quarta-feira, 25 de abril de 2018

PROIBIDOS DE AJUDAR OS HOMOSSEXUAIS

A VERDADE:
"Psicólogos cristãos estão sendo ameaçados de perder suas credenciais".

A psicóloga evangélica Marisa Lobo (foto) já foi alvo da burocracia do Conselho Federal de Psicologia, mas ainda milita em favor do tratamento de pessoas homossexuais que desejam ser tratadas.

















A VERDADE EXPLICADA:
Após o Conselho Federal de Psicologia (CFP) sofrer fragorosa derrota na Justiça quanto ao tratamento de homossexuais que buscam ajuda dos psicólogos a fim de voltarem a ter comportamento heterossexual, os representantes da entidade decidiram proibir os psicólogos de "propor, realizar ou colaborar com qualquer evento ou serviço, nas esferas pública e privadas, que visem conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero" de transexuais ou travestis. A Resolução 01/2018 com a nova proposta foi divulgada no dia 30 de janeiro.

A nova medida contém oito artigos e seu conteúdo contém a imposição na qual os profissionais devem atuar segundo os princípios éticos com a proposta de "eliminar o preconceito" sem chances no engajamento em qualquer ação que favoreça a discriminação, dessa forma, os psicólogos não poderão mais pronunciar-se através dos meios de comunicação ou na internet, com discurso que legitime ou reforce o preconceito. O Conselho também vedou qualquer iniciativa que favoreça a patologização de transexuais e travestis, mas que os profissionais devem "reconhecer e legitimar a autodeterminação desses grupos em relação a suas identidades de gênero". A determinação atingiu em cheio o trabalho realizado pelos profissionais cristãos que deverão evitar temas com uma perspectiva bíblica em torno do assunto, sob o risco de serem denunciados pelo Conselho e até perder as credenciais.

Os defensores desta resolução argumentam que o objetivo é que os profissionais deverão evitar qualquer atitude que favoreça discriminação e preconceito.

Mas a polêmica causada pela Resolução concentra-se no campo ideológico dos argumentos contidos no texto e os psicólogos terem que considerar a "autodeterminação" de uma pessoa como critério ímpar para a devida compreensão da sua identidade de gênero. Os psicólogos contrários à Resolução se manifestaram e disseram que a "autodeterminação" nem sempre aponta para uma formação saudável de identidade, considerando os traumas ocorridos ao longo da vida daquela pessoa como abusos sexuais e violência psicológica que podem resultar em desordem na área psíquica humana.

O CFP criou uma Resolução inconstitucional.

Os psicólogos também reclamaram sobre o que eles entenderam ser abuso de poder do CFP. Os profissionais observaram que na Resolução, os artigos 6, 7 e 8 geram confusão quanto ao exercício profissional do psicólogo e sua vida pessoal:
-- Art.6º - "As psicólogas e os psicólogos, no âmbito de sua atuação profissional, não participarão de pronunciamentos, inclusive nos meios de comunicação e internet, que legitimem ou reforcem o preconceito em relação às pessoas transexuais e travestis".

As determinações continuam com as restrições impostas pelo CFP:

-- Art 7º - "As psicólogas e os psicólogos, no exercício profissional, não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização das pessoas transexuais e travestis".
-- Parágrafo Único: "As psicólogas e os psicólogos, na sua prática profissional, reconhecerão e legitimarão a autodeterminação das pessoas transexuais e travestis em relação às suas identidades de gênero".

A análise do conteúdo aponta para uma visão unilateral com relação ao transexualismo e travestismo, de modo a reconhecer algo que diversos cristãos engajados na causa da evangelização alertaram exaustivamente: a possibilidade de o homossexual decidir voltar a ter comportamento heterossexual. Mas para reforçar ainda mais o direito do psicólogo auxiliar o cliente em sua cruzada, a Constituição Federal em seu artigo 5º afirma que:

-- IX - "...é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".

Se os defensores da Resolução 01/2018 conceberam o conteúdo que cerceia a liberdade do psicólogo em oferecer seus serviços para aqueles que procuram ajuda na área sexual, a Constituição garante a liberdade intelectual, científica e de comunicação como direitos invioláveis de qualquer cidadão, incluindo esses profissionais, isto significa que nenhum psicólogo deve ser constrangido a reconhecer e legitimar algo que o psicólogo discorda cientificamente. Da mesma forma, o profissional não deve ser impedido de manifestar a sua opinião através dos veículos de comunicação. O conteúdo do artigo 8º, tenta limitar a liberdade de produção acadêmica e até religiosa dos profissionais brasileiros:

-- Art.8º - "É vedado às psicólogas e aos psicólogos, na sua prática profissional, propor, realizar ou colaborar, sob uma perspectiva patologizante, com eventos ou serviços privados, públicos, institucionais, comunitários ou promocionais que visem a terapias de conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero das pessoas transexuais e travestis".

