quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

JESUS, O QUE FIZERAM COM O TEU NATAL?

A VERDADE:
Onde, Senhor, a mensagem de fraternidade que ecoou na Tua noite: "Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra aos homens a quem ele quer bem?" Onde está a mensagem?




















A VERDADE EXPLICADA:
Senhor,
O que fizeram com o Teu Natal? Com a beleza e simplicidade do Teu Natal, o que fizeram? Onde a candura do Teu Natal? Transformaram o Teu Natal, Senhor, em uma festa de vazios. Homens e mulheres vazios! Cartões e cumprimentos vazios. Brinquedos vazios de infância. Presentes vazios de afetos. Até a alegria está vazia de felicidade. As vitrines, vazias de justiça e significado. De sentimentos, vazias as frases. Há frêmitos, ânsias, correrias. Vazios há também. Pessoas vazias e cheias de si mesmas. Ruas cheias de sonhos vazios e coloridas de pesadelos. Sonhos e pesadelos que se misturam no vazio dos gritos e vivas e tilintar de taças e abraços frouxos.

Onde está, Senhor, a estrela que brilhou no Teu Natal? Olho para o céu e, no vazio da imensidão, só vejo aviões de guerra vomitando mortes, despejando destruição. Para o céu, eu olho; diviso satélites que, à semelhança de Caim, rastreiam a vida de Abel. Onde está, JESUS, aquela brilhante estrela?

A Tua noite, Senhor, onde está? Em que calendário ficou a Tua noite? Nos milênios de nossas vanidades? Nos séculos de nosso esquecimento? Tua noite tem brilho de sol, fulgor de astros, esplendor de estrelas. Mas, sem Ti, nossos mais claros dias são trevas. Na Tua noite, JESUS, o vazio do infinito foi preenchido por etérea música. O que são, porém nossas músicas sem a melodia da Tua presença? Sinfonias de desconcertos, são! Onde está, Senhor, a Tua noite? A noite em que choraste para que sorríssemos, onde está? Que a Tua noite venha iluminar nossos dias de eclipses!

Por que não ouço, Senhor, o cântico dos anjos que alegraram a Tua noite? Ouço o ribombar dos canhões e o matraquear das metralhadoras explodirem em marchas de ódio em pautas de sangue. Por que este concerto bizarro? Fuzis e baionetas, por que? Por que a espada, se uma magérrima batuta pode reger o Universo? Em que vazio ecoa o cântico dos anjos? Ouço o gemido dos anjos da Etiópia e Moçambique! A cada minuto, entoam o poslúdio da fome e do desamparo. Anjos sem harpas e sem trombetas. Nem música tem esses anjos. De suas ressequidas gargantas, morrem os mais belos prelúdios de vida. Anjos pretinhos que nos céus formam o mais alvo coral da inocência.

Onde o eco das vozes angelicais? Ouço, Senhor, ecos de pequeninos anjos que sangram no ventre de mulheres frias e inconsequentes. Vozes interrompidas; entrecortadas vozes. Choros que poderiam ser cânticos; lágrimas que poderiam ser risos. Anjos informes expulsos de seus santuários. Abortos lançados no vazio de um mundo cheio de crueldades.

Tua manjedoura, Senhor, onde está? A opulência a esmaga no ouro das catedrais e na suntuosidade de templos cheios de adoradores vazios. Por que Tua manjedoura ficou tão longe e tão perto? Longe dos que se misturam aos espectros e fantasmas de palácios e castelos engordurados de luxo. Perto está Tua manjedoura. Nas favelas, perto. Nos mocambos e guetos, perto. Nos casebres e choupanas, perto. Onde está a Tua manjedoura, JESUS? Como os homens podem falar em Teu bercinho de palha, sentados em tronos de ouro? Como podem falar em Tua humildade sem o manto da Tua humilhação? Como podem falar na singeleza de Teu Natal, vestidos de púrpura?

Onde está, Senhor, os pastores que, no campo, receberam as boas-novas do Teu nascimento? Onde o campo, JESUS? O campo está semeado de mortes e pestes e lamentos. Está semeado o campo de deformidades que, da Tua criação, tiraram todo o belo. Não mais campo de pastoreio e plantio. Campo de batalha é! Homens que poderiam ser pastores, cruzam espadas. Poderiam ser agricultores, mas transformam suas enxadas e relhas em máquinas de guerra.

Os reis magos que Te visitaram, Senhor, onde estão? Hoje, os príncipes deixaram o Oriente e o Ocidente para falar de uma paz vigiada, periférica, intranquila. Falam de paz com gosto de guerra, com sabor de batalha. Eles são príncipes, mas, no Teu reino, Senhor, nem plebeus seriam. São, também, magos. De suas cartolas arrancam lágrimas de esposas e mães. Com suas varinhas, transformam metais em canhões, agricultores em soldados, irmãos em inimigos. Através de lacônicas declarações, escrevem, no vazio da história, o drama de Abel.

O ouro, o incenso e a mirra do Teu Natal, onde estão? De seus tesouros, hoje, os reis só liberam radioatividade. Eles abrem seus baús e os inocentes morrem de câncer e, na terra, o trigo desbota. Malditos tesouros. Riquezas sem venturas. Heranças sem testamentos, nem herdeiros. Onde está o ouro? Em que vazio brilha? A mirra, onde está? E, o incenso? Para que vazio sobe? Senhor, falta preciosidade em nossos natais; perfume, em nossas festas; cheiro suave, em nossas congratulações.

Onde, Senhor, a mensagem de fraternidade que ecoou na Tua noite: "Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra aos homens a quem ele quer bem...?" Onde está a mensagem? A toda hora, declarações de guerra são expedidas e decretos oprimindo os pobres, baixados. Onde as alturas, Senhor, se no espaço, as nações já foram brigar?

Simeão e Ana, onde estão, JESUS? Esses amáveis velhinhos alegraram-se ao Te embalar. Cantaram por esse motivo! Onde estão nossos anciãos? Amontoam-se nos asilos; relembram o passado em um presente de incertezas. Não mais sorriem. A ternura não conhecem mais. Por que, em suas rugas, não mais se espelham em jovens? Por que a mocidade não mais reflete as cãs de nossos Simeões e a bondade de nossas Anas?

Onde está, Senhor, a simplicidade do Teu Natal? No Teu dia, tudo tão simples; hoje, o mesmo luxo. Nossos luxos, porém não tem a beleza de Tua simplicidade, os enfeites de Tua simplicidade, de Tua simplicidade, os lauréis. Oh! doce simplicidade! De amor e graça, adornou-nos Tua simplicidade! De um maravilhoso porvir, adornou Tua simplicidade o nosso presente. Tua simplicidade adornou-nos a alma com todas as bênçãos celestiais. JESUS, que na Tua simplicidade aprendamos a inutilidade de nossos luxos.

