quarta-feira, 21 de março de 2018

NA SOLIDÃO?

A VERDADE:
"Sou semelhante à coruja do deserto, como uma coruja entre as ruínas. Velo, e sou como o pardal solitário no telhado". (Sl 102.6,7)




















A VERDADE EXPLICADA:
Um dia saí caminhando a meditar. Enquanto observava um pássaro pousado sozinho, na estaca da cerca, pensei numa passagem das Escrituras, em Salmos 102.

Você está solitário? Há muitas pessoas solitárias hoje em dia. Um dos problemas supremos da sociedade moderna é a solidão. Nos Estados Unidos, mais de 70% das pessoas estão morando em habitações de um quarto só. Um estudo feito por uma universidade reporta que os estudantes estão entre as pessoas mais solitárias, seguindo-se os divorciados.

A bebida e as drogas são esforços para se escapar da solidão, mas, quando você está com JESUS, você tem JESUS como Seu Senhor e companheiro.

Certa vez JESUS foi ter com um homem solitário, doente e paralítico. Durante trinta e oito anos, o homem estava sentado no mesmo lugar, sozinho e cansado, sem nenhum amigo. Este fardo de solidão e de dor humana havia sido abafado pelo surgimento de milhares de pessoas, mas JESUS o destacou. Tornou-se amigo do homem e o curou (Jo 5.1-5). JESUS se tornará Seu amigo, se você O permitir que o seja.

A solidão, cujas raízes estão dentro de nós, tem uma dimensão interior. É a sede do espírito do ser humano. Uma pesquisa revelou que o medo e a solidão podem dominar a vida duma criança, quando um dos pais subitamente sai de sua presença, seja por divórcio seja por morte, desestruturando-a. A solidão da tristeza, nesta situação, cria raízes. Quanto mais envelheço, mais assisto a funerais de amigos, criando, dentro de mim, este sentimento doentio. JESUS chorou no funeral dum amigo. Naquela ocasião Ele disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá, e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente..." (Jo 11.25,26).

Pense na esperança desta declaração. Espiritualmente, nunca morreremos. Se formos a JESUS Cristo viveremos para sempre com Ele.

Se você, subitamente, morresse agora, iria para o céu? Você tem certeza de que todos os seus pecados já foram perdoados? Você pode até dizer: "Bem, não tenho certeza de que realmente sou um pecador..." A Bíblia diz: "...todos pecaram..." (Rm 3.23). Todos somos culpados diante de Deus, todos encarando o julgamento, todos encarando o inferno.

Mas em Cristo há a promessa duma nova vida, com o perdão dos pecados, como se nunca os houvesse cometido. Ele mesmo disse que devemos nascer de novo (Jo 3.7). 

Há também a solidão do pecado por causa duma raiz mais profunda e básica, que é a isolação da pessoa distante de Deus. Muitos podem encontrar-se isolados de Deus, apesar de irem a uma igreja, ter seus nomes lá arrolados. Podem até ter sido batizados ou confirmados numa igreja, mas não conhecem realmente a JESUS. Não tem a vida, a alegria, a paz e o perdão que Ele oferece gratuitamente.

A solidão começou no Jardim do Éden, um paraíso perfeito, quando o homem e a mulher fizeram uma terrível escolha: afastaram-se de Deus. Foram pelos seus próprios caminhos, tentaram edificar o seu próprio mundo. O pecado entrou naquele lindo jardim e, como doença, foi transmitido para a geração subsequente, para toda a posteridade, até você e a mim. E é uma doença fatal. Ninguém jamais escapa ao julgamento dela.

Naquele jardim Deus buscava Adão. Ele sabia onde ele estava, mas Deus queria que Adão soubesse onde ele estava. Ele disse: "...onde estás?" (Gn 3.9). E Adão estava tentando esconder-se de Deus -- o que não podia fazer -- porque já havia comido do fruto da árvore.

