quarta-feira, 25 de outubro de 2017

POR QUE BATIZAR EM NOME DO SENHOR JESUS?

A VERDADE:
A fórmula correta para o batismo nas águas tem sido restaurada nestes últimos dias.


A VERDADE EXPLICADA:
Por que batizar em nome do Senhor JESUS Cristo? O apóstolo Paulo diz: "...assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina..." (Ef 2.19,20). Se somos então edificados neste fundamento, não deverá ser o nosso Evangelho o mesmo que eles (os apóstolos) pregaram? Não ensinamos como os eles ensinaram? Não faremos como eles fizeram concernente à inteira doutrina da salvação? Certamente, pois Paulo disse em Gálatas (1.8): "...mas ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos tenho pregado, seja anátema..."

Os apóstolos batizaram somente em nome do Senhor JESUS, Examinaremos os relatos dos serviços batismais registrados na Palavra de Deus:

O Espírito Santo descendo sobre os cento e vinte no Cenáculo.
A multidão se aproximou bruscamente e foi convencida do fato de que este grupo de pessoas tinha recebido algo real de Deus, algo que eles também necessitavam. A resposta de Pedro aos corações sinceros e famintos quando perguntaram: "Que faremos...?", foi a seguinte: "...arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo...; ...então os que aceitaram a Palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas..." (At 1.15; 2.1-8.38,41). Há quem diz que a razão pela qual Pedro lhes ordenou que fossem batizados no Nome de JESUS, é porque eram judeus e o batismo serviria para que confessassem a JESUS Cristo. Vejamos, porém a casa de Cornélio e os membros de sua família, e aqui novamente encontramos a Pedro ordenando que se batizassem no Nome do Senhor. (At 10.47,48).

Se Pedro tivesse errado no dia de Pentecostes, certamente haveria tido bastante tempo para se corrigir antes que fosse à casa de Cornélio. Estaria Pedro errado no dia de Pentecostes?

Quando eles ficaram comovidos, "...eles disseram a Pedro e aos demais apóstolos..." (At 2.37). Isto inclui a Mateus, que escreveu um dos Evangelhos (Mt 28.19). Também em Atos (2.14) vemos Pedro levantando-se com os onze. Mateus estava lá, porém não encontramos palavras de correção da parte dele. Por que? JESUS disse em João (17.6): "...manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus e tu mos deste..."

"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus é a principal pedra da esquina..." (Ef 2.20). Em lugar algum encontramos que eles batizaram repetindo as palavras "...em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo..." Pelo contrário, eles apenas batizaram em Nome do Senhor JESUS Cristo; eles cumpriram a ordem do Senhor em Mateus (28.19). Pois ali JESUS não indicou aos apóstolos que usassem estas palavras como uma fórmula. Ele ordenou o batismo usando o Nome!

Filipe foi à Samaria e pregou-lhes a Cristo. (Este povo não era judeu, mas samaritano). Eles prestaram atenção à mensagem que ele entregou. "...ouvindo os apóstolos que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João; os quais descendo para lá oravam para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas só haviam sido batizados em nome do Senhor Jesus..." (At 8.15-17).

Cornélio era um homem justo e temia a Deus com toda a sua casa. Ele viu em uma visão um anjo que lhe disse para mandar chamar a Pedro em Jope, o qual lhes diria as palavras pelas quais poderiam ser salvos. Quando ele declarou a grande verdade, que "...por meio do nome de Jesus todo que nele crê recebe remissão de pecados...", o Espírito Santo caiu sobre todos que ouviram a palavra e eles falaram em línguas como fizeram os apóstolos no dia de Pentecostes. Então Pedro respondeu: "...porventura pode alguém recusar água para que sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? E ordenou-lhes que fossem batizados em nome do Senhor..." (At 10.47). 

A seguir observaremos um ato batismal dirigido por Paulo: "...e achando ali alguns discípulos, disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. Perguntou-lhes então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam em línguas e profetizavam..." (At 19.1-6).

Não cremos que Paulo alterou a fórmula ou o modo do batismo quando batizou Lídia e sua gente de casa e nem ao carcereiro de Filipos.

Agora, note bem: Paulo não estava junto com os apóstolos quando JESUS deu Suas instruções finais a ele em Mateus (28.19) e Lucas (24.47), contudo encontramos Paulo batizando em Nome do Senhor JESUS Cristo. De quem recebeu esta revelação? Cumpre mencionar que o Evangelho de Paulo não é uma cópia ou imitação de outros apóstolos, mas é uma revelação: "...mas faço-vos saber irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo..." (Gl 1.11,12).

