" E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros". ( II Tm 2.2)
A VERDADE EXPLICADA:
Já há algum tempo tenho me debatido sobre este tema, o do pastorado feminino, e quanto mais 'vasculho' as Escrituras em busca de base para entender onde poderia me apegar para aceitá-lo como bíblico, mais me convenço que estou procurando, não uma agulha, mas um grão de arroz num imenso palheiro. Os que defendem esse ofício, fazem-no de forma quase que técnica; são aqueles que fazem parte do chamado neopentecostalismo, e defendem a prática sem muito embasamento escriturístico, quase que de forma política, o que é comum nos movimentos dessa natureza.
Tenho, efetivamente, meu ponto de vista a respeito, embora não o tenho defendido através de nenhum tratado. Porém em minhas incursões na 'rede' em busca de maiores informações, encontrei algo que veio de encontro à minha visão sobre o fato, e gostaria de compartilhar nessa página. Trata-se de uma matéria de alguém (um ministro do evangelho) por nome Carlos Oliveira da Igreja em Quinta do Conde, em Portugal. Um tratado esclarecedor com profundas bases bíblicas que me fez refletir a respeito do assunto e tenho certeza irá edificá-lo se você se dispor a investir alguns preciosos minutos do seu tempo na sua meditação. Confira:
O PASTORADO FEMININO
Muitas pessoas têm perguntado se existe alguma base bíblica para uma mulher
ser "pastora". Bem, antes de mais nada convém sublinhar que as Escrituras
são a favor do ministério feminino e que na obra de Deus o papel das mulheres é
essencial. Vemos isso no Velho Testamento, quando mulheres como Hulda,
Débora e outras, tiveram um papel importantíssimo na vida do povo de Deus.
Vemos isso no tempo em que Jesus viveu aqui na Terra –
mulheres que O serviam, que estavam com Ele. As mulheres foram as
primeiras pessoas a testemunhar a Sua ressurreição.
Vemos isso no ministério de
Paulo, quando escreve suas cartas. No final das mesmas, nos seus
agradecimentos, vemos citadas ali mulheres que foram exemplo no seu serviço. Na
epístola aos Romanos, por exemplo, ele termina a carta agradecendo pelo menos a
dez mulheres que se notabilizaram no ministério. Ele cita Priscila à frente do
seu marido Áquila, porque provavelmente ela era muito mais dedicada e
destacar-se-ia mais no serviço a Deus.
Jesus honrou as mulheres, tendo-lhes dado um lugar que
elas não tinham na Sua época. Jesus falou com a samaritana. Os judeus não
falavam com samaritanos, muito menos com mulheres samaritanas. Ele tocou em
mulheres – a mulher pecadora que foi ao jantar onde Ele estava presente e ungiu
os Seus pés. O Senhor valorizou, pois, as mulheres e o seu ministério.
O ministério das
mulheres, como podemos ver, era muito, muito importante. E continua a sê-lo,
pois elas são fundamentais no funcionamento das igrejas, da obra de Deus, como
bem sabemos … e agradecemos. As mulheres sempre tiveram e terão um
trabalho honroso na Igreja de Cristo.
No entanto há que ver e
reconhecer que mesmo apesar de Hulda e Débora terem sido da mais alta importância
no Velho Testamento, em vão procuraremos na Lei de Deus, no Antigo Testamento,
uma mulher que fosse sacerdotisa, pois tal estava-lhes vedado. Deus destinou
esse ofício exclusivamente aos HOMENS, aos sacerdotes – não
havia sacerdotisas em Israel.
Quando chegamos ao Novo
Testamento, pese embora todo o apoio que Jesus deu às mulheres, Ele escolheu
doze HOMENS para serem apóstolos. O Senhor podia ter escolhido
com facilidade mulheres para esse ofício – tinha as várias Marias, tinha
mulheres importantes da nobreza que andavam com Ele, Susana, Joana; tinha
mesmo Maria, Sua mãe, etc.
Quando Judas traiu
Jesus, abriu-se uma vaga no grupo dos Doze. Quando os apóstolos se reuniram
para que a vaga fosse ocupada, lemos em Atos 1 que naquela comunidade estavam
várias mulheres, incluindo Maria, a mãe de Jesus. Maria não seria, logicamente,
quem melhor substituiria Judas? Contudo quem é que eles selecionaram para a
escolha? Dois HOMENS – José Barsabás e Matias.
