A VERDADE EXPLICADA:
Na carta aos Romanos (8.29) encontramos o propósito de Deus sendo expresso pelo apóstolo Paulo aos cristãos. Paulo começa com a predestinação, baseada não na escolha, mas na pré-ciência. O Senhor escolhe aqueles que Ele sabe por antecipação que O aceitariam. Não foi violado o princípio do livre arbítrio, pelo contrário, o Senhor opera e age baseado nele. No verso 30 o apóstolo completa a ideia da predestinação. Ele nos mostra que a predestinação não diz respeito à salvação, que é muito mais que isso. O propósito de Deus estabelecido aqui é que esta predestinação age com o fim de nos conformar à imagem de Cristo. Deus tem trabalhado para nos levar à glorificação (v.30).
Na Carta aos Efésios (4.12) vemos que os ministério devem operar para levar os cristãos à maturidade, à estatura de Cristo, à perfeita varonilidade. Isto é, à plena maturidade, e à posição de um caráter cristão semelhante ao do Senhor. Deus tem trabalhado para nos levar a esta posição. O Senhor não quer que apenas sejamos vitoriosos na vida cristã, mas Ele quer que tenhamos os traços da beleza de Cristo em nós. Seu propósito não é que apenas sejamos bons obreiros ou cristãos sadios, mas que possuamos os traços da beleza de JESUS em nós.
No evangelho segundo Mateus (5.1-10) JESUS nos dá o Sermão do Monte desenvolvendo traços que formam um caráter cristão. Tocando nos principais aspectos como humildade, pureza, mansidão, fome e sede do Senhor, pacificação e longanimidade, o Senhor age no sentido de demonstrar o perfil do homem que Lhe agrada. Como é importante possuirmos as marcas de um caráter tratado, em nossas vidas cristãs! Como é bom relacionarmo-nos com irmãos que possuem este traço em suas vidas! Temos visto que a falta de traços sólidos nas vidas dos obreiros tem deixado brechas por onde o inimigo tem entrado. Quantos princípios da vida do Espírito tem sido quebrados, com a desculpa de estarmos tratando com os outros, ou de sermos muito profundos. Quanto mais maduros e profundos nos tornamos, mais cheios da beleza de Cristo, do fruto do Espírito devemos ser.
O clamor e desafio de Deus para nós, na Sua Palavra, é para que cresçamos e amadureçamos. Porém este crescimento não nos dá, de forma alguma, o direito de quebrarmos princípios elementares da vida do Espírito. Antes mesmo de possuirmos qualquer ministério temos o compromisso e a responsabilidade de possuirmos uma vida cheia da vida e frutos do Espírito.
O PERIGO DO FERMENTO
Na primeira carta aos Coríntios (5.6-8), Paulo nos exorta a fugirmos do fermento. O fermento substitui o crescimento. Ele opera um falso crescimento. Quando falamos sobre crescimento e maturidade temos que temer o fermento. Ele pode gerar um falso senso de grandeza. Temos visto no seio da igreja, hoje, fermento sendo confundido com crescimento. Vemos cristãos que, no nome da maturidade, se tornam cheios de si, possuidores do sentimento de que não há ninguém capaz de ajudá-los e cobri-los no Senhor. Isto é presunção,é inchaço. Em nome da maturidade estamos dando lugar à carne (Gl 5.13). E com a liberdade que temos nos sentimos livres para nos misturarmos com o mundo de tal maneira que as diferenças e o testemunho não mais existem. Em nome da maturidade não acreditamos no princípio financeiro de dar e nem na doutrina dos dízimos, e não damos nada para a obra de Deus. Isto não é crescimento, mas fermento. Isto é um falso senso de grandeza que possuímos. Quantos movimentos em busca da maturidade não tiveram a correta percepção e não notaram que havia morte na panela (II Rs 4.40). Não perceberam que havia erva no lugar da comida, e que aquilo iria produzir morte no povo de Deus.
Na primeira carta aos Coríntios (5.6-8), Paulo nos exorta a fugirmos do fermento. O fermento substitui o crescimento. Ele opera um falso crescimento. Quando falamos sobre crescimento e maturidade temos que temer o fermento. Ele pode gerar um falso senso de grandeza. Temos visto no seio da igreja, hoje, fermento sendo confundido com crescimento. Vemos cristãos que, no nome da maturidade, se tornam cheios de si, possuidores do sentimento de que não há ninguém capaz de ajudá-los e cobri-los no Senhor. Isto é presunção,é inchaço. Em nome da maturidade estamos dando lugar à carne (Gl 5.13). E com a liberdade que temos nos sentimos livres para nos misturarmos com o mundo de tal maneira que as diferenças e o testemunho não mais existem. Em nome da maturidade não acreditamos no princípio financeiro de dar e nem na doutrina dos dízimos, e não damos nada para a obra de Deus. Isto não é crescimento, mas fermento. Isto é um falso senso de grandeza que possuímos. Quantos movimentos em busca da maturidade não tiveram a correta percepção e não notaram que havia morte na panela (II Rs 4.40). Não perceberam que havia erva no lugar da comida, e que aquilo iria produzir morte no povo de Deus.