Ele escreveu: "...quanto fizerdes por palavras ou obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus Cristo, dando por Ele graças a Deus Pai..." (Cl 3.17). O mesmo Paulo reclamou ter autoridade divina: "...se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor..." (I Co 14.37).  O batismo com água é executado tanto por palavras como por obras. Não podemos deixar de comunicar esta ordem à Igreja: "...por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome..." (Ef 3.14,15).

Devemos ler os Atos dos Apóstolos e as epístolas de Paulo para saber o que os apóstolos ensinaram e praticaram após a vinda do Espírito Santo. Você dirá: "Se JESUS quisesse que batizássemos em Seu Nome, então, porque Ele não nos disse?" Sim, Ele o disse. Note que Ele falou: "...no nome..." Qual é o nome do Pai? JESUS dá a resposta em João (5.43): "Eu vim em nome de meu Pai". E qual é o nome do Filho? A resposta é dada por um anjo em Mateus (1.21): "...e chamará o seu nome Jesus". E em qual nome o Espírito Santo é revelado? A resposta é encontrada em João (14.26): "...mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas..." É citado nos versículos encontrados em Lucas (24.45-47), que JESUS abriu o entendimento dos discípulos. Foi necessário que o entendimento lhes fosse aberto; e muitos nos dias atuais necessitam desta mesma operação para que possam entender as Escrituras.

Em Lucas (24.47) encontramos: "...e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados em todas as nações, começando por Jerusalém..."

Foi Pedro um daqueles a quem JESUS havia falado e cujo entendimento também havia sido aberto. Após ter escutado estas instruções, poucos dias depois começou a pregar inspirado pelo Espírito Santo, e continuou até que os corações dos ouvintes ficaram comovidos e sentindo-se condenados perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: "...que faremos varões irmãos?" Pedro não hesitou e firmemente deu a prescrição: "...arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome do Senhor Jesus para o perdão dos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo..." (At 2.38). Alguns dizem que aceitarão as palavras de JESUS em Mateus, porém não as de Pedro em Atos. Mas, foi Pedro quem falou no dia de Pentecostes ou foi o Espírito Santo?

Pedro disse que era o Espírito Santo mandado dos céus (I Pe 1.12). Pedro foi apóstolo e a ele foram dadas as chaves do reino (Mt 16.17,18) e não temos o direito de desacreditá-lo em suas palavras: "...para que lembreis das palavras que primeiramente foram dadas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante vossos apóstolos..." (II Pe 3.2).

Aqui somos animados a considerar as palavras dos santos profetas e o mandamento dos apóstolos, e o apóstolo Pedro ordenou que o batismo fosse em Nome do Senhor JESUS Cristo.

O senso comum lhe dirá que o Livro dos Atos dos Apóstolos é a Igreja em ação; e se a batizaram em Nome de JESUS, então assim é como se deve batizar. Assim, a fórmula correta para o batismo bíblico cristão nas águas tem sido restaurada nestes últimos dias! 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A SOLIDÃO DE JUDAS NO QUADRO "A ÚLTIMA CEIA".
























A VERDADE:
Impressionante em muitos aspectos, a cena da "Última Ceia", pintada em Milão, entre 1495 e 1497, identifica Judas por três pormenores, dois dos quais se ligam de fato, com a própria personalidade daquele que traiu JESUS: o não estar na luz, o estar afastado do centro onde se encontrava a luz: JESUS Cristo!


A VERDADE EXPLICADA:
Qualquer figuração clássica da chamada "Última Ceia", do ponto de vista artístico, submete-se, ao veredito da teologia, a mais importante e mais antiga ciência dos séculos passados. Assim, não é estranho ver-se, sobretudo em período de transição como o gótico, mormente na Alta Renascença, a figura de Judas Iscariotes caracterizada pelo recorte psicológico que dele traçavam os evangelhos.

É, neste sentido, um exemplo fundamental, o quadro mais reproduzido da história da Arte. A "Última Ceia", ou "O Cenáculo", de Leonardo da Vinci, é, de certo modo, uma obra pictórica -- documento onde se pode apreciar o estado moral de uma pequena comunidade, que, tomada de um plano geral, nos revela os desfalecimentos, as resignações, os espantos, acima de tudo o recuo evidente da figura de rosto sombreado que representa Judas Iscariotes.

Impressionante em múltiplos aspectos, a cena da "Última Ceia", pintado em Milão, entre 1495 a 1497, identifica Judas por três pormenores, dois dos quais se ligam, de fato, com a própria personalidade daquele que traiu JESUS: o não estar na luz, o estar afastado do centro estabilizador de todo o tumulto (a figura de Cristo), e a forma adunca da sua mão esquerda, como se fosse ave de rapina; o outro, é um pormenor de referência cultural. Segundo informa Giorgio Vasari, contemporâneo do pintor e o maior historiador da arte da Renascença, a figura de Judas toma por modelo o controverso padre reformador Jerônimo Savonarola. Não tendo nada a ver com o "traditore" (traidor), este pormenor relaciona-se em rigor com Leonardo, que era fiel à igreja Romana e não aceitaria a pregação evangélica, "protestante", do célebre padre de Florença.

