sexta-feira, 30 de setembro de 2022

CRESCIMENTO NA VIDA ESPIRITUAL

 A VERDADE EXPLICADA:

“Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.” (II Pe 3.18)


Introdução

Nenhuma verdade na Bíblia é mais importante do que a que os crentes devem amadurecer e crescer espiritualmente. Ao fazê-lo a sua vida vai ser mudada. Você vai começar a viver uma vida mais abundante, mais satisfatória. Deus está interessado na transformação da sua vida e muitos que vieram a Cristo, ainda não entenderam essa parte vital da vontade de Deus para nossas vidas.

Vamos olhar seriamente este assunto sobre crescer em JESUS Cristo e o que significa e pode significar para cada um de nós.


Equívocos sobre o crescimento espiritual.

O crescimento espiritual é automático.

1) A pessoa é salva pela misericórdia de Deus quando confia e recebe a Cristo. É instantâneo e uma ocorrência súbita. Isso acontece apenas uma vez e é imutável. Pode levar algum tempo para que uma pessoa compreenda o Evangelho e aceite-o, mas no momento em que ela o aceita o fato ou a posição em Cristo está estabelecida para sempre. “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Cor 5.17) “E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e poder”. (Cl 2.10) “Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude” (II Pe 1.3) 

2) Quando você crê, é posicionado em Cristo. Você recebe toda a bênção espiritual e todas as coisas que dizem respeito à piedade. Você está completo em que é um filho de Deus. Está totalmente equipado para realizar tudo o que Deus tem para você, em sua vida. Não há segunda bênção, como muitos ensinam. Há apenas um Evangelho e é o Evangelho completo e não há nenhum outro. 

3) O que isto significa é que você como um crente recebe o Espírito de Deus, que lhe permitirá viver uma viver piedosa e o crescimento espiritual. Ilustração: Quando um bebê nasce, não pode falar, andar ou trabalhar. No entanto, se é normal tem tudo, incluindo a mente e todo o necessário para tornar-se um adulto maduro. No entanto, deve ser ensinado. Deve aprender. Um grupo de turistas estava visitando uma cidade em uma excursão e se depararam com um homem velho. Um dos turistas perguntou ao velho se algum grande homem havia nascido naquela pequena cidade. “Não, ele respondeu, só bebês!” Começamos a aprendizagem da vida e isso significa que a própria essência da vida está crescendo e amadurecendo. A primeira vez que uma mamadeira de leite é colocada em sua boca ele aprende que é bom e começa a mamar.


O crescimento espiritual mede o amor de Deus por nós.

1) O amor de Deus não é dependente de nossa espiritualidade. 2) Ele nos amou quando ainda éramos pecadores. 3) No entanto, para ter as bênçãos de Deus, devemos estar em Sua vontade, cheios do Espírito Santo e viver vidas obedientes aos princípios estabelecidos por Deus. 4) O amor de Deus significa que Ele sempre vai fazer o melhor para nós e isso significa que Ele não vai abençoar aqueles que são infiéis aos princípios bíblicos.


O crescimento espiritual é dependente de longos períodos de tempo.

1) Há muitos crentes que foram salvos há muito tempo e, todavia, cresceram muito pouco. 2) Alguns foram salvos há pouco tempo, todavia cresceram espiritualmente muito rápido. 3) Certamente, se duas pessoas são dedicadas e fiéis igualmente ao Senhor, aquela que foi amadurecendo mais será mais madura espiritualmente. 4) Eu conheci pessoas que foram salvas e dentro de um ano eram capazes de ensinar na Escola Dominical ou realmente usar o dom que Deus lhes deu e ter uma boa compreensão da Bíblia. Eu já vi outros que depois de anos entendiam muito pouco.


Ser espiritualmente maduro não é uma questão de quanto se sabe.

1) O que importa é o que você faz com o que você sabe! “Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha…” (I Co 8.1) 2) Nota: O verso adverte que o conhecimento pode inchar. Ele está falando sobre o ORGULHO. 3) Ter um conhecimento dos fatos da Bíblia é importante para o crente, mas não pode ser equiparado à maturidade espiritual. 4) O crescimento espiritual é o que fazemos com o que sabemos sobre a Bíblia, a Palavra de Deus. 5) “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos...” (Rm 8.29)


O crescimento espiritual é uma questão de ser ativo na igreja.

Certamente, os crentes espiritualmente maduros serão ativos em sua igreja local e estarão servindo ao Senhor, onde quer que estejam. Todavia…. 1) Uma pessoa pode ser muito ocupada fazendo coisas na igreja e não estar crescendo espiritualmente. 2) Alguns pensam que se eu estou ocupado o suficiente, então eu sou espiritual. Isso não é necessariamente verdade. “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade...” (Mt 7.22,23). Estar ocupado e fazer um monte de coisas na igreja sequer é qualificação para a salvação.


O crescimento espiritual não tem nada a ver com a prosperidade.

1) Muitas pessoas podem pensar que as posses materiais é uma indicação de maturidade espiritual ou favor especial de Deus. Isso mais uma vez não é verdade. 2) Não pense que porque você está bem ou financeiramente seguro isso signifique que Deus aprova como você está vivendo sua vida e crescendo espiritualmente. 3) O outro lado também é verdadeiro. Ser pobre ou ter muito pouco não significa que Deus desaprova sua espiritualidade.