Mas o que chama  atenção no artigo é que não existe uma precisão do que seja "perspectiva patologizante". Mas como quem define o que é doença ou não? Por exemplo, o psicólogo cristão que procura na literatura maneiras e formas de entender o transexualismo e travestismo através de uma perspectiva cristã ao atender um convite para ministrar uma palestra em um recinto religioso acerca deste tema, sofre o risco de ser acusado de "propor" e "colaborar" com "eventos ou serviços privados" sob uma "perspectiva patologizante".

A nova medida levou a psicóloga cristã Marisa Lobo a se pronunciar; ela disse que "esta atitude do Conselho de Psicologia está gerando revolta entre os profissionais que primam pela ciência. Tenho recebido pedido de ajuda de estudantes de psicologia e psicólogos de todos os estados, concordando que, sim, há ativismo político e ideológico dentro do Conselho que teria a obrigação de ser imparcial". Em tempo, Marisa Lobo teve o seu registro cassado pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná em 2014, mas a pena foi suspensa pela Justiça e, posteriormente, substituída por uma censura pública pelo Conselho Federal.

A Bíblia Sagrada como referencial de prática e fé indica que a família é um projeto idealizado pelo próprio Deus (Gn 2.18-25) e que o relacionamento devidamente reconhecido pelo Criador foi o que Ele próprio instituiu para a realização do ser humano e a sua procriação: monogâmico e heterossexual (verso 24). Ao longo de sua leitura, a Palavra de Deus jamais indicou qualquer outra alternativa nesse delicado setor da vida humana, tendo como objetivo a felicidade mútua. 


Fonte:
(MP 1594/Mar.2018)  












quarta-feira, 18 de abril de 2018

O RESGATE DAS EMOÇÕES.

A VERDADE:
"Estamos próximos de nossa família, como de nenhum outro grupo. Ninguém me conhece tão bem como, em primeiro lugar, minha esposa e depois, meus filhos!"























A VERDADE EXPLICADA:
Está na hora do povo de Deus resgatar algumas coisas que foram criadas especialmente para ele, mas que com o passar do tempo acabaram nas mãos do inimigo que é ladrão e veio para roubar (Jo 10.10). Roubou-nos o Éden, tirou a esperança de muitos corações, usurpou de muita gente o direito a um lugar de honra, surrupiou a paz e tirou a alegria verdadeira das pessoas de todos os lugares.

Essa é uma das razões pelas quais há muita gente por aí acreditando só no lado ruim da vida. São os famosos "me engana, me machuca, me bate que eu gosto..." Entendem que, por terem nascido pecadores, devem pagar por seus pecados e que esse tipo de sofrimento é purificador.

Ensina-se muito, em muitos lugares que, como cristãos, devemos conservar uma aparência sombria, ar pesado, roupa cinzenta ou escura, quase como se estivéssemos de luto. No ambiente da igreja, dar risadas, nem pensar. Somos, segundo se diz, diferentes e precisamos colocar essa diferença em evidência a qualquer custo.

Mesmo não sendo extremistas temos formado em nossa mente uma imagem distorcida de uma pessoa espiritual. A primeira coisa que se vê é esse terno escuro e gravata preta. O timbre de voz suave -- nem grave, bem agudo; gestos cautelosos, sorriso discreto. Bíblia debaixo do braço e lábios que só proferem aqueles famosos "chavões evangélicos". Diante de uma pessoa assim o comentário mais comum é: "Que sujeito consagrado! É um verdadeiro homem de Deus..." É ou não é?

Será que toda essa seriedade é realmente sinônimo de espiritualidade? Não é muito difícil encarnar essa figura, principalmente se você tiver o tipo e personalidade que se encaixe nesse padrão. Diga-se de passagem, que qualquer escola de arte dramática que se preze pode ensinar esse tipo de comportamento.

A diferença radical, tão falada em nosso meio, vai bem além de todo esse exterior. Com o "pelos frutos os conhecereis", JESUS Se referia a diferenças bem mais radicais e internas. Paulo, o apóstolo dos gentios esclarece que essas diferenças são compostas de elementos como amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, etc... (Gl 5.22,23).

Não há nada de errado em ser alegre, desfrutar de emoções legítimas e intensas que nos dão ainda neste mundo um grande prazer de viver. O entusiasmo, no entanto, pode ser tirado de nós pelo pecado. Davi queria de volta a alegria perdida por causa de seu adultério (Sl 51.12). Esse mesmo rei exteriorizou uma alegria incontrolável, ao pular, dançar e cantar na presença do Senhor e de todo o Seu povo.