No Evangelho segundo João, há o relato dos acontecimentos da última Ceia e da traição de Judas a JESUS. A Escritura diz: "Ele ... saiu logo. E era noite". (Jo 13.30). Ninguém jamais saiu da presença de Deus, mas o que ocorre, no caso de Judas, é noite para aquela pessoa que peca. Talvez um dia você tenha conhecido a comunhão do povo de Deus e com Ele tivesse paz. Mas -- quem sabe? -- você retrocedeu e foi embora, dando-Lhe as costas. Houve um tempo em que você sentia que conhecia a Cristo, um tempo em que assumiu um compromisso com Deus. Mas agora o seu coração está frio, endurecido para as Suas coisas.. Você foi tentado por outras pessoas, outras coisas, outros deuses e outros afazeres (que você sabe serem errados). Desta forma, você já descobriu que é noite lá fora. Não tem mais a comunhão com os crentes nem se sente em casa, vivendo no mundo em que se encontra. Certamente você não goza mais da comunhão com JESUS.

Nenhuma solidão é tão amarga quanto a solidão duma pessoa mundana que afirma com suas palavras que conhece a Cristo como Salvador, mas, lá no fundo do seu coração, sabe que não está no caminho. Está em cima do muro, tentando colocar um pé no Reino de Deus e o outro no reino do mundo? O pecado nos faz tristes solitários, porque, como já foi dito, nos separa do Senhor JESUS.

Deus nunca teve a intenção de tornar você triste. Centenas de pesquisas provam que nossa sociedade não nos tem feito pessoas mais ajustadas ou felizes. Podemos ter momentos passageiros de satisfação sexual, mas eles podem criar uma amargura e a perda do sentido do prazer que nenhum psiquiatra pode curar. A Bíblia diz que "...os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo". (Is 57.20).

Há também a solidão que JESUS mesmo experimentou. Ele passou muito tempo na companhia dos solitários. Você se lembra da mulher samaritana junto ao poço? Ela era uma mulher solitária. Tivera diversos maridos, mas não tinha nenhum contentamento, nenhuma paz nem tampouco alegria. Quando veio apanhar água, foi abordada por JESUS, que lhe perdoou, transformou sua vida e fez dela uma nova pessoa. Ela foi à vila de Sicar e disse às demais pessoas: "Vinde comigo, e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito...". (Jo 4.29). E todos saíram para ver JESUS.

JESUS também soube o que é tristeza na solidão. A Bíblia diz: "Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer..." (Is 53.3).

Ainda que grandes multidões às vezes O tenham cercado, JESUS era uma pessoa solitária. A Escritura diz: "...os discípulos todos deixando-o, fugiram..." (Mt 25.56). As multidões que um dia gritaram "Hosana" (Mt 21.9), mais adiante gritaram: "Crucifica-o! Crucifica-o!" (Lc 23.21).

Na cruz, JESUS assumindo sozinho, pelo mundo inteiro, todos os nossos pecados e nosso castigo estava morrendo por você e por mim. Ele, porém, disse: "...Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27.46). Naquele momento, algo misterioso aconteceu. Nenhum teólogo pode explicá-lo. Ele experimentou solidão interior. Como é que pode alguém desprezar a JESUS, vendo-O morrer naquela cruz? Como pode alguém rejeitá-Lo, quando Ele oferece o perdão? Ele oferece vida nova, paz, alegria e amizade, a fim de nunca mais sentirmo-nos tristes e solitários.

Outra solidão é a da morte. Eu me lembro de quando minha mãe estava morrendo. Ela transparecia alegria e paz. Nunca entramos naquele quarto sem sair com a impressão de que era ela quem nos havia ministrado o consolo. Mesmo em coma, uma noite acordou citando as Escrituras. A enfermeira disse que nunca havia visto tal semblante no rosto duma pessoa. Depois minha mãe voltou à coma e foi para a eternidade. Há uma grande diferença, mesmo na última hora da vida, entre uma pessoa que conhece a Cristo como Salvador e aquelas que não O conhecem como tal.

Ele também nos oferece uma vida muito difícil. Não vou dizer-lhe que é fácil seguir a JESUS. Ele mesmo anunciou: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me". (Mt 16.24).

Quem não puder fazer assim não pode ser Seu discípulo. Você está desejoso de fazer isso? Está disposto a seguir JESUS até à morte? No meio de tudo isso estão a Sua paz, alegria, amizade, perdão, promessa e a esperança que Ele nos oferece para o futuro.

Nossa reação à solidão é quase sempre lidar com os sintomas e não com a causa. Procuramos envolver-nos em prazeres, em festas, farras e até no sexo descomprometido. Deixamo-nos envolver pelo muito ativismo em nosso trabalho. Lançamo-nos dentro do redemoinho social.

