A VERDADE:
"Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; para que, porventura, estando farto não te negue, e
venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a
furtar, e tome o nome de Deus em vão". (Pv 30.7-9)
A VERDADE EXPLICADA:
Há trechos da Santa Palavra de Deus que me fazem parar para saboreá-los. É como se, diante de uma mesa, me fossem oferecidos pratos saborosos e diversos; mas um deles se destacasse pelo muito que agradasse ao meu paladar. Tem sido assim na minha experiência cristã. São muitos os textos que falam de perto ao meu coração; mas cada vez que me deparo com algum deles eu me detenho e fico a imaginar a grandeza da alma e do caráter de quem nos deixou tão lindos monumentos.
Agur é um desses portentos. Pouco conhecido, pouco se sabe a seu respeito, mas que profundidade! Que nobreza de espírito! Quanto equilíbrio na mensagem destes poucos versículos!
Vamos a eles:
"Duas coisas Te peço..." Ele não queria muito mas pediu com muito fervor porque completou: "...não mas negues antes que eu morra..." Quantas vezes temos feito orações longas, porém não objetivas. Queremos tudo, tudo para o nosso "eu". Agur só queria duas coisas e disse para o Senhor: "...não mas negues..." Que anseio da alma! Que desejo santo!
Que pedia ele, afinal? Que estava a pedir com tanto empenho?
Primeiro: "Afasta de mim a falsidade e a mentira..." Ele queria ser o que chamamos às vezes de transparente. Limpo, sincero, leal. Queria dizer a verdade e só a verdade. Não queria ser falso com ninguém. Queria apresentar-se diante de todos de "peito aberto", como dizemos no Brasil. Não queria levar para a sepultura acusações que machucassem a sua imagem. Se tinha filhos, queria deixar para eles a lembrança de um pai que andou de cabeça erguida.
Segundo: "Não me dês nem a pobreza nem a riqueza..." Talvez alguém diga que não quer ser rico mas é capaz de usar balança enganosa, ou de fraldar o fisco ou de apresentar como boa, uma mercadoria que em verdade não o é. Sei de alguns que se dizem cristãos mas apostam em loterias para alcançar a riqueza. Agur só queria o "pão de cada dia". Desprezava a riqueza para não incorrer em soberba e temia a pobreza porque a fome poderia levá-lo ao desespero e ao furto, envergonhando o Nome do seu Deus.
Só duas coisas! Mas que oração! Quanto desejo santo encerravam esses desejos de sua alma! Diante deste texto eu paro. Eu medito. E dentro de mim, se acende um santo desejo de ser também assim. Ó Senhor, faze-me assim como Agur. Em Nome de JESUS, amém!
Afasta
de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a
riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;
Provérbios 30:8
Provérbios 30:8
Afasta
de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a
riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;
Provérbios 30:8
Provérbios 30:8
Afasta
de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a
riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;
Provérbios 30:8
Provérbios 30:8
Nenhum comentário:
Postar um comentário