O perfil psicológico do traidor
O certo, porém é que Judas Iscariotes, como a segunda mais importante figura da obra (a primeira é o Cristo inacabado, por falta de um modelo condigno), assume o seu papel de traidor no verdadeiro sentido psicológico, por detrás do fisionômico, que os evangelistas vão construindo a seu respeito. Por exemplo, na narrativa joanina: "Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros, e não se deu aos pobres? -- pergunta Judas. Ora, ele disso isso, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava..." (Jo 12.5,6).

De um modo geral, "A Última Ceia" exibe o momento em que a afirmação de Cristo fere o ar do Cenáculo: "...um de vós há de me trair..." Com efeito,psicanalizando a afirmação e caracterizando-a como ponto chave de toda a cena, do ponto de vista da estética leonardiana, estabelece-se desde logo um ambiente de tragédia que na obra se traduz na imobilidade de todo o movimento. O tempo de resposta à afirmação de Cristo, que Leonardo capta, suspende todos os gestos reflexos dos apóstolos, à exceção dos de Judas, iluminados pela luz que se escapa do centro da obra.

Mas o que a profundidade do tempo imobilizado vem realçar, é a solidão. La solitudine di Cristo, como escreveu um crítico italiano, no centro de um tumulto. Ao drama dos espantos, das dúvidas, da gestualidade inconsciente da culpa, sobreleva-se a tragédia das solidões. Em esplendoroso contra-luz, aquela solidão resignada, a que um rosto incompleto parece dar o toque da aceitação de um destino sobre-humano; na sombra não menos clarificativa, a outra solidão carregando todo o dramatismo, toda a intensidade de um silêncio no meio da conusão geral, dos monólogos e diálogos à meia-voz; Judas Iscariotes era já um afastado da comunidade, na situação limite de um divórcio emocional, dir-se-ia.

No entanto, há uma unidade na composição que deriva da dramaticidade do momento. A dramaticidade das figuras, as expressões dos rostos, o espírito que envolve todo o ambiente, o jogo das mãos "parlanti", toda a arte visual em que a pintura se arquiteta, tornando viva uma grande cena neotestamentária a descolorir-se ao longo dos séculos, possuem o perfeito sentido da proporção e da perspectiva do seu autor.

Quando a obra é "revista e anotada", quase ecdoticamente (fazendo-se a crítica textual), são ainda as palavras do artista que, volvidos cinco séculos, nos ajudam a entendê-la, não apenas no plano estético. De fato, afirmou Leonardo: "Os movimentos de cada figura exprimem um estado mental, um desejo, a ira, a piedade, o desprezo e o amor". Na realidade, as "intenções da alma" podem ser legíveis no rosto, concluiu o pintor, seguindo, de resto, um preceito da teoria da arte da Renascença.

Passado o tempo sobre esse grande momento da criatividade que é "A Última Ceia", a qual escapou por um triz ao bombardeio aéreo da II Guerra Mundial, tem-se falado e escrito muito sobre uma análise freudiana da obra, há até quem tenha reduzido a obra a um mero tema normalíssimo para uma parede de refeitório monástico, uma simples decoração.

Seja como for que se aprecie essa pintura, segundo as perspectivas do Renascimento sobre a luz, anatomia física e psicologia do gesto e da expressão, não podemos deixar de a analisar também pelo mistério, pela intensidade dramática, pelo momento histórico e bíblico que a motivou.

A alusão pictórica a um Judas "sfumato", a desmembrar-se da unidade do grupo, a deslizar da claridade para a sombra, ainda que muito próximo do centro divino distinguido em Cristo, marca sempre o contraste entre as trevas e a luz.


Autor: João T.Parreira
(J.Cristão 27/Dez.1987)

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

QUANDO CRISTO VOLTAR!

A VERDADE:
Quando Cristo voltar, nossas lágrimas se farão cantos; nossos cantos, harmonia. Não mais o choro, nem os lamentos. Ele limpará de nossos olhos todo o pranto...






























A VERDADE EXPLICADA:
Hoje, estamos mais próximos da volta de JESUS. Amanhã, estaremos mais próximos ainda. No final desta semana e no início da outra, a gloriosa manifestação do Senhor tornar-se-á mais real, quase visível. No término deste mês e no começo do outro, aproximaremos um pouco mais do suspirado dia quando toda a Igreja cantará: "Tragada foi a morte na vitória..."