O que é então maturidade espiritual?

Se não é uma questão de nossa posição em Cristo, ou o amor de Deus, o tempo, o seu conhecimento da Bíblia, seu nível de atividade, ou o quão rico ou pobre você pode ser …. o que é então?. Também não é uma coisa mística, sentimental, devocional ou psicológica. O crescimento espiritual em termos simples é: “Corresponder minha prática com a minha posição”. 1) Se eu sou salvo, e um filho de Deus, então eu estou completo. Tenho tudo o que preciso para viver para o Senhor e para viver uma vida abundante completa de satisfação. Eu posso viver uma vida que glorifique o meu Salvador, o Senhor JESUS Cristo. 2) A maturidade espiritual não é ser capaz de colocar em prática principal da Palavra de Deus …. (Você é capaz!) É uma questão de querer fazer o que Deus quer. É uma questão de compromisso. É uma questão de dedicação. É uma questão de fé! Uma questão de confiar no Todo-Poderoso permitindo que Ele dirija as nossas vidas. É fazer o que Ele diz, obedientemente.

Por que devo crescer espiritualmente? O que é tão importante sobre isso?


É uma questão de estar em harmonia com o plano e criação de Deus.

1) Deus nos criou e criou este mundo! Como todo construtor, Ele tinha um propósito para o que construiu! 2) Suponha que eu construísse uma Ferrari como vi no noticiário outro dia, que custa mais de 1 milhão de reais. Suponha que eu a usasse para ir à minha fazenda em estrada de terra cheia de buracos. Louco, não? Suponha que eu pegasse um trator para levar a minha família para a cidade e o usasse como o carro da família. Esquisito, não é? 3) Em ambos os casos, a Ferrari ou trator foi mal utilizados e não usado como eles foram projetados para serem usados. Você poderia levar a família para a cidade em um trator, mas não seria muito melhor em um automóvel que tem quatro portas, ar condicionado , aquecedor, assentos confortáveis, com muito espaço, e um motor e transmissão feita para fazer o trabalho? Não seria abuso ter um carro projetado para competir e usá-lo como um caminhão da fazenda?


Deus criou você para a glória d’Ele.

1) ”...antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como até o dia da eternidade”. Amém! (II Pe 3.18) 2) Isso é o que você foi criado para fazer … trazer glória a Deus. O problema com o mundo e muitos crentes é que eles não sabem o que são e por que eles foram criados. 3) O mundo perdido certamente não sabe. Está em rebelião contra Deus. Ele não traz glória a Deus. Ele está arruinando-se, abusando-se porque está fazendo o que não foi projetado para fazer. 4) Muitos crentes também caíram na mesma armadilha. Eles confiam em Cristo e vivem vidas que são destrutivas, insatisfeitos e miseráveis. Por quê? Eles são como um carro de corrida caro e turbinado, correndo por uma estrada poeirenta e rochosa, carregando cargas pesadas que não foram projetados para carregar.


Para glorificar a Deus, devemos viver como Deus nos criou para viver.

1) Traz grande honra para seu criador quando um de seus tratores está nos campos, arrastando, arando, quebrando ou lavrando a terra como ele foi projetado para fazer. 2) Que satisfação ver uma peça de equipamento funcionando sem problemas fazendo o que foi projetado para fazer. 3) Para o crente que vive separado do Senhor, vivendo em desobediência a Deus, sendo infiel … isso traz vergonha a Deus que nos criou e também nos destrói. A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte.


Ao contrário de um trator, carro ou peça de uma máquina… Deus lhe deu uma vontade.

1) Você não é um robô… mas feito à imagem do próprio Deus, tem uma mente, emoção e vontade. 2) A Ferrari usada em uma fazenda não tem escolha, mas opera como é forçada a fazê-lo. No entanto, Deus não vai forçá-lo a fazer o certo! Você pode fazer o errado. Depende de você.


Quer fazer o certo, então, basta fazê-lo.

Se você é um filho de Deus você tem a capacidade quando foi salvo. Se você ainda não confiou em JESUS Cristo como seu Salvador, então por que não? O que é que te impede de crer n’Ele e colocar sua confiança em Quem o criou? Você não acha que o tempo é agora para começar uma nova vida? Uma vida que Deus fez para você viver? 1) Os crentes são completos em Cristo e eles têm tudo o que é necessário para viver como você deve, mas você deve querer fazê-lo. 2) Nosso amor pelo pecado é um problema. Nós temos uma natureza pecaminosa que tem uma inclinação para o pecado e fazer o errado. No entanto, isso não é uma desculpa. Se eu quiser evitar o pecado e não fazer o que é errado eu posso. Eu posso porque eu tenho uma nova natureza, a própria natureza de Deus, que me dá o poder de fazer o que é certo.


Conclusão: Você observou que crescer em Cristo, e crescer espiritualmente é uma questão de exercer sua vontade, fazer o que Deus manda?

Crescimento espiritual é uma questão de corresponder minha prática com a minha posição.