Quaisquer tentativas em se lidar com o pecado sem a conversão, são o mesmo que se debater em areia movediça. Quantas pessoas há no mundo que estão tentando salvar-se a si mesmas, mas não podem! Se você já chegou ao final de sua própria corda, entregue sua vida a JESUS. Permita que Ele tome seus fardos, que o ajude a resolver os problemas, dirigir e guiar a sua vida. JESUS Cristo restaura nossa mais fundamental relação na vida: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo". (Ap 3.20). Somente você é quem pode tomar essa decisão!

O salmista que escreveu a respeito do pelicano e da coruja, disse certa vez: "Por que está abatida, ó minh'alma? Por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu". (Sl 42.5).

Quase sempre a solidão é uma maneira de Deus nos mostrar que é hora de alcançá-Lo. Lance-se a JESUS Cristo e diga: "Senhor, eu abro o meu coração e a minha vida para Ti. Eu me entrego totalmente a Ti".


BILLY GRAHAM
(Raio de Luz 85/Abr.Jun.1992)



quarta-feira, 14 de março de 2018

NÃO EXISTEM ATALHOS PARA A SALVAÇÃO!

A VERDADE:
"Porque ao homem foi ordenado morrer uma só vez..."




















A VERDADE EXPLICADA:
De acordo com Allan Kardec, escritor do evangelho segundo o Espiritismo, reencarnação é o retorno da alma ou do espírito à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ela, e que nada tem de comum com o antigo. Esta definição à luz de postulados científicos que rejeitam a ressurreição da alma, demonstrando ser materialmente impossível o retorno à vida (sobretudo quando os elementos desse corpo estão, desde há muito, dispersos e absorvidos), revela completa ignorância do poder de Deus para ressuscitar mortos.

A teoria kardecista prefere aceitar a seguinte ideia expressa no livro: "Depois da nossa morte, o gênio Daimon (demônio) que nos fora designado durante nossa vida, nos conduzirá para um lugar onde se reúnem todos aqueles que devem ser conduzidos ao hades, para aí serem julgados. As almas, depois de terem permanecido no hades o tempo necessário, são reconduzidas à vida em numerosas e longos períodos".

ORIGEM DO NOME
A palavra que em grego significa hades, no dicionário da língua portuguesa inferno e em hebraico Seol, para os espíritas trata-se de um lugar preparado para receber as almas dos mortos, que ali serão julgadas por um juiz que, sem dúvida, não é o Criador do universo. Compreendemos ser a reencarnação um processo diabólico comandado por Lúcifer -- o príncipe das trevas --, objetivando conduzir as almas para o inferno, arrebanhando-as para si mesmo. E isto tem ocorrido porque "...o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus..." (II Co 4.4).

O mesmo livro espírita diz o seguinte: "A palavra Daimon, que deu origem ao demônio, era a denominação dada pelos antigos a todos os espíritos em geral, entre os quais distinguiam-se os espíritos superiores chamados deuses, e os espíritos menos elevados, ou demônios propriamente ditos, que se comunicavam diretamente com os homens". Este fato põe em relevo as verdades consubstanciadas pela Palavra de Deus.

NÃO HÁ RETORNO
As Escrituras afirmam: "...e o pó volta à terra e o espírito volta a Deus, que o deu..." (Ec 12.7). O espiritismo contrariamente ensina que após a morte o espírito do homem é conduzido e reconduzido ao hades (inferno) onde será julgado, e estará aguardando um novo corpo para reencarnar. Na verdade, esta seita esconde a realidade do inferno a seus seguidores e tenta manipular as pessoas que acreditam em Deus, mas que ainda não assumiram o compromisso de seguir a JESUS.

O espiritismo engana os seus adeptos dizendo que mediante sucessivas reencarnações a alma se tornará tão perfeita quanto  Lúcifer -- espírito condenado ao inferno, defendido com unhas e dentes pela organização. Além de contrariar a doutrina bíblica sobre o castigo eterno, o espiritismo ainda acusa a Igreja de apresentar Deus como injusto e algoz para com a humanidade. O espiritismo deseja que o Eterno seja suficientemente bom e justo para perdoar Lúcifer e seus anjos (os quais são seres angelicais precipitados no abismo, sem chance de arrependimento e salvação).