Quando convivemos em grupo não conseguimos enganar a todos o tempo todo. Mais cedo ou mais tarde, através de um gesto ou de uma palavra, ou até mesmo de uma olhadela não ensaiada, acabam por deletar a verdade a nosso respeito. Mas quem entra na água tem que se molhar. A vida em comunidade é exatamente para isso. Para nos expormos e sermos devidamente consertados. É assim que separamos, em nosso íntimo, o joio do trigo.

Estamos próximos da nossa família, como de nenhum outro grupo. Ninguém me conhece tão bem como, em primeiro lugar, minha esposa e depois meus filhos. Eles já me viram sem perfume, barbado, irritado, desanimado, triste, zangado e de muitas outras formas negativas, daquelas que não gostamos que os outros nos vejam. Em nossas casas não há como esconder o camelo por trás dos mosquitos de nossas incoerências.

Não tenha medo de admitir suas faltas diante de seus amados, pois essa atitude produz arrependimento e alegria intensa. "Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos..." (Sl 32.2). A alegria deve fazer parte do ambiente familiar. Devemos criar um ambiente de forma a criarmos oportunidades de desfrutarmos dessa alegria de viver.

Você e sua família são felizes? O que está segurando sua felicidade? Ressentimentos não tratados, amargura intensa motivada por alguma ofensa gratuita, palavras de depreciação ditas em momentos de irritação e de tentativas de revide, traição ou falta de perdão? Vamos despojar estes ladrões da felicidade em nossos lares.

Somente quando a família tem coragem para admitir a presença desses intrusos e tratá-los como devem ser tratados, chamando o pecado de pecado, é que a porta se abre novamente para a alegria. Não adianta tentar varrer para baixo do tapete ou esconder por trás dos móveis os sentimentos atormentadores. Se realmente desejamos vencê-los é preciso encará-los de frente e não simplesmente fugir deles.

Quando as vias de comunicação do casal estão abertas o ambiente se desanuvia e a luz penetra. É assim que o Espírito de Deus encontra no lar uma atmosfera livre de potestades malignas. Essas coisas acontecem quando nos encaramos com corações abertos e também com disposição para pedir perdão e perdoar.

A espiritualidade vem como resultado de uma atuação íntima e constante do Espírito Santo. Isso faz emergir de nosso interior sentimentos e comportamentos dignos de nossa vocação cristã. O cristão pode ser imitado mas nunca igualado. Não é com nosso próprio poder, habilidades teatrais ou nossa criatividade que conseguiremos viver como Cristo quer. Esta vida só pode ser vivida por JESUS e somente na medida em que permitirmos que Ele viva através de nós, isto se torna possível. "Logo, não não sou eu quem vive, mas Cristo vivem em mim..." (Gl 2.20).

A espiritualidade não tem que ser experimentada em meio a um ambiente sóbrio, grave, isto é uma mera questão de gosto e gosto não se discute. Se você se sente bem em meio à sobriedade de um ambiente rígido, vá em frente, não violente seu estilo, mas, por outro lado, não critique aqueles que não são como você.

Podemos continuar levando nossa relação com Deus a sério, mas com entusiasmo, descontração e alegria no Espírito Santo.

A alegria e o júbilo deveriam ser inerentes ao cristão. Os urubus que circundam e dão suas rasantes sobre nossos tetos não conseguirão tirar de nós esse fruto do Espírito. "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Em todas estas coisas, porém somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou..." (Rm 8.35-37).

Estamos cobertos com o sangue de JESUS, assim como as famílias israelitas, ainda no Egito, estavam protegidas do anjo da morte (Ex 12). Para tanto, tinham apenas que pintar suas portas com sangue de cordeiro. Este sangue é a nossa marca, a nossa vitória e nos purifica de todo o pecado (I Jo 1.7).

Não fazemos apologia do tipo de triunfalismo que nos leva a acreditar que somos totalmente imunes aos problemas, mas acreditamos que temos um grande Deus conosco, disposto a colocar em nossas mãos recursos sobrenaturais. Ele nos dá armas poderosíssimas e nos adestra para a batalha.

Toda a sua casa pode ser santificada. O marido, mesmo quando ainda incrédulo é santificado no convívio da esposa e vice-versa (I Co 7.14). Leve sua família para dentro da arca de Deus, assim como fez Noé. A arca que o Senhor tem colocado diante de nós hoje é JESUS, dessa forma o dilúvio não nos destruirá.


UBIRAJARA CRESPO
(Lar Cristão 27/Jul.1994)







quarta-feira, 11 de abril de 2018

ENOQUE - O HOMEM QUE ANDOU COM DEUS!

