A VERDADE:
"Os Herodes eram edumeus, descendentes de Esaú. Sempre se apresentavam como “playboys”. Eram dado ao uso excessivo de vinho, viviam na libertinagem e apreciavam os jogos e os teatros. Os esportes eram o deleite dessa gente. Sempre punham ouro e favores nas mãos dos Césares de Roma a fim de garantir seus reinos no Oriente Médio".
A VERDADE EXPLICADA:
Os Herodes eram verdadeiros “patrocinadores” do “sindicato” que fazia sua influência se sentir em todo o Império Romano. Eram homens capazes de qualquer crime. Propositalmente, espalhavam a imoralidade e o crime. Seu maior interesse era dominar a autoridade política a qualquer preço.
A família dos Herodes conhecia bem as religiões correntes da época. Um deles se deleitava com o título de “Herodes Magno”. Havia construído o templo para os judeus em uso na era apostólica. Contudo, a religião em si para os Herodes era simplesmente uma fachada, um meio de conseguir certos favores e atenção política. Sabiam muito bem que a fonte do poder era Roma e não Jerusalém. Sua fé concentrava-se na fortaleza de Masadá e não no Santo dos Santos do Templo Judaico. Brincavam com as coisas sagradas.
Os fariseus acreditavam que bastava a sua capa ética, capa já podre, como eles eram podres. Faziam vista grossa aos mais hediondos crimes da história e estavam mancomunados com os pecados dos Herodes. Os Herodes não gostavam dos evangelistas. Os pregadores – como João Batista e Simão Pedro – para eles constituíam ameaças.
“...e por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu a mão sobre alguns da Igreja, para os maltratar; e matou à espada Tiago, irmão de João. E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou no mesmo caminho, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos. E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa...” (At 12.1-4).
Os Herodes eram edumeus, descendentes de Esaú. Sempre se apresentavam como “playboys”. Eram dado ao uso excessivo de vinho, viviam na libertinagem e apreciavam os jogos e os teatros. Os esportes eram o deleite dessa gente. Sempre punham ouro e favores nas mãos dos Césares de Roma a fim de garantir seus reinos no Oriente Médio.
O Cristianismo, no entanto, havia progredido muito. Dezenas de sacerdotes judeus já pregavam o evangelho de JESUS. Os Herodes pensavam que seria possível destruir a fé em Cristo como haviam destruído João Batista. Herodes planejou prender o maior dos pregadores naquele tempo, Simão Pedro. Assim estava preparado o momento da batalha.
Herodes planejou um espetáculo público “...querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa...”. Herodes pensou em acabar de vez com a Igreja. Pensou em dizer: “Aqui está seu líder! Vou matá-lo e vamos ver se vocês poderão ressuscitá-lo!”
Sua intenção era mais do que conhecida. Outros homens também tem tentado fazer a mesma coisa, sem, contudo, o conseguir. De Deus não se zomba. Para aparecer, o plano divino ocupa tempo, mas o dia chega.
Em Atos, lemos: “...e num dia designado, vestindo Herodes as vestes reais, estava assentado no tribunal, e lhes fazia uma prática. E o povo exclamava: Voz de Deus e não de homem! E, no mesmo instante o anjo do Senhor feriu Herodes porque não deu glória a Deus, e comido de bichos, expirou. E a palavra de Deus crescia e se multiplicava...” (12.21-24). Belsazar viu a mão de Deus escrevendo na parede de seu palácio.
Faraó, o inimigo de Deus, morreu como náufrago nas águas do Mar Vermelho que o cobriram. Hamã morreu na mesma forca que preparou para matar Mardoqueu (Et 3.1). Adolf Hitler morreu no esconderijo que preparou para sua própria segurança. Sim, a história confirma a justiça de Deus.
Os céus tem a última palavra. JESUS acabou destruindo para sempre aqueles que d’Ele zombavam e planejavam a Sua morte. Como lemos em Efésios: “...pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens...” (4.8). Paulo escreveu: “...ora isto – ele subiu – que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra...” (Ef 4.8); “...e, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo...” (Cl 2.15).
Os cultos de oração tem um valor extraordinário. Eles conseguem atingir as prisões e as masmorras. Tem servido para libertar crentes em prisão. Neste caso da prisão de Pedro, o apóstolo, lemos o seguinte no livro dos Atos: “...e eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro na ilharga, o despertou dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as cadeias. E disse-lhe o anjo: Cinge-te, e ata as tuas alparcas. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa e segue-me...” (12.7,8).
Tudo isto é relatado em uma só sentença., dizendo que as cadeias desprenderam-se. Ainda lemos a respeito do portão de ferro “...que dá para a cidade a qual se lhe abriu por si mesmo e tendo saído, percorreram uma rua e logo o anjo se apartou dele...”. A sentença de morte havia sido anulada. O destino do crente não é a sepultura, mas sim a “cidade” .
Pedro, como a JESUS, deixou os soldados guardando a sua prisão. “...e sendo já dia, houve não pouco alvoroço entre os soldados sobre o que seria feito de Pedro. E, quando Herodes o procurou e não o achou, feita inquirição aos guardas, mandou-os justiçar...”, isto é foram mortos.
Como foi o caso de JESUS, a primeira notícia de seu escape chegou à Igreja por uma mulher, neste caso por nome Rode. Tal qual Maria, Rode não podia crer que Pedro estivesse livre da prisão, tal a alegria que sentia. Mas conhecendo a voz de Pedro, de gozo não abriu a porta, preferindo anunciar a presença milagrosa do apóstolo (At 12.14).
O cristianismo é uma grande experiência de escape. O crente escapa às forças do mal. E logo haverá aquela grande experiência ainda maior, descrita na Primeira Carta aos Tessalonicenses: “...porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor...” (4.16,17).
De toda doença escaparemos. As cadeias do inferno e da morte serão arrebentadas. Toda doença será eliminada. A velhice perderá sua força para sempre. Que reunião alegre será esta! Preparemo-nos desde já!
Autor: C.M. Ward
(Fonte: MP. 1246/Dez.1990)
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