Se sou um filho de Deus, eu posso viver uma vida abundante e maravilhosa servindo a Deus. Isso é eu posso se eu quiser. Eu posso se eu estiver comprometido e simplesmente fazendo um esforço para fazê-lo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

CRESCE O NÚMERO DE JUDEUS NO MUNDO QUE CREEM EM JESUS

A VERDADE EXPLICADA:

Maioria é de judeus messiânicos, que tem comunidades com práticas e crenças mais judaicas, mas também há muitos judeus evangélicos.


Cresce cada vez mais no mundo o número de judeus que creem em JESUS como o Messias. Acredita-se que há hoje quase meio milhão de judeus nesta situação, o que representa cerca de 4% dos judeus do mundo. A maioria, porém, ainda é de judeus messiânicos, que tem algumas comunidades com práticas e crenças mais judaicas que cristãs, mas há também muitos judeus evangélicos.

As estatísticas mais completas são sobre os judeus messiânicos. Levantamento do final de 2013, revelou que o número de judeus messiânicos em todo o mundo já passava de 300 mil. Destes, aproximadamente 20 mil viviam em Israel. Fala-se hoje de quase 25 mil. Segundo os registros oficiais israelenses, este número é um recorde, uma vez que existiam em Israel menos de 100 judeus messiânicos em 1948; em 1967, eles eram 250; em 1987, chegaram a 3 mil, e em 1997, a comunidade de judeus messiânicos chegou a 5 mil. Desde 2008, o número ultrapassou a casa dos 15 mil e continua crescendo vertiginosamente.

Nas últimas décadas, o movimento de judeus que aceitam “Yeshua” (JESUS) como Messias vem crescendo principalmente, e de forma constante, nos Estados Unidos. A maioria deles, como ocorre em Israel, continua mantendo as tradições do judaísmo, mas outros são menos presos às tradições judaicas. Especialistas afirmam que o movimento de judeus messiânicos se fortaleceu quando Israel se tornou uma nação novamente em 1948. Porém, a atuação desse grupo em solo israelense sempre foi difícil. Mesmo assim, há hoje diferentes ministérios que tem sido bem-sucedidos no alcance de judeus.

Algumas das missões focadas em apresentar JESUS como Messias aos judeus existem há décadas, e iniciativas desse tipo vem se multiplicando. Algumas delas são King of Kings, Centro Caspari, Judeus para Jesus, The Christian Jew Foundation, Chosen People Ministries, Joseph Storehouse, Christian Witness to Israel, Fundação Jewish Christian e Maoz, entre outros menos conhecidas. A maioria desses grupos existe há pelo menos 20 anos.

O trabalho evangelístico em Israel está sendo realizado através de congregações messiânicas locais. As maiores estão nas cidades de Tiberias, K’far Saba, Netanya, Jerusalém e Joffa. Existem hoje mais de 150 congregações messiânicas. O maior índice de conversão de judeus à fé em JESUS como Messias está entre os que imigraram de países da antiga União Soviética. O crescimento do número de judeus que tem “voltado para casa” faz com que messiânicos de diferentes países fortaleçam as comunidades já existentes.

Esse aumento no número de participantes não passou despercebido pelos grupos religiosos tradicionais da nação israelense. Seu trabalho de ação social, incluindo apoio aos que tiveram perdas durante as guerras com o Líbano e com o Hamas, por causa da doação de alimentos, roupas, remédios e outros suprimentos, faz com que eles sejam bem aceitos pelos judeus em geral.

Os pastores dessas igrejas messiânicas em Israel contam das dificuldades que passam, mas acreditam que está acontecendo uma transformação nos dias de hoje. Isso porque aumentou o reconhecimento e a aceitação dos messiânicos. Eles relatam ainda que tantos conflitos políticos e religiosos na região geram uma busca por respostas, que abrem portas para que a Boa Nova de JESUS seja espalhada.

O grupo “Judeus para Jesus” formado por judeus evangélicos, desenvolve um grande trabalho de evangelização nas cidades com grande concentração de judeus no mundo.

O rabino messiânico Barry Rubin relata que “hoje, os cidadãos israelitas estão mais abertos para falar sobre Yeshua e considerar seriamente a possibilidade de que Ele realmente é o Messias. Ele acha difícil estabelecer com certeza o número de judeus que seguem a JESUS, pois em muitas famílias a pressão continua grande e ainda há casos de perseguição severa.


Os polêmicos e diversos judeus messiânicos

De todos os grupos, os mais polêmicos para os cristãos são os judeus messiânicos, que se dividem em vários segmentos, com alguns com práticas mais cristãs do que outros. De forma geral, os judeus messiânicos são um movimento que objetiva converter os judeus ao cristianismo. Entretanto, esse movimento defende a manutenção de costumes judaicos tradicionais.

Eles também não gostam muito de usar o termo “cristão”, para evitar trazer à memória os séculos de perseguição e anti-semitismo que os judeus receberam na Europa por pessoas e grupos que se diziam “cristãos”. Além disso, eles creem que enfatizar a designação “cristã” significaria dar a ideia, para os judeus, que ser seguidor de JESUS implica em perder a identidade judaica, que é considerada muito importante para os judeus de forma geral.

