segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A VERDADE BÍBLICA SOBRE O BATISMO EM NOME DE JESUS (XI)

A VERDADE EXPLICADA:

RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES
As objeções ao uso do Nome de JESUS no batismo se dividem em duas classes:
Um pequeno número feito por honestos pesquisadores da verdade, e um número muito maior engenhosamente inventado por pessoas inescrupulosas, e por elas inculcado nos corações incautos. Algumas pessoas não querem ser imergidos, porque Paulo disse: "...Cristo não me enviou para batizar..." (I Co 1.17), e as mesmas pessoas não querem ter nada a fazer como o falar em línguas estranhas, porque o apóstolo disse: "Todavia eu antes quero falar na igreja palavras na minha inteligência para que possa também instruir outros, do que dez mil palavras em línguas desconhecidas..." (I Co 14.19).

Estas pessoas não sabem, nem querem saber o que Paulo quis dar a entender, e não há muita coisa que se possa fazer para ajudar aqueles que estão determinados a não serem ajudados. No entanto, espero que as seguintes respostas possam ajudar os corações honestos em seus verdadeiros aspectos.


1 - Primeiro, examinaremos as objeções daqueles que não se contentam em fazer da Bíblia sua única regra de fé. e conduta. Eles recorrem aos "Pais da Igreja" e "A História da Igreja" para o necessário apoio de suas doutrinas. O seguinte exemplo será o suficiente. 

Um artigo aparecendo em um número recente de uma revista religiosa, se esforça para apoiar o uso da fórmula triádica, citando epístolas que 'supostamente' haviam sido escritas por Inácio no ano 107 d.C. A citação meramente repete o texto de Mateus 28.19, e não assegura que o texto ao pé da letra tenha sido usado na fórmula batismal. De modo que, mesmo se estas epístolas fossem de autoria genuína de Inácio, somente provariam o que sempre temos crido, ou seja, que Mateus 28.19 era um reconhecido verso da Escritura. Mas as epístolas citadas (a epístola aos Filipenses é a mais comprida recensão - apreciação, exame - da epístola aos filadélfios), são rejeitados por todos os críticos como espúria, e o editor dos volumes em que se encontram estas epístolas declara enfaticamente que são espúrias e mostra o porquê (Anti-Nicene Fathers, Vol.1-pg.47 e 105). Presumivelmente, o contribuinte da revista não leu as notas do editor, mas aparte disso, por que haveria de esperar que o povo evangélico ficasse interessado em epístolas atravancadas de insistência sobre a quaresma, e referência a várias heresias desconhecidas, até o terceiro século d.C.? É um argumento muito fraco que tem que ser apoiado pela ficção.

A primeira referência autêntica da citação de Mateus 28.19, como fórmula batismal, se encontra na primeira Apologia de Justino, escrita em 153 d.C. cerca de noventa anos depois das mortes de Pedro e Paulo. E, se era necessário Paulo advertir aos colossenses: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens e os rudimentos do mundo, não segundo a Cristo..." (Cl 2.8,9), e isto durante o ministério dos apóstolos, é fácil compreender que possam haver grandes apostasias de alguns, durante noventa anos. (Nós não desprezamos a voz da história, mas é preciso lembrar que a história foi escrita por homens não inspirados, ao passo que o Livro dos Atos dos Apóstolos foi escrito por um autor inspirado. História é o registro do afastamento da simplicidade da primeira Igreja, que por fim, terminou no catolicismo romano). Que ninguém fique surpreso se nós preferimos aderir aos Atos dos Apóstolos; a única história autêntica da Igreja Apostólica, escrita por uma testemunha ocular, e não nos pede acreditar que Deus 'mudara de opinião'.


2 - Outra peculiar objeção é que o "batismo em Nome de JESUS foi somente para os judeus..." Mas se examinar os nove exemplos que apresentamos da Bíblia, verá que seis deles eram gentios.


3 - Alguns esquivam-se do assunto, declarando-se a favor de "qualquer uma das fórmulas, ou por nenhuma"; o que importa é o coração reto? Ora, ninguém negará a necessidade de coração reto como condição para se batizar, mas segundo este modo de pensar, nós não devíamos protestar contra o batismo de crianças, a aspersão, ou trina imersão - de fato, por que se preocupar com o batismo de qualquer modo? - desde que o coração é reto!


4 - Outra evasão é a pretensão por alguns pregadores pentecostais de que Mateus 28.19 seja equivalente a Atos 2.38, de maneira que não faz diferença qual deles é usado como fórmula. Mas eles sabiam que importava, ou não teriam mudado as práticas como fizeram já alguns anos passados, proibindo o que eles mesmos praticavam; não teriam deixado de lado Atos 2.38 e seus escritos, ou alterando, como se atreveram alguns. E ainda sabem que importa, ou eles usariam Atos 2.38, pelos menos, tanto quanto usam a outra fórmula.


(segue na próxima edição)

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