20, lidere a criação dessa moeda), a Nova Ordem Mundial já vai estar praticamente fundada. O mundo se tornará uma grande União Europeia (que lembra a profecia de Daniel sobre o “Império Romano” restaurado) é uma maquete de como será o governo mundial. As profecias bíblicas se cumprem mais uma vez.


(Matéria extraída na íntegra do jornal MENSAGEIRO DA PAZ nº 1493/Out. 2009)