Quando Cristo voltar, nossas lágrimas se farão cantos; nossos cantos, harmonia. Não mais o choro, nem os lamentos. Ele limpará de nossos olhos todo o pranto...
A VERDADE EXPLICADA:
Hoje, estamos mais próximos da volta de JESUS. Amanhã, estaremos mais próximos ainda. No final desta semana e no início da outra, a gloriosa manifestação do Senhor tornar-se-á mais real, quase visível. No término deste mês e no começo do outro, aproximaremos um pouco mais do suspirado dia quando toda a Igreja cantará: "Tragada foi a morte na vitória..."
As profecias se cumprem e os sinais tornam-se tangíveis. As guerras e os rumores de guerras estão a anunciar: "O Rei está voltando..." Os terremotos e maremotos trombeteiam o iminente retorno da brilhante Estrela da Manhã. As fomes e pestes, em sua negra eloquência, pintam o prelúdio da chegada do "Desejado de todas as nações..." Até a mesma descrença dos fiéis giza o prelúdio das Bodas do Cordeiro. Em meio a esse mar de esperança e calados anseios, os salvos não cessam de chorar: "Ora vem Senhor JESUS...!"
Tudo nos mostra que o Senhor JESUS já volta. Não é refrão ou frase feita. Os refrões fossilizam-se com o tempo; as frases feitas perdem sua essência e beleza. As verdades bíblicas, não. Elas são orgânicas: nascem, crescem, desabrocham e frutificam-se. Nascem nos corações piedosos e sequiosos de justiça. Crescem nas almas quebrantadas e famintas de Deus. Desabrocham sob o símbolo da cruz e debaixo do manto do Todo-poderoso. Frutificam-se como o grão de mostarda; ainda que pequenas e invisas, enchem o mundo de beleza, ternura e esperança.
Ah, quando JESUS voltar!
Quando JESUS voltar, nossas lágrimas se farão cantos; nossos cantos, harmonia. Não mais o choro, nem os lamentos. Ele limpará de nossos olhos todo o pranto. Lágrimas, secreções de um passado de lutas, dificuldades e provas. No regaço do Nazareno, verteremos apenas risos e júbilos.
Quando JESUS voltar, o que é mortal revestir-se-á da imortalidade. Os segundos não mais roubarão a vitalidade; nem os minutos, a juventude; nem as horas, o vigor; nem os dias, os encantos. As semanas não mais nos tirarão a beleza; nem os meses, a saúde; nem os anos, a disposição de viver. Os lustros, décadas e séculos, tornar-se-ão migalhas de tempo ante a nossa eternidade. Até mesmo os milênios cairão de joelhos diante de nossa longevidade. Viveremos tanto como Deus, quando Cristo voltar.
Quando JESUS voltar, o que é corruptível revestir-se-á da incorruptibilidade. A velhice se vestirá de juventude e as rugas se farão primaveras. Nosso rosto estampará o semblante dos anjos e o nosso riso refletirá a inocência dos serafins. Quando Cristo voltar, nossa idade não mais será contada em anos ou meses, mas em beleza e santidade.
Quando JESUS voltar, não mais seremos assaltados por dores e espantos noturnos. As dores florescerão alívio e refrigério. Os espantos se desfarão quando deixarmos a atmosfera de mesquinharias e violência que envolve este mundo. Por que noturno, se o sol da Justiça permeará cada recanto do Universo? Quando JESUS voltar, a eternidade e o poder saltarão de nosso ser e invadirão o porvir.
Quando JESUS voltar, os conflitos transbordarão no rio da concórdia. Os irmãos se farão mais fraternos; a fraternidade, mais amiga. Não mais nações, nem tribos. Não mais países, nem reinos. Não mais fronteiras, nem passaportes. Quando JESUS voltar, negros, brancos e amarelos formarão um só rebanho. As fronteiras serão sem limites; o amor, nosso único passaporte. Quando Cristo voltar, falaremos uma só língua: o idioma dos que foram resgatados pelo sangue do Cordeiro.
Quando JESUS voltar, quero contemplar o suave e meigo rosto do Salvador. Quero ver Suas chagas, feridas e lacerações. Quero ver Suas mãos abençoadoras e obreiras; Seus pés machucados por tantas pedras e espinhos; Seu corpo alquebrado por dores e injustiças. Quando JESUS voltar, primeiro quero ver meu Salvador.
Quando JESUS voltar, almejo contemplar a inumerável multidão de salvos. De todas as nações, salvos. Do Velho e do Novo Testamentos, salvos. Das Américas e da África, salvos. Do Brasil e das Antilhas, salvos. Que vista maravilhosa esse festim de glória! Quando Cristo voltar, almejo ver os santos de todos os tempos compondo a universal assembleia dos salvos.
Quando JESUS voltar, desejo ver-te, também. Desejo ver o teu pranto ser enxugado pelo Senhor. Desejo ver-te cantar o hino da vitória. Desejo ver-te revestido de glória e rompendo as cadeias da morte. Desejo ver-te participando do grande banquete celestial, ao lado de Abraão, Isaque e Jacó.
Mas, isso só acontecerá se aceitares a JESUS como o Teu legítimo Salvador e Senhor. JESUS te ama!!!
Claudionor C.de Andrade
(MP 1216/Abr.1988)
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