JESUS, apesar dos mais negros pesares, não nasceste em vão. Há vazios; imensos vazios. O Teu amor, porém permeia-nos completamente o ser. São milhões de servos Teus, em todo o mundo, que vivem continuamente o Teu Natal. Eles o vivem da forma mais bela e prazenteira possível. Não obstante o crônico vazio do mundo; vivem cheios do espírito do Teu Natal.

Não nasceste em vão, Senhor!


Claudionor C.de Andrade
MP 1208/Dez.1987

 







quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

JERUSALÉM, JERUSALÉM!

A VERDADE:
"Orai pela paz de Jerusalém! Prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa de meus irmãos e amigos, direi: haja paz em ti! Por causa da Casa do Senhor, nosso Deus, buscarei o teu bem". (Sl 122.6-9)





















A VERDADE EXPLICADA:
Depois de lançar sobre escribas e fariseus oito "ais", deplorando sua responsabilidade como os responsáveis pela formação religiosa do povo, formação esta que eles haviam negligenciado e, por que não dizer, por cuja causa sua história se aproximava do caos, olhando para a situação do povo, dá o Senhor JESUS um verdadeiro brado de tristeza: "Jerusalém, Jerusalém, que estás matando os profetas, e apedrejando aqueles que te tem sido enviados...!"

Estamos longe de entender a profunda dor que invadia o coração do Mestre naquele instante. Lucas, em seu evangelho (19.41-44), nos informa que vendo Ele a cidade chorou sobre ela. Quanta recordação de esforços do passado, no sentido de orientar para o bem o Seu povo! Quanta recordação relativamente aos Seus esforços pessoais, durante o Seu ministério, para levar o Seu povo ao arrependimento e que foram rejeitados por este!

Jerusalém foi a cidade mais privilegiada de todas quantas há no mundo e também a mais ingrata e incrédula. Basta dizer que recebeu a maior revelação do amor de Deus -- JESUS Cristo -- a Quem rejeitou e entregou à morte. Que cidade no mundo teve tanto privilégio e que cidade no mundo foi tão incrédula! Vale a pena recordar, ainda que ligeiramente, destacando alguns fatos de sua acidentada história desde que os israelitas entraram na Terra Prometida. Vejamos:

Era a cidade fortificada dos jebuseus a quem o povo de Israel não teve condição de expulsar no tempo de Josué. Os israelitas se viram obrigados a conviver com eles na Terra Prometida por longos anos (cerca de seiscentos anos), até ao reinado de Davi que conseguiu derrotá-los fazendo dela, em seguida, a capital do seu reino.

A significação do seu nome é Cidade de Paz. Informa-nos Buckland que "...ela se acha edificada no alto de uma larga crista montanhosa que vai de norte a sul da Palestina, tendo sido edificada sobre duas elevações dessa crista montanhosa. Trata-se de uma cidade bem protegida pela natureza (Sl 87.1,2; 122.3,4; 125.1,2). Davi foi quem a conquistou total e definitivamente por volta do ano 1000 a.C. Daí por diante passou a se chamar Cidade de Davi".

Quando o anjo do Senhor feriu o povo por haver Davi ordenado a numeração deste, chegando ele a Jerusalém, o Senhor lhe ordenou que a poupasse e, por conseguinte, nenhum dos seus habitantes morreu naquele evento (II Sm 24.16).

Foi atacada e tomada várias vezes por vários adversários do povo de Deus, inclusive Nabucodonozor que a danificou sobremaneira e destruiu o seu templo. Mais, tarde, com a conquista da Babilônia por Ciro, o persa, foi ela reedificada por ordem desse Imperador. Mais tarde, cerca de 300 a.C., foi ela visitada por Alexandre o Grande que conquistara o mundo de então.

O grande império de Alexandre, com sua morte, foi dividido em quatro partes e a Palestina passou a ser dominada pela Síria que ficara com uma dessas partes, incluindo o Egito. Entre 198 e 168 a.C. cumpre-se a profecia de Daniel (11.31). Antíoco Epifânio, governador da Síria, entra em Jerusalém e sacrifica no altar do Senhor, no templo, um porco. Foi esta uma das maiores, senão a maior, humilhação para os israelitas. Estamos no período das guerras macabéias. Em 165 a.C., Judas Macabeu conseguiu reconquistá-la e reparar o seu templo. Experimentou, então, um período de cerca de cem anos de relativa paz, vindo a cair nas mãos dos romanos no ano 65 a.C. No ano 27 a.C. Herodes, o Grande, é nomeado pelo poder romano rei da Palestina e reedifica o templo. Esse foi o templo visitado por JESUS.

Como se pode ver, a cidade cujo nome significa "paz" foi toda a sua história (até JESUS) uma das mais agitadas do mundo e continua a ser até os dias atuais.

É sobre essa cidade que o Senhor JESUS chora, tendo em vista a sua impenitência. Agora o Senhor está vendo para ela um fim mais trágico do que tudo quanto lhe acontecera em toda a sua história. Ele está vendo a entrada dos exércitos romanos do general Tito que vai acontecer no ano 70 da nossa era, portanto, a apenas trinta e poucos anos adiante. Bem sabia o Senhor JESUS o tamanho da catástrofe em que se constituiria a sua tomada pelos romanos. Diz a história que no ano 70 morreram em Jerusalém cerca de um milhão de pessoas. E daí para cá, quantas tentativas de reconstrução da cidade! Quanta agitação não apenas nela mas por causa dela...!

Não é de se estranhar tudo isso, pois, como todos sabemos, o povo israelita rejeitou a lei do Senhor, criou a sua tradição que colocou acima das Escrituras. Quando veio o seu Messias, o Senhor JESUS Cristo, rejeitou-O e O rejeita ainda hoje. Cidade que fez da perseguição aos profetas do Senhor um costume. Veja-se a maneira como o Senhor JESUS fala a respeito disso: "...estás matando os profetas e apedrejando aqueles que te tem sido enviados!" A colocação da acusação contra ela nestes termos significa que ela passou a fazer da perseguição aos enviados do Senhor um costume. Deixou não apenas de dar crédito à palavra do Senhor mas até de considerar a mensagem a ela enviada, para ver se era ou não coerente e digna de ser ouvida.

"Quantas vezes quis ajuntar os teus filhos..."
Embora em espírito o Senhor tenha estado à frente dos cuidados da cidade nos tempos do Velho Testamento, o Senhor JESUS nunca este ausente da história humana. Sempre Se fez presente e, todas as vezes que as Escrituras falam de "o anjo do Senhor" é d'Ele que está falando, em aparições em forma angelical. Note-se, por exemplo, que Moisés, quando se virou para a sarça para ver o que era aquilo que estava acontecendo, começou por falar com o anjo do Senhor. Na continuação da conversação com o mesmo anjo este é chamado de Deus.