A Bíblia permite, no caso de judeus convertidos ao cristianismo, que se guarde costumes judaicos, mas faz determinadas ressalvas. O judeu cristão, por exemplo, pode, conforme sua cultura, guardar dias e evitar certas comidas (Rm 14; Cl 2.16,17), mas ele não pode de forma alguma estabelecer que seus irmãos em Cristo não-judeus devam fazer a mesma coisa. É preciso também deixar claro que determinados aspectos da Lei não podem ser impostos como condição para salvação. Infelizmente, nem todas as congregações de judeus messiânicos vê dessa forma. Muitos insistem em guardar, como se fosse importantes para salvação, mandamentos mosaicos que, após Cristo, tornaram-se obsoletos.


Judeus para Jesus

Nos Estados Unidos, um dos grupos de judeus cristãos mais conhecidos e atuantes é o chamado Judeus para Jesus (Jews for Jesus). Eles são um grupo mundial de judeus evangélicos com sede na cidade de San Francisco, na Califórnia. Sua teologia é totalmente cristã evangélica, e eles são muito atuantes na área da evangelização, tendo se tornado destaque no jornal “The New York Times”, edição de 4 de julho de 2006, pela sua atuação evangelística na cidade de Nova York.

Todos os seus componentes são crentes com linhagem judaica. Com mais de 40 anos de história, o grupo costuma enviar centenas de missionários seus às ruas das cidades do mundo fora de Israel que tenham mais de 25 mil judeus. Há também campanhas destinadas a judeus de língua russa, judeus israelenses e hassídicos.

Suas campanhas de evangelização giram, cada uma, em torno de 1,5 milhão de dólares de gastos. Os “Judeus para Jesus” já enviaram mailings para mais de meio milhão de lares judaicos nos Estados Unidos e dvd’s em Yiddish sobre JESUS para mais de 80 mil casas de judeus ortodoxos. Eles também usam campanha de marketing com spots de rádio e anúncios em metrô e em jornais que se caracterizam pelo slogam “Jesus para os judeus”.

A sua principal atividade, no entanto, é nas ruas, onde os membros do grupo, usando camisetas coloridas estampadas “Judeus para Jesus” e adornadas com a Estrela de Davi, distribuem literatura evangelística e tentam, através de uma conversa pessoal, levar a Cristo tanto judeus como não-judeus.

Curiosamente, a maioria das pessoas que aceitam JESUS através do trabalho dos missionários dos movimento “Judeus para Jesus” é de não-judeus, de acordo com estatísticas da própria organização. Mas, há muitos judeus também sendo alcançados e se convertendo a Cristo. O grupo envia mensalmente um boletim a mais de 100 mil famílias de judeus nos Estados Unidos e fora do país que creem em JESUS.

O grupo sofre também muita oposição pela sua atividade, principalmente de líderes das comunidades judaicas locais. Na grande evangelização de Nova York em julho de 2006, que levou às ruas mais de 200 missionários do movimento “Judeus para Jesus”, foram colocados anúncios em mais de 60 jornais alertando os judeus para a “campanha de proselitismo” do grupo e incentivando-os a “aprender mais sobre o judaísmo e tomar parte nas suas práticas”, em vez de se deixar levar pela pregação do movimento.

Na ocasião, Craig Miller, que trabalha no braço “antimissionário” do Conselho de Relações da Comunidade Judaica de Nova York, se apôs ao trabalho dos “Judeus para Jesus”, dizendo: “Esta não é uma campanha de judeus contra cristãos. É sobre a decepção pura e simples. Os grupos que estão chegando estão trazendo uma mensagem enganosa que se pode ser cristão e parte da comunidade judaica ao mesmo tempo...”. O rabino Joseph Potasnik, vice-presidente executivo do Conselho de Rabinos de Nova York, acrescentou: “Não acredito que você possa ser um vegetariano carnívoro”, referindo-se a judeus que são cristãos.

Em resposta, os seguidores do movimento “Judeus para Jesus” afirmou: “Um judeu é definido na Bíblia e na sociedade por ter nascido de pais judeus. Judeus hoje tem uma variedade de pontos de vista em relação à religião, incluindo não crer em Deus, e ainda são considerados judeus. Você pode se tornar um mau judeu, mas você não pode tornar-se um não-judeu”.

Entre os membros do grupo “Judeus para Jesus” há os que frequentam igrejas cristãs evangélicas, mas também há aqueles que pertencem a sinagogas messiânicas, congregações que ensinam que os judeus podem acreditar em JESUS sem renunciar o judaísmo, e onde se comemora feriados judaicos, embora com um enfoque cristão. Cerca de metade dos missionários que participam das campanhas evangelísticas nas cidades é de membros de tempo integral da equipe missionária da organização. Os demais são voluntários que usam os seus dias de férias para evangelizar.

O respeitado rabino Yitzak Kaduri escreveu antes de falecer aos 108 anos, uma carta que foi aberta após sua morte e na qual afirmaria que JESUS é o Messias.

Em maio de 2014, a conversão de um famoso rabino israelense surpreendeu a todos. Ela foi narrada na obra “The Rabbi Who Found Messiah” (O rabino que encontrou o Messias), lançada pelo escritor evangélico Carl Gallups naquele ano, levando alguns judeus e muçulmanos à conversão ao Cristianismo. O livro conta a história do rabino Yitzak Kaduri, que faleceu em 2006 aos 108 anos de idade, e era considerado um exemplo para todos.