A VERDADE:
"O cuidado do Espírito Santo em preservar algumas informações básicas, embora sucintas, fala da importância espiritual da vida de Enoque e assim penetramos, no nome do Senhor, na meditação de seus passos, à luz da revelação bíblica".




















A VERDADE EXPLICADA:
"E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Metuselá, trezentos anos; e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não se viu mais porquanto Deus para si o tomou..,." (Gn 5.22-24). "Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porquanto Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus..." (Hb 11.5). "E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos..." (Jd 14).

Introdução ao estudo da vida de Enoque
Deus considerou que cinco versículos eram o suficiente para relatar a história de um dos mais fascinantes personagens da Escritura Sagrada. Existem, milhares de anos após sua passagem por este mundo, lições preciosas que carecem ser sempre meticulosamente estudadas, em benefício de nossa própria edificação espiritual.

O capítulo cinco de Gênesis, escrito por Moisés e inspirado diretamente por Deus, focaliza quatro importantes personagens da história, da época antediluviana, a saber:
-- Adão, o primeiro homem, cabeça da raça humana;
-- Metuselá, o homem cuja vida foi a mais longa neste planeta;
-- Enoque, o homem que andou com Deus;
-- Noé, o varão justo que escapou do dilúvio.

Adão, como sabemos, não somente foi o primeiro homem a existir, mas foi, também, o primeiro a gozar de comunhão e privacidade com Deus. Metuselá foi beneficiado com uma longevidade ímpar na história. Seu nome, talvez, tenha sido este por inspiração profética, posto que apontava para algo especial que aconteceria no tempo de sua morte, o que efetivamente aconteceu. Noé, diz a Palavra, achou graça aos olhos do Senhor (Gn 6.8). 

Introdutoriamente devemos considerar alguns dados especificamente sobre Enoque:
-- A palavra ENOQUE vem do hebraico e significa instruidor, iniciador;
-- Enoque era filho de um homem chamado Jarede (Gn 5.18);
-- Enoque foi o pai de Metuselá (ou Matusalém, Gn 5.21);
-- Enoque viveu trezentos e sessenta e cinco anos, relativamente pouca idade para a média da época;
-- Enoque é mencionado na genealogia de JESUS, conforme encontramos no evangelho que escreveu Lucas (3.37);
-- Enoque é o sétimo nome mencionado na lista genealógica de Gênesis 5;
-- Somente dois homens são citados na Bíblia como tendo escapado à morte, e um deles foi Enoque. O outro foi o profeta Elias.

O cuidado do Espírito Santo em preservar algumas informações básicas, embora sucintas, fala da importância espiritual da vida de Enoque e assim penetramos, em nome do Senhor, na meditação de seus passos, à luz da revelação bíblica.

Enoque, um homem de fé
O segundo nome que ocorre na galeria dos heróis da fé mencionados no capítulo 11 da Carta aos Hebreus é precisamente o nome de Enoque. Apenas Abel o precede. Observando cuidadosamente os textos sagrados, chegamos à conclusão de que houve quatro manifestações de fé na vida de Enoque:

-- Fé na existência de Deus. Em todas as épocas da história, satanás tem tentado arrancar da mente humana a ideia e a crença em Deus. Enoque não somente sabia que Deus existia - e existe - mas estava consciente de que poderia se aproximar de Deus a ponto de privar com Ele, a ponto de andar em Sua companhia. Sabemos quão deleitável é meditar na transladação de Enoque, mas toda a base para aquela "viagem" decorria deste primeiro passo: ele cria em Deus como Alguém, como uma pessoa real.

-- Fé na graça de Deus. A ideia que muita gente tem a respeito de Deus é tão somente a de um juíz implacável, de um soberano inacessível, etc... Enoque conhecia a graça de Deus. A graça de Deus sempre foi propícia ao homem e por sua causa deixamos, todos nós, servos de Deus, de ser condenados para sermos "transportados, afirma a Bíblia, para o reino do Filho do seu amor...". Tudo pela graça!

-- Fé na revelação de Deus. Nosso Deus é o mesmo Deus de Enoque, ou seja, um Deus real, gracioso e que Se revela de diferentes maneiras. Uma delas é através de Sua Palavra, expressão clara de Seu eterno pensar e de seu infinito saber. Deus Se revelou a Enoque ao mesmo tempo em que lhe revelou mistérios de um futuro muito distante. Deus falou a Enoque da segunda vinda do Messias centenas e centenas de anos antes da primeira, porque para Deus não há limitação de tempo, espaço ou distância.