Esse "anjo" sempre aceitou a adoração do homem e o ser chamado de Senhor, o que não aceitava nenhum outro anjo. Na encarnação do Verbo, JESUS Se fez presente entre os homens para ser presente com a criatura por Ele criada, e sempre esteve no mundo Se esforçando para levar o Seu povo a crer na revelação. Pena que foi e continua a ser rejeitado por esse povo até os dias atuais!


(Jornal de Oração/Jul.1984)

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

DE MÃOS VAZIAS NA ETERNIDADE!

A VERDADE:
"Melhor é uma mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito". (Ec 4.6)





















A VERDADE EXPLICADA:
Pilatos. Seu nome justifica sua cruel pessoa. Pilatos vem do latim e significa "armado com um dardo". Pôncio Pilatos era o quinto procurador romano da Judéia no governo do segundo Imperador romano, Tibério César. Ganhava favores de sua majestade por meio de bajulações.

Certo dia, foi duramente criticado e reprovado pelos judeus porque trouxe de Cesaréia soldados que entraram em Jerusalém carregando o busto de Tibério no cimo dos estandartes. A Lei proibia reprodução de imagens.

Na construção civil, Pilatos valeu-se do dinheiro sagrado (corbã - Mc 7.11) arrecadado no Templo, para financiar o projeto e a construção de um aqueduto de quarenta quilômetros, aproximadamente. Este canal conduziria água do poço de Salomão, como eram chamados os reservatórios ao sul de Belém, à Jerusalém.

"Melhor um punhado de descanso do que ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento..." (Ec 4.6). O Evangelho segundo Lucas (13.1), narra a respeito de galileus, cujo sangue Pilatos, após tê-los matado, misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam.

O pusilânime caudilho era irredutivelmente sanguinário. Tinha os pés velozes para derramar sangue inocente. Por duas vezes esteve JESUS perante Pilatos. Por três vezes esteve Pilatos com as mãos no prato que saciaria sua fome. Ele esteve com JESUS nas mãos. Podia tê-las enchido.

- "És tu o Rei dos judeus...?" (Mt 27.11; Jo 18.33)
- "Vem de ti mesmo esta pergunta, ou disseram-to outros de mim...?" (Jo 14.34)
- "Logo, tu és Rei...?" (Jo 18.37)
- "Tu dizes que sou rei: Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz..." (Jo 18.37)

Por três vezes consecutivas esteve Pilatos "com as mãos no prato". Salomão, em seus provérbios, comentava: "O preguiçoso mete a mão no prato, e não quer ter o trabalho de levar à boca..." (Pv 19.24). Disse JESUS: "Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim, jamais terá sede..." (Jo 6.35). "Eu sou o pão que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente..." (Jo 6.51). "...tomai, comei; isto é o meu corpo..." (Mt 26.26). "...bebei deles todos; porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados..." (Mt 26.27,28). "O Filho não veio para ser servido, mas para servir..." (Mt 20.28). "Pois qual é o maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa?" (Lc 22.27). Pilatos esteve à mesa! Foi-lhe oferecido pão vivo e o cálice transbordante.

Suas mãos teriam, primeiramente, de ser limpas. Não numa bacia com água. "Ainda que me lave com água de neve e purifique as mãos com sabão, mesmo assim me submergirás no fosso, e os meus próprios vestidos me abominarão..." (Jó 9.30,31).

As mãos de Pilatos teriam de ser limpas com o sangue do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.21). "Vinde pois e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como o escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã..." (Is 1.8).

Pilatos! Você esteve com Cristo nas mãos. Poderia tê-las enchido; mas você não suportou a pressão dos guias religiosos e a ameaça de denúncia junto ao Imperador. Suas mãos agora estão vazias na eternidade. Pilatos!

- "Eu não acho nele crime algum..." (Jo 18.38)
- "Não te envolvas com este justo, porque hoje em sonho, muito sofri por seu respeito, disse-lhe sua mulher..." (Mt 27.19).


NOEDI MONTEIRO
(MP 1226/Abr.1988)


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

AS AMEAÇAS DA CORÉIA DO NORTE

A VERDADE:
"Nós que conhecemos as Escrituras Sagradas, todavia, não devemos ficar surpresos por nenhum destes fatos, pois, como profeticamente predisse o Senhor JESUS, chegaria um tempo em que os homens não seriam assaltados apenas pelo medo relativo às guerras, mas haveria sofrimentos associados apenas a 'rumores de guerras'".


















A VERDADE EXPLICADA:
Há um país, até pouco tempo desconhecido por grande parte do mundo ocidental, que nos últimos meses tem se tornado presença constante em nossos noticiários: a Coréia do Norte. A origem deste país remonta ao período posterior à Segunda Guerra Mundial; com a polarização do mundo sob a  influência dos conflitos políticos-ideológicos entre Estados Unidos e a extinta União Soviética, houve um cisma no interior da então unificada Coréia. O paralelo 38º foi assumido como limite geográfico separando os dois novos territórios nascentes: o sul capitalista e o norte socialista.

A formação das duas novas nações deu-se mediante forte conflito que perdurou naquela área entre os anos de 1950 e 1953, mas desde 1948, sob a influência direta dos Estados Unidos e da China -- grande apoiadora dos soviéticos na região, as tensões já estavam estabelecidas. Somente após a morte de mais de 4 milhões de pessoas, entre militares e civis de ambos territórios, os países resolvem assinar um armistício, o qual persiste precariamente até hoje como sendo o único instrumento legal que impede a eclosão de um conflito que de fato nunca cessou na região.

O regime político-econômico de Pyongyang é a síntese de um marxismo socialista com um nacionalismo extremado que encontra no culto à imagem de seus líderes a faceta mais obscura. Com a decadência do socialismo no planeta, a morte de Mao Tse Tung na China e o esfacelamento da União Soviética, a economia norte-coreana -- que chegou a ter maior destaque do que a sul-coreana na década de 1970 -- entrou em profunda crise. O ápice deste processo de desmonte econômico estabeleceu-se nos anos 90, quando uma profunda crise alimentícia colaborou diretamente para a morte de mais de um milhão de pessoas.

Com a morte do segundo ditador da história norte-coreana, Kim Jong Il, deu-se a ascensão ao poder de seu filho Kim Jong-un. É a imagem deste jovem ditador e suas declarações polêmicas que quase diariamente estampam nossos meios de comunicação.

Os direitos humanos são sistematicamente atacados na Coréia do Norte. Não há liberdade de expressão, a população não tem acesso à internet ou canais de televisão internacionais. Um dos objetivos de tais restrições é o controle e a manipulação social, uma vez que a ausência de informações sobre outros modelos sociais impede qualquer comparação, a população é induzida à ilusão de que vive no melhor país do mundo.

Como se pode perceber, não são novos nem simples os problemas na Coréia do Norte. Entretanto, recentemente, o país envolveu-se num projeto de enriquecimento de material atômico para o desenvolvimento de armamentos capazes de ataques ao mesmo tempo longos e devastadores.