Kaduri era considerado por muitos “...o mais venerado líder espiritual de Israel...” e, quando faleceu, deixou uma carta com instruções para abri-la um ano após sua morte. No documento, o rabino afirmava que durante sua vida chegou à conclusão de que o Messias era JESUS.


Conversão futura dos judeus a Cristo

A Bíblia afirma que, no futuro, todos os remanescentes dos judeus se converterão ao Evangelho de JESUS. São vários os textos bíblicos que falam desse acontecimento futuro.

Em Zacarias (12.10), o profeta fala dessa conversão, quando os habitantes de Israel verão Aquele “a quem traspassaram” – JESUS – e se converterão. O apóstolo Paulo fala sobre essa conversão futura da nação israelita a Cristo em Romanos (11). O profeta Isaias falou sobre isso também (em 51.11 e 52.8), por exemplo. Assim, oremos pelo povo judeu e por seu encontro com o Messias.



(Fonte: MP. 1556/Jan.2015)

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

CONTANDO OS NOSSOS DIAS

A VERDADE:

Toda a vaidade é vã. O orgulho não compensa e nem mesmo a altivez de espírito. Simplesmente devemos usar sabiamente nossos anos de vida antes de chegar o dia final. Devemos viver cada dia de nossa existência com nobreza, como se fosse o último de nossa breve passagem terrena.


A VERDADE EXPLICADA:

Nesta vida conta-se tudo: os valores no banco, os bens imóveis, os móveis, enfim... Mas poucos contam os dias de vida. E os que assim o fazem, ao chegar a uma determinada quantidade de números, quase sempre não sentem tanta alegria em dizer os anos de sua existência.

Nestes primeiros meses desse ano, façamos uma retrospectiva de nossa vida e contemos os nossos anos, para ver se temos vivido de forma prudente e moderada. Davi fez uma análise dos seus anos de vida e exclamou estarrecido: “...ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios...” (Sl 90.12).

Ele começou a somá-los e disse a razão: “...pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro. A duração da nossa vida é de setenta nos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos...” (Sl 90.9,10).

Toda a vaidade é vã. O orgulho não compensa e nem mesmo a altivez de espírito. Simplesmente devemos usar sabiamente nossos anos de vida antes de chegar o dia final. Devemos viver cada dia de nossa existência com nobreza, como se fosse o último de nossa breve passagem terrena.

O rei Belsazar não calculou bem os seus dias e viveu na lassidão moral. Mas o Senhor o tinha nas mãos e numa festa tirou-lhe a vida, acabando assim o seu reinado (Dn 5.26). À semelhança dele muitos, hoje, vivem em orgias, e de forma descontrolada. A Bíblia relata um outro exemplo: a história do homem que colheu uma enorme safra e disse para sua alma descansar, comer, beber e folgar, esquecendo-se ele de contar os seus dias. Mas na mesma noite em que concebeu tais pensamentos sua vida chegou ao fim e partiu sem salvação... (Lc 12.29)

O rei Herodes constitui outro bom exemplo. Pensou ser eterno. Mas enquanto discursava, em uma ocasião, e achando ser a sua mensagem imortal, foi ferido pelo anjo do Senhor e morreu comido por bichos. Quantos pensam que viverão para sempre e não controlam seus dias de vida! Devemos nos lembrar de que a nossa vida é como a flor: “...de madrugada cresce e floresce: à tarde corta-se e seca...” (Sl 90.6). Assim sendo, os nossos dias não podem ser gastos dissolutamente.

Ao ver a juventude gastar os anos de forma leviana, disse um poeta do passado: “Dai-me os vossos anos em flor, vós que o desperdiçais...”

Quando Israel foi retirado do Egito (Ex 12.12), Deus disse a Moisés: “...este vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano...” Para Israel nasceu um novo ano, uma nova vida, pois estavam saindo do Egito em destino a Canaã; da escravidão para a liberdade.

Viva, você também, este ano com uma nova meta para a sua vida e cheio do Espírito Santo. Principalmente com o propósito de servir ao Senhor de forma renovada.

Jacó, ao contar os anos de sua peregrinação, concluiu que eram poucos e deduziu que eram maus, pelas angústias e agruras do caminho (Gn 47.9). Deus quer nos ajudar em nossa jornada, para que os nossos anos sejam de bonança, paz e verdadeira comunhão celestial. Este ano é “...o ano aceitável do Senhor...” (Is 61.2), e o tempo da proclamação do Evangelho de JESUS; tempo de levarmos as Boas Novas ao mundo. Este é o ano em que Deus quer derramar muitas bênçãos sobre o Seu povo. E oxalá que seja o ano da liberdade, o ano do arrebatamento!



Por: Nilson Silva

(Fonte: MP 1248/Fev.1991)

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

CONSEQUÊNCIAS DO DESACERTO ESPIRITUAL

 A VERDADE:

A história de Sansão, narrada no livro dos Juízes, pode ilustrar também o desacerto espiritual de um homem escolhido pelo próprio Deus para a Sua obra. O povo de Israel havia transgredido os ensinamentos do Senhor e por isso os filisteus prevaleceram contra ele durante quarenta anos. Mas, um homem dentre o povo, chamado Manoá, da tribo de Dã, residente em Zorá, casou-se com uma mulher estéril. Esta foi visitada pelo anjo do Senhor, o qual lhe declarou que ela teria um filho e este deveria ser nazireu de Deus, isto é, consagrado ao Senhor. Como sinal, deveria trazer os cabelos compridos amarrados em tranças e não deveria cortá-los.


