sexta-feira, 2 de setembro de 2022

CONFISSÃO E RENOVAÇÃO

A VERDADE:

Tão importante para Davi foi a confissão, que sua vitória foi poderosa no Senhor. Se desejamos realmente andar com Deus em nossa trajetória neste mundo, devemos sempre estar ligados à confissão de nossos pecados, quando então o Espírito Santo nos conduzirá às alturas da comunhão com Deus e o louvor brotará do nosso “homem interior” (Ef.3.16).


A VERDADE EXPLICADA:

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça...”(I Jo 1.9); “...transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...” (Rm.12.2). Após a gloriosa experiência da regeneração ou novo nascimento, pela fé exercida em Cristo JESUS, através da poderosa Palavra de Deus, o cristão tem diante de si uma porta aberta, divisando as mais retumbantes conquistas na sua nova vida em Deus.


Nesta oportunidade, pretendemos abordar com simplicidade as duas frases que servem de base para este despretensioso artigo. Consideremos primeiramente a palavra “confissão”. No original grego é “homologeo”, que significa “concordar com...”. Traz, portanto uma ideia fundamental. Quando um cristão peca, a sua linha de comunicação com Deus se interrompe, provocando interiormente mal-estar, tristeza, amargura e frustrações. Neste aspecto forma-se um bloqueio em nossa vida de oração, na intimidade com a Palavra de Deus, no louvor, na adoração ao Senhor e, consequentemente, parte-se a linha da comunhão fraternal (amor para com os irmãos na fé). É necessário, então, haver séria reflexão e uma profunda autoanálise, a fim de retornarmos à base da vitória.


Como deve acontecer isto? A Bíblia afirma: pela confissão. Isto significa que temos que contemplar os nossos pecados e a seguir os colocar diante de Deus, concordando com o Senhor que realmente estamos fora de Seu plano para nossas vidas. O plano de Deus é que andemos na luz (I Jo 1.7) e assim “...o sangue de JESUS nos purifica de todo o pecado.” A luz divina penetrando em nosso interior nos leva às provisões de Deus.


Em João (10.9), JESUS afirma que Ele é a porta, a via de acesso que nos leva aos pastos verdejantes, isto é, às riquezas espirituais, para constantes vitórias, inseridas nos dois verbos de ação que encontramos no citado versículo: entrar e sair. A vida espiritual dinâmica tem dois lados: entrar na presença de Deus pela fé (Rm.5.2) e sair para o serviço do reino de Deus. Na visualização do apóstolo Paulo em Romanos (14.17), o reino de Deus nos oferece três dimensões: Justiça (retidão), paz e alegria no Espírito Santo. Davi, quando passou pela terrível experiência com o pecado, após a sua confissão, orou: “Torna-me a dar a alegria da tua salvação...” Tão importante para Davi foi a confissão, que sua vitória foi poderosa no Senhor. Se desejamos realmente andar com Deus em nossa trajetória neste mundo, devemos sempre estar ligados à confissão de nossos pecados, quando então o Espírito Santo nos conduzirá às alturas da comunhão com Deus e o louvor brotará do nosso “homem interior” (Ef.3.16).


Em segundo lugar temos a palavra renovação, que deve estar ligada intimamente à palavra confissão. Não haverá genuína renovação, se não houver verdadeira confissão. Renovação não é meramente momentânea emoção. Não é sentimentalismo, muito menos. A palavra renovar significa “tornar novo”. Isto quer dizer, meu amigo, que o canal da confissão nos levará a experimentarmos em nosso interior uma nova disposição para com Deus e a seguir para com aqueles que nos rodeiam. Recebemos através desta interligação confissão/renovação, uma nova dimensão para nossa vida espiritual. Tal experiência refletirá em nosso andar exterior e Deus era glorificado.


O texto de Romanos (12.2), afirma: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente...” A palavra transformação, no original significa “metamorfose” e dá a ideia contínua de ir sempre em direção à vida nas asas, que encontramos em Isaías (40.31): “Os que esperam no Senhor...subirão com asas como águia”. Temos de seguidamente estar revestidos desta visão das alturas, onde Cristo está à destra de Deus (Cl.3.1). Que assim seja conosco!



Por: VANDIR HENRIQUE DA SILVA

(Fonte: MP. 1236/Jan.1990)

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