A reação da comunidade internacional, como não poderia deixar de ser, foi de apreensão e de fortes sanções contra o governo norte-coreano. Todavia, a cada endurecimento de medidas promovido pelas nações mundo afora, o regime de Kim Jong-un faz novos testes, com novos mísseis, no intuito de amedrontar as nações vizinhas, ou não especialmente o Japão e Estados Unidos, por meio da demonstração do poderio bélico-armamentício de seu país. É bem verdade que, para alguns analistas, as reações aparentemente irresponsáveis e incontroladas do ditador da Coréia do Norte fazem parte de uma estratégia de sobrevivência político-militar, por meio da qual assume-se uma postura de ameaçadora com o intuito de conquistar-se o respeito, e até mesmo o medo dos declarados inimigos políticos.

Nós que conhecemos as Escrituras, todavia, não devemos ficar surpresos por nenhum destes fatos, pois, como profeticamente predisse o Senhor JESUS, chegaria um tempo em que os homens não seriam assaltados apenas pelo medo relativo às guerras, mas haveria sofrimentos associados apenas a "rumores de guerras".

JESUS discorre sobre este nível de conflito em Mateus 24.6, durante Seu sermão escatológico. Ao prever o acirramento das relações bélico-militares entre as nações no fim de todas as coisas, o Senhor alerta-nos que não devemos nos desesperar, apesar de todo o sofrimento que virá ao mundo em um futuro próximo através deste contexto bélico, mas ainda não será o fim. Deste modo, é necessário que acolhamos as palavras de JESUS com a devida atenção, segundo alguns aspectos importantes que se podem concluir a partir dela.

Em primeiro lugar, é necessário reconhecermos que, contrário a todos os prognósticos otimistas, os conflitos estão cada vez mais presentes e diluídos em nossa sociedade. No momento histórico que vivemos, não são apenas ditadores com surtos de divindade que nos assustam, mas em nosso país, por exemplo, há conflitos estabelecidos e prestes a serem deflagrados, promovidos pelos mais diversos atores: facções criminosas, milícias policiais corruptas, grupos sociais ou religiosos extremistas. Infelizmente, como apontou JESUS, este quadro só tende a piorar, causando mais insegurança e pânico naqueles que já não possuem paz e esperança.

Em segundo lugar, e esta é uma questão ao que se remete a nós diretamente, aqueles que conhecem a verdade não tem o que temer. Tendo sido antecipadamente orientados por JESUS, precisamos analisar contextos como esse da Coréia do Norte, e de todos quantos surgirem, sob a perspectiva triunfante da Igreja. Sabemos que seremos perseguidos e afligidos pelo mundo ao nosso redor (Mt 5.18-20; Jo 16.33; At 14.22), mas devemos estar convictos de que nada nem ninguém poderá nos separar do amor eterno de Deus por nós, de modo que devemos dar crédito às palavras de JESUS, e não temer o que podem fazer contra nós, pois, no máximo, tocarão em nosso corpo físico, nossa vida material -- a qual já é efêmera e instável por essência -- entretanto, estas forças da maldade, que tentam nos afligir, são incapazes de macular a obra eterna construída em nossas almas e na qual já temos crido (Mt 10.28).

Quantas Coréias do Norte ainda se levantarão até o dia glorioso do arrebatamento?! Inúmeras! Quantos Kim-Jong-un manifestar-se-ão como arrogantes forças contrárias a Cristo tentando implantar medo e pavor em nossas almas? Incontáveis! Porém, não é para estes cenários ou personagens que devemos voltar nossos olhares; ao contrário, nossa fé nos impulsiona a acreditar na esperança do Reino vindouro, no qual as injustiças e mazelas desta sociedade serão todas destruídas para dar espaço ao reinado d'Aquele que é Justo e cheio de toda bondade e amor.

A verdade da Palavra de Deus deve apaziguar nosso ser. Daqui para frente, enquanto os personagens deste enredo da trajetória humana começarem a ser finalmente nomeados, não devemos nos atemorizar, pois tais acontecimentos já foram preditos, assim como os efeitos destes sobre a população da Terra. Enquanto alguns tremerão de medo diante da possibilidade dos efeitos de uma guerra nuclear, nós -- os salvos em JESUS -- permaneceremos lutando pelo Evangelho do Reino, crédulos de que o fim certamente não virá enquanto cada um dos detalhes anunciados pelo Senhor não se cumprir.

Se alguém deve temer todo este contexto, certamente não seremos nós!


(Thiago Brazil/MP 1590/Nov.2017)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

REPÚDIO NACIONAL À IDEOLOGIA DE GÊNERO

A VERDADE:
Defesa da mídia à ideologia de gênero e a exposições do tipo revolta o país.




















A VERDADE EXPLICADA:
Já há algum tempo que o abismo entre os valores da maioria esmagadora da população brasileira, de um lado, e os valores da maioria da intelectualidade e da classe (chamada) artística brasileira, de outro, é enorme. Todas as pesquisas Ibope e Datafolha feitas nos últimos anos já mostravam que enquanto a maioria esmagadora do povo é contra a liberalização das drogas, contra a descriminalização do aborto, contra o "casamento" homossexual, etc..., a (chamada) elite intelectual e artística brasileira é majoritariamente a favor. Entretanto, em nossos dias, esse abismo chegou a uma dimensão muito maior, piramidal, amazônica, absurdamente enorme.

As reações dessa classe aos casos das exposições no Santander Cultural em Porto Alegre e no MAM em São Paulo são extremamente sintomáticas. A maioria dos (chamados) artistas e da mídia mainstream simplesmente saiu em defesa da exposição de crianças àquela "arte", para escândalo e asco da maioria esmagadora da população brasileira, pois estamos falando de expor crianças a imagens com mensagens pornográficas e que, como se não bastasse, pregam descaradamente a pedofilia e a zoofilia; e de estimular crianças a tocar um homem nu. Isso é mais do que uma falta de sintonia com a população. É total falta de sensibilidade, de valores mínimos. Isso demonstra a que nível moral desceu a nossa (chamada) classe artística e intelectual.

Para piorar as coisas, em vez de essa classe fazer uma autocrítica, voltar atrás após a reação da população, ela fez exatamente o contrário: logo após esses dois incidentes, a mídia mainstream continuou sua campanha em defesa do indefensável. Jornais e programas televisivos -- alguns, inclusive, programas ditos "jornalísticos" -- se tornaram, na verdade, mídia panfletária do que há de mais baixo no mundo ideológico.

Em um programa televisivo matinal de auditório chamado "Encontro", produzido e veiculado pela rede globo, em edição da primeira semana de outubro, houve um momento dedicado à defesa do indefensável ocorrido no MAM. Logo, diante de tal absurdo, uma senhora de idade do auditório, chamada dona Regina, pediu a palavra e confrontou a loucura dos representantes da classe (chamada) artística da emissora, que saíam em defesa do ocorrido no MAM. Ela foi clara e objetiva: não entrou no mérito se nudez pode ou não, em determinado contexto, ser considerada arte; se esse tipo de exposição ou qualquer uma deve ser patrocinada ou não com dinheiro público; nada disso! O problema principal e inquestionável -- disse dona Regina -- é que crianças não devem ser expostas à nudez adulta e ainda serem estimuladas a tocarem um homem nu. Ponto! "Mas ela estava acompanhada da mãe!", disse um dos (chamados) artistas. "Pior ainda!", respondeu lucidamente a senhora, provocando cara de repulsa e um "...recuso comentar..." dos (chamados) artistas que defendiam o ocorrido no MAM.

