A VERDADE EXPLICADA:

A realidade da ajuda de Deus na solução de problemas e situações difíceis foi confessada recentemente por 65 por cento dos entrevistados pelo Instituto Gallup, nos Estados Unidos. Estas respostas, que correspondem, certamente, ao resultado de uma amostra relativa, não deixam de ser encorajadoras para aqueles que tem problemas aparentemente insolúveis, ou, pelo menos, insolúveis através dos métodos humanos.

Milhões de testemunhas no mundo inteiro atestam que receberam o socorro divino nas suas aflições, nos seus problemas, nas suas enfermidades, em causas jurídicas, nas incompreensões conjugais e em tantos outros casos que o leitor mesmo poderá imaginar.

É perfeitamente lícito considerar que estas pessoas ao depositar sua fé e esperança na provisão divina, confirmaram sua disposição de esperar por ela e, ao ver solucionado o seu problema, atribuíram a essa provisão o resultado satisfatório que obtiveram. Para isto, acreditamos ainda, mantinham uma integridade espiritual, um contato com Deus capaz de atrair a Sua atenção, a Sua vontade e a Sua determinação de atendê-las. É ainda aceitável creditar a estas pessoas a condição de constante obediência e justiça que torna a sua oração “poderosa em seus efeitos”.

Podemos conjecturar que se tais pessoas, incluídas entre as que atribuem a Deus as suas vitórias, são realmente vitoriosas pela sua condição espiritual, será plausível crer que outras que enfrentam as mesmas ou diferentes dificuldades e vão de fracasso em fracasso, chegando à lamentação e ao desespero, terão contribuído com o seu descompasso para que as respostas não se mostrem satisfatórias.

Exemplos disso poderão ser encontrados nas páginas da própria Bíblia, que, aliás, não se ocupa demasiado com o povo em geral, mas exemplifica o desacerto espiritual de profetas, reis e sacerdotes, os quais, embora investidos de responsabilidade inerente ao cargo, se mostraram desatentos aos quesitos necessários à resposta positiva de Deus às suas solicitudes.

Sem desejar uma ordem cronológica nos casos que nos parecem mais do conhecimento geral dos leitores das Escrituras, poderíamos citar de início a vagareza de Eli (I Sm 2.22,23), em repreender seus filhos, que não mantinham intocável o serviço sacerdotal de que foram encarregados. Antes, pelo contrário, divertiam-se com mulheres dispersivas, que vinham em bandos à porta da congregação. Além disso, violavam o costume do provimento (I Sm 2.12-17), chegando a agredir os ofertantes.

Podemos notar que havia uma promessa para a família de Eli (versos 28 e 30) e cremos que ele tenha sido fiel durante algum tempo. Mas, com o passar dos anos, relaxou a vigilância e se deixou dominar pela arrogância dos filhos. Quase cego e sem forças, nos seus noventa e oito anos, talvez estivesse menos disposto a incomodar-se com a obra de Deus. Embora Eli aconselhasse os filhos a agir de maneira correta, não parecia encorajado a falar severamente e isso concorreu para a derrota de Israel na batalha contra os filisteus e acarretou a morte de trinta mil israelitas, do próprio sacerdote, de seus dois filhos, Hofni e Finéias, e da nora além da tomada da arca.

Se este exemplo serve para muitos pais e pastores e para cada uma das pessoas em particular em nossos dias, acreditamos num interesse dos mesmos pelo bem-estar espiritual dos filhos e da Igreja.

A história de Sansão, narrada no livro dos Juízes, pode ilustrar também o desacerto espiritual de um homem escolhido pelo próprio Deus para a Sua obra. O povo de Israel havia transgredido os ensinamentos do Senhor e por isso os filisteus prevaleceram contra ele durante quarenta anos. Mas, um homem dentre o povo, chamado Manoá, da tribo de Dã, residente em Zorá, casou-se com uma mulher estéril. Esta foi visitada pelo anjo do Senhor, o qual lhe declarou que ela teria um filho e este deveria ser nazireu de Deus, isto é, consagrado ao Senhor. Como sinal, deveria trazer os cabelos compridos amarrados em tranças e não deveria cortá-los.

O nascimento de Sansão ocorreu exatamente como o anjo dissera: “Depois teve esta mulher um filho e chamou o seu nome Sansão e o menino cresceu e o Senhor o abençoou. E o Espírito do Senhor o começou a impelir, de quando em quando, para o campo de Dã, entre Zorá e Estaol...” (Jz 13.24,25). É provável que, na sua infância e adolescência, Sansão tenha se comportado de acordo com as diretrizes de seus pais. Mas, após essa idade, julgando-se suficientemente capaz de dirigir-se por conta própria, resolveu comprometer-se com uma mulher do povo que vinha oprimindo a Israel. Todas as ponderações de seu pai e conselhos de sua mãe de nada valeram; antes prevaleceu a sua teimosia e ele casou-se de fato com aquela mulher. O resultado desastroso, a consequente separação e as desídias posteriores mostram que o jugo desigual de que fala o apóstolo Paulo é realmente perigoso (II Co 6.14).