A justiça divina, segundo o espiritismo, baseia-se apenas no perdão. Seus seguidores imaginam um Deus pronto a dar nova chance de salvação às almas dos mortos. Como essa chance não existe, o espiritismo alega que o espírito do falecido poeta celta Allan Kardec incorporou-se no médico e professor francês Hipolyte Léon Denizard Rivail, e trouxe à tona o processo de incorporações mediúnicas que juntamente com as doutrinas heréticas de Sócrates e Platão constituiu a doutrina da reencarnação. Não querendo comprometer-se, Hipolyte atribuiu tal doutrina aos espíritos. Contudo, depois de sua morte, em 1869, seus seguidores o cognominaram "pai do espiritismo".

SEM CONTEÚDO
O espiritismo não tem conteúdo religioso e nem coerência formal, primeiro porque destrói a fé em Deus e segundo porque não existe nenhuma afinidade entre religião (religação do homem a Deus) e reencarnação (retorno do espírito à vida material). Além disso, ninguém volta senão ao ponto de onde partiu. Quem volta para outro lugar não está voltando, está indo. Também nisso há incoerência, visto que a palavra reencarnação é usada no sentido de o espírito voltar para outro corpo diferente do anterior.

Concluímos ser o espiritismo não uma teoria produzida pela inteligência humana, mas dirigida pelo espírito de um escritor instruído por demônios. Então, a reencarnação existe sim para os que seguem ao príncipe das trevas (satanás), que obedecem aos demônios, e não para as pessoas obedientes à Palavra de Deus, que olham para JESUS, Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).

Em João (1.10-12,14) lemos acerca da falta de conhecimento da humanidade com relação ao Criador, estando entre nós o Emanuel (ou Deus conosco). Vejamos a passagem: "...estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade"

Através dos versículos acima, conhecemos o quanto o Senhor JESUS é misericordioso e bom para com as Suas criaturas e pronto a perdoar. Deus criou o homem e a mulher puros, sem pecado. Mas o casal edênico, desobedecendo ao Criador, perdeu a Sua graça e foi expulso do Éden, carregando consigo o pecado que separa a pessoa de Deus. O pecado multiplicou-se e degradou a humanidade.

PROPÓSITO DIVINO
O amor de Deus por Suas criaturas é tão grande que Ele chamou Abrão e disse: "...far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção". (Gn 12.1,2). Abrão, que na Bíblia teve o seu nome mudado para Abraão, tornou-se um testemunho vivo de obediência, ao abandonar a crença e a fé de povos pagãos e idólatras para seguir o propósito divino da salvação. Deus ainda levantou profetas, através dos quais mostrou o caminho do céu, mas os homens rejeitaram. Numa segunda tentativa, Deus ordenou que se escrevesse a Bíblia Sagrada (Ex 7.14; Is 30.8), mas o mundo novamente rejeitou a mensagem.

O próprio Deus, então, fez-Se carne e habitou entre nós, JESUS Cristo! E ainda assim o mundo não O conheceu. Os testemunhos do Filho retratam o amor, o poder e a sabedoria de Deus. JESUS Cristo veio a primeira vez ao mundo, nascido de mulher, com o propósito exclusivo de salvar os judeus, mas como eles O rejeitaram, pela misericórdia divina, nós (que não somos judeus) fomos adotados como filhos de Deus mediante a fé.

É a esse Deus que os crentes fiéis servem e não ao príncipe deste mundo. Se você ainda não O conhece, o momento é agora. O próprio JESUS Cristo convida: "Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei..." (Mt 11.28).

Atender ao chamado do Único Deus verdadeiro é algo vitorioso, porque nesse encontro há perdão de pecados e salvação do espírito. Somente quem encontra-se com JESUS pode sentir a alegria da Sua presença. Após ser crucificado inocentemente, JESUS ressuscitou glorificado ao terceiro dia, e permanece espiritual, não havendo lugar para reencarnação. 

Você está convidado a examinar as Escrituras, pois "...cuidais ter nelas a vida eterna e são elas que de mim testificam...", disse JESUS  (Jo 5.39). Apenas na Palavra de Deus, a Bíblia, encontramos as verdadeiras profecias sobre céu e inferno, o descanso e o castigo eterno.. Amém!


Arnaldo da Silva
(MP 1325/Ago.1997)

quinta-feira, 8 de março de 2018

FRANCISCO DE ASSIS VIROU SANTO!

A VERDADE:
"Por querer servir a dois senhores, era grande a sua frustração: não tinha as bênçãos do Senhor JESUS, nem as benesses enganadoras de satanás!"




