A repercussão nas redes sociais foi enorme em apoio à dona  Regina. Mesmo assim a dita rede ignorou e ainda tratou de dedicar boa parte do seu programa dominical -- Fantástico -- para fazer militância pró-ideologia de gênero e em favor do ocorrido nas exposições do Santander e do MAM. Assim, de forma desavergonhada, só entrevistando quem defendesse o absurdo. E pior: classificando os evangélicos como intolerantes e ainda os associando irresponsavelmente a traficantes que teriam expulsado pais de santo de uma favela no Rio de Janeiro.

Trata-se de uma guerra declarada contra os valores morais mais básicos e contra os principais defensores deles no país; os evangélicos que, por serem mais organizados, manifestaram rápida e publicamente seu repúdio a essas práticas absurdas em nosso país. Outro detalhe é que, no dia seguinte à matéria no "Fantástico" a hashtag "Globolixo" se tornou a mais comentada no Twitter no Brasil e no mundo. Lembrando que o Twitter tem mais de 300 milhões de participantes, de maneira que para uma hashtag chegar ao Trend Topics do Twitter significa que muita gente aderiu mesmo àquela hashtag.

Para piorar para dita a rede, quatro dias após a matéria do "Fantástico" era o dia 12 de Outubro, o Dia das Crianças, de maneira que, aproveitando a data, foi lançado um movimento na internet que se tornou viral, chamado "sem globo para sempre", o qual foi aderido não só por evangélicos, mas por católicos e não cristãos conservadores. Padres chegaram a aproveitar a referida data, na qual suas igrejas lotam naturalmente por celebrarem o culto a Maria, para fazerem coro contra a emissora, orientando seus fiéis a deixarem de assistir à programação da dita rede, especialmente suas lixonovelas. Foram aplaudidos pela multidão. Alguns padres também declararam apoio e união a pastores de sua região nesse movimento contra a dita rede.

Como a (chamada) classe artística chegou a esse ponto, a essa baixeza? A resposta são décadas de formação de uma hegemonia cultural marxista e progressista nas escolas, universidades e redações de jornalismo. Lamentavelmente, a maioria da nossa (chamada) intelectualidade e artistas são hoje de linha progressista.

O que essa elite não percebe, porém é que toda essa tentativa de impor a todo custo sobre a sociedade a sua visão particular de mundo acaba influenciando o próprio cenário eleitoral. Vide a capa da primeira edição da revista VEJA, logo após os casos Santander e MAM: ela, a tal revista, chama o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à presidência, de a maior ameaça do Brasil no momento (sic!). A tal revista foi quase que unanimemente ojerizada nas redes sociais, e por uma razão bem simples: ninguém está aqui entrando no mérito se Bolsonaro é ou não a melhor opção para o nosso país dentre as opções que surgem no cenário político brasileiro no momento, mas chamá-lo de "ameaça"? A eventual volta do ex-presidente Lula à presidência do Brasil é que é visto pela maioria dos brasileiros como a maior ameaça. Segundo pesquisas do Instituto Paraná e até do questionável Datafolha, a maioria da população quer Lula é na cadeia e não liderando o país -- se bem que isso está cada vez menos provável de acontecer, pelo andar dos processos contra ele. 

O homem que, segundo o Ministério Público Federal, esteve à frente de uma organização criminosa que roubou mais de 10 bilhões de reais dos cofres públicos, que quebrou a Petrobrás etc..., e que disse, na maior cara-de-pau, que se eleito em 2018 iria perseguir a imprensa e todos os seus opositores é uma ameaça real e concreta à democracia. Não Bolsonaro! Pode se fazer várias críticas ao deputado carioca, e elas são bem-vindas, mas tratá-lo como uma "ameaça"? Exagero total!

Parece que a intelligentsia e a (chamada) classe artística brasileira estão com medo de uma "onda conservadora" nas eleições de 2018, e estão tratando de destruir desde já todos aqueles que, de alguma forma, canalizam esse movimento. O problema é que tais ataques podem ter um efeito reverso: quanto mais atacam, mais a onda conservadora pode crescer. Vide o fenômeno Trump nas eleições do ano passado nos Estados Unidos. 

A questão apenas é se será mesmo Bolsonaro ou então outro candidato que esteja mais próximo da posição da sociedade que ganhará com isso.


MP 1590/Nov.2017 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

CUIDADO COM O FERMENTO DOS FARISEUS!

A VERDADE:
"Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa..." (I Co 5.7)

A VERDADE EXPLICADA:
Durante o tempo em que o Senhor JESUS esteve aqui na Terra cumprindo o Seu ministério, usou formas variadas para ensinar aos Seus discípulos. Ministrou longas palestras, pronunciou vários conselhos, proferiu sérias declarações e ainda fez agudas advertências. Os conselhos foram arquivados, as declarações ouvidas, mas as advertências em sua maioria foram esquecidas.

E isto acontece hoje. Pouca gente observa e atenta para as placas de advertência nas autoestradas; entretanto, todos dispensam sua atenção para os grandes outdoors com mensagens comerciais afixados ao longe das estradas. 

Entre todas as advertências do Mestre, existe uma que por certo é a mais desprezada, a menos obedecida: "Acautelai-vos do fermento dos fariseus..." (Mt 16.6).

O que Ele queria dizer com isso? Seria por acaso alguma família de comerciantes fariseus que em seu supermercado estaria vendendo fermento contaminado? Ou então estaria JESUS proibindo os discípulos de fabricarem o seu pão com o fermento que os fariseus usavam? Não, absolutamente! Ele estava alertando os Seus ouvintes a não se contaminarem com a doutrina dos fariseus. Mas por que o Mestre comparou esta falsa doutrina com o fermento?

Não é preciso ser nenhum padeiro-chefe para ter conhecimento das propriedades do fermento.  Uma pequena quantidade deste pó branco e fino é capaz de alterar todo o resultado que se espera de qualquer receita. Da mesma forma as ideias dos fariseus, por mais que parecessem suaves e refinadas, poderiam influenciar sensivelmente a estrutura espiritual de seus discípulos. Mas que fermento perigoso seria este? Que doutrina, afinal, estava sendo tão combatida por JESUS?

