"A luz ainda está convosco por um pouco. Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem. Quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz". (Jo 12.35,36)
A VERDADE EXPLICADA:
As palavras registradas no texto acima foram proferidas por nosso Senhor JESUS Cristo, e marcaram o término duma época, em que o povo judaico podia aproveitar-se das bênçãos e favores divinos.
O povo de Israel, pelos seus constantes desvios, tornou-se endurecido e obstinado, a ponto de rejeitar todos os avisos da parte de Deus e crucificar o Seu Unigênito, JESUS. O Senhor JESUS Cristo, durante o Seu ministério, tinha declarado muitas vezes ser a luz do mundo; entretanto, a Sua Palavra sempre fora rejeitada e desprezada por aqueles que deviam recebê-la. Agora, que o Divino Mestre estava prestes a ir para aquele que O enviara, cumpria-Lhe advertir aquele povo de que o tempo estava a terminar, e que, por isso, consequentemente, ficariam responsáveis pelo seu futuro, todos quantos, tendo ouvido a Sua Palavra, permaneciam na incredulidade.
Efetivamente, terrível escuridão caiu sobre a nação judaica pelo crime da rejeição do Messias, tornando-se o judeu um homem sem pátria, sem leis, exposto ao escárnio e ao ódio de todas as nações.
Se lermos, com atenção, o capítulo 11 da Carta aos Romanos, veremos quantos e quão grandes eram os privilégios que tinha aquele povo, e, então, compreenderemos que, se Deus não poupou os ramos naturais, muito menos poupará os que, contra a natureza, foram enxertados na Oliveira da bem-aventurança, no dia em que esses se tornarem rebeldes e contradizentes. A Bíblia Sagrada nos mostra claramente que o maior pecado que leva o homem à perdição é a incredulidade, pois está escrito que Deus amou o mundo de tal maneira, que lhe deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna; também está escrito que, aquele que não crê no Filho de Deus, não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.
Se Deus manifestou o Seu grande amor para com o mundo, a ponto de oferecer o Seu próprio Filho, para fazer a propiciação dos pecados da humanidade, segue-se, logicamente, que o maior crime que o homem pode cometer é rejeitar a dádiva de Deus, pois, quem assim procede, rejeita e zomba daquele amor que levou JESUS ao Gólgota!
Diante disso, o único ato de reconhecimento a esse amor de Deus é o homem aceitar o sacrifício de JESUS. O homem que aceita a JESUS é um homem salvo, feliz, reconciliado e justificado diante de Deus, em virtude do sacrifício de Cristo, o que satisfez, por completo, as exigências justas da lei divina; e, sendo a doutrina da substituição, de caráter jurídico, ficam fora das penalidades da lei, todos aqueles que aceitam a JESUS como seu substituto.
Os que não O aceitam, porém colocam-se na posição de réus confessos, sem atenuantes, sem advogado; expostos à condenação, tanto mais quanto o seu maior crime é o de haverem rejeitado o Advogado que lhes foi oferecido.
JESUS Cristo morreu por nossos pecados; morreu como nosso substituto, e, portanto, o único preço que Deus considera válido, para o resgate duma alma, é o sacrifício do Seu Filho. Aceitá-Lo, é ficar imediatamente salvo da ira de Deus; rejeitá-Lo, é ficar eternamente condenado, pois a justiça de Deus é inflexível. No Calvário, encontram-se a justiça e o amor de Deus; amor para conosco, dando-nos o Seu Filho como nosso substituto, e justiça para com Ele, não O poupando, pois Ele tomou os nossos pecados sobre Si.
Não ficará inocente aquele que, no dia em que, ouvindo a doce nova do amor de Deus, permanecer na incredulidade. Os seus atos, por muito recomendável que seja, não o salvarão. O seu dinheiro, sua posição, nada lhe valerão no momento em que o suor da morte transpirar na sua fronte.
As missas que sua família mandar rezar pela sua alma nenhum valor tem, pois, além do purgatório ser uma ficção, e a missa uma crendice, na eternidade não há noção de tempo, pois, depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27). Só há dois caminhos a seguir, dois pontos extremos -- JESUS e satanás; céu e inferno. Não há meio termo. O homem ou é completamente salvo ou totalmente perdido. O advérbio quase não é usado na gramática de Deus.
Permitir que JESUS entre em seu coração é resolver o magno problema da vida, pois o resto virá depois. Assim, busque o reino de Deus e a Sua justiça; as demais coisas, portanto, vos serão acrescentadas (Mt 6.33).
(Pontos Luminosos)
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