"...como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?" (Ne 2.3)
A VERDADE EXPLICADA:
Nos tempos antigos as muralhas das cidades significavam a segurança dos seus habitantes. Cidades com muralhas em mau estado facilmente tornavam-se alvos de inimigos, colocando assim seus habitantes em sério perigo. O bom governante sabia que tinha de reparar de tempos em tempos os muros e portões de sua cidade.
No ano 506 a.C., o rei babilônico Nabucodonosor invadiu Jerusalém, destruindo o templo, escravizando o povo e naturalmente destruindo as muralhas e portões. Tempos depois, Deus pôs no coração de Neemias o propósito de reconstruir aquelas muralhas.
Nesse tempo o povo de Israel estava no exílio. Neemias servia como copeiro do rei Artaxerxes. Apesar de ocupar esta posição de alto prestígio, Neemias demonstrava grande tristeza. Quando o rei perguntou-lhe sobre a razão de sua tristeza, Neemias lhe respondeu: “Viva o rei para sempre! "Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?” (Ne 2.3).
Ciente destes fatos, Artaxerxes ordenou que Neemias reconstruisse as muralhas e as portas de Jerusalém, tarefa que ele conseguiu completar em cinquenta e dois dias, apesar de ter enfrentado poderosos adversários. À medida em que as muralhas de Jerusalém iam sendo reconstruídas, a mesma coisa Deus ia fazendo nos corações e nas vidas dos seus habitantes. Um povo vencido tornou-se outra vez forte e confiante. Pela mesma razão é necessário que também reconstruamos os nossos muros espirituais. Vamos considerar quatro áreas que precisamos examinar na reconstrução dos nossos muros espirituais.
Precisamos reconstruir os muros da nossa própria vida
Quando pecamos, os nosso muros espirituais começam a perder a sua firmeza e perenidade. A vida espiritual fica comprometida. O salmista assim disse: “...escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti...” (Sl 119.11). Manter a Palavra de Deus em nosso coração, tendo a mesma toda a primazia em nossa vida, é a maneira de mantermos a nossa firmeza espiritual e de sermos sempre cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). O cristão precisa ter sempre comunhão com outros cristãos, pelo amor, pela oração e pelo culto em conjunto, conforme as Escrituras (Hb 10.25). Esse andar com Cristo e com os santos nos ajudará a resistir às tentações e a ganhar almas para Cristo também.
Precisamos reconstruir os muros das nossas famílias
Hoje em dia a família está sendo ferozmente atacada de todos os lados. O número de divórcios multiplica-se cada vez mais. A família está sendo destruída. Até nas igrejas a família sofre com o uso de drogas e álcool e outros males igualmente graves. As crianças padecem várias formas de abuso. Se os pais desejam que os filhos sejam bons crentes, terão que dar bom exemplo dentro do lar. O lar é o lugar ideal para a oração e o culto doméstico. Devem sempre frequentar os cultos e também levar os filhos consigo para a casa do Senhor. Assim os muros da família serão fortalecidos.
No ano 506 a.C., o rei babilônico Nabucodonosor invadiu Jerusalém, destruindo o templo, escravizando o povo e naturalmente destruindo as muralhas e portões. Tempos depois, Deus pôs no coração de Neemias o propósito de reconstruir aquelas muralhas.
Nesse tempo o povo de Israel estava no exílio. Neemias servia como copeiro do rei Artaxerxes. Apesar de ocupar esta posição de alto prestígio, Neemias demonstrava grande tristeza. Quando o rei perguntou-lhe sobre a razão de sua tristeza, Neemias lhe respondeu: “Viva o rei para sempre! "Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?” (Ne 2.3).
Ciente destes fatos, Artaxerxes ordenou que Neemias reconstruisse as muralhas e as portas de Jerusalém, tarefa que ele conseguiu completar em cinquenta e dois dias, apesar de ter enfrentado poderosos adversários. À medida em que as muralhas de Jerusalém iam sendo reconstruídas, a mesma coisa Deus ia fazendo nos corações e nas vidas dos seus habitantes. Um povo vencido tornou-se outra vez forte e confiante. Pela mesma razão é necessário que também reconstruamos os nossos muros espirituais. Vamos considerar quatro áreas que precisamos examinar na reconstrução dos nossos muros espirituais.
