quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A VERDADE SOBRE O BATISMO BÍBLICO EM NOME DE JESUS (XIII)

A VERDADE EXPLICADA:


Este princípio de "justificar a Deus" (Lc 7.29,30), deixando atrás uma experiência já superada por causa de uma revelação maior, encontra-se através das Escrituras. Os fariseus disputaram com João Batista porque seus discípulos "acrescentaram" o batismo de João às purificações dos judeus. Depois disputaram porque os discípulos de Cristo "acrescentaram" o batismo de Cristo ao de João (Jo 3.25,26; 4.1). Pedro ordenou que Cornélio fosse batizado, mesmo depois de ele ter recebido o dom dos céus.

Os efésios que já haviam sido batizados, crendo no Cristo que viria, foram rebatizados porque já ELE TINHA VINDO, e eles deviam justificar a Deus, seguindo na luz.

Por favor, compreenda que não estamos dando apoio à prática de alguns que se batizam repetidas vezes, e isto na mesma maneira e sob as mesmas condições, simplesmente porque gostam de passar pelas águas. Isto seria diminuir o valor do ato sagrado. Mas, quando uma pessoa tem uma convicção firme, baseada sobre um estudo consciencioso das Escrituras, de que o seu batismo não foi segundo a Bíblia e que é inadequado, ele pode e deve ser rebatizado. Aquilo que o homem poderá fazer é esperado que o faça; o que ele pode compreender, não lhe é permitido evadir-se.

O inteiro sistema da lei e de julgamento, se baseia sobre isto. Como disse Pedro: "O batismo, agora também nos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne" -- não há valor inerente na lavagem em si mesma -- "mas a indagação de uma boa consciência para com Deus..." (I Pe 3.21). E esta indagação, ou mais corretamente, segundo Weymouth, salvadora; isto é, o Nome Salvador! Nisto, como em todo aspecto da vida cristã, é o consciencioso esforço de fazer a vontade de Deus que assegura realização espiritual. Também apontaremos que nas instâncias que temos citado na Bíblia, aqueles que foram rebatizados, antes foram submetidos às formas que tinham sido autorizados por Deus, mas que posteriormente foram feitas inadequadas, por causa de mudanças dispensacionais. Se a eles não foi permitido evadir-se de rebatismo, quanto mais não será exigido dos que não podem produzir nenhuma autorização para sua sua fórmula atual?


6 - Alguns irmãos estão tão desesperados que tem lançado mão do texto grego, num esforço para provar que a expressão "em nome de JESUS Cristo" realmente quer dizer "pela autoridade de JESUS Cristo...", ao passo que dizem que a expressão "em nome do Pai, etc..."indica a fórmula ou o meio usado. Há diversas versões aprovadas e se estes irmãos se contentassem a aderir a elas não teria a de aborrecer o leitor com este ponto. De qualquer modo, faremos as observações tão simples quanto possível.

Em primeiro lugar, se conhecessem melhor o texto greto, o teriam deixado sozinho, porque ele prova exatamente a coisa que eles estão tentando desmentir. Em sete das nove citações que já estudamos, os candidatos foram batizados "no (grego-eis - para dentro) Nome de JESUS Cristo". Nos outros dois exemplos eles foram mandados a serem batizados "em Nome de JESUS Cristo"; a preposição usada em Atos 2.38 sendo "epi", e em Atos 10 é "en". Em Atos 2 a palavra "epi" é deliberadamente usada para indicar que o uso do Nome é o meio pelo qual a "remissão dos pecados" seria obtida.

Esta preposição é também usada na expressão "invocando o Nome do Senhor" (At 2.21;22.16), e a referência em Atos 22.16 é sem dúvida com respeito à fórmula batismal. Com respeito à palavra "em" usada por Pedro numa única instância (At 10.48), que melhor intérprete poderíamos encontrar do que o próprio Pedro? Ele declara que quando usou esta expressão "em Nome de JESUS Cristo", ele usou-a como o eficiente meio (At 3.6 com At 4.7-10). Embora a autoridade de Cristo seja implícita, o uso do Nome significava muito mais que isto. Qualquer mordomo pode usar o nome do rei em autoridade impessoal; mas somente um príncipe é revestido com aquele Nome em amoroso parentesco.


(segue na próxima edição)


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