A VERDADE:
"Nada sobrevive sem água. Num planeta onde não exista esse líquido, é impossível conceber-se um tipo de vida como na Terra. Os animais ingerem as substâncias fabricadas pelas plantas, direta ou indiretamente. Depois de aproveitadas, é a água que elimina as substâncias tóxicas, pela urina e suor, e desempenha papel importante nas reações químicas".
A VERDADE EXPLICADA:
Se de outros planetas é possível ver o nosso, provavelmente a Terra seria chamada Água pelos hipotéticos habitantes que lá existissem. Pois esse líquido, com efeito, predomina na superfície terrestre: ocupa cerca de três quartos do total da área do globo. A vida sobre a Terra começou na água. E alguns seres só puderam conquistar o meio terrestre desenvolvendo no próprio organismo estruturas que mantém soluções aquosas sob forma de sangue, plasma e fluídos intercelulares. Cerca de 72% do peso de um ser humano é constituído de água. Em alguns vegetais, a proporção é ainda maior, alcançando até 98%, como é o caso da melancia.
Desde sua criação, o homem compreendeu a necessidade desse líquido e uniu sua vida às reservas d’água. Nelas aplacou a sede e descobriu alimentos: os peixes. Junto aos rios encontrou bom solo para cultivo, desenvolvendo a agricultura. Aí, formaram-se agrupamentos humanos. Pouco a pouco, os cursos d’água passaram a servir como ótimas estradas: foram aquáticos os primeiros meios de transporte – o homem viu que, usando os rios para se locomover, podia economizar a energia que dispenderia andando a pé. Foi perto dos rios e do mar que surgiram as grandes civilizações da antiguidade: a egípcia, a fenícia, a cretense, a grega, a etrusca, a romana, a chinesa, a indiana.
A água e as religiões
E, à água passou-se a atribuir um poder sobrenatural. No antigo Egito, o Nilo era divinizado. Os gregos imaginavam que as águas fossem habitadas por gênios e ninfas. Os antigos germanos na Europa e os aborígenes da América rendiam culto a esse elemento fertilizador da terra. Os hindus ainda hoje consideram sagrado o rio Ganges, onde se banham, para purificar o corpo e a alma. No cristianismo, a água aparece como símbolo de purificação, especialmente no ato do batismo.
Uma das histórias religiosas a respeito da água que mais impressiona a curiosidade dos estudiosos, é a que se encontra registrada na Bíblia, acerca do Dilúvio Universal. Esse relato, mais conhecido biblicamente, surge na tradição de vários outros povos, embora distantes entre si – sumérios, normandos, habitantes de ilhas do Pacífico; e foi comprovado pela Arqueologia. As escavações permitiram encontrar uma camada lamacenta, chamada diluviana, que separa duas outras, com vestígios de vida humana. Essa camada data de cerca de quatro mil anos antes de Cristo. O fato torna evidente que a água, fonte de vida, pode ser também instrumento de devastação e morte.
A água por cima
A água é a mais abundante das substâncias encontradas na crosta terrestre. Oceanos e mares cobrem aproximadamente 361.000.000 de quilômetros, ou seja, cerca de 71% da superfície total. Em muitos lugares existem profundidades de 8 mil metros (e mais). O volume total é estimado em 1.330.000.000 de quilômetros – o suficiente para cobrir toda a Terra, com 2.800 metros de profundidade.
Em relação com tal volume, a quantidade de água doce é relativamente pequena. Não ultrapassa ½.700 do total da salgada. Ainda assim, são quase 500.000 quilômetros, que poderiam cobrir a Terra com mais ou menos um metro de profundidade. Há um constante e intenso intercâmbio entre as águas doces e salgadas que, no fundo, são apenas salgadas, porque recebem depósitos de sal dos rios. Este intercâmbio denomina-se ciclo hidrográfico; sem ele, não haveria a vida tal como a conhecemos.
Esse ciclo se inicia com a evaporação da água, isto é, sua lenta transformação em vapor. Ao nível do mar, nas regiões tropicais, o ar é quente e conserva grande proporção de vapor. Em maiores altitudes, o ar esfria e diminui a sua capacidade de retenção. Então, uma parte do vapor se condensa, transformando-se outra vez em água. Esta água, constituída de numerosas gotículas, forma então o que chamamos nuvens. As pequenas gotas unem-se nas nuvens formando gotas maiores que, pesadas, dificilmente ficam suspensas. A isso chamamos saturação. As nuvens saturadas desfazem-se sob a forma de chuva. Parte da chuva evapora-se logo que cai; outra, penetra na terra; o restante corre para os rios, lagos e para o mar. As plantas absorvem a água do solo, utilizam-na e a perdem sob forma de vapor, o que nada mais é senão a transpiração das plantas. Assim, completa-se o ciclo hidrológico. Os índices pluviométricos variam bastante. Em certas regiões do Pacífico e da Índia, atingem cifras assombrosas, ao passo que no Saara e outras zonas desérticas praticamente não chove.
Água quase pura
Aristóteles, sábio grego, considerava a água um dos elementos fundamentais do mundo. Os outros seriam o ar, o fogo e a terra. A água é composta de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Daí a fórmula H2O. A água não é quimicamente pura. Essa pureza se obtém, em parte, pela destilação. A água destilada a 4 graus centígrados é tomada como unidade de densidade. À pressão atmosférica de 760 mm (nível do mar), ela ferve a 100 graus e solidifica-se a zero grau. Ao congelar, aumenta de volume, diminuindo a densidade (por isso o gelo flutua na água líquida: é mais leve que ela).
Não há vida sem água
Nada sobrevive sem água. Num planeta onde não exista esse líquido, é impossível conceber-se um tipo de vida como na Terra. Os animais ingerem as substâncias fabricadas pelas plantas, direta ou indiretamente. Depois de aproveitadas, é a água que elimina as substâncias tóxicas, pela urina e suor, e desempenha papel importante nas reações químicas.
(Fonte: Mensageiro da Paz nº 1203/Jul.1987)
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