A VERDADE:
"Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte". (Rm 8.1, 2)
A VERDADE EXPLICADA:
O livro de Ester relata a tentativa de satanás em destruir a linhagem de JESUS Cristo por meio do aniquilamento de toda a raça judaica. Deus, porém interveio na história pela atuação de uma órfã e de seu pai adotivo, e o plano diabólico foi anulado.
Ester, órfã judia, criada por seu primo Mardoqueu, foi escolhida entre as 127 moças do Império Medo-Persa, para residir no palácio de Susã, casando-se com Assuero. Passados cinco anos, Ester fez uso do seu privilégio real para interceder em favor de seu povo, os judeus, quando estes foram ameaçados de extinção.
CONSPIRAÇÃO DE HAMÃ
O primeiro ministro Hamã, sendo um homem extremamente vaidoso, exigiu que todos no palácio se curvassem diante dele, como se fosse um deus humano. Mardoqueu, judeu devoto e justo, recusou praticar tal ato, e Hamã ficou tão furioso que planejou matar não somente Mardoqueu, mas também todo o povo judeu.
O malvado Hamã persuadiu o rei Assuero a decretar a total destruição do povo judeu por todo o Império Medo-Persa; escolheu-se uma data futura, distante onze meses. Mas Deus não foi apanhado de surpresa por esta aparente tragédia. O SENHOR já tinha preparado uma solução para esta crise antes do problema tomar corpo.
A DECISÃO DE ESTER
O plano de Deus contava com a cooperação da rainha Ester. Mardoqueu pediu que ela se apresentasse diante do rei para rogar em favor da vida do seu povo. Tal ato seria considerado presunçoso e podia custar a vida à rainha. Fazia trinta dias que Ester não era chamada à presença do rei, e Hamã era o amigo mais íntimo deste.
Ester quis recusar, mas o primo advertiu-a: "Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" (Et 4.14). Quando ela se atreveu a apresentar-se diante do rei sem ser chamada, este lhe estendeu o cetro de honra e recebeu-a com muito prazer. Mandou-lhe que pedisse qualquer favor dele, e Ester pediu somente que o rei e Hamã assistissem a um banquete com que ela iria brindá-los naquela noite. Nesse faustoso banquete, Ester não quis revelar a natureza do seu verdadeiro pedido, mas convidou o rei e o primeiro ministro a mais um banquete no dia seguinte.
O rei no palácio, padecia insônia. Para aliviar as horas da noite passada em claro, ele divertia-se lendo as crônicas do seu reinado. Até a madrugada, deparou com o relato do ato de Mardoqueu ao descobrir uma conspiração contra a vida do rei. Dando-se conta de que o gesto generoso de Mardoqueu nunca fora galardoado o rei pediu que algum conselheiro lhe aconselhasse a esse respeito. Neste exato momento, Hamã entrou no palácio (para outros fins!) e foi chamado à presença do rei.
Assuero perguntou o que se deveria fazer para honrar uma certa pessoa, e Hamã naturalmente supôs que essa pessoa fosse ele mesmo. Por isso, recomendou que a tal pessoa fosse levada a passear à cavalo pela cidadela de Susã, conduzido por algum oficial da Corte, que apregoasse os seus feitos para todo o público ouvir. Ignorava ele que acabara de recomendar a elevação do seu grande inimigo Mardoqueu! E Hamã foi indicado para essa tarefa, imagine a que humilhação passou.
À noite, durante o segundo banquete, o rei não pode mais refrear a sua curiosidade, e rogou a Ester que lhe revelasse o conteúdo do seu pedido. Ester sentiu que era chegada a hora escolhida por Deus para falar abertamente e pediu encarecidamente que fosse salva a sua vida e a de seu povo dos malévolos planos elaborados por Hamã.
Ouvindo esta acusação e denúncia, o rei ficou furioso e saiu ao jardim para pensar alguns minutos, talvez no valor da sua rainha e do seu primeiro ministro. Ao entrar de novo na sala de banquetes viu que Hamã estava caído sobre o sofá da rainha. Tal cena incriminante fez com que Assuero mandasse matar o seu primeiro ministro. Um dos servos lembrou-lhe a existência da nova forca, e, ali, o próprio Hamã foi enforcado no dia seguinte.
A lei Medo-Persa não permitia a anulação de decretos reais já baixados. Por isso o ataque teria que se realizar. Mas o rei bem podia emitir um segundo decreto cuja finalidade fosse diminuir os efeitos do primeiro. Complementado, Assuero decretou que os judeus podiam reunir-se e portar armas em defesa própria. No dia do ataque tão temido, Deus trouxe uma grande vitória para os judeus.
O decreto imutável que sentenciava a raça judaica à morte, nos lembra outra lei imutável -- a do pecado e da morte. Deus decretou que todo pecado seja castigado com a morte. Tal lei não podia ser anulada, nem modificada. Porém emitiu-se um segundo decreto -- a lei do espírito de vida, que possibilitava a isenção da maldição da primeira lei. Esta segunda lei outorgava a vida eterna.
"Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte". (Rm 8.1, 2)
Wanda Watzeck Neves
(Informativo União/Jul.1990)
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