A VERDADE EXPLICADA:
Chamava-se Francisco de Assis e, como o nome sugere, foi criado no catolicismo. Ele, contudo, atraído por uma namorada, aderiu à prática do candomblé. Assim, durante vinte anos, foi um serviçal de satanás.

Por ser católico, não se sentia lá muito bem nas primeiras sessões daquela seita. Sua namorada, no entanto, estimulava-o a que cada vez mais cultuasse aos demônios. Logo, aconselhado por um "guia", tornou-se um membro ativo do candomblé.

Para que se identificasse com os seus "orixás de cabeça", submeteu-se ao buri, sua primeira "obrigação". A partir desse ato é que Francisco iria saber que entidades viriam governar sua vida.

Em seguida, raspou a cabeça e sacrificou o ebó, para galgar outros rituais. Passo a passo, iludido pelo maligno, foi atolando-se no lamaçal do candomblé. Quando deu por si, já tinha cumprido todas as dezessete "obrigações de tempo". Foram sete mil e trezentos dias de escravidão. Apesar disso, em alguns momentos, Francisco tinha a impressão de estar servindo ao verdadeiro Deus. Mas, qual nada, a cada instante era absorvido pelos enganos do inimigo.

Inspirado pelo mal, Francisco dava consultas por jogo de búzios. E, por sua dedicação, logo foi elevado à posição de "primeiro de ogum". Como tal, não media distância para cumprir os compromissos. Viajava de São Paulo, onde residia, para presidir uma "roça-de-santo" em Caxias, no Rio de Janeiro.

Buscando "bem desempenhar" seu papel, fazia de tudo dentro do candomblé. Roubava, mentia e, quando necessário, até matava para conseguir algo para si e para os outros.

Certa vez, junto com o pai de santo, através de mandingas, tirou a vida de um homem. Após receber muito dinheiro, conseguiu promover alguém numa firma, em detrimento daquele. Para cumprir sua missão e conseguir sustento, era capaz de violar sepulturas, além de destruir casais ou unir outros, conforme o caso. Quer dizer, seus "trabalhos" em termos conjugais visavam, às vezes, à união de um casal, desde que outro fosse destruído. Pegava um cônjuge daqui e fazia que este se juntasse com outro ali. Francisco era, na verdade, um "pastor de bodes" -- o que fazia cheirava a enxofre e tinha a chancela do inferno.

Ele, porém, como tantos outros, haveria de ser alcançado pela misericórdia de Deus. Mas, enquanto isso não lhe ocorria, deixava-se iludir pelas "benesses" de sua seita. Aparentemente, tudo ia bem. Tinha bons automóveis e vestes das mais finas grifes. Além disso, podia levar a família aos melhores passeios. Aliás, quando ameaçado por problemas financeiros, apelava para os trabalhos do candomblé. E logo, ainda que desonestamente, arranjava uma boa quantia.

Os haveres materiais dele, no entanto, não lhe satisfaziam a alma. Quanto mais se enchia dos "bens" do diabo, mais se sentia vazio de Deus!

Certa manhã, num sábado, conseguiu deter-se ante a um programa evangélico na televisão. Naquele momento, estava cantando um cantor cristão, John Start. Como gostava de música, Francisco enraivecia-se e desligava o televisor. Tinha pavor do Evangelho e ouvi-lo lhe provocava ódio. Para ele, aliás, um cristão não era gente!

A partir desse sábado, entretanto, Francisco começou a ter sérios problemas financeiros. Nem mesmo o "mexer dos pauzinhos" conseguia aliviá-lo. No sábado seguinte, porém, atraído pela música, sintonizou de novo o mesmo programa. Informado, sabia que John Start também cantava no final do programa. Por isso, abaixava o volume durante a pregação e só o aumentava para ouvir o cantor. Mesmo ouvindo, a cada sábado, John Start, sua situação ia de mal a pior. Voltava aos terreiros buscando escapes, mas os orixás já não lhe davam atenção. Procurava alguma "macumba", mas tudo fracassava.

Na verdade, Francisco estava "em cima do muro". Parecia querer, ouvindo música evangélica, agradar a Deus; mas, depois, aflito e confuso, corria pra o candomblé -- para o diabo, melhor dizendo. Por querer servir a dois senhores (aliás, a Palavra condena isso, Mt 6.24), era grande sua frustração: não tinha as bênçãos do Senhor JESUS, nem as benesses enganadoras de satanás.