-- Fé na justiça de Deus. Enoque, certamente, viveu em dias tumultuados. Dias aflitivos para a sua alma de homem santo. A certeza da justiça de Deus ajuda cada filho -- ou filha -- de Deus a manter-se fiel em meio à tormenta moral e espiritual que sacode, embriaga e destrói o mundo que o cerca. A justiça de Deus não se revela precipitada ou precocemente. Mas nunca deixa de acontecer. Deus tornou isto conhecido a Enoque e um dia a justiça divina se manifestou duplamente: Enoque foi poupado da destruição e os ímpios foram duramente punidos com o rigor do juízo do Eterno.

Existem alguns fatores e segredos que caracterizam a verdadeira fé bíblica. Fé não é um sentimento de otimismo, leviano muitas vezes, inconsistente quase sempre, que muita gente expõe por aí. Fé é um firme fundamento (Hb 11.1). Alinhemos alguns poucos segredos da verdadeira fé.

-- Toda fé verdadeira se centraliza em JESUS (At 20.21)
Não faz diferença se a pessoa que possui a fé está vinculada ao Antigo ou no Novo Testamento. JESUS é sempre o objeto final de nossa fé. Os servos de Deus do Antigo Testamento, todos eles, mantinham sua fé fixa em um horizonte distante, milênios, séculos ou anos à sua frente. Os cristãos do Novo Testamento fixam sua fé no mesmo horizonte, e divisam sempre JESUS em uma cruz, dois mil anos atrás. A dimensão elementar da fé é sempre esta: fé verdadeira tem de ser cristocêntrica!

-- Toda fé verdadeira é gerada pela Palavra de Deus (Rm 10.17).
Não prospera a fé que não se baseia na Palavra. Carece de raízes legítimas. Peca por ausência de fundamento. Não tem consistência, pois, o patriarca Abraão, o salmista Davi, a ex-prostituta Raabe, Naamã o leproso, o general Josué, o apóstolo Paulo, e assim todos os servos de Deus de antes e de agora, viram sua fé emergir de uma Palavra que se identifica com a própria verdade: "...santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade..." (jo 17.17).

-- Toda fé verdadeira é perseverante e vencedora (At 14.22).
 Cada homem e cada mulher de fé neste mundo está sempre em luta. A fé nos é provida por Deus para que a cultivemos, desenvolvamos e a utilizemos no campo de batalha. A própria Bíblia fala da "batalha da fé". Enoque precisa de tal fé para uma época de avançada corrupção e padrões de vida desregrados e levianos. Igualmente, hoje, carecemos de uma fé autêntica, com a qual possamos vencer o mundo.

-- Toda fé verdadeira glorifica a Deus (Rm 4.20).
Os pentecostais sentem-se bem à vontade em companhia de Abraão. Ele foi fortificado na fé quando deu glória a Deus! Assim, também vivemos a dizer "aleluia" e "glória a Deus" como expansão e expressão de fé que uma vez foi entregue (Jd 3). A fé genuína se recusa a glorificar o homem. A fé triunfante transfere sempre os aplausos para Deus. Até que um dia, como na vida de Enoque, Deus resolve chamar a si aquele que tanto O glorificou.

Fé é um assunto capital nas Escrituras e nenhum crente desejoso de vitória deve deixar de dedicar tempo suficiente ao estudo e meditação deste tema na Palavra de Deus. Nunca nos esqueçamos de que "...sem fé é perfeitamente impossível agradar a Deus..." (Hb 11.6).

A fé deve ser guardada dentro do nosso coração como um mistério (I Tm 3.9). Paulo não está falando de uma qualidade de fé que se pode receber de Deus cotidianamente. Tal fé não existe. Ele não está se reportando a um vaso de água que pode encher-se e esvaziar-se a cada instante. Ele está falando de uma fé que a pessoa recebe no dia em que vem a Cristo e O recebe por Salvador. A partir daí, toda sua vida cristã se baseia na utilização dessa fé original. "A fé que uma vez foi entregue aos santos..." (Jd 3). Guardar a fé, então, não significa isolá-la, neutralizá-la, senão entesourá-la para uma preservação constante e um uso perene. Garante-nos a Palavra que isto é possível, pois ao final de seu longo e abençoado ministério, o mesmo Paulo afirmou: "...guardei a fé..." (II Tm 4.7)

A fé nos incentiva quanto ao futuro (Hb 11.1). Trata-se de um fundamento espiritual que nos garante que o futuro prometido por Deus acontecerá. Enoque talvez não entendesse o sentido de sua própria profecia (Jd 14), mas a fé que possuía o levava a descansar na certeza de que Deus nunca falha. Não importa quando ou como Deus há de cumprir Suas promessas. Verdade é que as cumprirá!