As profecias se cumprem e os sinais tornam-se tangíveis. As guerras e os rumores de guerras estão a anunciar: "O Rei está voltando..." Os terremotos e maremotos trombeteiam o iminente retorno da brilhante Estrela da Manhã. As fomes e pestes, em sua negra eloquência, pintam o prelúdio da chegada do "Desejado de todas as nações..." Até a mesma descrença dos fiéis giza o prelúdio das Bodas do Cordeiro. Em meio a esse mar de esperança e calados anseios, os salvos não cessam de chorar: "Ora vem Senhor JESUS...!"

Tudo nos mostra que o Senhor JESUS já volta. Não é refrão ou frase feita. Os refrões fossilizam-se com o tempo; as frases feitas perdem sua essência e beleza. As verdades bíblicas, não. Elas são orgânicas: nascem, crescem, desabrocham e frutificam-se. Nascem nos corações piedosos e sequiosos de justiça. Crescem nas almas quebrantadas e famintas de Deus. Desabrocham sob o símbolo da cruz e debaixo do manto do Todo-poderoso. Frutificam-se como o grão de mostarda; ainda que pequenas e invisas, enchem o mundo de beleza, ternura e esperança.

Ah, quando JESUS voltar!

Quando JESUS voltar, nossas lágrimas se farão cantos; nossos cantos, harmonia. Não mais o choro, nem os lamentos. Ele limpará de nossos olhos todo o pranto. Lágrimas, secreções de um passado de lutas, dificuldades e provas. No regaço do Nazareno, verteremos apenas risos e júbilos.

Quando JESUS voltar, o que é mortal revestir-se-á da imortalidade. Os segundos não mais roubarão a vitalidade; nem os minutos, a juventude; nem as horas, o vigor; nem os dias, os encantos. As semanas não mais nos tirarão a beleza; nem os meses, a saúde; nem os anos, a disposição de viver. Os lustros, décadas e séculos, tornar-se-ão migalhas de tempo ante a nossa eternidade. Até mesmo os milênios cairão de joelhos diante de nossa longevidade. Viveremos tanto como Deus, quando Cristo voltar.

Quando JESUS voltar, o que é corruptível revestir-se-á da incorruptibilidade. A velhice se vestirá de juventude e as rugas se farão primaveras. Nosso rosto estampará o semblante dos anjos e o nosso riso refletirá a inocência dos serafins. Quando Cristo voltar, nossa idade não mais será contada em anos ou meses, mas em beleza e santidade.

Quando JESUS voltar, não mais seremos assaltados por dores e espantos noturnos. As dores florescerão alívio e refrigério. Os espantos se desfarão quando deixarmos a atmosfera de mesquinharias e violência que envolve este mundo. Por que noturno, se o sol da Justiça permeará cada recanto do Universo? Quando JESUS voltar, a eternidade e o poder saltarão de nosso ser e invadirão o porvir.

Quando JESUS voltar, os conflitos transbordarão no rio da concórdia. Os irmãos se farão mais fraternos; a fraternidade, mais amiga. Não mais nações, nem tribos. Não mais países, nem reinos. Não mais fronteiras, nem passaportes. Quando JESUS voltar, negros, brancos e amarelos formarão um só rebanho. As fronteiras serão sem limites; o amor, nosso único passaporte. Quando Cristo voltar, falaremos uma só língua: o idioma dos que foram resgatados pelo sangue do Cordeiro.

Quando JESUS voltar, quero contemplar o suave e meigo rosto do Salvador. Quero ver Suas chagas, feridas e lacerações. Quero ver Suas mãos abençoadoras e obreiras; Seus pés machucados por tantas pedras e espinhos; Seu corpo alquebrado por dores e injustiças. Quando JESUS voltar, primeiro quero ver meu Salvador.

Quando JESUS voltar, almejo contemplar a inumerável multidão de salvos. De todas as nações, salvos. Do Velho e do Novo Testamentos, salvos. Das Américas e da África, salvos. Do Brasil e das Antilhas, salvos. Que vista maravilhosa esse festim de glória! Quando Cristo voltar, almejo ver os santos de todos os tempos compondo a universal assembleia dos salvos.

Quando JESUS voltar, desejo ver-te, também. Desejo ver o teu pranto ser enxugado pelo Senhor. Desejo ver-te cantar o hino da vitória. Desejo ver-te revestido de glória e rompendo as cadeias da morte. Desejo ver-te participando do grande banquete celestial, ao lado de Abraão, Isaque e Jacó.

Mas, isso só acontecerá se aceitares a JESUS como o Teu legítimo Salvador e Senhor. JESUS te ama!!!


Claudionor C.de Andrade
(MP 1216/Abr.1988)