Sem forças para decidir-se, começou a beber descontroladamente. Sua vida conjugal tornou-se um inferno. E, pressionado pela esposa, tentou separar-se dela. Percebeu, então, que toda a sua vida se arruinara. "Foram os momentos mais terríveis aqueles...!", disse Francisco.

Vendo-se encurralado pela adversidade, passou a pensar em suicídio. Este, aliás, era o golpe final e irreversível do diabo -- o mesmo que o enveredou nas ilusões do candomblé. Este acabou induzindo-o a que se matasse num sábado. Portando um revólver, esperou, na data marcada, que a família saísse de casa. A esposa, junto com as filhas, havia ido ao cabeleireiro.

Quando se preparava para escrever um bilhete, ouviu que John Start, o cantor de sempre, estava no ar. E, extasiado pelo hino, ficou a escutá-lo. Ao contrário das outras vezes, Francisco, após a música, não abaixou o volume da televisão. Procurou, também, ouvir a pregação do pastor.

Quando a mensagem terminou, Francisco já era outro. Ajoelhado diante do vídeo, repetia, contrito, as palavras de confissão propostas pelo pregador. Plenamente convertido, franziu a testa  do diabo e provocou uma festa no céu. Suas provações, é claro, não findaram aqui, mas passaram a ser assistidas por Deus.

Os bens materiais recebidos através do candomblé lhe foram tirados. Ficou praticamente sem nada em casa. Satanás tomou-lhe quase tudo, inclusive os carros. Esses apertos, porém, já não lhe tiravam o ânimo. JESUS Cristo fazia-o entender que lhe era bom devolver as "bênçãos" do inferno.

Francisco de Assis não mais representava os macumbeiros do Brasil na África. Abandonou os congressos internacionais de candomblé, na Bahia, dos quais era grande vulto. Sua família não foi destruída, como bem queria o diabo. Tampouco ceifou a própria vida.

A despeito de todo planejamento diabólico. o Exército divino venceu outra vez; Francisco de Assis converteu-se num verdadeiro santo. Em razão disso, toda a sua família aderiu ao cristianismo. A filha mais velha veio a ser missionária de Deus num país africano. Sua esposa, que quase o deixara, tornou-se-lhe mais amorosa do que no início do casamento. Ele próprio, cheio de vida, passou a ocupar importante cargo no contexto evangélico. A santidade passou a ser a sua marca.

Por tudo isso, louvemos ao Único Deus Verdadeiro, JESUS Cristo, o legítimo Guia de todos os homens. Amém!


Vilmar Salema de Oliveira
(MP 1256/Out.1991)


quinta-feira, 1 de março de 2018

SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO: O GRANDE DESAFIO!

A VERDADE:
"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra". (At 1.8)






















A VERDADE EXPLICADA:
"Naturalmente que quando uma pessoa se converte (Jo 3.18), ela recebe o Espírito como dádiva, como presente de nascimento espiritual (At 2.37,38), além da habitação (Jo 14.16,17), o selo (Ef 1.13,14) e o batismo no Espírito Santo (I Co 12.12,13)".

Concordamos que JESUS, ao falar com Nicodemos, referiu-Se à operação do Espírito Santo naquele que crê, pois "...ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo..." (I Co 12.3), isto é, ninguém pode dizer que JESUS é o Senhor sem estar salvo. Mas discordamos que o texto seguinte - Atos 2.37,38 - se refira ao batismo no Espírito Santo. Quando eles foram 'compungidos em seu coração', o Espírito Santo estava agindo em suas mentes para a salvação e, após a resposta de Pedro, eles aceitaram a JESUS como o Cristo e foram salvos.

Pedro, aí, ao se referir ao 'dom do Espírito Santo', pôs o verbo no futuro: 'recebereis'. Eles tinham acabado de assistir ao derramamento do dom do Espírito Santo (o batismo no Espírito Santo) sobre cerca de 120 crentes salvos! Nesses quase cento e vinte, estavam os onze apóstolos e Maria, mãe de JESUS. E que faziam eles? - 'perseveravam unanimemente em oração...'. Afirmar que os onze não eram salvos é uma temeridade, mas afirmar que pessoas não salvas podem perseverar unanimemente em oração é uma insensatez! Os quase cento e vinte eram salvos! Já havia o Espírito Santo operado em seus corações para a salvação quando eles creram que o Senhor ressuscitado era o Cristo.