A fé supera os sentidos naturais.
A fé não necessita da visão material de nossos olhos, nem da audição literal de nossos ouvidos, nem do toque de nossas mãos. Estes são recursos que Deus nos concedeu, para o homem físico, natural. Como servos e filhos de Deus, "...andamos por fé e não por vista...". A fé é, sempre, o elemento de prova (II Co 4.18; I Co 2.9; I Pe 1.8). Assim, o melhor que devemos fazer é buscar diligentemente a graça, a direção e a plenitude de Deus para nossas vida, a fim de que, como Enoque, vivamos também uma vida de fé.

Nunca esqueçamos as medidas da fé.
Foi o Mestre amado Quem nos ensinou tais lições e sempre devemos tê-las em mente. Quais são as diferentes medidas de fé?
-- Sem fé, a posição que torna a pessoa incapaz de agradar a Deus (Hb 11.6)
-- Fé como um grão de mostarda (Mt 17.20)
-- Pouca fé, a fé que não desenvolveu suficientemente, fé que não foi posta em uso (Mt 6.30; 8.26; 17.20; Lc 12.28). Ninguém será posto fora do rebanho de Deus a propósito de ter pouca fé, mas, talvez, nunca consiga realizar obras sobrenaturais no Reno de Deus.
-- Grande fé (Mt 15.28)
-- Fé acrescentada, o resultado de uma busca perseverante de Deus (Lc 17.5)
-- Tanta fé, aquela que nos permite realizar o impossível aos olhos e à compreensão humana (Mt 8.10)
-- O estágio final da vida de fé: cheio de fé (At 6.5)

Que o Senhor JESUS nos ajude a alcançar os degraus de uma vida de profunda fé.


Geziel Gomes
(MP 1198/Fev.1987)







quarta-feira, 4 de abril de 2018

VITÓRIA PELO SANGUE

A VERDADE:
"Clamar pelo sangue do Cordeiro é trazer até nós a proteção do Deus Todo-poderoso. Foi este o significado que teve, no Egito, a páscoa e a aplicação do sangue nos umbrais das portas. O próprio Deus abriu Suas asas sobre aquela casa, impedindo que a morte ali entrasse".




















A VERDADE EXPLICADA:
O cristão normal é vitorioso. A derrota, tão comum em nossas fileiras, é uma situação anormal, pois o propósito de Deus para Seus filhos é que sejam vencedores. As armas de que precisamos para conquistar a vitória são apresentadas em Apocalipse (12.10-12), e são três: "Eles, pois, o venceram (o diabo, o acusador dos irmãos) por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida".

O primeiro recurso que temos para obter a vitória é o sangue do Cordeiro, o penhor da vitória de Cristo e da derrota do inimigo. Contudo, se não houver o empenho da nossa vontade, não obtemos a proteção do sangue. Não é certo utilizar o sangue de JESUS como uma espécie de amuleto, para nos livrar de perigos. Além disso, demonstra uma vulnerabilidade perante o maligno. Não se pode clamar pelo sangue e ao mesmo tempo tolerar o pecado.

Ademais, se não rendemos nossa vontade a JESUS, o Vencedor, para que Ele atue a partir dela, não teremos vitória. Se o inimigo estiver do lado de dentro, abrirá a porta ao inimigo que está do lado de fora. O sangue de JESUS não pode ser visto como uma espécie de manto para encobrir nosso mau gênio, nossa natureza pecaminosa, nosso orgulho, inveja, preocupação, cinismo e vontade própria. Primeiro precisamos remover esses inimigos, confessando-os a Deus, e purificando o coração com o sangue de JESUS. Só então estaremos em condições de conquistar a vitória sobre o inimigo que está do lado de fora, firmando-nos na libertação que para nós foi obtida pelo sangue do Cordeiro, e em seguida avançar para novas conquistas.

O sangue de JESUS constitui para nós recurso contra satanás. Sendo ele o acusador dos irmãos, está sempre procurando colocar os filhos de Deus sob condenação (Ap 12.9-11). A condenação é diferente da convicção de pecados. O Espírito Santo não nos deixa no Sinai, mas nos leva até ao Calvário. Dando-nos a convicção de pecados, Ele não apenas nos revela nossos erros, mas também nos mostra o local onde podemos purificar-nos.

O acusador, porém, fustiga-nos com o chicote da auto-condenação e esconde de nós a possibilidade de restauração. Ele tem grande prazer em imobilizar-nos, e consegue isso embaralhando-nos em nossos próprios fracassos e nos esforços que empreendemos para afirmar nossa justiça própria (Rm 10.3). Tenta iludir-nos levando-nos a procurar sempre algo de bom em nós mesmos, ou a tentar explicar nossos erros para nós mesmos, para os outros e até para Deus.