O segundo casamento de Sansão foi ainda mais desastroso, inclusive porque ele prescindiu dos conselhos de sua mãe e de seu pai, que talvez já nem vivessem (Jz 16.31). Descendo à Gaza, o arraial dos filisteus, encontrou-se com Dalila e afeiçoou-se a ela. Esta união não mereceu das Escrituras sequer o nome de "casamento‟, mas apenas de "afeição‟. Desta vez, ao invés de solver enigmas, os filisteus foram mais longe. Quiseram saber em que consistia a sua grande força. Agastado pelas múltiplas questiúnculas de Dalila, ele, depois de protelar e inventar respostas, declarou-lhe o segredo que havia entre eles e Deus. A mulher, que fora instigada pelo seu povo, transmitiu a este as palavras de Sansão, que se viu privado de seus cabelos, de sua força, de seus olhos e, por fim, de sua vida.

Quantos casamentos são feitos na base da "afeição‟ e se transformam em armadilha para o rapaz e para a moça, ou para ambos chegando, por vezes, não somente à separação, mas, em alguns casos, às raias da fatalidade.

As lamentações de Davi em Salmos (51), são a continuação das suas amarguras, já mencionadas em Salmos 41. Parece que a sua transgressão no caso “...da que foi mulher de Urias...”, o fizera contrair uma enfermidade, com a qual seus inimigos se rejubilavam. Sofria de tal forma que ele se achou desencorajado. Sentia a alma enferma, como se seus ossos se secassem. Muitos achavam, inclusive, que ele tinha ‘uma doença má’ e que não se levantaria. Somente a misericórdia do Senhor o reabilitou daquela visitação.

Se voltarmos, porém, ao início da sua vocação, veremos que Davi, um rei “segundo o coração de Deus”, viveu realmente pela fé. A vitória sobre Golias, a luta contra as feras, o livramento da mão de Saul, tudo isso evocava uma vida aprovada por Deus e uma escolha que o tornou evidente através das páginas da Bíblia.

O retrocesso espiritual que sofreu, ele mesmo o atribuiu à sua inconsequência, o que lhe causou um tremendo prejuízo, a ponto de seu próprio filho, o mais querido, talvez, voltar-se contra ele e desejar tomar-lhe o reino. Desse incidente ficou-lhe a marca permanente que até hoje se associa aos seus feitos, por mais admiráveis que eles possam parecer.

Poderíamos continuar palmilhando o Velho Testamento e encontraríamos outros motivos de despertamento para o nosso ensino, conforme pontifica o apóstolo Paulo (Rm 15.4). Como o caso de Saul, que escolhido para ser o rei de Israel, tomou-se de soberba, a ponto de oferecer sacrifício indevido, usurpando o lugar de Samuel. Como o caso de Balaão, que, pelo preço da vaidade, voltou-se contra o povo de Deus e precisou ser repreendido pela jumenta. Outros tantos poderiam ser aventados e todos nos trariam exemplos de pessoas que naufragaram na fé.

Entretanto, o Novo Testamento inclui em suas páginas exemplos do mesmo teor e, entre eles, o caso de Ananias e Safira (At 5.1-10). Esse casal, que deveria ser operante na Igreja, parecia querer seguir os passos daqueles que demonstravam apego à obra de Deus. Não sabemos há quanto tempo Ananias e Safira estavam na igreja, mas deduzimos que eram possuidores de bens. Reparando que alguns crentes prodigalizavam benefícios à comunidade, desejaram também tomar parte na obra de beneficência. Entretanto, não estavam ainda preparados para um desprendimento total e caíram na artimanha do inimigo de nossas almas. Ao ver alguns membros da igreja trazerem o produto de uma transação comercial e depositarem aos pés dos apóstolos, intentaram fazer o mesmo. Colocaram à venda uma propriedade e talvez tenham se assustado com a facilidade do negócio e com o preço alcançado. O certo é que o coração se lhes endureceu e acharam inconveniente entregar à Igreja uma quantia tão grande. Por outro lado, não queriam parecer diferentes daqueles que dispunham de todo o valor. E combinaram declarar um preço fictício, bem menor, porém, de maneira que a sua contribuição parecesse valiosa.

O que eles esqueceram é que tais arrecadações não se destinavam a obra humana, mas se constituíam num serviço a Deus e não podiam ser feitas de maneira enganosa. O resultado, tristemente registrado nas Escrituras, mostra que não podemos dispor do nosso ministério como pensamos e desejamos, mas devemos exercê-lo segundo as diretrizes de Deus.

Alguns cooperadores de Paulo mostraram-se muito operosos e confiáveis. O apóstolo pode contar com eles durante algum tempo, mas, depois de se posicionarem como ministros da Palavra, voltaram as vistas para o "presente século‟, procurando talvez a prosperidade material, sem importar-se com o prejuízo que iriam causar à obra de Deus e particularmente ao companheiro, principalmente quando se achava em situação desfavorável.