Os líderes, os pastores, são responsáveis por saber e realmente perceber se está havendo crescimento cheio das marcas de JESUS. Precisamos observar se os irmãos estão trazendo em suas vidas a compaixão pelas almas, a humildade, dando preferência aos outros antes de a si mesmos, se estão com seus corações e bolsos abertos para investirem na obra de Deus, como JESUS e Paulo faziam. Este é o caminho em que o Senhor andou. Este é o verdadeiro caminho da maturidade e crescimento cristãos.
Ser maduro é ter a capacidade para pensar como o Senhor pensou. Isto nos fala de ver a existência humana e o propósito desta vida como JESUS via. Necessitamos ter a luz que Ele tinha para nos levar à verdade e ao Seu Santo Monte (Sl 43.3). Maturidade significa pensar como o Senhor pensou, ter olhos abertos para as verdades do mundo como JESUS tinha, ter a ótica desta existência como Ele a possuía, ter também o mesmo sentimento e compaixão que JESUS tinha, ver os sofrimentos humanos e não se descomprometer deles. Enfim, significa sentir que somos responsáveis por trazer luz e vida a este mundo como Ele sentia. No evangelho segundo Lucas (4.18,19), o Senhor mostra Seu propósito diante desta vida: trazer luz, paz e descanso aos homens. Quanto mais crescemos, mais cheios destes pensamentos e destes sentimentos devemos ser.
O CAMINHO DA CRUZ
O caminho para o caráter de Cristo é o caminho da operação da cruz em nós. Não outra maneira das marcas do caráter de Cristo serem formadas, a não ser pela cruz. E a cruz é o quebrantamento da vontade e forças humanas pela ação do Senhor. Deus prepara circunstâncias e situações que tratam com nossas vontades para que possamos ser quebrantados. É através da lei da cruz (Mt 16.24) que somos formados em nosso caráter. Esta lei opera em nós, moldando-nos e ensinando-nos a vida do Espírito. Não há como conter o processo dos tratamentos do Senhor para formar o caráter cristão. Como é bom vivermos e nos relacionarmos com pessoas quebrantadas e doces, que foram tratadas por Deus!
A cruz é que opera em nós a beleza do Senhor. A cruz é o instrumento de Deus para moldar-nos à semelhança de JESUS. A cruz é que nos capacita para termos o caráter que suporta o poder de Deus. Antes de JESUS subir, Ele desceu (Ef 4.8,9). Este é o princípio de Deus. Antes de conhecermos o poder e a glória temos que ser tratados pela cruz de Cristo. Quanto mais alto Deus for nos levar, significa que mais tratamentos precisamos ter em nosso caráter. Existe um princípio aqui: quanto mais uma pessoa sobe em Deus, mais estrutura de caráter do obreiro ela precisa ter. As pressões e tentações aumentam à medida em que subimos em Deus. Por isto, mais base de caráter uma pessoa precisa ter na guerra contra o mundo espiritual e o pecado. JESUS passou tal pressão que suou gotas de sangue (Hb 12.4). O caráter do cristão precisa ter sido formado pela cruz.
A maturidade emocional e espiritual vem pelos tratamentos da cruz de Cristo. Os homens de Deus precisam ser homens que vencem os ataques do inimigo em suas mentes e emoções, e isto vem pelo quebrantamento. Não podem ser pessoas simples e frágeis que cedem às pressões malignas sobre a carne ou emoções. O alicerce de uma casa é a parte mais delicada da construção da mesma forma que na igreja, ter líderes fortes, tratados e preparados é a parte mais delicada e mais importante da construção.
As pressões não vem somente pelos ataques do inimigo, mas também pelos princípios que envolvem busca de Deus. Às vezes, quanto mais buscamos ao Senhor, parece que tanto mais os céus se fecham e se tornam de bronze. É um princípio que precisamos saber: os que buscam ao Senhor, que muitas vezes oram e jejuam, sentem muita resistência e aparentemente nada acontece. Ou às vezes as pressões e problemas aumentam. Este princípio está ligado ao fato de que nos céus algo está sendo gerado e por isso estamos pagando o preço. Sempre, antes da visitação de Deus e dos avivamentos, os homens usados sofrem, choram e gemem, até que a mão do Senhor seja livre para operar.
No livro do profeta Isaías (1.1; 15.1) encontramos a Palavra de Deus vindo ao profeta e a expressão usado é "massa". Isto significa também peso do Senhor. É uma expressão que significa certa angústia, certo peso de alma e aflição. Até que os céus se abrissem e chegassem até ele. Tenho conhecido alguns irmãos que começaram a operar no ministério, mas assustam-se por passarem por pressões e gestações em seus espíritos. É o nascer de um novo ministério vivo. É o gerar uma palavra que Deus dá, ou talvez uma visitação. Pode ser até o gerar de uma igreja forte e frutífera. É chave entendermos que a vida opera pela morte (I Co 15.36). Alguém está gerando em Deus o que Ele quer fazer. Alguém está se comprometendo com o Senhor e orando por Sua visitação, e pela manifestação de Sua Palavra.
Que não estranhemos os caminhos do Senhor. Que Deus nos dê líderes estruturados o suficiente para não racharem e não falharem debaixo das pressões em busca do poder de Deus. Conhecemos os homens de Deus não pelos momentos de glória, mas sim pela maneira que enfrentam e vencem as pressões em suas vidas.
(Robson Rodovalho)
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