É desse modo que consegue derrotar-nos, e impedir nosso progresso espiritual. Não é assim que se enfrenta e vence o acusador. É clamando pelo sangue do Cordeiro que nos livramos desse esforço inútil, e temos a capacidade de derrotar satanás. Clamar pelo sangue do Cordeiro é apelar para a justiça d'Aquele que é puro, inocente e imaculado. Cristo não tem nenhum pecado ou mácula. A Sua justiça é total. E ela nos é atribuída quando renunciamos à nossa própria justiça, e nos apropriamos apenas da d'Ele. "Não tendo justiça própria...senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé..." (Fp 3.9). Cristo JESUS "...se nos tornou justiça..." (I Co 1.30). Deus O fez "...pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus..." (II Co 5.21).

Clamar pelo sangue do Cordeiro é apelar a uma vitória que já está consolidada. Nós vencemos "...por causa do sangue do Cordeiro".

Não estamos simplesmente fazendo uma experiência, tentando esse método para ver se dá certo. JESUS já despojou "...principados e potestades..." (Cl 2.15); não se trata de uma vitória que está sendo obtida agora, mas de uma vitória já consumada. Na medida em que nos apropriamos da vitória de Cristo e declaramos estar com Ele nessa posição de supremacia sobre as forças malignas que desejam atacar-nos -- os demônios, os anjos do mal, as acusações satânicas e até o próprio satanás -- nós experimentamos a vitória.

Por ocasião da crucificação de JESUS esses inimigos foram despojados e subjugados. Cristo imobilizou-os, e quando nos apropriamos da vitória d'Ele sobre esses seres (e a vitória é só d'Ele), eles perdem a ação que poderiam ter contra nós. A obra consumada por Cristo então é a base sobre a qual derrotamos o acusador.

Clamar pelo sangue de JESUS é trazer até nós a proteção do Todo-poderoso. Foi este o significado que teve, no Egito, aplicação do sangue nos umbrais das portas. "Passará o Senhor aquela porta, e não permitirá ao destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir..." (Ex 12.23).

O sentido da Páscoa não foi que 'o destruidor' passou de largo pelas portas que estavam marcadas com o sangue, evitando-as e entrando apenas naquelas onde não havia essa marca. Significou, isso sim, que o próprio Deus abriu Suas asas sobre aquela casa, e não permitiu que ele entrasse ali.

O texto de Isaias (31.5) comprova isso, falando da mesma presença protetora de Deus: "Como pairam as aves assim o Senhor dos Exércitos amparará a Jerusalém; protegê-la-á e a salvará, poupa-la-á e a livrará...". Estar ao abrigo do sangue de JESUS significa estar debaixo das asas de Deus: "Cobrir-te-á com as suas penas, sob suas asas estarás seguro..." (Sl 91.4). Quem não gostaria de ter a proteção de tal Libertador? Que segurança pode existir além dessa?

A AUTORIDADE DO "ESTÁ ESCRITO".
Mas os crentes são vitoriosos também "por causa da palavra do testemunho que deram". O que quer dizer isso? Não é referência aos testemunhos que damos num culto, embora devamos de fato dá-los. Tampouco se trata de uma declaração de fé doutrinária, embora a sã doutrina seja como que os andaimes da nossa fé. O sangue do Cordeiro é uma arma de defesa; a palavra de testemunho é uma arma de ataque. Foi ela que JESUS utilizou ao resistir ao diabo durante Sua tentação no deserto. É a eterna, poderosa e inviolável Palavra de Deus. Para atacar realmente o inimigo e obter a vitória contra ele, temos que enfrentá-lo na autoridade do "Está Escrito"!

A palavra de nosso testemunho é a "espada do Espírito" (Ef 6.17). É essa a arma que o Espírito usa. E quando a empregamos deixando que Ele opere por nosso intermédio, ela se torna poderosíssima e invencível nas mãos d'Ele. Na descrição da armadura de Deus, que encontramos em Efésios 6, a Palavra é a peça ofensiva.

Primeiramente, o Espírito usa a espada em nós mesmos. A Palavra "...é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração" (Hb 4.12). Ela é tão afiada que corta sem ferir e sem mutilar. Os seus dois gumes penetram em todas as áreas de nosso ser.

A Palavra releva a diferença entre a alma e o espírito. Na esfera da alma estão as emoções, afeições, ideias e imaginações. Os vencedores de Deus sabem que não podem viver nessa esfera. Se alguém está sempre se sentindo ofendido, isso quer dizer que está vivendo aí. A extrema sensibilidade é uma forma sutil de egoísmo. Uma vida vitoriosa nunca será dominada por ideias e preferências pessoais.

