A VERDADE:
"Salomão afirma que não devemos mentir nem por brincadeira: “...como o louco que lança de si faíscas, frechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: fiz isso por brincadeira...” (Pv 26.18,19). Em Apocalipse (21.8, 22.15), encontramos estes registros: “...todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxôfre; o que é a segunda morte...”; “...ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira...”
A VERDADE EXPLICADA:
“...eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria...” (Sl 51.6).
Na Bíblia Sagrada, nossa regra de fé, encontramos lições e exortações com respeito à prática da mentira. Como cristãos que somos, certifiquemo-nos dos perigos, prejuízos e do fim daqueles que amam e cometem a mentira. Sendo uma arma maligna, que impede o recebimento das bênçãos divinas, peçamos a Deus que nos revista de todas as armaduras descritas na Carta aos Efésios (6.10), a fim de resistirmos a este mal, e estarmos isentos da punição eterna. Assim fazendo, firmar-nos-emos mais em Cristo, dando, com isto, mais um passo em nossa preparação para o dia da vinda de JESUS, visto que, em nos afastando deste terrível veneno, colocaremos em prática o mandamento “...segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor...” (Hb 12.14).
De acordo com as afirmações bíblicas, a mentira teve o seu início no Éden, quando nossos primeiros pais foram enganados pela astúcia de satanás. Deus dissera a Adão que comesse do fruto de toda a árvore do campo, menos o da árvore da ciência do bem e do mal, afirmando: “...no dia em que dela comeres, certamente morrerás...” (Gn 2.16,17). No entanto, veio satanás, por meio da serpente, e inverteu esta verdade enganando a Eva e esta, por sua vez, ludibriou a Adão, pecando ambos contra o Senhor. Vejamos o que aconteceu: “...então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis...” (Gn 3.4). Foi através desta mentira que o pecado entrou no mundo e passou a todos os homens. Por isso, a mentira é condenada por Deus com muita severidade.
Nós, os cristãos, temos a esperança pela qual marchamos para as mansões celestiais que JESUS nos foi preparar, segundo nos afirma o evangelista João (14.1-3). Entretanto, estejamos cientes de que a Bíblia nos afirma com respeito às coisas que devemos renunciar para habitarmos no céu, entre as quais a mentira, pois “...Deus ama a verdade no íntimo...” Para tanto, folheemos nossa Bíblia e vejamos o que nos diz: “...e não entrará nela (na cidade santa) coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro...” (Ap 21.27). Esta é uma sentença irrevogável, porque a cidade é santa, é pura, e nela a iniquidade não pode penetrar.
Salomão afirma que não devemos mentir nem por brincadeira: “...como o louco que lança de si faíscas, frechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: fiz isso por brincadeira...” (Pv 26.18,19). Em Apocalipse (21.8, 22.15), encontramos estes registros: “...todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte...”; “...ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira...”
Davi afirmou que todos os que proferem mentiras serão destruídos (Sl 5.6). O apóstolo Paulo, profundo conhecedor das verdades divinas, ao exortar as igrejas sob seus cuidados, não deixava de lhes asseverar quanto a esta prática que tanto mal faz aos olhos de Deus. À igreja em Éfeso, ele não só disse para deixarem a mentira como também os exortou a falar a verdade cada um com o seu próximo (Ef 4.25). Para a igreja em Colossos deixou este ensino: “...não mintais uns aos outros...” (Cl 3.9). Paulo era zeloso, preocupado em apresentar a Deus uma igreja “...sem mácula, mas santa e irrepreensível...” (Ef 5.27).
Cremos que este mesmo zelo deve arder em nosso coração, visto que somos participantes da natureza divina. Deus, em Sua infinita misericórdia, quando de novo quis fazer bem a Jerusalém e a Judá, exortou-os dizendo: “...eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu companheiro...” (Zc 8.16). Nesse mesmo livro, encontramos este versículo: “...ama pois, a verdade e a paz...” (Zc 8.19). Sendo a verdade uma qualidade inerente do criador, Deus espera que todos aqueles que Lhe servem firmem-se na verdade, fiquem com a verdade; para poderem, naquele dia, entrar na cidade pelas portas.
A mentira foi severamente punida por Cristo. Sendo Ele o próprio Deus encarnado (Jo 1.1), não poderia, de maneira alguma, permitir que os Seus santos cometessem tão grande mal. Repreendeu os fariseu, dizendo: “...vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira...” (João 8.44).
Deus nos guarde desse veneno. Oremos como Davi: “...Senhor, livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora...” (Sl 120.2). Digamos como Jó: “...enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz, não falarão os meus lábios iniquidade, nem a minha língua pronunciará engano...” (Jó 27.3,4). Falemos, pois, a verdade, confiados nesta promessa: “...a verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus...” (Sl 85.11).
Firmemo-nos em JESUS, a Verdade por excelência (Jo 14.6), e peçamos-Lhe do Seu Espírito, que é a verdade ( I Jo 5.6), a fim de que sejamos achados dignos de ser chamados filhos de Deus.
Por: Natanael Santos
(Fonte: MP. 1202/Jun.1987)
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