Os fariseus eram os responsáveis por um pernicioso trabalho de inversão de valores. Eles estavam sempre se preocupando com a aparência exterior, com o que as pessoas estariam pensando deles. Como disse JESUS, eles amavam os primeiros assentos nas sinagogas e as saudações nas praças; eram como sepulcros caiados, formosos por fora, mas por dentro apenas imundície e podridão (Mt 23.6,27). Criam apenas no que podiam ver, na aparência, na imagem, no exterior; por este motivo, preocupavam-se em como poderiam influenciar as pessoas através do visual, da fachada; por isso foram chamados de hipócritas sete vezes numa mesma ocasião por JESUS (Mt 23.13,29). Eles estavam invertendo a atuação da fé.

Por mais fermento que se coloque em uma massa, o seu conteúdo nutritivo continua inalterado; porém uma pitada de fermento é poderosa para alterar radicalmente a estrutura da massa, quando esta passar pelo fogo.

E nós, como estamos? Que definição temos dado ao fermento? Como o estamos usando na receita de nossas vidas? Será que estamos sendo conhecidos pelo que somos ou pelo que apresentamos ser? Com tristeza reconhecemos que temos apresentado ao mundo uma ideia errada de nós. Somos conhecidos como as pessoas do "NÃO"!

- Aquele ali é um daqueles que não podem beber...
- Olha só! Aquela lá é um daqueles que não podem dançar!
- Esse aí é um daqueles que não podem entrar em boates. É o que dizem de nós.

Estamos sendo conhecidos pelo que NÃO fazemos e pelo que deixamos de fazer. Na realidade, deveríamos ser conhecidos pelo que somos.

- Lá vai um daqueles que se amam como irmãos.
- Aqueles dois lá são daqueles que só falam a verdade.
- Aquela ali é outra daqueles que estão sempre felizes.
- Esse é outro daqueles que falam bem até dos inimigos.

Que possamos hoje dar a devida atenção à advertência do nosso guia, JESUS, e juntos comecemos a eliminar todo o fermento maléfico dos fariseus existentes em nosso meio. Que o fermento da fé pura e cristalina possa atuar em toda a nossa estrutura e não apenas em nossa aparência. Que possamos transmitir Cristo aos homens pelo que somos e não pelo que aparentamos ser.

"Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa..." (I Co 5.7)


(MP 1197/Jan.1987)

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

POR QUE BATIZAR EM NOME DO SENHOR JESUS?

A VERDADE:
A fórmula correta para o batismo nas águas tem sido restaurada nestes últimos dias.


A VERDADE EXPLICADA:
Por que batizar em nome do Senhor JESUS Cristo? O apóstolo Paulo diz: "...assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina..." (Ef 2.19,20). Se somos então edificados neste fundamento, não deverá ser o nosso Evangelho o mesmo que eles (os apóstolos) pregaram? Não ensinamos como os eles ensinaram? Não faremos como eles fizeram concernente à inteira doutrina da salvação? Certamente, pois Paulo disse em Gálatas (1.8): "...mas ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos tenho pregado, seja anátema..."

Os apóstolos batizaram somente em nome do Senhor JESUS, Examinaremos os relatos dos serviços batismais registrados na Palavra de Deus:

O Espírito Santo descendo sobre os cento e vinte no Cenáculo.
A multidão se aproximou bruscamente e foi convencida do fato de que este grupo de pessoas tinha recebido algo real de Deus, algo que eles também necessitavam. A resposta de Pedro aos corações sinceros e famintos quando perguntaram: "Que faremos...?", foi a seguinte: "...arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo...; ...então os que aceitaram a Palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas..." (At 1.15; 2.1-8.38,41). Há quem diz que a razão pela qual Pedro lhes ordenou que fossem batizados no Nome de JESUS, é porque eram judeus e o batismo serviria para que confessassem a JESUS Cristo. Vejamos, porém a casa de Cornélio e os membros de sua família, e aqui novamente encontramos a Pedro ordenando que se batizassem no Nome do Senhor. (At 10.47,48).

Se Pedro tivesse errado no dia de Pentecostes, certamente haveria tido bastante tempo para se corrigir antes que fosse à casa de Cornélio. Estaria Pedro errado no dia de Pentecostes?

Quando eles ficaram comovidos, "...eles disseram a Pedro e aos demais apóstolos..." (At 2.37). Isto inclui a Mateus, que escreveu um dos Evangelhos (Mt 28.19). Também em Atos (2.14) vemos Pedro levantando-se com os onze. Mateus estava lá, porém não encontramos palavras de correção da parte dele. Por que? JESUS disse em João (17.6): "...manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus e tu mos deste..."

"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus é a principal pedra da esquina..." (Ef 2.20). Em lugar algum encontramos que eles batizaram repetindo as palavras "...em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo..." Pelo contrário, eles apenas batizaram em Nome do Senhor JESUS Cristo; eles cumpriram a ordem do Senhor em Mateus (28.19). Pois ali JESUS não indicou aos apóstolos que usassem estas palavras como uma fórmula. Ele ordenou o batismo usando o Nome!

Filipe foi à Samaria e pregou-lhes a Cristo. (Este povo não era judeu, mas samaritano). Eles prestaram atenção à mensagem que ele entregou. "...ouvindo os apóstolos que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João; os quais descendo para lá oravam para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas só haviam sido batizados em nome do Senhor Jesus..." (At 8.15-17).

Cornélio era um homem justo e temia a Deus com toda a sua casa. Ele viu em uma visão um anjo que lhe disse para mandar chamar a Pedro em Jope, o qual lhes diria as palavras pelas quais poderiam ser salvos. Quando ele declarou a grande verdade, que "...por meio do nome de Jesus todo que nele crê recebe remissão de pecados...", o Espírito Santo caiu sobre todos que ouviram a palavra e eles falaram em línguas como fizeram os apóstolos no dia de Pentecostes. Então Pedro respondeu: "...porventura pode alguém recusar água para que sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? E ordenou-lhes que fossem batizados em nome do Senhor..." (At 10.47). 

A seguir observaremos um ato batismal dirigido por Paulo: "...e achando ali alguns discípulos, disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo. Perguntou-lhes então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João. Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam em línguas e profetizavam..." (At 19.1-6).

Não cremos que Paulo alterou a fórmula ou o modo do batismo quando batizou Lídia e sua gente de casa e nem ao carcereiro de Filipos.

Agora, note bem: Paulo não estava junto com os apóstolos quando JESUS deu Suas instruções finais a ele em Mateus (28.19) e Lucas (24.47), contudo encontramos Paulo batizando em Nome do Senhor JESUS Cristo. De quem recebeu esta revelação? Cumpre mencionar que o Evangelho de Paulo não é uma cópia ou imitação de outros apóstolos, mas é uma revelação: "...mas faço-vos saber irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo..." (Gl 1.11,12).

Ele escreveu: "...quanto fizerdes por palavras ou obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus Cristo, dando por Ele graças a Deus Pai..." (Cl 3.17). O mesmo Paulo reclamou ter autoridade divina: "...se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor..." (I Co 14.37).  O batismo com água é executado tanto por palavras como por obras. Não podemos deixar de comunicar esta ordem à Igreja: "...por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome..." (Ef 3.14,15).