E a Palavra de Deus também divide 'juntas e medulas', sondando e revelando as relações que temos com outros membros do corpo de Cristo por intermédio das juntas. Qualquer desentendimento com outros pode prejudicar nossa batalha espiritual. E se tivermos um relacionamento tão afetuoso com alguém que chegue a ser possessivo e impeça que a Palavra de Deus corte os apegos meramente humanos, ficaremos fracos, sem condições de resistir ao inimigo.

A Palavra penetra até à medula, a área mais interior de nosso ser, revelando os pensamentos do coração. A motivação do coração também é revelada. Os atos puros nascem de intenções puras. O desejo de receber o louvor humano, a estima dos outros, as glórias do mundo, precisam ser extirpados.

A espada terá que fazer cortes nos propósitos mais íntimos, se é que desejamos vencer pela palavra de nosso testemunho. Se alguém tem um forte anseio de receber elogios dos outros é porque está vivendo mais 'na alma', isto é, sua alma está exercendo maior domínio em sua vida. Esse tipo de anseio é corrosivo e muito prejudicial para quem o abriga, pois está em oposição a 'viver no Espírito, e o impede de alimentar-se de Cristo.

CRISTO ENTRONIZADO
Viver na esfera do Espírito significa posicionar-se na nova vida em JESUS. E para sermos vitoriosos temos que viver nesse plano superior (o do espírito regenerado), onde Cristo exerce supremacia sobre todo o nosso ser. Então, a partir desse ponto central onde Cristo Se acha entronizado, o Espírito Santo opera através de nosso corpo e alma.

Somos apenas canais pelos quais Ele atua. O Espírito usa a Palavra também para vencermos nas lutas externas. "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas..." (II Co 10.4). O que seriam armas carnais? Paulo cita algumas em I Coríntios. Uma delas é a 'sabedoria do mundo', que Deus tornou louca (I Co 1.20). Outra é gloriar-se em homens. "Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo; e outro, Eu, de Apolo; não é evidente que andais segundo os homens?" (I Co 3.4). E ainda outra é 'andar segundo o homem', manifestando 'ciúmes e contendas' (3.3).

Tais armas nunca serão eficazes para destruir as fortalezas de satanás. Não será com elas que venceremos. Mas depois que a espada do Espírito já fez seus cortes em nosso interior com um de seus gumes, nós usamos o outro para cortar esses inimigos de fora. E o resultado será a destruição de "...sofismas e toda altivez que se levante contra todo o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo..." (II Co 10.5).

Deus colocou em nossas mãos uma arma espiritual poderosa e capaz. Usando-a da forma adequada, isto é, no poder do Espírito Santo, podemos derrotar o acusador. Além disso, ela não é arma ainda em experiência, mas algo que já foi provado e comprovado. Nós venceremos "...por causa da palavra do testemunho..." que demos. Essa espada já foi testada e aprovada, e sempre opera com sucesso.

RENÚNCIA VOLUNTÁRIA
E há mais uma coisa. Os vencedores citados em Apocalipse (12.11) são pessoas que "...mesmo em face da morte, não amaram a própria vida..." Os dois primeiros recursos para a vitória são meios que Deus coloca em nossas mãos. Agora temos algo que nós colocamos nas mãos d'Ele -- nossa própria vida. Renunciamos ao apego à vida. "Quem ama a sua vida, perde-a.." (Jo 12.25). E essa renúncia tem que ser total, 'mesmo em face da morte'.

Mas esse gesto vai além da renúncia. É uma identificação com Cristo em Sua morte. Não se trata de uma auto-crucificação, mas de uma crucificação conjunta com Cristo; não é um suicídio espiritual, mas uma submissão ao Espírito de Cristo, que opera em nós, o que Cristo fez por nós, ao ser crucificado. "Mas, se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis..." (Rm 
8.13).

Essa morte não é um fim em si mesma, mas um meio para se alcançar um fim. É o grão de trigo sepultado com Cristo na aniquilação da cruz, para que, ressuscitando com Ele, possa dar muito fruto (Jo 12.24). Essa vida se acha tão "...oculta juntamente com Cristo, em Deus..." (Cl 3.3), que a vitória é certa.

O acusador não tem nenhum poder sobre tais vencedores. O sangue do Cordeiro é nossa proteção! A Palavra de nosso testemunho, a Palavra de Deus, é nossa arma de ataque.Nossa identificação com Cristo em Sua ressurreição é a atitude que irá permitir que o Espírito opere em nós livremente -- pelo poder da ressurreição de Cristo.

Você é um crente normal, um vitorioso?


Harold M.Freligh
(M.da Cruz/Set.1988)