Já haviam recebido a operação do Espírito Santo em suas mentes, mas não eram batizados no Espírito santo, não haviam ainda recebido o dom do Espírito Santo! Não! Não mesmo, porque a Bíblia nos afirma isso solenemente. Não podemos resistir ao Espírito Santo, obedecendo as nossas convicções erradas!

O segundo derramamento do Espírito foi em Samaria. Filipe anunciou ali o Evangelho: "...quando creram em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus e do nome de Jesus, batizavam-se homens e mulheres" (At 8.12).

Será que podemos atribuir a Filipe - homem cheio do Espírito Santo e de sabedoria (At 6.3) - a incoerência de batizar em águas pessoas não-salvas? Não, não podemos fazer isso. Será um desrespeito à Palavra de Deus! Filipe quando batizou em águas aqueles samaritanos sabia, sentia, que eles estavam salvos.

Muito bem, esses salvos de Samaria, que creram pela palavra de Filipe (e creram pela ação do Espírito Santo) não eram ainda batizados no Espírito Santo! É o que diz a Palavra: "...os quais, tendo descido, oraram por eles, para que recebessem o Espírito Santo (o batismo). Porque sobre nenhum deles havia descido ainda, mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus. Então lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo". (At 8.15,16).

No terceiro derramamento do Espírito Santo, descrito nos capítulos 10 e 11 de Atos, Cornélio e os que estavam em sua casa foram salvos pela Palavra: "...o qual te dirá palavras pelas quais serás salvo, tu e toda a tua casa..." (At 11.14). Pela ação da Palavra, o Espírito Santo agiu em seus corações e eles foram salvos. Logo a seguir, quase concomitantemente, foram batizados no Espírito Santo. Pedro assim descreve: "Logo que eu comecei a falar, desceu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós no princípio. Lembrei-me então da palavra do Senhor como disse: João na verdade, batizou em água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo". (At 11.15,16).

Os quase cento e vinte crentes foram, no princípio, batizados no Espírito Santo, e, agora, os da casa de Cornélio, como eles, foram também batizados no Espírito Santo. No dia de Pentecoste cerca de 120 crentes foram batizados no Espírito Santo. Na casa de Cornélio, todos os que ali estavam e haviam crido foram também batizados no Espírito Santo. 

Amado, há realmente uma segunda bênção para os salvos! Receberam-na os samaritanos que foram salvos e batizados em água por Filipe! Receberam-na os quase cento e vinte salvos, no Cenáculo. Receberam-na os salvos pela Palavra na casa de Cornélio. E os crentes em Éfeso de que nos fala o capítulo 19 dos Atos?

Examinemos com a máxima atenção diante de Deus em cuja presença estamos!

Paulo os batizou em Nome do Senhor JESUS! Atrever-nos-emos a afirmar que o grande Paulo batizou não-salvos? Não! Nunca! Paulo os batizou porque sentiu pelo Espírito que eles estavam salvos. Salvos certamente pela Palavra que lhes pregara: "...quando ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus..." (At 19.5). Após o batismo desses salvos, Paulo impôs as mãos sobre eles e veio sobre eles o Espírito Santo (o batismo no Espírito Santo)".

Então:
Salvos foram batizados no Espírito Santo no Cenáculo, no dia de Pentecoste! 
Salvos foram batizados no Espírito Santo em Samaria!
Salvos foram batizados no Espírito Santo na casa de Cornélio!
Salvos foram batizados no Espírito Santo em Éfeso, quando pela primeira vez Paulo esteve ali!

E mais:
Salvos tem sido batizados com o Espírito Santo durante os séculos, e salvos estão sendo batizados no Espírito Santo em nossos dias! Por que? "...porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe; a quantos o Senhor nosso Deus chamar...!" (At 2.39). Mas, tem mais ainda: A PROMESSA PERTENCE TAMBÉM A VOCÊ! Você é sincero! Você precisa receber poder ao descer sobre você o Espírito Santo, para que seja uma testemunha de fogo, do Fogo do Alto e possa anunciar com poder o Evangelho em "...Jerusalém, na Judéia, em Samaria e até os confins da terra..." (At 1.8).