Devemos ler os Atos dos Apóstolos e as epístolas de Paulo para saber o que os apóstolos ensinaram e praticaram após a vinda do Espírito Santo. Você dirá: "Se JESUS quisesse que batizássemos em Seu Nome, então, porque Ele não nos disse?" Sim, Ele o disse. Note que Ele falou: "...no nome..." Qual é o nome do Pai? JESUS dá a resposta em João (5.43): "Eu vim em nome de meu Pai". E qual é o nome do Filho? A resposta é dada por um anjo em Mateus (1.21): "...e chamará o seu nome Jesus". E em qual nome o Espírito Santo é revelado? A resposta é encontrada em João (14.26): "...mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas..." É citado nos versículos encontrados em Lucas (24.45-47), que JESUS abriu o entendimento dos discípulos. Foi necessário que o entendimento lhes fosse aberto; e muitos nos dias atuais necessitam desta mesma operação para que possam entender as Escrituras.

Em Lucas (24.47) encontramos: "...e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados em todas as nações, começando por Jerusalém..."

Foi Pedro um daqueles a quem JESUS havia falado e cujo entendimento também havia sido aberto. Após ter escutado estas instruções, poucos dias depois começou a pregar inspirado pelo Espírito Santo, e continuou até que os corações dos ouvintes ficaram comovidos e sentindo-se condenados perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: "...que faremos varões irmãos?" Pedro não hesitou e firmemente deu a prescrição: "...arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome do Senhor Jesus para o perdão dos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo..." (At 2.38). Alguns dizem que aceitarão as palavras de JESUS em Mateus, porém não as de Pedro em Atos. Mas, foi Pedro quem falou no dia de Pentecostes ou foi o Espírito Santo?

Pedro disse que era o Espírito Santo mandado dos céus (I Pe 1.12). Pedro foi apóstolo e a ele foram dadas as chaves do reino (Mt 16.17,18) e não temos o direito de desacreditá-lo em suas palavras: "...para que lembreis das palavras que primeiramente foram dadas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante vossos apóstolos..." (II Pe 3.2).

Aqui somos animados a considerar as palavras dos santos profetas e o mandamento dos apóstolos, e o apóstolo Pedro ordenou que o batismo fosse em Nome do Senhor JESUS Cristo.

O senso comum lhe dirá que o Livro dos Atos dos Apóstolos é a Igreja em ação; e se a batizaram em Nome de JESUS, então assim é como se deve batizar. Assim, a fórmula correta para o batismo bíblico cristão nas águas tem sido restaurada nestes últimos dias! 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A SOLIDÃO DE JUDAS NO QUADRO "A ÚLTIMA CEIA".
























A VERDADE:
Impressionante em muitos aspectos, a cena da "Última Ceia", pintada em Milão, entre 1495 e 1497, identifica Judas por três pormenores, dois dos quais se ligam de fato, com a própria personalidade daquele que traiu JESUS: o não estar na luz, o estar afastado do centro onde se encontrava a luz: JESUS Cristo!


A VERDADE EXPLICADA:
Qualquer figuração clássica da chamada "Última Ceia", do ponto de vista artístico, submete-se, ao veredito da teologia, a mais importante e mais antiga ciência dos séculos passados. Assim, não é estranho ver-se, sobretudo em período de transição como o gótico, mormente na Alta Renascença, a figura de Judas Iscariotes caracterizada pelo recorte psicológico que dele traçavam os evangelhos.

É, neste sentido, um exemplo fundamental, o quadro mais reproduzido da história da Arte. A "Última Ceia", ou "O Cenáculo", de Leonardo da Vinci, é, de certo modo, uma obra pictórica -- documento onde se pode apreciar o estado moral de uma pequena comunidade, que, tomada de um plano geral, nos revela os desfalecimentos, as resignações, os espantos, acima de tudo o recuo evidente da figura de rosto sombreado que representa Judas Iscariotes.

Impressionante em múltiplos aspectos, a cena da "Última Ceia", pintado em Milão, entre 1495 a 1497, identifica Judas por três pormenores, dois dos quais se ligam, de fato, com a própria personalidade daquele que traiu JESUS: o não estar na luz, o estar afastado do centro estabilizador de todo o tumulto (a figura de Cristo), e a forma adunca da sua mão esquerda, como se fosse ave de rapina; o outro, é um pormenor de referência cultural. Segundo informa Giorgio Vasari, contemporâneo do pintor e o maior historiador da arte da Renascença, a figura de Judas toma por modelo o controverso padre reformador Jerônimo Savonarola. Não tendo nada a ver com o "traditore" (traidor), este pormenor relaciona-se em rigor com Leonardo, que era fiel à igreja Romana e não aceitaria a pregação evangélica, "protestante", do célebre padre de Florença.

O perfil psicológico do traidor
O certo, porém é que Judas Iscariotes, como a segunda mais importante figura da obra (a primeira é o Cristo inacabado, por falta de um modelo condigno), assume o seu papel de traidor no verdadeiro sentido psicológico, por detrás do fisionômico, que os evangelistas vão construindo a seu respeito. Por exemplo, na narrativa joanina: "Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros, e não se deu aos pobres? -- pergunta Judas. Ora, ele disso isso, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava..." (Jo 12.5,6).

De um modo geral, "A Última Ceia" exibe o momento em que a afirmação de Cristo fere o ar do Cenáculo: "...um de vós há de me trair..." Com efeito,psicanalizando a afirmação e caracterizando-a como ponto chave de toda a cena, do ponto de vista da estética leonardiana, estabelece-se desde logo um ambiente de tragédia que na obra se traduz na imobilidade de todo o movimento. O tempo de resposta à afirmação de Cristo, que Leonardo capta, suspende todos os gestos reflexos dos apóstolos, à exceção dos de Judas, iluminados pela luz que se escapa do centro da obra.

Mas o que a profundidade do tempo imobilizado vem realçar, é a solidão. La solitudine di Cristo, como escreveu um crítico italiano, no centro de um tumulto. Ao drama dos espantos, das dúvidas, da gestualidade inconsciente da culpa, sobreleva-se a tragédia das solidões. Em esplendoroso contra-luz, aquela solidão resignada, a que um rosto incompleto parece dar o toque da aceitação de um destino sobre-humano; na sombra não menos clarificativa, a outra solidão carregando todo o dramatismo, toda a intensidade de um silêncio no meio da conusão geral, dos monólogos e diálogos à meia-voz; Judas Iscariotes era já um afastado da comunidade, na situação limite de um divórcio emocional, dir-se-ia.

No entanto, há uma unidade na composição que deriva da dramaticidade do momento. A dramaticidade das figuras, as expressões dos rostos, o espírito que envolve todo o ambiente, o jogo das mãos "parlanti", toda a arte visual em que a pintura se arquiteta, tornando viva uma grande cena neotestamentária a descolorir-se ao longo dos séculos, possuem o perfeito sentido da proporção e da perspectiva do seu autor.