Quando em Atos 6 houve o
problema das viúvas, por estarem a ser desprezadas, os apóstolos disseram:
“Escolhei pois, irmãos, dentre vós, sete VARÕES (ou seja, HOMENS)
de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais
constituamos sobre este importante negócio” (ver. 3). A lógica humana diria que
para se cuidar de viúvas se escolhessem sete mulheres, porém eles disseram que
fossem escolhidos sete HOMENS - diáconos.
Quando Paulo dá a
Timóteo e a Tito, respectivamente nos capítulos 3 e 1, as qualificações dos
bispos, presbíteros, ou pastores, ele diz que convém que o bispo seja “MARIDO”
– não esposa. Se olharmos para estes capítulos poderemos ver que é impossível
que uma mulher seja Pastora ou Pregadora do evangelho na Igreja, pois a prática
homossexual também é condenada por Deus e uma mulher não poderia casar-se com
outra. Portanto, não poderia ser "marido" de uma mulher. Governar bem
a sua própria casa é outro princípio bíblico que não pode ser desempenhado por
uma mulher pois, para governar ela precisaria de ter autoridade - autoridade
que Deus não permite que a mulher tenha sobre o homem.
É, assim, evidente na
Bíblia que o cargo de liderança eclesiástica está reservado por Deus para o HOMEM
cristão capacitado. O ofício do pastorado está, pois, reservado
exclusivamente aos HOMENS. Isto nada tem a ver com machismo,
como alegam alguns ignorantemente, pois apenas uma minoria dos homens exerce
esta responsabilidade. Na prática, neste caso específico, a maioria dos homens
está curiosamente em igualdade de circunstâncias com as mulheres. O conceituado
e amado Martin Lloyd-Jones disse um dia que "... nem todos os
homens devem pregar, e de maneira alguma mulheres!"
Esta heresia tem distorcido e
descaracterizado a Igreja contemporânea, e tem tirado muitas mulheres do caminho
da verdade por desobedecerem a Deus. Com certeza as mulheres exemplares citadas
no início deste texto não apoiariam tal heresia na Igreja, não apoiariam esta
falta de respeito para com a Palavra de Deus e sentir-se-iam envergonhadas por
causa das mulheres que não entendem as Escrituras e não aceitam a verdade.
Deus determinou que a
liderança repousasse sobre ombros dos HOMENS. E Ele até
apresenta as razões:
“Não permito,
porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas
que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas mulher, sendo enganada, caiu em transgressão". (I Tm 2.12-14)
“Porque o varão
não provém da mulher, mas a mulher do varão. Por que também o varão não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do varão..." (I Co 11.8,9)
Vemos, assim, que na
Bíblia não há nenhuma justificação para o erradamente chamado “pastorado"
feminino; não há qualquer base bíblica para uma mulher ser
"pastora".
A Igreja de hoje está sob
influência de muitas doutrinas heréticas, uma das quais é a da pregação pública
feminina. Isto é uma afronta direta ao que é ensinado nas Escrituras. Só
neste "últimos dias" a igreja passou a aceitar o oficio de “pastoras”
como se tal fosse uma verdade bíblica. Ultimamente, de fato, tem-se
estado a assistir, em várias denominações e igrejas, a uma proliferação de
mulheres que usurpam o lugar que Deus reservou exclusivamente aos homens.
Vemos praticamente todos os
dias mulheres serem ordenadas "pastoras", "bispas" e até
"apóstolas". Esta degeneração começa sempre sorrateira
e sub-repticiamente - não surge de um dia para o outro. Geralmente
começa com elas a abrir os cultos, depois a dirigi-los, a dirigir a
congregação em oração, depois a dar uns pensamentos, ... É um sem parar!
Alerta, pois!
Precisamos de uma Igreja
saudável; não de uma instituição para massagear o ego de algumas mulheres. Como são aqui apropriadas as palavras de Jeremias 6.16:
"Assim diz o
Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual
é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas: mas
eles dizem: Não andaremos."
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