A VERDADE:
"Assim como houve sinais preditos e cumpridos sobre o primeiro advento de JESUS, do mesmo modo há inúmeros sinais preditos nas Santas Escrituras sobre o segundo advento do Senhor. Estes sinais estão hoje todos manifestos. Dirá alguém: “Então, por que JESUS ainda não voltou?” É que muitos desses sinais estão manifestos ou cumpridos em parte, segundo a vontade do Senhor, que governa todas as coisas. Daremos, a seguir, alguns sinais da volta de JESUS."
A VERDADE EXPLICADA:
Sinais nos meios políticos
“...e haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas...” (Lc 21.25) Foi-se o tempo em que as nações internamente tinham paz e tranquilidade. Hoje, até as nações mais adiantadas, de maior capacidade de defesa e que gozam de estabilidade política e econômica, vivem sobressaltadas por suas crises internas e ameaças externas. O termo perplexidade na referência acima, literalmente significa “um beco sem saída”. Isto se intensificará cada vez mais, até que este sinal atinja a sua plenitude, em relação à volta de JESUS. Chegará ao ponto de desespero, quando então as nações suspirarão por um que possa socorrê-las e garantir-lhes a paz e prosperidade interna e externa. Somente JESUS, na Sua vinda e no Seu Reino, fará isso.
Sinais nos meios sociais
“...porém, aquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem...” (Mt 24.36-39) O que vemos aí neste sinal é a prevalência do materialismo e a indiferença do homem para com Deus. Consultando o texto paralelo de Lucas (17.26-30), vê-se que o humanismo e o materialismo aumentarão, enquanto o apego a Deus diminuirá; isso, entre os cristãos professos. Estamos vendo isso acontecer. Há inúmeros crentes, famílias e congregações que, enquanto eram simples e humildes, buscavam a Deus, mas hoje, porque melhoraram de vida estão se distanciando cada vez mais d’Ele.
Sinais nos meios científicos
“...e a ciência se multiplicará...” (Dn 12.4) Quando, a partir da segunda década deste século, começaram a surgir as primeiras obras de ficção científica, o público julgava ser aquilo sempre um passatempo, por julgarem impraticáveis o que liam e viam. Nos dias atuais a ciência atingiu um nível nunca sonhado. Agora já estão prontos para lançamento os aparelhos comandados pela voz do operador. A eletrônica e outros ramos da tecnologia prometem coisas assombrosas para a presente década, juntamente com outras ciências. A passagem de Daniel supracitada concerne à volta de Cristo. Sinais nos meios naturais “...e haverá, em vários lugares, grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais no céu...” (Lc 21.11). A história registra terremotos e outras catástrofes correlatas desde que o homem começou a registrá-los, na mais remota antiguidade; mas, de tempos recentes para cá, esses fenômenos vêm-se registrando com acelerada frequência e intensidade. Lugares totalmente alheios a terremotos são, hoje, palcos deste fenômeno destruidor que, como aqui abordado, prenuncia a volta de Cristo.
Sinais nos meios religiosos
“...e nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne...” (At 2.17) Este sinal da volta de Cristo, que começou de maneira limitada no início deste século, avança mais e mais, todos os dias, entre as igrejas da comunidade cristã. Não há hoje ponto do globo que não tenha crentes batizados com o Espírito Santo, conforme relato de Atos dos Apóstolos, capítulo 2.
Sinais nos meios domésticos
“...sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências...” (II Tm 3.1-6) Aí vemos a família sendo palco de mutações subversivas e destruidoras, sob vários aspectos. A família é o elo básico da Igreja, da sociedade e do Estado. Uma vez este elo enfraquecido, esfacelado e destruído, tudo o mais relacionado com o gênero humano se arruinará. Estamos vendo isso acontecer por toda parte. Por todo o mundo a família está enfrentando crises as mais desafiantes, à que ela não resiste, e fracassa. A não ser que a família se acerque de Deus, em arrependimento, santidade e temor, observando o que a Palavra prescreve para o pai, a mãe, o marido, a mulher e os filhos, não há esperança de vitória.
Sinais nos meios trabalhistas
“...eia pois agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e os vossos vestidos estão comidos da traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram, e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias. Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama, e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes: cevastes os vossos corações como num dia de matança. Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu..” (Tg 5.1-6). Aí vemos um sinal que torna-se cada vez mais patente. São os choques e lutas entre empregados e patrões. Os sindicatos e sindicalistas que deviam ser instrumentos moderadores, mediadores e promotores da concórdia, justiça social no sentido correto, e direito, no trio patrão-empregado-governo, cuidam mais da desordem e da subversão, sem se darem conta que estão, desta maneira, servindo a Satanás. Os patrões, por sua vez, cometem desatinos, distorções, usura, lesando empregados e governo. O governo, de igual modo, aprova leis puramente humanistas que o impedem de governar retamente, inclusive no que tange ao que estamos abordando. Deviam todos buscar a Deus, para d’Ele receberem direção sobre como agir e proceder numa área tão vital para uma nação como é a de patrão-empregado-governo.
Autor: Antonio Gilberto
(Fonte: Mensageiro da Paz nº 1246/Dez.1990)