Quando a obra é "revista e anotada", quase ecdoticamente (fazendo-se a crítica textual), são ainda as palavras do artista que, volvidos cinco séculos, nos ajudam a entendê-la, não apenas no plano estético. De fato, afirmou Leonardo: "Os movimentos de cada figura exprimem um estado mental, um desejo, a ira, a piedade, o desprezo e o amor". Na realidade, as "intenções da alma" podem ser legíveis no rosto, concluiu o pintor, seguindo, de resto, um preceito da teoria da arte da Renascença.

Passado o tempo sobre esse grande momento da criatividade que é "A Última Ceia", a qual escapou por um triz ao bombardeio aéreo da II Guerra Mundial, tem-se falado e escrito muito sobre uma análise freudiana da obra, há até quem tenha reduzido a obra a um mero tema normalíssimo para uma parede de refeitório monástico, uma simples decoração.

Seja como for que se aprecie essa pintura, segundo as perspectivas do Renascimento sobre a luz, anatomia física e psicologia do gesto e da expressão, não podemos deixar de a analisar também pelo mistério, pela intensidade dramática, pelo momento histórico e bíblico que a motivou.

A alusão pictórica a um Judas "sfumato", a desmembrar-se da unidade do grupo, a deslizar da claridade para a sombra, ainda que muito próximo do centro divino distinguido em Cristo, marca sempre o contraste entre as trevas e a luz.


Autor: João T.Parreira
(J.Cristão 27/Dez.1987)

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

QUANDO CRISTO VOLTAR!

A VERDADE:
Quando Cristo voltar, nossas lágrimas se farão cantos; nossos cantos, harmonia. Não mais o choro, nem os lamentos. Ele limpará de nossos olhos todo o pranto...






























A VERDADE EXPLICADA:
Hoje, estamos mais próximos da volta de JESUS. Amanhã, estaremos mais próximos ainda. No final desta semana e no início da outra, a gloriosa manifestação do Senhor tornar-se-á mais real, quase visível. No término deste mês e no começo do outro, aproximaremos um pouco mais do suspirado dia quando toda a Igreja cantará: "Tragada foi a morte na vitória..."

As profecias se cumprem e os sinais tornam-se tangíveis. As guerras e os rumores de guerras estão a anunciar: "O Rei está voltando..." Os terremotos e maremotos trombeteiam o iminente retorno da brilhante Estrela da Manhã. As fomes e pestes, em sua negra eloquência, pintam o prelúdio da chegada do "Desejado de todas as nações..." Até a mesma descrença dos fiéis giza o prelúdio das Bodas do Cordeiro. Em meio a esse mar de esperança e calados anseios, os salvos não cessam de chorar: "Ora vem Senhor JESUS...!"

Tudo nos mostra que o Senhor JESUS já volta. Não é refrão ou frase feita. Os refrões fossilizam-se com o tempo; as frases feitas perdem sua essência e beleza. As verdades bíblicas, não. Elas são orgânicas: nascem, crescem, desabrocham e frutificam-se. Nascem nos corações piedosos e sequiosos de justiça. Crescem nas almas quebrantadas e famintas de Deus. Desabrocham sob o símbolo da cruz e debaixo do manto do Todo-poderoso. Frutificam-se como o grão de mostarda; ainda que pequenas e invisas, enchem o mundo de beleza, ternura e esperança.

Ah, quando JESUS voltar!

Quando JESUS voltar, nossas lágrimas se farão cantos; nossos cantos, harmonia. Não mais o choro, nem os lamentos. Ele limpará de nossos olhos todo o pranto. Lágrimas, secreções de um passado de lutas, dificuldades e provas. No regaço do Nazareno, verteremos apenas risos e júbilos.

Quando JESUS voltar, o que é mortal revestir-se-á da imortalidade. Os segundos não mais roubarão a vitalidade; nem os minutos, a juventude; nem as horas, o vigor; nem os dias, os encantos. As semanas não mais nos tirarão a beleza; nem os meses, a saúde; nem os anos, a disposição de viver. Os lustros, décadas e séculos, tornar-se-ão migalhas de tempo ante a nossa eternidade. Até mesmo os milênios cairão de joelhos diante de nossa longevidade. Viveremos tanto como Deus, quando Cristo voltar.

Quando JESUS voltar, o que é corruptível revestir-se-á da incorruptibilidade. A velhice se vestirá de juventude e as rugas se farão primaveras. Nosso rosto estampará o semblante dos anjos e o nosso riso refletirá a inocência dos serafins. Quando Cristo voltar, nossa idade não mais será contada em anos ou meses, mas em beleza e santidade.

Quando JESUS voltar, não mais seremos assaltados por dores e espantos noturnos. As dores florescerão alívio e refrigério. Os espantos se desfarão quando deixarmos a atmosfera de mesquinharias e violência que envolve este mundo. Por que noturno, se o sol da Justiça permeará cada recanto do Universo? Quando JESUS voltar, a eternidade e o poder saltarão de nosso ser e invadirão o porvir.

Quando JESUS voltar, os conflitos transbordarão no rio da concórdia. Os irmãos se farão mais fraternos; a fraternidade, mais amiga. Não mais nações, nem tribos. Não mais países, nem reinos. Não mais fronteiras, nem passaportes. Quando JESUS voltar, negros, brancos e amarelos formarão um só rebanho. As fronteiras serão sem limites; o amor, nosso único passaporte. Quando Cristo voltar, falaremos uma só língua: o idioma dos que foram resgatados pelo sangue do Cordeiro.

Quando JESUS voltar, quero contemplar o suave e meigo rosto do Salvador. Quero ver Suas chagas, feridas e lacerações. Quero ver Suas mãos abençoadoras e obreiras; Seus pés machucados por tantas pedras e espinhos; Seu corpo alquebrado por dores e injustiças. Quando JESUS voltar, primeiro quero ver meu Salvador.

Quando JESUS voltar, almejo contemplar a inumerável multidão de salvos. De todas as nações, salvos. Do Velho e do Novo Testamentos, salvos. Das Américas e da África, salvos. Do Brasil e das Antilhas, salvos. Que vista maravilhosa esse festim de glória! Quando Cristo voltar, almejo ver os santos de todos os tempos compondo a universal assembleia dos salvos.

Quando JESUS voltar, desejo ver-te, também. Desejo ver o teu pranto ser enxugado pelo Senhor. Desejo ver-te cantar o hino da vitória. Desejo ver-te revestido de glória e rompendo as cadeias da morte. Desejo ver-te participando do grande banquete celestial, ao lado de Abraão, Isaque e Jacó.

Mas, isso só acontecerá se aceitares a JESUS como o Teu legítimo Salvador e Senhor. JESUS te ama!!!


Claudionor C.de Andrade
(MP 1216/Abr.1988)