O falar em línguas tem sido a pedra de tropeço para os que por caprichos humanos rejeitam a verdade bíblica sobre o batismo no Espírito Santo. Vejamos o que a respeito diz a Bíblia:
-- No Cenáculo, no dia de Pentecoste, a evidência do batismo no Espírito Santo foi que "...começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem...". 
--Em Samaria não se descreve o sinal, mas é muito claro que houve um sinal como evidência do batismo no Espírito Santo, pois Simão desejou possuir poder: "...para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo".
-- Na casa de Cornélio houve também o sinal da evidência do batismo no Espírito Santo: "...porque os ouviam falar línguas e magnificar a Deus..." (At 10.46).
--Em Éfeso houve o sinal da evidência do batismo no Espírito Santo: "...veio sobre eles o Espírito Santo e falavam em línguas..." (At 19.6). Quatro textos bíblicos não bastarão para que aceitemos uma verdade neles descrita?

Será que devemos ser tão incrédulos a ponto de rejeitar uma doutrina descrita e três vezes confirmada? Não podemos nos deixar levar pelo egoísmo, pelo orgulho denominacional! Ademais, o dom de línguas existia no Novo Testamento e era praticado nas igrejas que Paulo dirigia, pois ele mesmo deu regras para o seu uso.

O dom de línguas é um mistério de Deus -- não é uma língua humana que possamos aprender: "...porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios..." (I Co 14.2).

Afirmar, como o fazem os de mente fechada pelo denominacionalismo que se trata aí de uma língua humana, é infantilidade. Afirmar também que os dons espirituais descritos em I Coríntios 12.1-10 não são para os nossos dias, mas foram somente para os dias apostólicos, é outra infantilidade!

"PORQUE A PROMESSA VOS PERTENCE A VÓS, A VOSSOS FILHOS, E A TODOS OS QUE ESTÃO LONGE; A QUANTOS O SENHOR NOSSO DEUS CHAMAR..." (At 2.39).

Na parte de I Coríntios 12, do versículo 13 ao 31, não trata do batismo no Espírito Santo, e, sim, da unidade orgânica da Igreja. O verso 13a diz: "...pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos...". O autor esclarece melhor porque põe vírgulas, "...em um só Espírito..." compreendendo-se que "...fomos batizados em um corpo..." pela ação de um só Espírito. E o apóstolo recomenda: "Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais..." (I Co 14.1). 

Finalmente, o último tópico a esclarecer: "A plenitude do Espírito não é apropriada por causa de vigílias, jejuns, orações, lágrimas, gritos, barulhos, etc... Pelo contrário, porque o Espírito de Deus já habita em nós". É verdade absoluta a primeira afirmação. A plenitude do Espírito -- o batismo no Espírito Santo -- não se compra de Deus! Não é adquirida pelos nossos esforços! Não é trocada pelo sacrifício humano! Não! Tudo, tudo mesmo, recebemos em Cristo e por Cristo. O Seu sacrifício foi perfeito. Pelo Seu sacrifício nós obtemos tudo, tudo mesmo!

"...MAS VÓS SOIS DELE, EM CRISTO JESUS, O QUAL PARA NÓS FOI FEITO POR DEUS SABEDORIA, E JUSTIÇA, E SANTIFICAÇÃO, E REDENÇÃO..." ( I Co 1.30).

O sacrifício humano, seja ele qual for, quando oferecido em troca da Sua graça divina é ofensivo a Deus que nos dá tudo em Cristo, pela Sua graça. Se eu propuser a Deus a troca do meu sacrifício pela Sua graça, estou ofendendo a Deus, estou dizendo ao Todo-poderoso: "Deus, o sacrifício de JESUS não foi suficiente. Eu quero complementá-lo com o meu próprio sacrifício".

Amado, entre no seu quarto, feche a sua porta, só ou acompanhado, e ore a Deus. Ore uma hora, ore duas, três, a noite inteira, e você vai chorar abundantemente lágrimas de gozo e paz celestial; você vai gritar até! Você vai fazer barulho quando seu corpo mortal nunca perfeito, encontrar-se face a face com JESUS, e for batizado no Espírito Santo.!

Mas, se persistir em não aceitar a língua estranha como evidência do batismo no Espírito Santo, comece desde já a subtrair todas as referências bíblicas sobre o Espírito Santo e então, restará a capa de sua Bíblia. Fique, então, com ela!


NEMUEL KESSLER
(MP 1197/Jan.1987)