sexta-feira, 16 de setembro de 2022

CONTANDO OS NOSSOS DIAS

A VERDADE:

Toda a vaidade é vã. O orgulho não compensa e nem mesmo a altivez de espírito. Simplesmente devemos usar sabiamente nossos anos de vida antes de chegar o dia final. Devemos viver cada dia de nossa existência com nobreza, como se fosse o último de nossa breve passagem terrena.


A VERDADE EXPLICADA:

Nesta vida conta-se tudo: os valores no banco, os bens imóveis, os móveis, enfim... Mas poucos contam os dias de vida. E os que assim o fazem, ao chegar a uma determinada quantidade de números, quase sempre não sentem tanta alegria em dizer os anos de sua existência.

Nestes primeiros meses desse ano, façamos uma retrospectiva de nossa vida e contemos os nossos anos, para ver se temos vivido de forma prudente e moderada. Davi fez uma análise dos seus anos de vida e exclamou estarrecido: “...ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios...” (Sl 90.12).

Ele começou a somá-los e disse a razão: “...pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro. A duração da nossa vida é de setenta nos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos...” (Sl 90.9,10).

Toda a vaidade é vã. O orgulho não compensa e nem mesmo a altivez de espírito. Simplesmente devemos usar sabiamente nossos anos de vida antes de chegar o dia final. Devemos viver cada dia de nossa existência com nobreza, como se fosse o último de nossa breve passagem terrena.

O rei Belsazar não calculou bem os seus dias e viveu na lassidão moral. Mas o Senhor o tinha nas mãos e numa festa tirou-lhe a vida, acabando assim o seu reinado (Dn 5.26). À semelhança dele muitos, hoje, vivem em orgias, e de forma descontrolada. A Bíblia relata um outro exemplo: a história do homem que colheu uma enorme safra e disse para sua alma descansar, comer, beber e folgar, esquecendo-se ele de contar os seus dias. Mas na mesma noite em que concebeu tais pensamentos sua vida chegou ao fim e partiu sem salvação... (Lc 12.29)

O rei Herodes constitui outro bom exemplo. Pensou ser eterno. Mas enquanto discursava, em uma ocasião, e achando ser a sua mensagem imortal, foi ferido pelo anjo do Senhor e morreu comido por bichos. Quantos pensam que viverão para sempre e não controlam seus dias de vida! Devemos nos lembrar de que a nossa vida é como a flor: “...de madrugada cresce e floresce: à tarde corta-se e seca...” (Sl 90.6). Assim sendo, os nossos dias não podem ser gastos dissolutamente.

Ao ver a juventude gastar os anos de forma leviana, disse um poeta do passado: “Dai-me os vossos anos em flor, vós que o desperdiçais...”

Quando Israel foi retirado do Egito (Ex 12.12), Deus disse a Moisés: “...este vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano...” Para Israel nasceu um novo ano, uma nova vida, pois estavam saindo do Egito em destino a Canaã; da escravidão para a liberdade.

Viva, você também, este ano com uma nova meta para a sua vida e cheio do Espírito Santo. Principalmente com o propósito de servir ao Senhor de forma renovada.

Jacó, ao contar os anos de sua peregrinação, concluiu que eram poucos e deduziu que eram maus, pelas angústias e agruras do caminho (Gn 47.9). Deus quer nos ajudar em nossa jornada, para que os nossos anos sejam de bonança, paz e verdadeira comunhão celestial. Este ano é “...o ano aceitável do Senhor...” (Is 61.2), e o tempo da proclamação do Evangelho de JESUS; tempo de levarmos as Boas Novas ao mundo. Este é o ano em que Deus quer derramar muitas bênçãos sobre o Seu povo. E oxalá que seja o ano da liberdade, o ano do arrebatamento!



Por: Nilson Silva

(Fonte: MP 1248/Fev.1991)

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