Demas, Crescente e Tito simplesmente se afastaram, deixando Paulo sem assistência. Entre estes displicentes havia outros que, embora contados com os ministros, causavam sofrimento ao apóstolo, de maneiras variadas. O certo é que todos esqueceram a caridade que deviam a Paulo e seguiram o caminho que mais lhes conveio.

Podemos sentir a tristeza do apóstolo Paulo ao noticiar esses deslizes e quase acreditamos que havia em tais pessoas uma espécie de culpabilidade, devido a problemas espirituais em suas vidas, que os levaram a afastar-se do ambiente divino e da comunhão com aqueles que viviam santa, justa e retamente. Com certeza não podiam conviver com os que demonstravam andar na presença de Deus, devido ao seu desacerto espiritual.

Devem estar, portanto, em nossas lembranças as palavras do escritor aos Hebreus (2.1-3), sobre “...as coisas que temos visto e ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas...”


Autor: Miguel Vaz


(Fonte: MP. 1203/Jul.1987)

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

CONFISSÃO E RENOVAÇÃO

A VERDADE:

Tão importante para Davi foi a confissão, que sua vitória foi poderosa no Senhor. Se desejamos realmente andar com Deus em nossa trajetória neste mundo, devemos sempre estar ligados à confissão de nossos pecados, quando então o Espírito Santo nos conduzirá às alturas da comunhão com Deus e o louvor brotará do nosso “homem interior” (Ef.3.16).


A VERDADE EXPLICADA:

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça...”(I Jo 1.9); “...transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...” (Rm.12.2). Após a gloriosa experiência da regeneração ou novo nascimento, pela fé exercida em Cristo JESUS, através da poderosa Palavra de Deus, o cristão tem diante de si uma porta aberta, divisando as mais retumbantes conquistas na sua nova vida em Deus.


Nesta oportunidade, pretendemos abordar com simplicidade as duas frases que servem de base para este despretensioso artigo. Consideremos primeiramente a palavra “confissão”. No original grego é “homologeo”, que significa “concordar com...”. Traz, portanto uma ideia fundamental. Quando um cristão peca, a sua linha de comunicação com Deus se interrompe, provocando interiormente mal-estar, tristeza, amargura e frustrações. Neste aspecto forma-se um bloqueio em nossa vida de oração, na intimidade com a Palavra de Deus, no louvor, na adoração ao Senhor e, consequentemente, parte-se a linha da comunhão fraternal (amor para com os irmãos na fé). É necessário, então, haver séria reflexão e uma profunda autoanálise, a fim de retornarmos à base da vitória.


Como deve acontecer isto? A Bíblia afirma: pela confissão. Isto significa que temos que contemplar os nossos pecados e a seguir os colocar diante de Deus, concordando com o Senhor que realmente estamos fora de Seu plano para nossas vidas. O plano de Deus é que andemos na luz (I Jo 1.7) e assim “...o sangue de JESUS nos purifica de todo o pecado.” A luz divina penetrando em nosso interior nos leva às provisões de Deus.


Em João (10.9), JESUS afirma que Ele é a porta, a via de acesso que nos leva aos pastos verdejantes, isto é, às riquezas espirituais, para constantes vitórias, inseridas nos dois verbos de ação que encontramos no citado versículo: entrar e sair. A vida espiritual dinâmica tem dois lados: entrar na presença de Deus pela fé (Rm.5.2) e sair para o serviço do reino de Deus. Na visualização do apóstolo Paulo em Romanos (14.17), o reino de Deus nos oferece três dimensões: Justiça (retidão), paz e alegria no Espírito Santo. Davi, quando passou pela terrível experiência com o pecado, após a sua confissão, orou: “Torna-me a dar a alegria da tua salvação...” Tão importante para Davi foi a confissão, que sua vitória foi poderosa no Senhor. Se desejamos realmente andar com Deus em nossa trajetória neste mundo, devemos sempre estar ligados à confissão de nossos pecados, quando então o Espírito Santo nos conduzirá às alturas da comunhão com Deus e o louvor brotará do nosso “homem interior” (Ef.3.16).


Em segundo lugar temos a palavra renovação, que deve estar ligada intimamente à palavra confissão. Não haverá genuína renovação, se não houver verdadeira confissão. Renovação não é meramente momentânea emoção. Não é sentimentalismo, muito menos. A palavra renovar significa “tornar novo”. Isto quer dizer, meu amigo, que o canal da confissão nos levará a experimentarmos em nosso interior uma nova disposição para com Deus e a seguir para com aqueles que nos rodeiam. Recebemos através desta interligação confissão/renovação, uma nova dimensão para nossa vida espiritual. Tal experiência refletirá em nosso andar exterior e Deus era glorificado.


O texto de Romanos (12.2), afirma: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente...” A palavra transformação, no original significa “metamorfose” e dá a ideia contínua de ir sempre em direção à vida nas asas, que encontramos em Isaías (40.31): “Os que esperam no Senhor...subirão com asas como águia”. Temos de seguidamente estar revestidos desta visão das alturas, onde Cristo está à destra de Deus (Cl.3.1). Que assim seja conosco!



Por: VANDIR HENRIQUE DA SILVA

(Fonte: MP. 1236/Jan.1990)