Precisamos reconstruir os muros da nossa própria vida
Quando pecamos, os nosso muros espirituais começam a perder a sua firmeza e perenidade. A vida espiritual fica comprometida. O salmista assim disse: “...escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti...” (Sl 119.11). Manter a Palavra de Deus em nosso coração, tendo a mesma toda a primazia em nossa vida, é a maneira de mantermos a nossa firmeza espiritual e de sermos sempre cheios do Espírito Santo (Ef 5.18). O cristão precisa ter sempre comunhão com outros cristãos, pelo amor, pela oração e pelo culto em conjunto, conforme as Escrituras (Hb 10.25). Esse andar com Cristo e com os santos nos ajudará a resistir às tentações e a ganhar almas para Cristo também.
Precisamos reconstruir os muros das nossas famílias
Hoje em dia a família está sendo ferozmente atacada de todos os lados. O número de divórcios multiplica-se cada vez mais. A família está sendo destruída. Até nas igrejas a família sofre com o uso de drogas e álcool e outros males igualmente graves. As crianças padecem várias formas de abuso. Se os pais desejam que os filhos sejam bons crentes, terão que dar bom exemplo dentro do lar. O lar é o lugar ideal para a oração e o culto doméstico. Devem sempre frequentar os cultos e também levar os filhos consigo para a casa do Senhor. Assim os muros da família serão fortalecidos.
Precisamos reconstruir os muros das nossas igrejas
As igrejas que frequentamos revelam a qualidade e o estado de seus membros e de suas famílias. Eu soube de uma igreja que orava muito para que o Senhor lhes enviasse um grande avivamento. Finalmente, num culto, um irmão de certa idade levantou-se e confessou que guardava amargura no seu coração contra outro irmão e, na hora, pediu perdão a esse irmão. Não demorou muito e essa igreja experimentou um glorioso avivamento espiritual.
O apóstolo Paulo declarou que todos os crentes fazem parte do corpo de Cristo e “...se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele...” (I Co 12.26). Como indivíduos e famílias que compõem as igrejas, é nossa responsabilidade fortalecê-las mediante o nosso serviço, cooperação financeira e santo testemunho. Uma igreja forte é um benefício para todos.
Devemos reconstruir os muros da nossa sociedade
Às vezes pensamos que isso é coisa impossível, mas é possível. Tendo fortalecido os muros da nossa vida particular, e da família e das igrejas, teremos condições de alcançar, também, a sociedade à nossa volta. Naturalmente, teremos que começar tal obra na nossa própria comunidade ou bairro. A responsabilidade como parte da Igreja de Cristo é influenciar para o bem a sociedade em todos os seus níveis. JESUS comparou o cristão ao sal e à luz (Mt 5.13-16). O sal é uma substância que preserva alimentos perecíveis, evitando o seu apodrecimento. O cristão deve contribuir para evitar a degeneração espiritual à sua volta. O mundo deve notar no cristão algo diferente e saudável que o fará melhor. Deve notar nele uma vida transformada.
A luz é um elemento radiante que anula as trevas. A luz de Cristo expõe as trevas do pecado. Você sabia que muitas vezes o pecador aceita a JESUS pelo simples contato com os crentes? A luz de Cristo manifesta-se por nós e pelas nossas famílias e igrejas. Grande pode ser o efeito transformador de um crente sobre comunidades inteiras.
Cada igreja e cada cristão precisam exercer este efeito benéfico sobre a comunidade em que mora, com a sua vida e a mensagem do amor de Cristo. Assim poderemos construir os muros defensivos da sociedade. Assim cumpriremos a Grande Comissão de JESUS à Sua Igreja: “...ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura...”
(Fonte: Mensageiro da Paz nº 1249/Março 1991)
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