sábado, 15 de julho de 2023

O AVIVAMENTO ESPIRITUAL QUE NECESSITAMOS

A VERDADE:

"Uma igreja avivada no sentido em que estamos tratando, alcançará aos perdidos a todo custo, ao seu redor e onde puder. Geralmente as conversões em meio a um avivamento são profundas e marcantes, como as registradas no Livro dos Atos dos Apóstolos, capítulos 2, versos 37 a 47, e 16, versos 30 a 34. Vemos aí que num poderoso, transbordante e irresistível avivamento do Espírito, não temos que insistir para que os pecadores venham a Cristo para a salvação. Eles é que clamarão por salvação perante nós, tão poderosa será a convicção de que serão possuídos pelo Senhor".




A VERDADE EXPLICADA:

Avivamento espiritual no seu sentido exato é uma operação soberana do Espírito do Senhor JESUS entre o Seu povo, levando-o ao quebrantamento de coração, ao arrependimento, à contrição, à humilhação, à oração e ao jejum. Com o arrependimento total e profundo vem o rompimento com o pecado, a renúncia, o perdão entre os irmãos e a restituição (quando for o caso) aos prejudicados. Num autêntico avivamento espiritual tudo isso ocorre de modo diferente como estamos acostumados a ouvir, ver e fazer, e também numa escala totalmente diferente da costumeira, em nossas vidas e igrejas.


Um tal avivamento sempre começa entre o povo de Deus, como vemos em Joel (2.15-17). Aí vemos que um real avivamento bíblico requer da parte do povo de Deus certas condições para que ele se consolide e prossiga. Expressa esse fato o que está escrito no Segundo Livro das Crônicas, capítulo 7, verso 14: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra...”


Uma igreja avivada no sentido em que estamos tratando, alcançará aos perdidos a todo custo, ao seu redor e onde puder. Geralmente as conversões em meio a um avivamento são profundas e marcantes, como as registradas no Livro dos Atos dos Apóstolos, capítulos 2, versos 37 a 47, e 16, versos 30 a 34. Vemos aí que num poderoso, transbordante e irresistível avivamento do Espírito, não temos que insistir para que os pecadores venham a Cristo para a salvação. Eles é que clamarão por salvação perante nós, tão poderosa será a convicção de que serão possuídos pelo Senhor.


Onde houver alguma vida espiritual, pode haver um avivamento do Alto. Somente pode ser avivado quem está vivo espiritualmente. O mundo e o ímpio é que não podem ser avivados, posto que estão espiritualmente mortos em seus delitos perante Deus e os homens. Eles precisam do novo nascimento espiritual de que falou o Senhor JESUS a Nicodemos. É pois entre o Seu povo que Deus quer enviar um avivamento.


A Bíblia registra muitos avivamentos e despertamentos espirituais. O salmista, no Livro dos Salmos, (capítulo 119), era um homem espiritualmente avivado. Repetidas vezes ele fala de vivificação da parte do Senhor. Em Gênesis 35 temos uma família avivada, rompendo com o pecado para agradar somente a Deus. Esse avivamento começou com o marido. No Segundo Livro das Crônicas, capítulo 20, verso 3 em diante, temos uma nação no caminho do avivamento. Josafá, o seu rei, convocou-a ao jejum, à oração e ao louvor. Quando teremos no Brasil um governo (federal, estadual e municipal) que, quebrantado na presença do Senhor, convoque o povo a humilhar-se e a arrepender-se, buscando a face de Deus?


Temos também na História da Igreja o registro de poderosos avivamentos como o da Escócia, sob João Knox; o da Inglaterra, sob Charles Wesley; o da América do Norte, sob Finney, e, depois Moody. No início deste século (XX) temos o avivamento da Rua Azuza, em Los Angeles, nos Estados Unidos, que logo se espalhou pelo mundo, alcançando também o Brasil.


Quando a congregação se torna fria, apática, e permanece em casa, deixando os cultos vazios; quando os crentes se desgastam nas contendas, ficando ao mesmo tempo presos ao mundo, suas práticas e passatempos, perdem aquele primeiro amor de que nos fala o escritor do Apocalipse (2.4), e os cultos necessitam de “animadores”, está na hora de clamarmos a Deus por um genuíno avivamento do Espírito do Senhor. No Livro do profeta Habacuque (3.2), lemos: “Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica...” Vemos aqui, mais uma vez, que é a obra do Senhor que pode ser avivada: “..a tua obra...” Homem algum, seja ele quem for, pode produzir um avivamento espiritual, pois o citado texto diz: “Aviva, ó Senhor...”


Clamemos todos os que amamos a obra do Senhor, com perseverança, com zelo e seriedade, por um autêntico e pleno avivamento espiritual, que comece por nós, atinja a todos e alcance os perdidos para o reino do Senhor JESUS. Um novo avivamento bíblico, descendo do Alto, elevará a Igreja neste país a um plano mais elevado, sob todos os aspectos, para a execução dos propósitos de Deus através dela, entre nós e em todo o mundo.






Por: Antonio Gilberto
(Fonte: MP.1245/Nov.1990)

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